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11 de fevereiro de 2018

Luciano Huck retoma conversas com partidos sobre candidatura

O apresentador Luciano Huck passou a ser encarado como uma opção do centro político após voltar a avaliar uma possível candidatura à Presidência. Na sexta-feira (9/02), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse que Huck "está considerando a possibilidade" de se candidatar. O apresentador intensificou nos últimos dias as consultas a políticos e empresários sobre a viabilidade de seu nome na disputa presidencial.

Na quinta (8/02), Huck jantou em São Paulo com FHC e ontem tomou café da manhã com o economista Paulo Guedes. O fundador do banco Pactual, que atualmente aconselha o deputado federal e presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ), foi o primeiro a estimular Huck e calcular potencial eleitoral no apresentador. Ambos o incentivaram a manter o projeto.

Segundo relatos de pessoas próximas a Huck, ele disse ao economista que estava surpreso positivamente com as manifestações de apoio que tem recebido de representantes do mundo político mesmo depois de ter anunciado no fim do ano passado que não seria candidato. O apresentador voltou a se aconselhar com Guedes. (AE)


Domingo, 11 de fevereiro, 2018 ás 07hs00

10 de fevereiro de 2018

FHC diz que Luciano Huck 'está considerando' candidatura


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou na sexta-feira, 9, que o apresentador Luciano Huck "está considerando" se candidatar à Presidência da República, em entrevista à Rádio Guaíba. O tucano falou da proximidade dele com o empresário, disse que jantou com Huck, na noite de quinta-feira, 8, e reafirmou que vai apoiar o governador Geraldo Alckmin (PSDB), mesmo que o comunicador tenha boas ideias e empatia da população.

“Ele está considerando a possibilidade, mas ele trabalha na Globo, tem um contrato e tem que pesar essas coisas todas. Ele tem que ver por qual seria o partido e como vai ser. Que eu saiba, não há uma decisão por parte dele e não é uma decisão fácil. É uma decisão que tem que ser dele. Eu não vou imaginar que eu possa influir, pois ele sabe a minha posição”, disse.

O ex-presidente contou que mantém relação de amizade com a família de Huck. ‘Eu vi nos jornais que ele esteve comigo, ontem, e de fato ele esteve e jantou comigo. Ele de vez em quando janta comigo, eu vou na casa dele, o padrasto dele é meu amigo, a mãe dele é minha amiga, nós somos amigos de família e eu converso com Luciano. Eu não sei que decisão ele vai tomar. Agora, eu tenho partido, eu sou do PSDB, que terá o seu candidato. Então, uma coisa não implica na outra. Eu acho que ele é uma pessoa bem intencionada que tem contato com o povo e pode trazer algumas ideias para o País. Mas, eu vou seguir a linha do meu partido”, afirmou.

No rastro dos elogios do ex-presidente ao empresário, alas do PSDB têm externado desgosto com atual situação. “Não é só com o Luciano Huck, eu falo com muita gente. Por exemplo, eu recebi recentemente o governador do Espírito Santo, que é meu amigo e é do PMDB. Estive com Rodrigo Maia e por aí vai. Eu acho que a democracia exige que você tenha uma relação aberta com os outros. Jantei com Fernando Haddad, que foi prefeito de São Paulo e é do PT, então quer dizer que estou apoiando Haddad? Não, quer dizer que somos civilizados e trocamos ideias a respeito do País”, afirmou.

FHC reforçou que o governador de São Paulo será o nome defendido durante a corrida eleitoral. “Quando Geraldo Alckmin foi designado para ser presidente do PSDB, eu apoiei. Eu sabia e não sou uma pessoa ingênua, que isso seria uma pré-condição para ele ser candidato. Então, eu apoiei com consciência isso. Claro que eu apoio Geraldo”, afirmou. (AE)



Sábado, 10 de fevereiro, 2018 ás 00hs05

9 de fevereiro de 2018

Fux diz que TSE pode rever brecha que permite candidatura de 'ficha suja'


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, pretende discutir com os colegas da Corte Eleitoral o veto automático a registro de candidatura de candidatos que se enquadrem na Lei da Ficha Limpa. Durante café da manhã com jornalistas, Fux defendeu a tese de que político ficha suja não pode nem fazer o registro de candidatura.

Em meio à controvérsia com a pretensão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de retornar ao Palácio do Planalto, Fux também afirmou – sem citar casos concretos - que quer debater com os demais ministros do TSE a possibilidade de liminares concedidas por diversas instâncias judiciais permitirem o registro de candidaturas.

