"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"

Se ainda não é, seja nosso novo seguidor

Amigos SP

25 de fevereiro de 2022

PROPAGANDA PARTIDÁRIA GRATUITA COMEÇA AMANHÃ

 

Começa sábado (26/2) a veiculação da propaganda partidária gratuita em emissoras de rádio e televisão. A veiculação, em âmbito nacional, será das 19h30 às 22h30, às terças-feiras, às quintas-feiras e aos sábados, por iniciativa e sob a responsabilidade dos partidos.

 

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PSOL será o primeiro partido político a veicular propaganda. Nos dias 1º e 10 de março, serão difundidas as propagandas do PDT e do MDB, respectivamente. A íntegra do calendário está disponível no site do TSE.

 

A divisão do tempo de cada partido foi feita de acordo com o desempenho das siglas nas eleições de 2018. Ao todo, serão 305 minutos de propaganda divididos entre 23 partidos. Legendas como o PT, MDB, PL e PSDB terão acesso ao maior tempo de exposição: 20 minutos e 40 inserções para cada partido.

 

Os partidos que elegeram mais de 20 deputados federais terão direito a 20 minutos semestrais para inserções de 30 segundos nas redes nacionais e de igual tempo nas estaduais. Para essa veiculação, no entanto, é necessária a solicitação formal dos partidos.

 

Já as siglas que têm entre dez e 20 deputados eleitos poderão utilizar dez minutos por semestre para inserções de 30 segundos, tanto nas emissoras nacionais quanto nas estaduais. Bancadas compostas por até nove parlamentares terão cinco minutos semestrais para a exibição federal e estadual do conteúdo partidário.

 

Nessas eleições, segundo norma estabelecida pelo tribunal, ao menos 30% do tempo devem ser destinados à participação feminina na política. As transmissões vão ocorrer em bloco, por meio de inserções de 30 segundos, no intervalo da programação das emissoras.

 

Será permitida a veiculação de, no máximo, três inserções nas duas primeiras horas e de até quatro na última hora de exibição. Além disso, poderão ser reproduzidas até dez inserções de 30 segundos por dia para cada rede.

 

É vedada, entretanto, a divulgação de inserções sequenciais, devendo ser observado o intervalo mínimo de dez minutos entre cada uma delas.

 

A propaganda partidária é exibida no primeiro e no segundo semestre dos anos não eleitorais e apenas no primeiro semestre dos anos em que houver eleição. Esse tipo de propaganda tem por finalidade incentivar filiações partidárias, esclarecer o papel das agremiações e promover participação política e filiações.

 

Para tanto, difunde mensagens sobre a execução do programa da legenda, bem como divulga as atividades congressuais do partido e a posição em relação a temas políticos e ações da sociedade civil.

 

Já a propaganda eleitoral, que tem como objetivo a conquista de votos, começará a ser veiculada em agosto, também em âmbito nacional. No caso dela, não há necessidade de solicitação formal para a veiculação do horário eleitoral gratuito.

 

Após o pedido de registro das candidaturas, que termina em 15 de agosto, será possível definir o tempo a que cada partido, coligação majoritária e federação terá direito. A definição é feita pelo TSE até o dia 21 de agosto.

 

Com a utilização de recursos publicitários, as peças serão exibidas – em âmbito nacional - nas campanhas para presidente e vice-presidente da República, e estadual quando os cargos em disputa são para senador, governador, deputado federal, deputado estadual e deputado distrital.

 

A distribuição do tempo de propaganda entre as candidaturas registradas é de competência das legendas, federações e coligações. As siglas devem respeitar os percentuais destinados às candidaturas femininas (mínimo de 30%) e de pessoas negras (definidos a cada eleição).

 

Está proibida a divulgação de propaganda de candidatos a cargos eletivos e a defesa de interesses pessoais ou de outros partidos, bem como a utilização de imagens ou de cenas incorretas ou incompletas, de efeitos ou de quaisquer outros recursos que distorçam ou falseiem os fatos ou a sua comunicação.

 

O TSE também proibiu a utilização de matérias que possam ser comprovadas como falsas ou a prática de atos que resultem em qualquer tipo de preconceito racial, de gênero ou de local de origem, além de qualquer prática de atos que incitem a violência.

 

Além disso, é vedada a veiculação de propaganda com o objetivo de degradar ou ridicularizar candidatas e candidatos, assim como a divulgação ou compartilhamento de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinjam a integridade do processo eleitoral.

 

Segundo o TSE, eventuais mentiras espalhadas intencionalmente para prejudicar os processos de votação, de apuração e totalização de votos poderão ser punidas com base em responsabilidade penal, abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação.

