A
comissão provisória do PMDB estadual, nomeada pelo presidente Michel Temer, com
o deputado federal Pedro Chaves à frente, marcou para 13 de fevereiro a
convenção que pretende reunificar o partido.
Em
reunião realizada na manhã da segunda-feira(30), a nova direção, integrada por
Pedro Chaves, Daniel Vilela, Iris Araújo, Nailton de Oliveira, José Nelto, Adib
Elias e Ernesto Roller, decidiu iniciar contatos em busca de um nome de
consenso para ser escolhido para dirigir o PMDB.
Daniel
Vilela e Nailton de Oliveira mantiveram suas candidaturas à presidência do
PMDB, enquanto que José Nelto retirou sua postulação. Pedro Chaves poderá ser
escolhido nome de consenso, em fevereiro, para conduzir o PMDB por dois anos.
A
ação dos peemedebistas é “juntar os cacos”, segundo declaração de um deputado
estadual, depois que o PMDB não conseguiu unidade para realizar convenção e
eleger o novo diretório, executiva e presidência.
Desde
o fim do mandato da direção estadual anterior, em 31 de outubro, o PMDB goiano
vive uma divisão entre os grupos dos ex-governadores Iris Rezende e Maguito
Vilela. “A divisão entre iristas e maguitistas é responsável por cinco derrotas
sucessivas do PMDB para o governo de Goiás”, diz um deputado estadual.
O
presidente Pedro Chaves iniciou conversações para ampliar os 50 diretórios
municipais do PMDB. Mais 20 diretórios municipais e 15 comissões provisórias
municipais foram ratificados pela direção estadual. A meta da direção estadual
é avaliar, ainda este mês, mais 145 diretórios e comissões provisórias
municipais.
Pedro
Chaves explicou que ainda não falou sobre as definições da reunião nem com Iris
Rezende nem com Maguito. “Está na minha agenda procurá-los”, disse, mas
esclareceu que o prazo apertado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o obrigou
a convocar a conversa o quanto antes.
Os
ex-governadores Iris Rezende e Maguito Vilela decidiram não interferir no
trabalho da comissão provisória estadual, presidida pelo deputado federal Pedro
Chaves, que terão liberdade para buscar o entendimento interno, no prazo de 90
dias, até a convenção de fevereiro.
Peemedebistas
ouvidos pelo DM ressaltam que não será fácil para o PMDB conseguir formatar
chapa de consenso para o diretório estadual, executiva e presidência, a ser
homologada pela convenção partidária. Enfatizam que há uma disputa acirrada
entre os dois grupos, o que dificultam o restabelecimento da unidade interna do
PMDB.
Em Águas Lindas no entorno do distrito federal, ainda não está descartada e hipótese de Socorro Pires voltar a integrar o partido para ser o nome com o aval do deputado para prefeita em 2016, segundo revelou o repórter Catireiro em seu programa de rádio.
(Postado
pela Redação)
Quinta-feira,
03 de dezembro, 2015