“Vou avaliar com os colegas de tribunal se essa praxe das liminares vai ser entendida sob esse ângulo também. Se as liminares são de segunda instância ou são liminares que não têm mais o condão de suspender a inelegibilidade”, disse Fux.

“Em princípio, quem já está com a situação definida de inelegibilidade evidentemente não pode fazer o registro. Se já está condenado em segunda instância, não é candidato sub judice (que ainda aguarda sentença final). Outros acham que tem que requerer. Isso é algo que tem que passar pelo colegiado”, completou o ministro.

Conforme informou o Estado no mês passado, o PT pretende registrar a candidatura de Lula ao Planalto em 15 de agosto, último dia estabelecido pela Lei Eleitoral, mesmo se ele estiver preso nesta data. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, mesmo preso Lula poderia fazer o registro.

O calendário eleitoral prevê que o registro das candidaturas deve ser julgado pela Corte Eleitoral até 17 de setembro, quando Fux já terá deixado o TSE.

Inelegibilidade. A Lei da Ficha Limpa define que serão considerados inelegíveis políticos com decisão de órgão judicial colegiado - como é o caso da 8.ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que condenou Lula - por crimes contra a administração pública e de lavagem ou ocultação de bens, por exemplo. A condenação de Lula foi por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).

Os petistas já foram informados de que, sem uma liminar - do próprio TRF-4, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou do Supremo Tribunal Federal - suspendendo a inelegibilidade de Lula, as chances de o TSE aceitar o registro da candidatura dele são mínimas.

Segundo a súmula 41 do TSE, a Corte Eleitoral não pode decidir sobre o acerto ou desacerto de uma liminar concedida por outros órgãos do Judiciário que configurem causa de inelegibilidade. Isso significa que, em tese, se Lula conseguir liminar no Tribunal Regional RF-4, no STJ ou no STF, o TSE terá de acatá-la. (AE)


Sexta-feira, 09 de janeiro, 2018 ás 12hs00

8 de fevereiro de 2018

Queda do viaduto: Rollemberg demite Ludovice do DER, mas falta o da NOVACAP


O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) demitiu na quarta-feira (7/02) Henrique Luduvice do cargo dediretor do Departamento de Estradas de Rodagem no Distrito Federal (DER-DF). A troca ocorre um dia após a queda do viaduto da Galeria dos Estados. A via Eixo Rodoviário Sul é da competência do DER-DF, mas o viaduro em si é da área de ação da Novacap, outro órgão do governo do DF, cujo presidente, Júlio Menegotto, também é acusado de omitir-se em sua manutenção.

No lugar de Luduvice, assume Márcio Augusto Buzar, atual diretor de Edificações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Buzar é engenheiro civil, doutor em estruturas e professor na Universidade de Brasília (UnB).

Rollemberg agradeceu a colaboração e dedicação de Luduvice. "Decidi substituir o presidente do DER-DF, Henrique Luduvice, pelo diretor de Edificação da Novacap, Márcio Buzzar, que já acompanha todo o trabalho realizado pelos órgãos de governo na recuperação e manutenção de obras de arte. Aproveito a oportunidade para agradecer a colaboração de Luduvice, sua dedicação e seu esforço nestes três anos".

Ontem, o ex-diretor do DER-DF afirmou que outras partes da estrutura da via no Eixão Sul podem estar comprometidas, mas que faltam orçamentos específicos para manutenção. "A engenharia tem respostas. Na medida em que tenhamos recursos, capacidade de investimento, nós temos condições de recuperar, criar condições de tráfego".

Durante a entrevista coletiva no Palácio do Buriti, o novo diretor do DER-DF afirmou que somente depois de avaliações técnicas será possível definir se é possível recuperar a estrutura, ou construir outro viaduto.


Quinta-feira, 08 de janeiro, 2018 ás 00hs05

7 de fevereiro de 2018

Em 2012, TCDF alertou sobre urgência na manutenção do viaduto que desabou


Não foi por falta de aviso. Há seis anos, em 2012, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) realizou uma auditoria sobre a conservação do patrimônio público do DF. Entre as 13 edificação comprometida apresentadas no relatório estava o viaduto DF 022 sobre o retorno da Galeria dos Estados.

Além do local que desabou na manhã desta terça (6), aparecem com o aviso de “necessidade de reparos/manutenção urgente” a Ponte do Bragueto; o trecho do mesmo viaduto, sobre a Via S2; o viaduto do Eixo L, entre as quadras 203/04 sul e entre as quadras 215/16 sul; o viaduto sobre a N2, ao lado do Conjunto Nacional; e o estacionamento em frente ao Conjunto Nacional.

