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Amigos SP

30 de agosto de 2021

PARIS LIMITA VELOCIDADE DE CARROS A 30 KM/H

 

As autoridades francesas esperam que as ruas de Paris fiquem mais seguras, silenciosas e menos poluídas a partir de segunda-feira (30/8), com a entrada em vigor de um novo limite de velocidade para motoristas de 30 quilômetros por hora (km/h).

 

A cidade quer encorajar as caminhadas, o ciclismo e o uso do transporte público, disse o vice-prefeito David Belliard à Rádio Franceinfo. O novo limite de velocidade deve ajudar a reduzir a poluição, o ruído e o número de acidentes graves, disse.

 

"Esta não é uma medida antiautomóveis", acrescentou Belliard.

 

O limite de 30 km/h já se aplica a cerca de 60% da área de Paris, mas agora cobrirá toda a cidade. No entanto, algumas vias principais, como a Champs Elysees, estarão isentas, com o limite de velocidade permanecendo em 50 km/h.

 

"Queremos limitar os veículos às viagens essenciais", disse Belliard.

 

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que conquistou um segundo mandato de seis anos em 2020, construiu quilômetros de novas ciclovias, proibiu carros antigos a diesel e tornou as margens do Sena livres de carros. Ela também está reduzindo as vagas de estacionamento na cidade, em uma tentativa de limitar o tráfego de automóveis.

 

A prefeitura disse que a polícia será tolerante na aplicação do novo limite de velocidade nas primeiras semanas. Outras cidades francesas com limite de velocidade de 30 km/h são Bordeax, Estrasburgo e Toulouse.

*Reuters

Segunda-feira, 30 de agosto, 2021 ás 13:59


 

25 de agosto de 2021

BRASIL CHEGA A 576 MIL VIDAS PERDIDAS PARA COVID-19 NA QUARTA-FEIRA 25

 

O Brasil registrou 903 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando a 576.645 vidas perdidas para a doença. Os dados foram divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) na quarta-feira (25/8).

 

Nas últimas 24 horas, 30.671 novos casos positivos para o novo coronavírus (Sars-Cov-2) foram registrados no Brasil. Ao todo, 20.645.537 brasileiros já foram infectados pelo vírus.

 

Desde o último dia 31 a média móvel de óbitos vem atingindo um patamar abaixo de mil, algo que não acontecia desde 10 de janeiro deste ano. Nesta quarta o país registrou média móvel de óbitos de 712; na terça, essa taxa era de 735. Já a média móvel de casos está em 26.806.

 

O ranking de estados com mais mortes pela Covid-19 é liderado por São Paulo (144.767), Rio de Janeiro (61.752) e Minas Gerais (52.626). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.813), Roraima (1.933) e Amapá (1.949).

 

Em relação aos casos confirmados do novo coronavírus, São Paulo também lidera com mais de 4 milhões de casos. Minas Gerais, com 2 milhões, e Paraná, com 1,4 milhão de casos, aparecem na sequência. O estado com menos casos de Covid-19 é o Acre (87.729), seguido por Amapá (122.333) e Roraima (123.121).

*iG Saúde

Quarta-feira, 25 de agosto, 2021 ás 19:58


 

23 de agosto de 2021

VACINAR ADOLESCENTES TORNA MAIS SEGURO RETORNO ÀS AULAS, DIZ FIOCRUZ

 

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) atualizou segunda-feira (23/8) suas recomendações para prevenir a covid-19 no retorno às aulas presenciais e destacou que a vacinação dos adolescentes deve ser uma das medidas buscadas para aumentar a segurança nas escolas em meio à pandemia.

 

Elaborado por um grupo de trabalho coordenado pela vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, documento divulgado hoje avalia que "a implementação da vacinação para adolescentes pode reduzir significativamente o fechamento prolongado de turmas, escolas e interrupções de aprendizagem e lentamente permitir o relaxamento das medidas de proteção na escola", diz o texto.

 

Para os pesquisadores, "não há razão para acreditar que as vacinas não devam ser igualmente protetoras contra a covid-19 em adolescentes como são em adultos e em conjunto com as medidas de distanciamento e uso de máscaras propiciem um retorno às aulas ainda mais seguro".

 

A vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos já ocorre em algumas cidades do Brasil, conforme é concluída a vacinação da população adulta com a primeira dose. Até o momento, somente a vacina da Pfizer é autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa população, já que não há estudos reconhecidos pela agência sobre o uso dos outros imunizantes em menores de idade.

