"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"

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30 de setembro de 2018

Eleições mudam o início do horário de verão


As eleições vão causar mudanças até no cronograma do horário de verão. Tradicionalmente, o início é a partir da meia-noite do terceiro domingo de outubro, mas neste ano foi adiado para dia 4 de novembro, primeiro domingo após o segundo turno. Com 15 dias a menos, o novo horário durará cerca de três meses, até o dia 6 de fevereiro de 2019.

No entanto, é possível que essa data ainda sofra modificações. O Ministério da Educação (MEC) solicitou ao presidente Michel Temer o adiamento do início do horário de verão em razão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A avaliação do MEC é que a alteração no horário poderia gerar confusão, fazendo com que candidatos possam perder o exame devido à alteração no horário.

Alterações

A decisão de adiar o início do horário de verão ocorreu no final de 2017, quando Temer atendeu a um pedido do ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e assinou um decreto para reduzir o período com o objetivo de evitar conflitos com as eleições.

A expectativa é que a medida dê mais agilidade à apuração dos votos, pois a diferença máxima de fuso horário em relação a Brasília, também durante o segundo turno das eleições, continuará sendo de duas horas e não de três horas, como ocorre a partir da entrada em vigor do horário de verão.
Outro reflexo da medida deve ser percebido na divulgação dos resultados parciais da votação para presidente da República, que só pode começar após a conclusão da votação em todo país.

Estados

Neste ano, municípios do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, Espírito Santo, de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e do Distrito Federal adiantam em uma hora o relógio.

O leste do Amazonas, Roraima e Rondônia deixam o relógio atrasado em duas horas em relação a Brasília, enquanto Acre e parte oeste do Amazonas atrasam o relógio em três horas em relação ao horário oficial do país.

Provas

As datas das provas do Enem foram marcadas para os dias 4 e 11 de novembro. No dia 4, serão aplicadas as questões de linguagem, ciências humanas e redação, com duração prevista de 5 horas e 30 minutos. No dia 11, será a vez das questões envolvendo ciências da natureza e matemática, com duração de 5 horas. A abertura dos portões será às 12h e o fechamento, às 13h.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não discute a possibilidade de alterar as datas das provas. Caso o pedido não seja acatado, o horário de verão começará à 0h do dia 4 de novembro e terminará em 16 de fevereiro de 2019. (ABr)


Domingo, 30 de setembro, 2018 ás 00:05

29 de setembro de 2018

Votos nulos e brancos atingem menor índice no Datafolha desde o início da eleição


O percentual de eleitores que vão votar nulo, em branco ou em nenhum candidato chegou ao menor índice nesta eleição para presidente, 10%, ante uma taxa de 22% registrada na pesquisa Datafolha de 20 e 21 de agosto. É o que mostra o levantamento divulgado sexta-feira (28/9).

O número de eleitores nessa categoria vem caindo paulatinamente. A queda no percentual coincidiu com a definição de Fernando Haddad como o candidato do PT. Ele foi oficializado como o postulante da sigla em 11 de setembro.

No levantamento da semana passada, o índice de nulo/em branco/nenhum era de 12%.

Na primeira pesquisa feita neste ano, sem os candidatos totalmente definidos, a intenção de votos nulos ou em branco chegava a 32% em cenários sem o ex-presidente Lula (PT), àquela altura já condenado em segunda instância pela Justiça, mas ainda solto.

Na comparação com outras eleições, a quantidade registrada agora, a uma semana do primeiro turno, é o dobro da verificada na mesma época de 2014. Naquele ano, 5% dos eleitores votariam em branco ou anulariam o voto nessa fase da campanha.

Análises feitas ao longo dos últimos meses associavam a rejeição aos políticos e o desgaste de autoridades na Operação Lava Jato à alta dos votos nulos. A crise de representação é apontada como um dos fatores responsáveis pelo fenômeno.

Grande parte dos que disseram ter feito uma das três opções se mostrou convicta da decisão: 68% falam que estão totalmente decididos sobre a escolha e 32% dizem que ainda podem mudar o voto.

Dividindo por faixa de renda os que agora anulariam, votariam em branco ou se ausentariam, o percentual é maior entre os que ganham até dois salários mínimos (11%) e vai caindo até chegar a 3% no grupo que tem renda superior a dez salários.

Em relação ao gênero, as mulheres são a maior parte nessa categoria (12%). O percentual entre os homens é mais baixo (7%).

Ainda de acordo com o levantamento, 5% das pessoas não sabem o que fazer na urna eletrônica para anular seu voto.
Num segundo turno entre os dois primeiros colocados hoje –Haddad e Jair Bolsonaro (PSL)–, a taxa de nulo/branco/nenhum é de 13%. O ex-prefeito petista teria 45% e o capitão reformado, 39%.

A taxa de pessoas que responderam não saber em quem votar no primeiro turno ficou estável. Os indecisos representavam 6% em agosto e agora são 5%.

A pesquisa Datafolha com 9.000 eleitores em 343 municípios brasileiros, foi realizada nos dias 26, 27 e 28 de setembro de 2018. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Levantamento registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-08687/2018. Contratantes da pesquisa: Folha de S. Paulo e TV Globo.