O TCDF aponta que, durante as vistorias, “encontrou edificações públicas em precário estado de conservação.” Além disso, não foi constatado plano de manutenção rotineiro e planejado para nenhuma das 13 edificações apresentadas no relatório. “As ações de manutenção observadas são tardias e meramente reativas, empreendidas tão-somente para responder a emergências identificadas.”

Ainda segundo o relatório do Tribunal, “a atividade de manutenção das edificações públicas do DF é realizada de maneira improvisada e casual e não garante a integridade das edificações.”

Confira a lista completa de alerta do TCDF:
Ponte Honestino Guimarães
Ponte do Bragueto
Ponte das Garças
Passarela de pedestres DF 002 – entre a 15 e 16 norte
Viaduto do Eixo L – entre as quadras 215/16 norte
Viaduto DF 002 – sobre o retorno da Galeria dos Estados
Viaduto DF 002 – sobre a Via S2
Saída do Buraco do Tatu – sentido norte/sul
Viaduto do Eixo L – entre as quadras 203/04 sul
Viaduto do Eixo L – entre as quadras 215/16 sul
Viaduto sobre a NS – ao lado do Conjunto Nacional
Estacionamento em frente ao Conjunto Nacional

Demolição total

Para o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), o viaduto deve ser totalmente demolido e não escorado, como considera o GDF. O conselho aponta para o risco de queda do resto da estrutura e ameaça à vida dos funcionários que atuarão no local.

O aviso do CREA-DF sobre o trecho que desabou é ainda mais antigo que o do TCDF. Em 2009, o conselho apontou para “a condição patológica do viaduto sobre a Galeria dos Estados” e pedia “providências imediatas”.

No mesmo ano, o Sindicato de Engenharia e Arquitetura (Sinaenco) fez o mesmo alerta. Outro estudo apresentado em 2011 apontou que os problemas identificados se agravaram no período de dois anos. Segundo o relatório, a Galeria dos Estados apresentava uma das piores condições encontradas pelo sindicato.


Quarta-feira, 07 de janeiro, 2018 ás 00hs05

6 de fevereiro de 2018

Ministro Luiz Fux toma posse como presidente do TSE nesta terça

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, toma posse nesta terça (6) no cargo de presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A cerimônia está prevista para as 19h e deverá contar com a presença do presidente Michel Temer e de autoridades do Legislativo e do Judiciário.

Fux ocupará a vaga deixada pelo ministro Gilmar Mendes, que completa o período máximo de dois anos no cargo. A vice-presidência será ocupada pela ministra Rosa Weber, que presidirá as eleições de outubro. No dia 15 de agosto, Fux também completará o segundo biênio e deverá deixar o tribunal.

Luiz Fux nasceu no Rio de Janeiro e formou-se em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Ele foi o primeiro ministro do STF indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff.

O TSE é composto por sete ministros. A presidência é ocupada por ordem de antiguidade entre os três ministros do STF que também compõem o tribunal eleitoral. Dois ministros oriundos do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois membros da advocacia completam a composição do TSE. (ABr)


Terça-feira, 06 de janeiro, 2018 ás 07hs00

5 de fevereiro de 2018

Com a febre amarela, veio um carnaval de desinformação


No fim de janeiro, começou uma nova etapa da vacinação contra a febre amarela — a imunização por meio de doses fracionadas. É uma estratégia acertada do Ministério da Saúde para atingir mais pessoas, e de forma mais rápida, embora o tempo de proteção seja de apenas oito anos, e não vitalício, como ocorre com as aplicações integrais, sem parcelamento.

O que não veio parcelado, ao contrário, foi o carnaval de desinformação em torno da doença — e o maior dos exageros talvez seja o temor de que a vacina faça mal. Tome-se o caso da morte de um menino de apenas 3 anos, em Osasco, na Grande São Paulo, que se deu cinco dias depois de ele ser levado para a picada em um posto de saúde. A fatalidade ainda está sendo investigada. Não se sabe ao certo os motivos da parada cardiorrespiratória do garoto.

Outros onze casos semelhantes também passam por análise. À falta de certezas, brotaram boatos nas redes sociais: “A vacina é uma farsa!”, “Não tomem!”. Para o infectologista Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, “ela é tão segura quanto qualquer outra”. Uma em cada 400 000 pessoas protegidas contra a febre amarela sofre reações graves, como hemorragia e falência hepática e renal. O número de adversidades severas é inferior ao observado com outras vacinas tradicionais e eficazes, entre elas a do sarampo e a da gripe. A segurança é de 95%, equivalente à de outras modalidades de proteção. (VEJA)


Segunda-feira, 05 de janeiro, 2018 ás 00hs05