 

A Fiocruz afirma que é fundamental que a vigilância para faixas etárias mais jovens e nas unidades escolares, como um todo, seja reforçada, já que essa população ainda tem acesso limitado às vacinas.

 

Outro alerta é em relação à variante Delta, cuja transmissibilidade é maior que a da cepa inicial do SARS-CoV-2. "É importante ressaltar que o aumento da transmissibilidade em todas as faixas etárias foi relatado para as variantes de preocupação (Vocs) do SARS-CoV-2, mais notavelmente para a variante Delta. Em regiões onde uma porcentagem crescente de adultos está totalmente vacinada contra covid-19, mas onde as crianças não são vacinadas, pode-se antecipar que, nos próximos meses, proporções cada vez maiores de casos da doença relatados ocorrerão entre crianças".

 

O guia com as recomendações da Fiocruz indica que os principais cuidados são manter ambientes ventilados, usar máscaras de eficácia comprovada, manter distanciamento físico de pelo menos 1,5 metro, definir estratégias para monitoramento de casos e rastreio de contatos e promover uma higienização contínua das mãos. A fundação também defende que a situação vacinal dos trabalhadores da comunidade escolar seja monitorada e que haja número máximo de ocupantes nos ambientes.

 

O texto sugere protocolos para lidar com o surgimento de casos de covid-19 nas escolas. Quando dois ou mais alunos que convivem em uma mesma sala de aula tiverem casos confirmados simultaneamente, é necessário suspender as aulas da turma por 14 dias. Já quando casos simultâneos forem registrados em turmas diferentes, deve-se suspender as aulas presenciais por 14 dias nos dias da semana em que aquelas turmas têm aula. Além disso, todos os contatos próximos devem ser monitorados.

 

Pessoas com casos sintomáticos respiratórios não devem frequentar a escola de forma presencial. Tal quadro pode ser descrito com ao menos dois dos seguintes sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos. Em crianças, além dos itens anteriores, considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.

 

"É importante que haja um monitoramento muito próximo dos casos entre crianças, adolescentes e adultos das comunidades escolares, além de ampla testagem ao longo dos próximos meses de retorno pleno às atividades presenciais nas escolas, sem o qual fica bastante difícil o monitoramento da real dimensão e significado da pandemia nestes ambientes. O momento agora é de se implementar a vigilância epidemiológica escolar em tempo real com a produção de dados para o acompanhamento das experiências locais".

 

Segundo a Fiocruz, "a abertura de escolas geralmente não aumenta de forma significativa a transmissão na comunidade, especialmente quando as orientações delineadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) são seguidas". Além disso, a fundação afirma que "o risco de afastamento dos menores de 18 anos de suas atividades normais como escola e eventos sociais pode se revelar um risco maior do que o da própria SARS-CoV-2 para eles".

 

O documento traz dados do Ministério da Saúde que indicavam que, até o início de agosto, as crianças e os adolescentes correspondiam a aproximadamente 1,5% das hospitalizações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil (14.011 casos) e a 0,3% dos óbitos por SRAG em que a covid-19 foi confirmada (1.057 óbitos).

 

O estudo da Fiocruz também elenca os principais indicadores que devem ser observados para que haja um retorno seguro às aulas presenciais. O primeiro deles é a taxa de contágio (R), que deve ser menor do que 1,0. Isso significa que cada caso de covid-19 infecta, em média, mais de uma pessoa. Dessa forma, o ritmo de novos casos não representa um agravamento da pandemia.

 

Outro dado importante é a ocupação dos leitos de terapia intensiva para covid-19, que são necessários para tratar casos graves da doença. Para o retorno seguro, a Fiocruz recomenda que 25% desses leitos estejam livres.

 

O terceiro indicador trata dos novos casos registrados em uma localidade. O retorno seguro às aulas presenciais pode ocorrer quando novos diagnósticos não superem a proporção de nove casos para cada 100 mil habitantes nos últimos sete dias.

 

Por fim, a fundação pede que seja observada a taxa de testes diagnósticos (RT-PCR ou antígeno) positivos, recomendando que esse percentual não seja superior a 5%. Apesar disso, a pesquisa pondera que, no Brasil a média de positividade nos testes diagnósticos gira em torno de 35%. "Isso pode significar que os exames estão sendo realizados em sintomáticos moderados ou graves que procuram os serviços de saúde, mas também um elevado risco de transmissão local."  (ABr)

Segunda-feira, 23 de agosto, 2021 ás 18:39

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