(Folhapress)


Sábado, 29 de setembro, 2018 ás 18:00

28 de setembro de 2018

Ibaneis ultrapassa Eliana Pedrosa na disputa pelo governo do DF


A pesquisa Datafolha publicada nesta sexta (28) mostra o candidato do MDB ao governo do Distrito Federal, Ibaneis, assumindo a liderança das intenções de voto com 24%. Eliana Pedrosa (Pros) perdeu quatro pontos percentuais e aparece em segundo com 16%.
Ibaneis saltou de 4% para 24% em menos de um mês. Foto: Reprodução Gnews
Ibaneis (MDB): 24%
Eliana Pedrosa (Pros.): 16%
Rodrigo Rollemberg (PSB): 12%
Alberto Fraga (DEM): 10%
Rogério Rosso (PSD): 8%
General  Paulo Chagas (PRP): 4%
Alexandre Guerra (Novo): 3%
Miragaya (PT): 3%
Fátima Sousa (PSOL): 2%
Renan Rosa (PCO): 0%
Guillen (PSTU): 0%
Brancos/nulos: 13%
Não sabe: 5%
Eliana Pedrosa e Rodrigo Rollemberg estão tecnicamente empatados. Rosso, Fraga e Rollemberg seguem também tecnicamente empatados. Fraga e Eliana igualam na margem de erro.


Na pesquisa anterior, entre os dias 18 e 19 de setembro, os indicativos de intenções de voto eram:
Eliana Pedrosa: 20 %
Alberto Fraga: 14%
 Ibaneis: 13%
 Rodrigo Rollemberg: 12%
 Rogério Rosso: 11%
General Paulo Chagas: 5%
Miragaya: 3%
Alexandre Guerra: 2%
Fátima Sousa: 2%
Renan Rosa: 0%
Guillen: 0%
Brancos/nulos: 14%
Não sabe: 4%
A pesquisa foi feita entre os dias 26 e 28 de setembro. No total 1.050 eleitores foram ouvidos, a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A probabilidade dos resultados retratarem o atual momento eleitoral é de 95%, considerando a margem de erro. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE): DF-03047/2018.

Rejeição

As taxas de rejeições também foram medidas pelo Datafolha.

Rodrigo Rollemberg  (PSB): 52%
Alberto Fraga (DEM): 35%
Eliana Pedrosa (Pros): 34%
Miragaya (PT): 26%
Rogério Rosso (PSD): 26%
Fátima Sousa (PSOL): 24%
General Paulo Chagas (PRP): 20%
Renan Rosa (PCO): 19%
Alexandre Guerra (Novo): 18%
Guillen (PSTU): 18%
Ibaneis (MDB): 15%
Votaria em qualquer um / não rejeita nenhum: 2%
Rejeita todos / não votaria em nenhum: 6%
Não sabe: 5%

Possibilidades de segundo turno

O Datafolha também fez pesquisas das intenções de voto em um provável segundo turno. Foram simulados cenários entre Eliana Pedrosa- líder unânime na pesquisa anterior – e os quatro candidatos que vinham posteriormente, tecnicamente empatados.

Eliana 44% x 27% Rollemberg (branco/nulo: 27%; não sabe: 3%)
Eliana 42% x 29% Fraga (branco/nulo: 26%; não sabe: 3%)
Eliana 39% x 34% Rosso (branco/nulo: 24%; não sabe: 3%)
Eliana 32% x 47% Ibaneis (branco/nulo: 18%; não sabe: 3%)


Sexta-feira, 28 de setembro, 2018 ás 20:30

Brasília se Despede do ex-governador do DF Joaquim Roriz


Milhares de pessoas participaram da despedida do ex-governador Joaquim Roriz, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) mais de 2 mil pessoas estiveram no Memorial JK para se despedir do ex-governador Joaquim Roriz.

O velório do político teve início na quinta-feira (27/9) e seguiu até está manhã, quando o corpo foi levado em carro aberto do Corpo de Bombeiros, passando pela Esplanada dos Ministérios e tendo como destino final o cemitério Campo da Esperança.

Após sofrer um infarto agudo do miocárdio e duas paradas cardíacas e respiratórias na quarta (26/9), Roriz começou a respirar com ajuda de aparelhos. Na manhã de quinta (27/9) sofreu um choque séptico e não resistiu.

O ex-governador estava internado desde 24 de agosto para tratar de uma pneumonia, neste mês tinha sido submetido a uma traqueostomia.

O estado de saúde de Roriz vinha se agravando no decorrer dos anos, em agosto do ano passado, o ex-governador teve complicações devido ao diabetes, e para evitar necrose, foi submetido a cirurgias, primeiro para amputar dois dedos do pé, e devido ao agravamento da doença, a perna direita também teve que ser amputada, na altura do joelho.

A saúde mental de Joaquim Roriz, também está debilitada, decorrente do Alzheimer, a doença foi confirmada em fevereiro, após exame que apontou um quadro de demência vascular.

Trajetória Política

Sua trajetória começou nos anos 1970 como vereador de Luziânia (GO), onde nasceu. Em 1978 foi o deputado federal mais votado do MDB de Goiás, e em 1980 fundaria o Partido dos Trabalhadores em Luziânia. Depois foi eleito deputado federal em 1982, mas pelo PMDB.

Joaquim Roriz começou sua saga política no Distrito Federal em 1988, quando governou até 1990. Depois disso, Roriz volta ao GDF nos anos de 1991, 1999 e 2003, quando permaneceu no comando do DF até 2006.

