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30 de novembro de 2015

EDUARDO CUNHA NEGA QUE TENHA RECEBIDO PROPINA DO BTG PACTUAL


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reagiu Segunda-feira(30) com “franca indignação” e desmentiu “com veemência” as informações divulgadas pela imprensa de que teria recebido propina de R$ 45 milhões para alterar uma medida provisória beneficiando o banco BTG Pactual – cujo dono, André Esteves, foi preso na última semana.

Segundo as informações divulgadas, a Polícia Federal apreendeu um rascunho na casa do chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), Diogo Ferreira, na qual estaria anotado que Cunha recebeu o valor para alterar a MP 608, que tratava de bancos em liquidação.

O BTG Pactual é dono da massa falida do Banco Bamerindus e teria interesse em poder aproveitar créditos fiscais que seriam propiciados pela medida provisória a bancos em liquidação.

Eduardo Cunha garantiu hoje que a emenda apresentada por ele vai em sentido contrário a esse interesse e previa o não aproveitamento dos créditos. Segundo ele, todas as emendas apresentadas a esta MP foram rejeitadas pelo relator à época, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Ainda de acordo com o presidente da Câmara, Cunha Lima adotou apenas duas emendas de relator das quais uma delas previa que só se trataria de créditos presumidos para bancos que entrassem em liquidação a partir de 1º de janeiro de 2014.

A outra emenda do relator foi para alterar artigos que previam a possibilidade de utilização dos créditos em “saldos presumidos” para deixar apenas “prejuízo”.

“Com isso, só seria possível apurar o prejuízo do ano anterior, e não o saldo acumulado de prejuízos. Tecnicamente, foi isso que o relator fez e o fez atendendo indiretamente a emenda que eu fiz para suprimir essa possibilidade. Ao invés de suprimir, ele colocou dois dispositivos que travavam a possibilidade de utilização de créditos em liquidação”, disse o presidente da Câmara.

“A minha emenda era justamente contra o aproveitamento de créditos por bancos em liquidação”, completou.

Eduardo Cunha ressaltou, ainda, que não esteve presente nas votações nominais referentes à MP. Ele questionou a validade do documento apreendido e disse que não conhece Diogo Ferreira. O presidente da Câmara disse, também, suspeitar que tudo seja uma armação contra ele.

“Eu não tenho a menor dúvida que alguma armação ocorreu nesse ponto. Primeiro, que o fato é absolutamente inexistente. A emenda que eu fiz prejudicou o interesse que estão colocando. Em segundo lugar, está muito detalhada para estar no verso de um papel escrito de qualquer forma. Em terceiro lugar, a comemoração de que? Porque não havia o que comemorar se o que foi aprovado é contrário ao interesse dos bancos que estão em liquidação e cita um evento ao qual eu sequer conheço as pessoas que participaram do evento”, afirmou.

O documento teria sido apreendido na casa de Diogo Ferreira e conteria uma espécie de roteiro de reuniões entre Delcídio do Amaral e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo Cerveró.

No verso deste papel, Diogo escreveu sobre o pagamento de propina referente à Medida Provisória 608, citando o presidente da Câmara.

Uma das reuniões entre Delcídio e Bernardo, na qual Diogo estava presente junto com o advogado Edson Ribeiro, foi gravada e entregue ao Ministério Público pelo filho do ex-diretor da Petrobras.

Na gravação, o senador oferecia R$ 50 mil por mês à família Cerveró e um plano de fuga para que ele deixasse o país. Além disso, o senador também citou nomes de ministros do Supremo Tribunal Federal – Antonio Dias Toffoli, Teori Zavaski e Gilmar Mendes – que facilitariam a obtenção de um habeas corpus para que Nestro Cerveró deixasse a prisão.

O interesse do senador e do dono do BTG Pactual era que o ex-diretor não fizesse acordo de delação premiada.
(Mariana Jungmann)
Segunda-feira, 30 de novembro, 2015



   

29 de novembro de 2015

CONVITE AOS AMIGOS DE SOCORRO PIRES

Postado pela Redação

Domingo, 29 de novembro, 2015

PMDB DEFINE COMISSÃO PROVISÓRIA DE GOIÁS



Sem presidente desde que findou o mandato do ex-deputado Samuel Belchior, no dia 29 de outubro, o diretório nacional do PMDB nomeou na sexta-feira, dia 27 de novembro, a nova comissão provisória do partido em Goiás. A portaria com as nomeações foi enviada pelo diretório nacional ao diretório regional ainda na sexta-feira.

