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Amigos SP

30 de janeiro de 2021

ANVISA RECEBE PEDIDO DE REGISTRO DEFINITIVO DA VACINA DE OXFORD

 

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) comunicou na 6ª feira (29.jan.2021) que recebeu o pedido de registro definitivo da vacina produzida pela Universidade Oxford e pela farmacêutica britânica AstraZeneca, em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Leia a nota.

 

O pedido de registro definitivo é diferente da autorização de uso emergencial, que já foi obtida pelo consórcio. Enquanto no último a imunização pode ser feita apenas em grupos específicos, na permissão definitiva o grupo responsável pelo imunizante pode vacinar qualquer indivíduo e comercializar o produto.

 

Enquanto a autorização emergencial teve sua análise realizada em aproximadamente 10 dias, o registro definitivo tem um processo de avaliação mais longo, que pode chegar em 60 dias. Em comunicado, porém, a agência declarou que buscará concluir o procedimento em menos tempo.

“Devido ao estágio das avaliações já realizadas, buscando superar os prazos legais estabelecidos, a Anvisa manterá total prioridade na análise para fins de concluir o processo no menor tempo possível”, destaca a nota da agência.

 

Como a Anvisa adotou uma dinâmica contínua, o consórcio Oxford-AstraZeneca e a Fiocruz já vem apresentando documentações sobre a vacina. O 1º pacote de informações foi entregue à agência reguladora em outubro do ano passado.

 

Depois de entregar 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca importadas da Índia, a Fiocruz aguarda a chegada de lotes do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) para produzir novos lotes. A perspectiva da fundação é que sejam fabricadas até 50 milhões de doses até abril e 100,4 milhões até julho deste ano. (ABr)

Sábado, 29 de janeiro, 2021 ás 12:00   

27 de janeiro de 2021

ESCANDA-LO: Butantan diz que terá de exportar 54 milhões de doses de vacina se Saúde não indicar compra

 

O Instituto Butantan informou na quarta-feira (27/01, que se o Ministério da Saúde não sinalizar até o fim desta semana que irá adquirir um lote de 54 milhões de doses da vacina CoronaVac, feita pelo instituto em parceria com o laboratório chinês Sinovac, os imunizantes terão de ser exportados e não ficarão disponíveis para atendimento dos cidadãos brasileiros. O presidente da instituição, Dimas Covas, vem cobrando publicamente a equipe do ministro Eduardo Pazuello sobre o tema há pelo menos uma semana.

 

As 54 milhões de doses seriam de um segundo lote de produção da vacina pelo Butantan, fabricados a partir de insumos importados da China. Covas afirmou que já há negociações com os países vizinhos, e citou a Argentina, como possível destinatário dos imunizantes.

 

O Ministério da Saúde, entretanto, rebate as informações, com o argumento de que o contrato firmado entre governo e Butantan estabelece que o pedido de mais doses poderia ser feito até o mês de maio.

 

O contrato que o Butantan fez com o Ministério da Saúde, assinado no dia 7 de janeiro, prevê que a instituição, vinculada ao governo João Doria (PSDB), forneceria 46 milhões de doses da vacina ao Sistema Único de Saúde (SUS), que as repassariam a todos as unidades da federação. Esse repasse seria feito de forma escalonada entre janeiro e abril (o montante de janeiro já foi repassado). Após esse período, entretanto, não há nenhuma garantia de novos repasses.

 

“Nosso contrato com o Ministério da Saúde é de 46 milhões de doses. Não temos contrato adicional”, disse Covas. “Estamos aguardando uma manifestação do Ministério da Saúde em relação a um aumento do contrato para 54 milhões (de doses) adicionais, mas ainda não tivemos nenhum aceno neste sentido”, disse Covas.

 

“Isso me preocupa um pouco porque está na hora de decidir. E, se demorarmos, não vamos, de fato, conseguir ampliar esse número. O Butantan tem compromissos com outros países, tem já acordos de entrega de vacinas para outros países e, se o Brasil declinar desses 54 milhões, vamos priorizar os demais países com os quais temos acordos. ”

 

O presidente do Butantan afirmou também que “tudo indica” que os dirigentes do ministério “estão ávidos por vacinas”, mas que “precisamos agora da definição”. “O tempo neste momento é fundamental”, acrescentou. “Todos os países aos quais o Butantan tem obrigação de fornecer a vacina, que são da América e da América do Sul, estão cobrando os cronogramas. Precisamos dar resposta a esses países e dependemos da resposta do Ministério”, complementou Covas. Os contratos com os demais países começarão a ser fechados na semana que vem, ainda de acordo com o presidente do Butantan.

 

O governador João Doria disse que era "inacreditável que, diante de uma pandemia em um País que tem 215 milhões de habitantes, que precisa de vacinas para imunizar os brasileiros, salvar vidas, nós tenhamos o distanciamento entre aquilo que o ministério deveria agir, solicitando mais vacinas que lhe são oferecidas, e esta resposta não é dada. Não serão com 2 milhões de vacinas da AstraZeneca que vamos salvar os brasileiros”. “Precisamos de mais vacinas”, afirmou.

*Estadão

Quarta-feira, 27 de janeiro, 2021 ás 18:00  

23 de janeiro de 2021

SAÚDE COMEÇA SEGUNDA FASE DE DISTRIBUIÇÃO DE VACINAS CONTRA A COVID-19


O Ministério da Saúde começou a distribuição das 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford, produzidas pelo laboratório indiano Serum, no sábado (23).

 

O primeiro estado contemplado é o Rio de Janeiro. O estado é sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição responsável pela checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português.

 

Ainda neste sábado, um carregamento com 132.500 doses seguirá para o Amazonas e outras 72.500 doses seguirão para o Ceará. Pelo cronograma, os demais estados e o Distrito Federal devem receber as doses da vacina a partir de amanhã (24). 

Clic no mapa:


Segundo o Ministério da Saúde, foram encomendadas 100 milhões de doses da vacina para serem distribuídas ainda no primeiro semestre deste ano. (ABr)

 

Sábado, 23 de janeiro, 2021 ás 20:00   

Sábado, 23 de janeiro, 2021 ás 20:00