Eleito senador em 2006, Roriz renunciou ao cargo cinco meses para escapar de um processo de cassação relacionado ao caso da ‘Bezerra de ouro’. Joaquim Roriz foi apontado como beneficiário de cheques do fundador da GOL, Nenê Constantino, no valor de R$ 2,2 milhões, descontados no BRB.

A sua despedida da vida pública ocorreu em 2010, depois que candidatura ao GDF foi impugnada com base na lei Ficha Limpa. (DP)


Sexta-feira, 28 de setembro, 2018 ás 16:00

Ibope e Exata confirmam crescimento de Ibaneis e seu empate com Eliana Pedrosa

A nova pesquisa do Ibope no Distrito Federal, realizada entre 24 e 26 de setembro, confirma outros levantamentos e aponta crescimento espantoso do candidato do MDB ao governo, Ibaneis Rocha, um advogado bem sucedido que representa a novidade na disputa, agora tecnicamente empatando com Eliana Pedrosa (Pros). Ela tem 21% e ele 20% das intenções de voto. Na pesquisa anterior, realizada entre os dias 14 e 16 deste mês, Ibaneis tinha 9% e estava em 5º lugar, enquanto Eliana já estava em 1º com 22%.

Outra pesquisa no DF, realizada pela Exata OP entre os dias 24 e 27, confirma o crescimento de Ibaneis, que aparece em 1º lugar, somando 19% das intenções de voto na modalidade estimulada, mas aponta a subida também de Alberto Fraga (DEM), que está em 2º empatado com Eliana Pedrosa (Pros) em 16%. Ibaneis subiu de 13%, em pesquisa feita há uma semana, para os atuais 19%. Na modalidade espontânea, segundo a Exata OP, Ibaneis lidera com 9,9%, seguido de Fraga (6,8%) e Eliana (6,1%). Esta pesquisa ouviu 1.350 eleitores e foi registrada no TRE sob nº DF-01019/2018.

Segundo o Ibope, Eliana Pedrosa e Ibaneis Rocha se distanciaram dos demais adversários, abrindo ao menos dez pontos percentuais de diferença: Alberto Fraga, Rodrigo Rollemberg (PSB) e Rogério Rosso (PSD) têm 11% das intenções de voto cada.

Veja os números da pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados ao entrevistado:

Eliana Pedrosa (Pros): 21%
Ibaneis (MDB): 20%
Alberto Fraga (DEM): 11%
Rodrigo Rollemberg (PSB): 11%
Rogério Rosso (PSD): 11%
General Paulo Chagas (PRP): 3%
Miragaya (PT): 3%
Alexandre Guerra (Novo): 2%
Fátima Sousa (PSOL): 1%
Renan Rosa (PCO): 1%
Guillen (PSTU): 0%
Brancos/nulos: 11%
Não sabe: 4%

Outras notícias

Ibope/CNI: Bolsonaro tem 27%; Haddad, 21%; Ciro, 12%; Alckmin, 8%; Marina, 6%
Ibaneis sobe como um foguete e empata com Eliana Pedrosa em primeiro no DF
São Paulo: Skaf tem 24% e Doria, 22%, segundo pesquisa Ibope
Margem de erro:

Foram ouvidos na pesquisa do Ibope 1512 eleitores de todas as regiões do DF, com 16 anos ou mais, entre 24 e 26 de setembro, e tem margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no TRE sob nº DF-04914/2018 e no TSE (BR-00814/2018).

Empate matemático

Na modalidade espontânea da pesquisa Ibope (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos), Eliana Pedrosa e Ibaneis Rocha têm empate matemático, cada um deles com 13% das intenções de voto. Veja o resultado:

Eliana Pedrosa (Pros): 13%
Ibaneis (MDB): 13%
Alberto Fraga (DEM): 8%
Rodrigo Rollemberg (PSB): 7%
Rogério Rosso (PSD): 6%
Alexandre Guerra (Novo): 2%
Miragaya (PT): 2%
General Paulo Chagas (PRP): 1%
Fátima Sousa (PSOL): 1%
Outros: 1%
Brancos/nulos: 16%
Não sabe: 31%


Sexta-feira, 28 de setembro, 2018 ás 11:00

27 de setembro de 2018

Raquel Dodge critica Supremo por arquivar inquéritos sem pedido do MP

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, voltou quinta-feira (27/9) a criticar decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) de arquivar, sem solicitação do Ministério Público, investigações sobre corrupção envolvendo políticos com foro privilegiado.

Para a PGR, tais arquivamentos favorecem a impunidade, por remeter a um sistema já extinto no Brasil, em que se confunde os papéis de acusador e julgador, algo que remonta a um sistema inquisitório obsoleto, que acabou a partir da Constituição de 1988, segundo destacou.

“Funcionou por muitos anos no Brasil um sistema inquisitorial, que confundia essas funções. Confundia essas funções não em benefício da sociedade brasileira, muitas vezes para assegurar exatamente aquilo que não era desejável, que era a impunidade de poderosos”, afirmou Raquel Dodge.