ABr

Sexta-feira, 25 de fevereiro 2022 às 11:19

22 de fevereiro de 2022

PARA EVITAR “INTERFERÊNCIAS”, MORO DEFENDE AUTONOMIA FUNCIONAL PARA A POLÍCIA FEDERAL

 

Sergio Moro- presidenciavel do podemos 19

As relações entre Sergio Moro (Podemos) e a Polícia Federal são difíceis desde que o ex-juiz deixou o Ministério da Justiça acusando o presidente Jair Bolsonaro de interferir na instituição para, supostamente, proteger parentes e aliados contra investigações.

 

Por conta dessas suspeitas, o pré-candidato ao Planalto defenderá, em seu programa de governo, a independência funcional para o diretor-geral da PF, semelhante ao que existe atualmente no comando das agências reguladoras.

 

A ideia é que o diretor tenha mandato fixo e seja sabatinado pelo Senado, eliminando assim a possibilidade de ser afastado pelo chefe do Executivo ou pelo ministro da Justiça.

 

Moro acredita que, com isso, será possível evitar episódios de pressão política sobre o órgão. O tema está sendo debatido por uma comissão de profissionais do Direito que preparam uma proposta para segurança, combate à corrupção e reforma do Judiciário.

 

Também candidato ao Palácio do Planalto, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) acredita que a estrutura de independência funcional é uma possibilidade. “Com critérios, com sabatina — como acontece com cargos relevantes —, pode dar um pouco mais de estabilidade e independência para este órgão que é tão relevante para a atividade social”, opinou.

 

 A Polícia Federal tem sido alvo de constantes ataques do pré-candidato a Presidência. Na última segunda-feira, em entrevista à Jovem Pan, o ex-juiz criticou a atual gestão da corporação. Ele afirmou na ocasião que, “hoje, não tem ninguém no Brasil sendo investigado e preso por grande corrupção”.

 

Em resposta à acusação, a PF emitiu uma nota: “Moro mente quando diz que ‘hoje não tem ninguém no Brasil sendo investigado e preso por grande corrupção’. A Polícia Federal efetuou mais de mil prisões, apenas por crimes de corrupção, nos últimos três anos”, diz o posicionamento, além de cobrar provas para a acusação feita pelo ex-ministro.

 

O ex-juiz chegou a rebater a nota emitida pela PF, e afirmou que “não é só uma questão de quantidade, mas de quem está sendo preso”, argumentando que não há prisão de grandes corruptos. “Prendeu o bagrinho da corrupção? Isso sempre teve. Prendeu lá um funcionário público que cobrou propina para conceder uma licença, um guarda que deixa de aplicar uma multa. Isso tem. Agora grande corrupção, os grandes tubarões…Não está tendo prisão nenhuma. A gente não ouve falar nada sobre isso”, declarou em entrevista à Rádio Rio FM, de Aracaju.

*Correio Braziliense

Terça-feira, 22 de fevereiro 2022 às 14:45

18 de fevereiro de 2022

SERGIO MORO VISITA EX-PRESIDENTE MICHEL TEMER

 

Sergio Moro e Michel Temer

Pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, o ex-juiz Sergio Moro foi recebido pelo ex-presidente Michel Temer, em São Paulo. De acordo com relatos de participantes do encontro, Moro quis ouvir a avaliação de Temer sobre a pauta de reformas no país. O ex-presidente ressaltou ao ex-juiz o discurso de pacificação. Temer disse que, neste momento, a agenda mais importante é de se “radicalizar na democracia”.

 

Temer também disse a Moro que a chamada terceira via na disputa pelo Palácio do Planalto neste ano é “uma homenagem ao eleitor”. “Não é contra Bolsonaro ou contra Lula. É, na verdade, uma homenagem ao eleitor”, disse o ex-presidente, segundo os relatos.

 

O encontro, foi intermediada pelo advogado Gustavo Guedes, que assumiu a coordenação jurídica da pré-campanha do ex-juiz da Lava Jato.

 

Guedes atuou na defesa de Temer nas ações junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pediam a cassação da chapa Dilma-Temer.

 

Também participaram do encontro o também advogado Luís Felipe Cunha, coordenador da pré-campanha de Moro, e Elsinho Mouco, amigo e marqueteiro de Temer.

 

Ainda de acordo com participantes do encontro, o tema Lava Jato não entrou na conversa entre Temer e Moro. Em março de 2019, o ex-presidente foi preso em um desdobramento da operação. A prisão de Temer foi determinada pelo juiz Marcelo Bretas, chefe da Lava Jato no Rio de Janeiro.

 

A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por plataformas digitais.

Com a CNN Brasil

Sexta-feira, 18 de fevereiro 2022 às 21:34

Veja o gingle :