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29 de março de 2019

Deputado quer tirar do BRB seu melhor ativo: a folha de pagamento de servidores do DF



Está em tramitação na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) um Projeto de Emenda à Lei Orgânica, de autoria do deputado distrital Robério Negreiro (PSD), que visa tirar do Banco de Brasília (BRB) seu ativo mais precioso: a folha de pagamento dos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF), e abrir para a iniciativa privada. O projeto provocou reações de indignação no governo do DF, nos funcionários do banco estatal. Todos acham a proposta “muito suspeita”, por beneficiar bancos privados, sob o risco de inviabilizar a sobrevivência do BRB.

O texto pretende alterar o Art. 144 da Lei Orgânica determinando que sejam efetuados no BRB “remunerações, de qualquer natureza, devidas pelo Poder Executivo aos servidores da administração direta, aos servidores das autarquias e das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, com objetivo de “concretizar-lhe e preservar-lhe a fundação social”.
O deputado Chico Vigilante (PT) afirma que o texto não será aprovado. Para o distrital esse projeto é de interesse dos bancos privados, não dá sociedade. “Ele é nocivo para a sociedade, o desenvolvimento da nossa cidade, ele destrói o Banco de Brasília”.

Já o deputado Leandro Grass (Rede) acredita que o texto deveria ser discutido com os servidores. “Esse é um direito de escolha do servidor, de quem recebe o salário, se quer receber de um banco ou de outro”. Grass ressalta que essa folha concentrada é muito importante para o BRB.

De acordo com a assessoria de Robério, o texto está sendo analisado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) com a relatoria do Deputado Roosevelt Vilela (PSB). (DP)

Sexta-feira, 29 de março, 2019 ás 10:05

27 de março de 2019

Dengue cresce 224% no país, com epidemia em três Estados


 A dengue avança no Brasil. O número de casos da doença entre janeiro e 16 de março já chega a 229.064, um aumento de 224% em relação ao mesmo período do ano passado. Três Estados - Tocantins, Acre, Mato Grosso do Sul - já estão em epidemia.

No Mato Grosso do Sul, alguns municípios decretaram situação de emergência. As mortes também tiveram um aumento importante. De acordo com o boletim lançado na segunda-feira (25/03), são 62 registros, 67% a mais do que em 2018.
 Dos óbitos, 31 ocorreram no Estado de São Paulo, o equivalente a 50% do registro nacional. Para o Ministério da Saúde, São Paulo já desperta grande preocupação, em virtude do expressivo número de casos. Até o momento, são 83.045 prováveis, com uma proporção de 182,4 infecções a cada 100 mil habitantes. Os números são maiores do que os do ano passado.

Tocantins tem a maior relação de casos por habitantes do País. São 602,9 casos por 100 mil habitantes. Em seguida, vem Acre (com 422,8 casos por 100 mil habitantes.), Mato Grosso do Sul (368,1 casos por 100 mil habitantes), Goiás (355,4 casos por 100 mil habitantes). Também preocupam o Ministério da Saúde os Estados de Minas Gerais (261,2 casos/100 mil habitantes), Espírito Santo (222,5 casos por 100 mil habitantes) e Distrito Federal (116,5 casos por 100 mil habitantes).
 Embora Goiás tenha indicadores que tradicionalmente possam ser considerados como epidêmicos, o Ministério da Saúde aguarda para fazer esse tipo de classificação. Isso porque no ano passado, os registros foram semelhantes.

O coordenador do Programa de Dengue do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, atribui o avanço da doença sobretudo à volta da circulação do sorotipo 2 do vírus da dengue. Como fazia tempo que esse sorotipo não circulava, há maior risco de uma parcela mais significativa da população estar suscetível ao sorotipo.

A dengue é provocada por quatro sorotipos do vírus. Quando uma pessoa se infecta com um dos tipos, ela não adoece mais com esse agente, mas permanece suscetível aos demais. A última epidemia por sorotipo 2 ocorreu em 2002.

De acordo com os dados do Ministério, o Sudeste apresentou 65,4% dos casos prováveis de dengue no País: 149.804. O Centro-Oeste concentrou 17,6% dos registros, seguido por Nordeste, com 7,5%. O Norte apresentou 6,6%. A região Sul trouxe o menor porcentual de casos prováveis de dengue, equivalente a 2,9% dos números nacionais.

Os casos de zika também aumentaram, mas de forma mais discreta. Até 2 de março, foram 2.062 registros. No mesmo período, foram contabilizados 1.908 casos prováveis. A maior incidência foi em Tocantins - com 47 casos a cada 100 mil habitantes - e o Acre, com 9,5 casos a cada 100 mil.

A chikungunya, por sua vez, registrou uma redução de 44%. Até 16 de março, foram 12.942 casos. Em 2018, foram 23.484. As maiores incidências são no Rio de Janeiro (39,4 casos/100 mil habitantes.), Tocantins (22,5 casos/100 mil habitantes), Pará (18,9 casos/100 mil habitantes.) e Acre (8,6 casos/100 mil habitantes). Em 2019, não foram confirmados óbitos por chikungunya. No mesmo período de 2018, foram confirmadas nove mortes.
 Said ressalta a importância de se adotar medidas para combater o mosquito transmissor das três doenças, o Aedes aegypti. Em alguns Estados, como Tocantins, há um risco de tripla epidemia. Equipes estão acompanhando gestantes infectadas pela zika.

Brumadinho

O coordenador afirmou que equipes do ministério acompanham a situação na região mineira atingida pelo rompimento da barragem da Vale. Há uma preocupação de que, com o impacto ambiental provocado pela tragédia em Brumadinho, haja um expressivo aumento de vetores, incluindo o Aedes aegypti. De acordo com ele os números de dengue aumentaram na região de Betim. Nas demais cidades da região, os números estão estáveis.
Os sintomas iniciais de febre amarela, dengue, gripe, zika e chikungunya são comuns a várias doenças infecciosas causadas por vírus, como dor no corpo, dor de cabeça e dor nas juntas. Mas a partir do segundo ou terceiro dia, o vírus procura os órgãos pelos quais tem afinidade e então os sintomas de cada doença se tornam mais característicos
(Agência Estado)

Quarta-feira, 27 de março, 2019 ás 11:00

26 de março de 2019

Líder do Podemos sobre articulação política: “Não queremos nenhum favor do governo, é nosso direito”


Perguntado a José Nelto, líder do Podemos na Câmara, o que exatamente ele e o partido entendem por articulação política.

Ele respondeu assim:

“Nós não queremos cargos nem participar do governo, não participamos de toma lá, dá cá. O Podemos não participa disso. ”

O que falta, então?

“O governo não tem articulação, não tem votos e ainda queima os poucos articuladores que tem. Temos direito a emendas, por exemplo. Não vou votar a favor da reforma da Previdência por causa de emenda nenhuma. Já tenho a minha convicção. Mas é direito nosso ter emenda para atendimento ao estado e municípios. Não queremos nenhum favor do governo, é nosso direito. ”

E mais:

“O atendimento do governo, de maneira geral, está mal. O governo não atende os parlamentares para nada. ” (O Antagonista) 

Terça-feira, 26 de março, 2019 ás 18:00