Em seu mais recente balanço, a PGR destacou ao menos nove dessas decisões, monocráticas (individuais) ou colegiadas, em que o STF arquivou inquéritos contra parlamentares, todas tomadas nos últimos quatro meses. Algumas dessas investigações haviam sido abertas em decorrência da delação premiada de ex-executivos da empresa Odebrecht. Raquel Dodge recorreu de todos esses arquivamentos.

A PGR classificou tais arquivamentos como um dos principais “desafios judiciais” enfrentados atualmente pelo Ministério Público.

“Arquivamento de investigações criminais ao argumento de que havia uma demora na conclusão da investigação, de ofício, por ministro da Suprema Corte, essa atitude judicial, não tenho dúvida, desafia e diminui a plenitude da vigência do sistema acusatório no Brasil”, afirmou Raquel Dodge.

As declarações da PGR foram dadas durante um evento sobre a atuação do Ministério Público na área criminal desde a Constituição de 1988, na sede da PGR, em Brasília. (ABr)


Quinta-feira, 27 de setembro, 2018 ás 17:00

Ex-governador Joaquim Roriz morre aos 82 anos em Brasília


O ex-governador Joaquim Roriz faleceu no Hospital Brasília aos 82 anos, às 7h50 desta quinta (27/9), após um choque céptico decorrente das complicações da infecção pulmonar. Roriz já se encontrava sob tratamento de uma pneumonia desde 24 de agosto.

Os rumores do agravamento do estado de saúde do ex-governador voltaram a circular, mas assessores de sua família negaram o fato. No começo da noite de quarta-feira (26/9), veio a confirmação de que o estado Roriz se agravara. O ex-governador sofreu um infarto à tarde e duas paradas cardíacas e respiratórias no fim da noite.

Em agosto do ano passado, ele teve complicações devido ao diabetes, e para evitar necrose, foi submetido a cirurgias, primeiro para amputar dois dedos do pé e depois a perna direita, na altura do joelho.

A saúde mental de Joaquim Roriz, também foi debilitada em decorrência do Alzheimer, confirmado em fevereiro após exame que apontou um quadro de demência vascular.

O político mais popular do DF

Político de grande capacidade de comunicação com as pessoas mais humildes, cuja aproximação fazia as pessoas se emocionarem às lágrimas, Joaquim Roriz foi o mais popular político da história do Distrito Federal.

Sua trajetória começou nos anos 1970 como vereador de Luziânia (GO), onde nasceu. Em 1978 foi o deputado federal mais votado do MDB de Goiás, e em 1980 fundaria o Partido dos Trabalhadores em Luziânia. Depois foi eleito deputado federal em 1982, mas pelo PMDB.

Roriz governou o DF entre 1988 e 1990. Depois, ocupou o mesmo cargo em 1991, 1999 e entre 2003 e 2006, em gestões marcadas por grandes obras previstas no plano original de Brasília, como o Museu da República e a Biblioteca Nacional, projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Ele também construiu a Ponte JK, sobre o Lago Paranoá, projeto vencedor de vários prêmios internacionais, e cidades inteiras como Samambaia e Paranoá, garantindo teto para milhares de famílias pobres.

Eleito senador, Roriz renunciaria cinco meses para escapar de um processo de cassação relacionado ao caso da “Bezerra de ouro”, ao ser apontado como beneficiário de cheques do fundador da GOL, Nenê Constantino, no valor de R$2,2 milhões, descontados no BRB.

A sua despedida da vida pública ocorreu em 2010, depois que sua candidatura ao governo do DF foi impugnada com base na lei Ficha Limpa. (DP)


Quinta-feira, 27 de setembro, 2018 ás 08:27

26 de setembro de 2018

Ex-governador Joaquim Roriz sofre infarto agudo e respira por aparelhos

O ex-governador Joaquim Roriz, 82 anos, sofreu um infarto agudo do miocárdio na quarta-feira (26/9), seu estado de saúde é instável e ele respira com ajuda de aparelhos. A informação é do Correio Braziliense.

Nesta tarde, rumores sobre a morte do ex-governador circularam em mensagens no WhatsApp, entretanto, uma das filhas do político, desmentiu, e não informou sobre o grave estado de Roriz.

Roriz já tinha sido submetido a uma traqueostomia. O político está internado desde 24 de agosto no Hospital Brasília, para tratar de uma pneumonia.

O estado de saúde do ex-governador vem se agravando no decorrer dos anos, em agosto do ano passado, o ex-governador teve complicações devido ao diabetes, e para evitar necrose, foi submetido a cirurgias, primeiro para amputar dois dedos do pé, e devido ao agravamento da doença, a perna direita também teve que ser amputada, na altura do joelho.

A saúde mental de Joaquim Roriz, também está debilitada, decorrente do Alzheimer, a doença foi confirmada em fevereiro, após exame que apontou um quadro de demência vascular.

Trajetória Política

Joaquim Roriz começou sua saga política no Distrito Federal em 1988, quando governou até 1990. Depois disso, Roriz volta ao GDF nos anos de 1991, 1999 e 2003, quando permaneceu no comando do DF até 2006.

Eleito senador em 2006, Roriz renunciou ao cargo cinco meses para escapar de um processo de cassação relacionado ao caso da ‘Bezerra de ouro’. Joaquim Roriz foi apontado como beneficiário de cheques do fundador da GOL, Nenê Constantino, no valor de R$ 2,2 milhões, descontados no BRB.