O deputado federal Pedro Chaves foi escolhido presidente da comissão provisória da legenda, que terá como membros o deputado federal Daniel Vilela, os deputados estaduais José Nelto, Adib Elias e Ernesto Roller, o ex-presidente da sigla, Nailton Oliveira, e a ex-deputada federal, Iris Araújo, que é a atual 2ª vice-presidente do diretório nacional. Esta comissão tem até 90 dias, contados da data de sua nomeação, para realizar convenção e eleger o novo diretório e a nova comissão executiva do PMDB de Goiás.

A escolha dos nomes foi feita depois que o vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, ouviu as principais lideranças do partido em Goiás, entre elas o ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende, o prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, e as bancadas estadual e federal do PMDB.

2016
Esse vácuo de um mês no comando regional do PMDB preocupava as lideranças do partido, que temiam prejuízo para a sigla nas articulações visando às eleições municipais do ano que vem. Muitos peemedebistas avaliam que o fato de o partido ter ficado sem uma liderança oficial como presidente deixou as figuras do interior estão sem saber o que fazer, uma vez que não havia e ainda não há delineamento em relação às eleições por parte do partido.
Entretanto, dentro do PMDB há quem enxerga que o fato não prejudica em nada. O argumento maior é de que as bases da legenda no interior já estão consolidadas e as problemáticas da cúpula estadual do PMDB não afetarão o desempenho do partido neste momento que antecede o período eleitoral.

Líder no interior do Estado, em especial na região nordeste de Goiás, o deputado federal Pedro Chaves, o novo presidente temporário da sigla, pondera quanto ao prejuízo do partido. Segundo ele, até aqui não há como calcular.

Há, entretanto, no PMDB, a avaliação de que o interior é independente e já tem consolidação em termos de base. O fato de a presidência estadual ter ficado tanto tempo vaga não afetará no rendimento e nos diálogos para 2016. “Não prejudica em nada. Todos os municípios já estão com comissão provisória”, afirmou o deputado estadual José Nelto.

“O PMDB é um partido grande, democrático, tem muitas lideranças, interesses de todos os lados, ruim era se ninguém quisesse ser presidente do partido. O trabalho desta comissão provisória vai ser para procurar uma palavra difícil no PMDB, consenso”, declara o líder da legenda na Assembleia Legislativa, José Nelto.

Na disputa
Dentro do contexto para sucessão provisória do partido, o deputado estadual Adib Elias, que também estava cotado para assumir o comando estadual do PMDB, afirma que o que ocorreu no partido neste momento é salutar. Para ele, agremiação grande tem que ter disputas. Adib Elias acredita que isso fará com que a legenda cresce ainda mais. “Acho que isso não prejudica o partido. Partido grande tem que ter briga. Partido pequeno que não tem. Isso é importante”, declarou.

Lamentando a situação, o deputado estadual Paulo Cézar Martins (PMDB) considera que a agremiação poderá sofrer os impactos da falta de agilidade no processo eleitoral de 2016. Segundo peemedebista, os líderes do interior ficam sem direção e muitos deles não sabem dos planos e metas do partido. “Acho que isso prejudica muito. O líder tem que chamar para conversar. Eu estou cobrando. O partido precisa de uma posição definitiva para resolver esses problemas”, finalizou.

Marcione Barreira 

Domingo, 29 de novembro de 2015

25 de novembro de 2015

SE GRITAR 'PEGA LADRÃO'...




As investigações do Ministério Público e da Polícia Federal começam agora a se voltar mais detidamente para os imponentes esquemas de corrupção montados no âmbito de refinarias e, ao que tudo sugere, também na operação de venda do gigantesco patrimônio da Petrobras na África.

Na manhã de quarta-feira(25), mais um petista foi preso pela polícia. Desta vez, o líder do governo no Senado, senador Delcídio Amaral, o qual, segundo delação premiada, teria recebido entre um milhão e um milhão e meio de reais de “prêmio” pela operação lesiva aos cofres da Petrobras, da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

Mais, o senador Delcídio terá praticado o que em Direito se chama de “crime continuado”, por ter ameaçado familiares do ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, e de ter a ele oferecido ajuda para fugir do Brasil, para não fazer revelações à Justiça sobre o esquema de corrupção na empresa.

Essaq “ajuda” a Cerveró, que teria sido oferecida pelo líder do governo no Senado, seria uma mesadinha de 50 mil reais, para que o ex-diretor pudesse se manter no exterior.

