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29 de novembro de 2021

EM MENOS DE UM ANO E MEIO NO MINISTÉRIO, MORO MOSTROU SER UM EXTRAORDINÁRIO ADMINISTRADOR

Sergio Moro/Podemos-19 

Sergio Moro assumiu o Ministério da Justiça e Segurança Pública em 1º de janeiro de 2019 e o deixou em 24 de abril de 2020. Em apenas um ano e praticamente quatro meses à frente da pasta, o balanço de sua gestão é extremamente positivo, a despeito da grande dificuldade que lhe foi imposta tanto pelo próprio governo, que nem sempre encampou suas propostas (exemplo disso foi a manutenção do dispositivo que previa o controvertido instituto do “juiz de garantias”, ao invés de vetá-lo como pedia o Ministro), como pelo Congresso.

 

Entre os programas e ações que deram mais visibilidade à gestão da pasta sob o comando de Sergio Moro, estão medidas de segurança pública tais como: (a) a transferência de líderes de facções para presídios federais, (b) o envio de homens da Força Nacional para auxiliar cidades e Estados (o caso do Ceará, por exemplo), (c) a criação de centros integrados de inteligência e (d) o registro de apreensões recordes de drogas.

 

O isolamento de chefes de facções, inclusive, representou um dos fatores que levaram à redução de índices de violência – a taxa de homicídios caiu 20% em 2019 em relação ao ano anterior e roubos a bancos foram 36% menores.

 

Logo em fevereiro de 2019, o então Ministro enviou ao Congresso um conjunto de projetos, que recebeu a alcunha de “pacote anticrime”, e que previa, como carro-chefe, medidas como (a) a prisão após condenação em segunda instância, (b) o plea bargain – acordo prévio em que o acusado confessa o crime para evitar uma ação judicial e (c) a criminalização do caixa 2.

 

Contudo, o projeto inicial foi significativamente desfigurado no Congresso, afastando-se boa parte das medidas propostas.  Ao menos foram instituídos, dentre outras medidas, o chamado “acordo de não persecução penal” (uma versão bem diferente do plea bargain, mas na linha da justiça penal negocial) e o aumento do tempo máximo de cumprimento de pena de 30 para 40 anos.

 

Também no âmbito do pacote anticrime houve importante alteração no que diz respeito ao percentual de cumprimento de pena privativa de liberdade para progressão de regime, tornando a progressão mais severa.

 

Estabeleceu-se o mínimo de 16% de cumprimento da pena, para apenados primários e para crimes sem violência ou grave ameaça, com uma escala progressiva passando por 20%, 25%, 30%, 40%, 50%, 60% a até 70%, a depender das circunstâncias tanto do apenado (ser ou não reincidente) bem como as circunstâncias do crime (se hediondo ou não, se violento ou não e se com resultado morte ou não).

 

E passou-se a exigir comprovação de boa conduta carcerária para a progressão de regime.

 

Enfim, tanto o aumento do tempo máximo de cumprimento de pena como uma progressão mais severa de regime são medidas que, sob a ótica da segurança pública, interferem no cálculo do risco x benefício da criminalidade.

 

Mesmo sem o devido apoio do governo e do Congresso, a gestão liderada por Sergio Moro se dedicou intensamente ao combate às facções criminosas e à chamada grande corrupção.

 

Assim, foi notável o crescimento da arrecadação do Fundo Antidrogas, proveniente da venda de bens de traficantes, de R$ 44,6 milhões para R$ 91,7 milhões.  Foram viabilizadas 29 delegacias de combate à corrupção nos Estados com o repasse do Fundo Nacional de Segurança Pública e a coleta de DNA para apontar a autoria de crimes aumentou em 600% no período, atingindo o número de coleta de 67 mil perfis genéticos de criminosos condenados.

 

A coleta de perfil genético permite, além de identificar culpados de crimes por meio da comparação de material genético, provar a inocência de pessoas que estejam sendo acusadas injustamente.

 

Balão de ensaio relevante durante a gestão Moro para a área de segurança, como o projeto “Em Frente, Brasil”, foi muito bem recebido entre os especialistas em segurança pública.  Tal medida previa o reforço do policiamento com agentes da Força Nacional em cidades que apresentam altos índices de criminalidade violenta.

 

A gestão se dedicou (a) à aceleração na naturalização de estrangeiros, (b) à expulsão de condenados e (c) ao combate ao tráfico de pessoas, medidas fundamentais para dar cumprimento ao princípio da dignidade da pessoa humana e à soberania do Estado brasileiro em relação à sua jurisdição.

 

Há muito a ser feito e o trabalho precisa continuar, tanto na frente da Justiça (aí incluída a retomada do combate à corrupção que sofreu muitos reveses nesse ano de 2021), como na frente da Segurança Pública.

 

O Brasil precisa de mãos firmes para conduzir esses temas tão essenciais à manutenção do Estado de Direito, sendo certo que a gestão Sergio Moro deixa um legado importante a ser seguido pela pasta.

* Estadão

Segunda-feira, 29 de novembro 2021 às 22:06



28 de novembro de 2021

BRASIL INFELIZMENTE TERÁ CASOS DA VARIANTE ÔMICRON, DIZ PRESIDENTE DO BUTANTAN

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que a recém-descoberta variante da Covid-19, denominada Ômicron, "infelizmente" vai chegar ao Brasil. De acordo com ele, "resta saber se [a variante] será contida".