A sua despedida da vida pública ocorreu em 2010, depois que candidatura ao GDF foi impugnada com base na lei Ficha Limpa. (DP)


Quarta-feira, 26 de setembro, 2018 ás 21:00

Candidatos à Presidência já gastaram R$ 130,4 milhões com as campanhas


A 12 dias do primeiro turno das eleições, os candidatos a presidente da República já gastaram R$ 130,4 milhões, segundo dados disponíveis no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Pelo menos R$ 64,8 milhões foram destinados à produção de vídeos para a internet e dos programas eleitorais gratuitos, o que representa 49,7% do total.

Nesse montante estão incluídas as despesas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve a candidatura rejeitada pelo TSE, por causa da Lei da Ficha Limpa. Lula foi condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP). Está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde abril.

A campanha de Lula declarou gastos de R$ 19,1 milhões e arrecadação de R$ 20,6 milhões. Foram aplicados R$ 13,5 milhões na produção dos programas de rádio e televisão. No último dia 11 de setembro, o ex-presidente foi substituído por Fernando Haddad (PT), que já aparecia nos programas iniciais do horário eleitoral gratuito. A campanha de Haddad declarou despesas de R$ 450 mil, com impulsionamento de conteúdo na internet.

Maiores gastos

Até agora, o candidato que mais gastou foi Henrique Meirelles, do MDB. Meirelles financia a sua própria campanha: destinou R$ 45 milhões para as eleições. Ao TSE, a campanha de Meirelles declarou despesas de 43,3 milhões, sendo R$ 24, 8 milhões para a produção dos programas de rádio e televisão, mais R$ 5,8 milhões para criação e inclusão de páginas na internet.

O candidato que mais arrecadou foi o tucano Geraldo Alckmin, que concorre por uma coligação de nove partidos. Conforme declaração publicada no portal do TSE, Alckmin recebeu R$ 51 milhões, 97,8% do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), constituído de recursos orçamentários para o processo eleitoral.

A campanha tucana gastou R$ 42,9 milhões, sendo R$ 15,2 milhões destinados à produção dos programas de rádio e televisão, bem como de vídeos. Outros R$ 14,6 milhões foram repassados para candidatos aliados, R$ 6,9 milhões financiaram a confecção de material impresso e R$ 2,5 milhões custearam os deslocamentos do candidato e assessores pelo país.

Na outra ponta está o Cabo Daciolo (Patri). Ele foi o candidato que declarou a menor arrecadação e o menor gasto: R$ 9.100 arrecadados do financiamento coletivo e R$ 738 pagos para a empresa de arrecadação como taxa de administração. Daciolo quase não tem feito campanha. Optou por se recolher e rezar.
Fundo especial

Líder nas pesquisas de intenção de votos, Jair Bolsonaro (PSL), hospitalizado desde o dia 6 de setembro, quando levou uma facada na barriga em Juiz de Fora (MG), arrecadou R$ 998 mil, mas declarou à Justiça Eleitoral despesas de R$ 1,1 milhão.

Segundo os dados do TSE, R$ 347,5 mil foram destinados ao pagamento de serviços de terceiros, R$ 345 mil repassados a outros candidatos do PSL e R$ 240 mil para produção dos programas eleitorais.

A campanha de Ciro Gomes (PDT) recebeu R$ 20,2 milhões – 99% do fundo especial – e gastou R$ 8,4 milhões. Foram destinados R$ 2,4 milhões para impressão de propaganda eleitoral e R$ 2,2 milhões para produção dos programas de rádio e televisão. Marina Silva (Rede) arrecadou R$ 7,2 milhões e gastou a metade desse total na campanha.

Conforme prestação de contas à Justiça Eleitoral, o PSOL conseguiu R$ 6 milhões para a campanha de Guilherme Boulos, 99% do fundo especial. O presidenciável gastou R$ 3,6 milhões no processo eleitoral, sendo R$ 1,1 milhão na contratação de serviços de terceiros.

O candidato do Podemos, Alvaro Dias, declarou R$ 5,3 milhões arrecadados e R$ 5,7 milhões de despesas. Pouco mais de 80% desse total foram usados na produção dos programas do horário eleitoral gratuito. A campanha de Dias informou ainda gastos de R$ 1 milhão no deslocamento do candidato pelo país.

A campanha do partido Novo arrecadou R$ 2,8 milhões, sendo que R$ 100 mil doados pelo candidato João Amoêdo. Até agora, o partido declarou despesas de R$ 887,3 milhões. José Maria Eymael recebeu R$ 828 mil e gastou R$ 215,4 mil.

O fundo especial é a principal fonte de financiamento das campanhas do PSTU e do PPL. João Goulart Filho (PPL) arrecadou R$ 317,8 mil – 99% do fundo especial – e gastou R$ 209 mil, a maior parte na produção do horário eleitoral. Vera Lúcia (PSTU) recebeu R$ 402,8 mil – 99,3% do fundo especial – e gastou R$ 248,7 mil. (ABr)


Quarta-feira, 26 de setembro, 2018 ás 11:00

Ex-mulher ataca jornal, nega ameaça e faz campanha para Jair Bolsonaro


Ana Cristina Valle, ex-mulher do deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), atacou o jornal Folha de S. Paulo em vídeo divulgado nas redes sociais nesta terça-feira (25/9) e negou ter sido ameaçada de morte pelo seu ex-marido.