O envolvimento de mais um político graúdo do Partido dos Trabalhadores, como é o caso de Delcídio Amaral, vai reduzindo a lista de nomes de expressão da agremiação não envolvidos em esquemas criminosos.

Por isso, nas ruas, o povo cantarola o samba de Bezerra da Silva: “Se gritar pega-ladrão, não fica um, meu irmão”...

(O poder)

Quarta-feira, 25 de novembro, 2015

A PRESSÃO DOS PREFEITOS




A senadora Lúcia Vânia (PSB) e os deputados federais Delegado Waldir Soares (PSDB), Célio Silveira (PSDB), Pedro Chaves (PMDB), Rubens Otoni (PT) Daniel Vilela (PMDB) vão atuar, no Congresso Nacional, pela aprovação da pauta municipalista.

O compromisso foi firmado com a Frente Goiana dos Municípios (FGM) e com a Associação Goiana de Municípios, em encontro realizado, segunda-feira, na Assembleia Legislativa, em Goiânia, na presente de deputados estaduais e de prefeitos.

Os prefeitos voltam a discutir a questão da redistribuição de recursos da União para os estados e municípios e a possibilidade de se aprovar um novo Pacto Federativo.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Helio de Sousa (DEM) também hipotecou apoio ao movimento municipalista em prol de uma nova agenda que retire as prefeituras da crise econômico-financeiro-administrativa.

Coordenado pela Federação Goiana dos Municípios (FGM), com apoio da Associação Goiana dos Municípios (AGM), o evento alcançou seu objetivo, de acordo com os prefeitos de Panamá e Bom Jardim de Goiás, Divino Alexandre (PMDB), presidente da FGM; e Cleudes Baré (PSDB), presidente da AGM, respectivamente.

“Além de obtermos apoio praticamente fechado da bancada federal a votação favorável da pauta municipalista, ainda debatemos ideias importantes para ajudar municípios a saírem da pior crise financeira por que passam”, ressaltaram.

A senadora Lúcia Vânia deixou evidente o apoio dela pela aprovação das matérias em tramitação no Senado de interesse dos municípios. Adiantou que existe um consenso entre os senadores de votar ainda neste ano os projetos que vão ao encontro das necessidades das prefeituras. Citou como exemplo a PEC 172, que acaba com gastos sem a devida fonte de receitas, já aprovada em dois turnos na Câmara Federal. Ela sugeriu aos prefeitos que evitem gastar com festas, nesse momento da crise.

Célio Silveira, Rubens Otoni, Pedro Chaves, Delegado Waldir e Daniel Vilela também deixaram claro o apoio de cada um deles pela aprovação da pauta de projetos municipalistas que tramita na Câmara Federal. Eles evidenciaram em suas falas que, apesar da diferença partidária e, até mesmo de ideologias, os 17 parlamentares federais por Goiás estão unidos em torno da aprovação não apenas da pauta municipalista, mas de projetos que beneficiam o Estado de Goiás de modo geral.

Deputado Daniel Vilela se colocou à disposição dos dirigentes municipais e disse que tem ajudado na tramitação dos projetos que estão no Congresso Nacional e que irão auxiliar na resolução dos problemas dos prefeitos. O parlamentar destacou que a CPMF, apesar de ser um imposto a mais, é uma receita significativa que irá dar fôlego aos municípios.

Deputado Waldir Soares estimula os prefeitos a continuarem a cobrar em Brasília o apoio dos deputados e senadores que elegeram à causa municipalista, como já tem acontecido nas grandes Marchas que vão até o Congresso. “Prefeitos e vereadores ajudam deputados e senadores em sua eleição. Que eles marchem, sim, em Brasília para cobrar lá, pessoalmente, de todos os deputados federais e senadores a votação de projetos de interesse dos municípios brasileiros”, disse. “Eu voto, todos sabem, em defesa dos municípios. Não podemos deixar o cidadão ser penalizado”, reafirmou.

Divino Alexandre e Cleudes Baré tiveram oportunidade de mostrar o trabalho das entidades que representam com vistas à aprovação da pauta municipalista que tramita no Congresso Nacional. Garantem que já obtiveram apoio de todos os parlamentares da bancada federal goiana e que, inclusive, estão acompanhando a votação através do site da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que criou uma plataforma que mede o envolvimento dos parlamentares federais na questão municipalista.

Prefeitos fizeram uso da palavra no evento e manifestaram a disposição de fazer nova marcha a Brasília para acompanhar a votação da pauta de projetos de interesse dos municípios brasileiros.

(DM)

Quarta-feira, 25 de novembro, 2015