 

Identificada primeiramente na África do Sul, a Ômicron foi classificada como "variante de preocupação" pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e causa apreensão por parte de autoridades ao redor do mundo, devido à maior facilidade de transmissão.

 

Até o momento, pelo menos 10 países já registraram casos de infecção pela nova cepa do vírus e muitos deles fecharam suas fronteiras a viajantes vindos de países da parte sul do continente africano. O Brasil proibiu voos de 6 países: África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

 

"O Brasil e os demais países dependem de medidas locais e regionais", disse Covas à Folha de S. Paulo. De acordo com ele, além do controle de entrada de viajantes, também é preciso que eles façam quarentena. "Não vejo isso sendo adotado".

 

O presidente do Instituto afirmou ser estudada a possibilidade de fazer doações da vacina CoronaVac a países africanos para ajudar na contenção do vírus, já que a taxa de imunização no continente é baixa.

 

Conforme o Our World in Data, apenas 7,15% da população do continente africano inteiro estão totalmente vacinados contra a Covid-19. Em comparação, a União Europeia, por exemplo, tem 66,94% de seus habitantes com o esquema vacinal completo.

 

*iG Saúde

Domingo, 28 de novembro 2021 às 12:50


 

 

26 de novembro de 2021

BRASIL TEM 22 MILHÕES DE CASOS E QUASE 614 MIL MORTES POR COVID-19

O balanço divulgado na sexta-feira (26/11) pelo Ministério da Saúde registra 12.392 novos diagnósticos de covid-19 no país em 24 horas. O número eleva para 22.067.630 o total de casos de pessoas infectadas pela doença desde o início da pandemia no Brasil. Ontem (25/11), o painel marcava 22.030.182 casos acumulados.

 

As mortes provocadas pelo novo coronavírus no país aproximam-se de 614 mil. Em 24 horas, as autoridades sanitárias notificaram 315 novos óbitos, elevando o total para 613.957. Ontem, o painel marcava 613.066 mortes acumuladas.

 

O balanço aponta ainda que 170.869 pacientes seguem em acompanhamento e 21.282.804 se recuperaram da doença.

Estados

 

Os estados com maior número de mortes são: São Paulo (153.879), Rio de Janeiro (68.998), Minas Gerais (56.129), Paraná (40.766) e Rio Grande do Sul (36.054).

 

Já as unidades da Federação com menos óbitos são: Acre (1.846), Amapá (2.002), Roraima (2.050), Tocantins (3.915) e Sergipe (6.042). (ABr)

 

Sexta-feira, 26 de novembro 2021 às 20:51


 

25 de novembro de 2021

BRASIL FICA 'MUITO VULNERÁVEL' SEM CONTROLE RÍGIDO DE VIAJANTES

 

Mesmo após a recomendação da Anvisa, a vacinação completa contra covid-19 continua não sendo obrigatória para desembarque no país. A chegada do verão, temporada em que o país mais recebe turistas, combinada com a nova onda de infecções na Europa e o surgimento de novas variantes na África, preocupa especialistas mesmo com a queda nos índices.

 

Atualmente, para entrada por terra ou aeroportos, são exigidos o teste RT-PCR feito até 72h antes do embarque, e a Declaração de Saúde do Viajante, documento que também deve ser preenchido dentro desse período. Ela contém dados pessoais e perguntas sobre possíveis sintomas recentes.

 

"Felizmente o Brasil está em tendência de queda de casos e óbitos, mas o vírus continua circulando. Isso mostra que existe a possibilidade de um retorno, talvez uma nova onda. Os outros países ja demonstraram que a imunização através da vacina não é duradoura, não é para sempre", alerta o pesquisador do Observatório da FioCruz, Christovam Barcellos.

 

Ele lembra que o Brasil ainda não cumpriu sua meta de 80% da população total ou 90% da população adulta vacinada contra covid-19, o que coloca em risco o momento de esperança de um fim breve pelo qual passamos. Segundo o site 'Our World in Data', da Universidade de Oxford, 60% dos brasileiros acima de 18 anos foi totalmente imunizado.

 

"Estamos nesse momento de queda no Brasil e de aumento no hemisfério norte - Estados Unidos, Europa e Ásia. Se algumas dessas pessoas infectadas resolverem vir para o Brasil, podemos ver a transmissão aumentar. Temos que lembrar que o nosso país atrai muita gente principalmente no verão. Se o Brasil não impor restrições nesses voos, estaremos em situação muito vulnerável", aponta.

Para Barcellos, as festas de fim de ano servirão de parâmetro para que os pesquisadores consigam mapear o estágio real da pandemia no Brasil, e quem sabe, vislumbrar se será possível pular carnaval ainda em 2022.

 

"Ao longo das últimas semanas vimos muitos eventos-teste, mas no fim do ano teremos eventos-teste informais. Uma grande amostra de como a sociedade vai funcionar, e nós só vamos conseguir avaliar o que aconteceu em janeiro. Gostaríamos que o fluxo de dados fosse mais acelerado para avaliar rapidamente o que aconteceu em virtude das aglomerações", diz.

 

"Algumas [aglomerações] vão acontecer sem máscaras, outras, expondo familiares idosos, com doenças crônicas. Em janeiro poderemos entender com mais calma e precisão o que pode acontecer no carnaval, com grandes aglomerações ou pequenas. Esse vai ser o grande teste. O comportamento geral do brasileiro, do governo e a efetividade da vacina serão testados e poderemos dizer se vai haver carnaval".

Ig

Quinta-feira, 25 de novembro 2021 às 17:09