Hoje ela utiliza o nome Cristina Bolsonaro para fazer campanha a deputada federal pelo Podemos em Resende (RJ). Ela afirmou que Bolsonaro será eleito presidente da República “se depender” dela.

Pouco antes, a Folha revelou que um telegrama do Itamaraty de julho de 2011 registrou que Ana Cristina afirmou então ter sido ameaçada de morte pelo ex-marido por volta de 2009 e que, por isso, ela teve que deixar o Brasil.

No vídeo, Ana Cristina não esclareceu se deu as declarações ao vice-consulado do Brasil na Noruega, conforme está escrito no telegrama de 2011. Ela afirmou no vídeo de pouco mais de um minuto:

“Venho aqui muito indignada desmentir a suja Folha de S.Paulo, [que] publica que o Jair me ameaçou de morte. Nunca. Pai do meu filho, meu ex-marido, ele é muito querido por mim e por todos. Ele não tem essa índole para poder fazer tal coisa. Bom pai, bom ex-marido, foi um bom marido também. Espero que vocês acreditem que essa mídia suja só quer denegrir a imagem dele, porque ele tá em primeiro lugar nas pesquisas e assim vai ficar. Porque eu acredito que ele ganhe em primeiro turno, espero que vocês acreditem também. Então fica aqui meu recado, mídia suja, não adianta, nada vai fazer com que ele caia. Ele tá em pé, depois de tudo o que aconteceu e vai continuar, e vai chegar à Presidência, se depender de mim”. (Folhapress)


Quarta-feira, 26 de setembro, 2018 ás 00:05

25 de setembro de 2018

Justiça condena Fraga a 4 anos de prisão em regime semiaberto por cobrança de propina

A Justiça condenou, segunda-feira (24/09), o deputado federal e candidato ao Palácio Buriti Alberto Fraga (DEM) a 4 anos, 2 meses e 20 dias de prisão em regime semiaberto, além de 14 dias-multa, pela prática do crime de concussão — exigência de vantagem indevida em razão do cargo ocupado. O parlamentar pode recorrer em liberdade e a sentença não acarreta inelegibilidade o que só ocorre se for confirmada em segunda instância.

Conforme as investigações, em 2008, à época em que era titular da Secretaria de Transportes, na gestão de José Roberto Arruda (PR), o democrata exigiu e recebeu R$ 350 mil em propina para assinar contratos de adesão entre o GDF e a Cooperativa de Transporte Público do DF (Coopetran). A apuração do caso começou em 2011, no âmbito da Operação Regin. 

O repasse da quantia teria ocorrido por meio do então motorista de Fraga, Afonso Andrade Moura. Pelo crime, a Justiça o condenou a 3 anos e 2 meses de reclusão em regime aberto. A penalidade de Afonso, menor porque ele não se enquadrava como servidor público, pode ser substituída por duas penas restritivas de direito.

De acordo com o juiz Fábio Francisco Esteves, da Vara Criminal e Tribunal do Júri do Núcleo Bandeirante, com base nos depoimentos prestados em juízo, “resta devidamente comprovada, sem dúvidas, a exigência de indevida vantagem por parte do acusado Alberto Fraga para a Cooperativa, mais especificamente ao diretor, à época, Crispiniano [Espíndola Wanderley], tendo o pagamento sido feito em uma agência bancária no Gama, ao acusado Afonso, conhecido assessor de Fraga”, destaca a sentença.

O Supremo Tribunal Federal (STF) remeteu o processo à primeira instância em maio deste ano. A transferência aconteceu após a Corte pôr fim ao foro privilegiado para deputados e senadores quando o crime for cometido fora do exercício do mandato e não tiver relação com o cargo.

Advogado do democrata, Flávio Lemos afirmou que não teve acesso à íntegra da sentença, mas assegurou que a defesa recorrerá da decisão. “Temos plena ciência de que as acusações são infundadas. Não há dados que a embasem”, disse ao Correio.
(Correio Brasiliense)


Terça-feira, 25 de setembro, 2018 ás 00:05

24 de setembro de 2018

José Roberto Arruda é condenado a sete anos de prisão


O ex-governador José Roberto Arruda (PR) foi condenado a 7 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de falsidade ideológica e corrupção de testemunha, ou seja, na tentativa de comprar o silêncio do jornalista Edson Sombra, para atrapalhar as investigações da Operação Caixa de Pandora, em 2009.

A pena inclui o pagamento da multa de 535 dias-multa, cada um fixado em um salário minimo vigente na época. A decisão do juiz Newton Mendes de Aragão Filho da 7ª Vara Criminal de Brasília, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) é da última sexta-feira (21/9). Cabe recurso.

A condenação deve ter impacto direto na configuração das eleições para o governo do Distrito Federal. Arruda é um dos principais apoiadores candidatura de Alberto Fraga (DEM).

Além de Arruda, foram condenados o ex-deputado distrital Gerando Naves, a pena de quatro anos e quatro meses de prisão no regime semiaberto, por tentar dar dinheiro ou outra vantagem a testemunhas. O sobrinho de Arruda, Rodrigo Diniz Arantes também foi condenado a cinco anos por falsidade ideológica e dar dinheiro ou outra vantagem a testemunha. E o ex-funcionário da Companhia Energética de Brasília (CEB), Antônio Bento da Silva a cinco anos e oito meses pelos mesmos crimes.

Já o ex-diretor da CEB, Haroldo Brasil de Carvalho e o ex-secretário do Governo Arruda, Wellington Luiz Moraes foram absolvidos. Carvalho por ter mais de 70 anos, em razão da prescrição e Moraes em conformidade a manifestação do Ministério Público.

Relembre o caso

O caso se refere à oferta de vantagem financeira e contratual ao jornalista Edmilson Edson dos Santos para que fizesse afirmação falsa em depoimento à Polícia Federal no Inquérito 650/DF, que tramitava no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Sob liderança do ex-governador José Roberto Arruda, os réus pretendiam que a testemunha dissesse que os fatos apurados na Operação Caixa de Pandora haviam sido inventados pelo colaborador processual Durval Barbosa para prejudicar Arruda.

Também se apurou que, novamente sob o comando do ex-governador, os réus inseriram declaração falsa em carta que entregaram à testemunha Edmilson Edson dos Santos, com a finalidade de que ela a assinasse e entregasse à Polícia Federal. A declaração falsa, que tinha por objetivo alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, consistia na afirmação de que o colaborador Durval Barbosa teria manipulado e forjado os vídeos gravados por ele em que aparecem políticos, empresários e servidores públicos de Brasília, com o propósito de incriminar o então governador do DF e outras pessoas.

Essa é a segunda condenação de José Roberto Arruda em ações criminais decorrentes da operação Caixa de Pandora. Ele já tinha sido condenado a 3 anos, 10 meses e 20 dias pela prática do crime de falsidade ideológica. O ex-governador responde a outras onze ações

Sacola de dinheiro

Em fevereiro de 2010, Antônio Bento foi filmado pela Polícia Federal , em uma lanchonete, durante o encontro com Edson Sombra quando lhe entregou uma sacola com R$ 200 mil. Sombra declarou em depoimento que a quantia era parte do suborno, R$ 3 milhões, que tinha sido acertado com o ex-governador Arruda.

Mensalão do DEM

Deflagrada pela Polícia Federal em 2009, a Operação Caixa de Pandora investigou a distribuição de recursos ilegais à base aliada do Governo do Distrito Federal. Segundo as investigações, Arruda, na época governador do DF, chefiava um esquema de cobrança de propina de empresas de informática que tinham contrato com o Executivo. O dinheiro era usado para comprar apoio de deputados distritais. (DP)


Segunda-feira, 24 de setembro, 2018 ás 19:00

Pesquisa anima campanha de Rollemberg


Pesquisa do Instituto O&P, da campanha do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), aponta um cenário também embolado, mas deu uma animada na equipe que busca a reeleição.

Registrado na Justiça Eleitoral, com os números BR-03071/2018 e DF-08244/2018, o levantamento indica que, se a eleição fosse hoje, Rollemberg teria 11,6% dos votos e disputaria o segundo turno com Eliana Pedrosa (Pros), que aparece com 15,2%.

A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi realizada sob a responsabilidade de Fernando Jorge Caldas Pereira, que trabalha na equipe de campanha de Rollemberg. Os pesquisadores foram a campo entre os dias 14 e 16 de setembro.

Cenário diferente
O terceiro colocado na pesquisa é Alberto Fraga (DEM), com 9,9%. Em outros levantamentos, como os realizados pelo Instituto Opinião Política, Ibope e Datafolha, Fraga está em segundo.

Em quarto na pesquisa do Instituto O&P, aparece Rogério Rosso (PSD), com 7,4%, seguido por Ibaneis Rocha (MDB), com 7%.

Na sequência, aparecem General Paulo Chagas (PRP), com 3,6%, Fátima Sousa (PSol), com 2,8%, Miragaya (PT), com 2,5%, Alexandre Guerra (Novo), com 2%, Renan Rosa (PCO), com 0,4% e Guillen (PSTU), com 0,1%. Brancos e nulos somam 18,5%. Percentual dos que não souberam ou não quiseram responder chega a 18,8%.

Confira o resultado:

Eliana Pedrosa (Pros) – 15,2%

Rodrigo Rollemberg (PSB) – 11,6%

Alberto Fraga (DEM) – 9,9%

Rogério Rosso (PSD) – 7,4%

Ibaneis Rocha (MDB) – 7%

Paulo Chagas (PRP) – 3,6%

Fatima Sousa (PSol) – 2,8%

Miragaya (PT) – 2,5%

Alexandre Guerra (Novo) – 2%

Renan Rosa (PCO) – 0,4%

Guillen (PSTU) – 0,1%

Brancos e nulos – 18,5%

Não souberam/Não responderam – 18,8%

(Correio Brasiliense)


Segunda-feira, 24 de setembro, 2018 ás 00:5

23 de setembro de 2018

PSOL impede votação de lei que garante internet nas escolas

Os deputados Glauber Braga (RJ) e Ivan Valente (SP), ambos do PSOL, têm impedido a tramitação em regime de urgência do projeto que institui a Política de Inovação Educação Conectada. Os partidos definiram na Câmara que somente seriam votadas matérias de comum acordo. O PSOL se aproveita e impede aprovação da urgência desse

projeto que prevê internet de alta velocidade nas escolas públicas.

Aprovada a urgência, o projeto tramitaria em todas as comissões simultaneamente. Sem urgência, é uma comissão de cada vez.

A resistência do PSOL impede por tempo indeterminado a implantação Política de Inovação Educação Conectada.

Segundo o MEC, duas semanas após seu anúncio, metade dos municípios e 70% dos estados aderiram ao Educação Conectada. (DP)


Domingo, 23 de setembro, 2018 ás 00:05

22 de setembro de 2018

Em encontro com PMs, Fraga defende convocação de oficiais da reserva


O candidato ao GDF pelo DEM, Alberto Fraga, participou de encontro com policiais militares em Sobradinho na manhã desta terça-feira (21/9). O deputado federal também defendeu a convocação de policiais e bombeiros da reserva para resolver o problema de efetivo no DF. “Esse é um problema muito grave. A formação de um PM leva 12 meses. A saída é reconvocar oficiais da reserva, pagar uma boa gratificação e recompor os nossos quadros. Enquanto isso, concursos públicos estarão abertos”, argumentou. Para a Polícia Civil, ele garantiu abertura imediata de concurso, caso seja eleito.

Coronel da reserva da PM, Fraga se comprometeu a dar mais atenção para a corporação e garantiu salários equiparáveis entre Polícia Civil, PM e Corpo de Bombeiros. Promessas de paridade do salário da Polícia Civil com a Federal – feitas por vários candidatos – incomodaram PMs, que cobram também receber aumentos similares. Fraga assegurou dar o mesmo tratamento a todos. “O que uma corporação receber as outras também vão. Os três são filhos da mesma mãe e não podem ser tratados com desigualdade”.

Aos PMs, Fraga também prometeu criar plano de carreira que permita promoção por tempo de serviço. “É uma injustiça a PM não ter isso. O Judiciário tem, o Legislativo tem. O policial precisa ter a certeza de que, quando ele completar cinco anos como soldado, será promovido a cabo e assim sucessivamente”, justificou. “Isso é vital. PMs e Bombeiros podem ter certeza que encaminharemos o plano de carreira nos primeiros dias de governo.”

Terminais rodoviários

Mais cedo, Fraga fez corpo a corpo no terminal rodoviário de Planaltina. Ele ouviu reclamações sobre as condições de infraestrutura do local e se comprometeu a reformar o espaço. “A situação é grave. Vamos ter um projeto de integração que prevê revitalizar pelo menos 13 terminais rodoviários no DF. ”

(Com o Correio Brasiliense)


Sábado, 22 de setembro, 2018 ás 00:05

21 de setembro de 2018

Brasil cria 110,4 mil empregos com carteira assinada em agosto


Puxado pelo setor de Serviços, o emprego formal registrou crescimento de 0,29% em agosto, fechando o mês com um saldo positivo de 110,4 mil novas vagas. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado sexta-feira (21/9) pelo Ministério do Trabalho, houve no mês passado pouco mais de 1,353 milhão de admissões, contra 1,243 milhão de desligamentos.

Este é o oitavo mês consecutivo em que o número de novos contratos de trabalho supera as demissões. Segundo o ministério do Trabalho, o mercado formal tem apresentado resultados positivos no acumulado do ano e nos últimos doze meses. De janeiro a agosto, houve acréscimo de aproximadamente 568 mil vagas. Já na série histórica desde setembro do ano passado, o saldo positivo é de 357 mil postos de trabalho.

Com os dados, o nível de estoque do emprego formal aumentou para 38,4 milhões, número superior que os 38 milhões de agosto de 2017, mas abaixo do apresentado no mesmo período nos anos anteriores, desde 2012. A informação dos novos empregos com carteira assinada foi comemorada ontem pelo presidente Michel Temer pelo Twitter.

Entre 2010 e 2014, o Brasil apresentou desempenho positivo nos dados do Caged, apresentando grandes quedas em 2015 e 2016. Em 2017 o saldo também foi negativo, mas menor, com 123 mil postos de trabalho fechados. Este ano, com um saldo de meio milhão de novos empregos, o país registra bons resultados em praticamente todos os setores de atividade econômica, como indústria de transformação, serviços e agricultura. A exceção é o setor de comércio, impulsionado pelas demissões no comércio varejista. (ABr)


Sexta-feira, 21 de setembro, 2018 ás 18:00

Candidatos usam jatinhos e o contribuinte paga a conta: R$14,2 milhões


Com o veto às doações de empresas, os candidatos não perderam o hábito milionário adquirido nos tempos das vacas obesas de mensalão e petrolão. Até agora, na eleição de 2018, já gastaram mais de R$14,2 milhões com o aluguel de jatinhos em 60 empresas de táxi-aéreo, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Em vez de empreiteiras, agora o dinheiro saiu do bolso do contribuinte, por meio do Fundão Eleitoral. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Os gastos dos candidatos apenas com jatinhos parecem pouco em relação aos R$270 milhões gastos com “publicidade” e “impressos”.

Além de alugar aviões com dinheiro público, os candidatos gastaram R$24,1 milhões em combustíveis e lubrificantes.

Em tempos de redes sociais e perfis fake para “impulsionar conteúdo”, o Facebook e o Google já receberam R$6 milhões com essa eleição. (DP)


Sexta-feira, 21 de setembro, 2018 ás 00:05