"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"

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31 de outubro de 2018

Partidos de oposição articulam bloco e dizem não serem ‘puxadinhos do PT’

Parte da oposição do futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL), os líderes de PSB, PDT e PC do B se reuniram nesta terça-feira (30) para discutir a atuação na Câmara sem o PT. “Não seremos um puxadinho do PT”, afirmou o líder do PDT, André Figueiredo (CE).

“O PT tem um modus operandi próprio dele, que nós respeitamos”, disse. “Em momentos de embates aqui nós provavelmente estaremos juntos, mas o que nós não podemos aceitar de forma alguma é o hegemonismo que o partido quer impor.”

Com a maior bancada da Casa, o PT tem pretensões de liderar a oposição ao governo Bolsonaro, mas a posição causa desconforto em outros partidos da oposição.

Nova reunião está marcada para a quarta-feira (31), também no Congresso. Na primeira, participaram, além de Figueiredo, Orlando Silva (PC do B-SP), e Tadeu Alencar (PSB-PE).
“O PT é um partido muito grande, está resolvendo os problemas internos deles para que eles possam segundo eles comandar a oposição”, disse, quando questionado se o PT e o PSOL não haviam sido convidados para a reunião. “Nós temos um outro modelo de oposição que seja construtivo para o Brasil”.

“Estamos discutindo um procedimento de ações dentro do Congresso tanto na atual legislatura tanto com as futuras bancadas para termos um modelo de oposição que seja propositiva dentro do cenário que nós vamos encontrar”, afirmou.
Juntos, os três partidos têm 69 deputados.

De acordo com o líder do PDT, o bloco não deve “obstruir por obstruir”. “Podemos até obstruir alguns projetos que não tenham nenhuma condição de serem discutidos, mas onde pudermos discutir vamos discutir”, disse. (DP)

Quarta-feira, 31 de outubro, 2018 ás 00:07

29 de outubro de 2018

Conheça a trajetória da futura primeira-dama do Brasil

Avessa a entrevistas e aparições públicas, a mulher de Jair Bolsonaro, Michelle de Paula Firmino Reinaldo, mãe de sua filha caçula, Laura, de oito anos, se manteve discreta durante toda a campanha eleitoral. Só apareceu em propaganda de TV na última quinta-feira, 25, suavizando a imagem do marido e o descrevendo como “um cara humano, que se preocupa com as pessoas” e “muito brincalhão”.

Fluente na Língua Brasileira de Sinais, Michelle tem se apresentado como uma defensora dos direitos das pessoas com necessidades especiais. Fez a ligação de Bolsonaro com essa comunidade, incentivando-o a assinar um termo de compromisso para melhorar a qualidade de vida dos deficientes.

Na reta final da corrida presidencial, Michelle foi apresentada como uma possível primeira-dama ligada a projetos sociais, “uma mulher forte e sensível que estará junto com Jair Bolsonaro trabalhando pelo Brasil”, como descrita na propaganda. Evangélica praticante, ela é frequentadora da Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio onde fica o condomínio à beira-mar em que o casal mora.

De personalidade forte ao menos no ambiente familiar, temida pelo círculo de aliados mais próximos, Michelle segue as características das últimas duas primeiras-damas brasileiras. Ela já avisou ao marido e à sua equipe que não vai se arriscar em discursos e cenas de protagonismo, como Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e Marcela Tedeshi, casada com o presidente Michel Temer.

Casal se conheceu na Câmara dos Deputados

Os dois têm uma diferença de idade de 27 anos – ele tem 63; ela, 36. Filha de um migrante cearense e criada em Ceilândia, cidade pobre do Distrito Federal, Michelle cursou até o ensino médio e tem experiência em trabalho administrativo na Câmara. Foi onde conheceu e começou a namorar Bolsonaro.

Era 2006, e ela era secretária na sala da liderança do PP. Michelle, então, foi levada pelo deputado para trabalhar em seu gabinete. Dois meses depois, casaram-se no papel. Em 2008, com a súmula do Supremo Tribunal Federal que impedia o nepotismo no serviço público, ela deixou o cargo.

Foi Michelle que levou o marido, católico, para a nova corrente religiosa, que acabou por lhe render parte de sua votação expressiva. O deputado registrou a filha dela, de um relacionamento anterior, hoje adolescente – ele já disse em gravações que ela era “mãe solteira”. Foi batizado no Rio Jordão, em Israel, em 2016, pelo pastor Everaldo Dias, da Assembleia de Deus e presidente do PSC. Ele romperia com o partido em 2017.

Uma das condições impostas por Michelle para que o relacionamento se tornasse sério era que os dois se casassem no papel. Outra foi que ele revertesse a vasectomia que havia feito, pois ela tinha o desejo de ser mãe novamente.

Filha nasceu em 2010

Em 2008, os dois se casaram no civil, em regime de separação de bens. Em 2010, nasceu Laura, a única filha depois de quatro homens – “no quinto (filho) eu dei uma fraquejada, e veio uma mulher”, já declarou Bolsonaro.

Em 2013, Michelle e Jair fizeram uma festa para comemorar o enlace, com direito a cerimônia ministrada pelo pastor Silas Malafaia e capas de revistas de noiva.

O casamento com Michelle marcou também uma mudança na trajetória política de Bolsonaro, que, na eleição do ano seguinte, teve 460 mil votos para mais um mandato na Câmara – nas disputas anteriores, sem o voto evangélico, foi eleito com média de 100 mil votos.

Quando o casal se mudou para a residência da Barra, Michelle passou a frequentar a igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, de Malafaia, no bairro. A ruptura política de Bolsonaro e do bispo, em 2016, levou Michelle a frequentar a nova igreja. Ali, o casal costuma ir à praia, em frente ao condomínio, e à pizzaria Fratelli, onde comem massa e tomam apenas sucos e refrigerantes.

Durante a campanha, quando assessores pediam que ela ajudasse a reverter os rótulos de misógino e machista, Michelle brincava: “Por mim, ele nem seria candidato. Só vai ser por uma causa nobre.” Ela também procurou afastar os políticos da casa. Os encontros da pré-campanha ocorriam na casa ao lado, do vereador licenciado Carlos, filho de Jair.

No dia 5 de setembro, Bolsonaro fez homenagem à mulher. Após percorrer em carreata a cidade natal dela, pegou o microfone e perguntou: “Vamos ter uma primeira-dama de Ceilândia ou não vamos?”

(Estadão Conteúdo)


Segunda-feira, 29 de outubro, 2018 ás 00:05

28 de outubro de 2018

Ibaneis Rocha é eleito novo governador do Distrito Federal

O advogado Ibaneis Rocha (MDB) será o novo governador do Distrito Federal. Ele venceu a disputa do segundo turno com 69,79% dos votos válidos. O atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que tentou a reeleição, ficou com 30,21% dos votos válidos.

Com 100% das urnas apuradas, os votos brancos somaram 3,47% e os nulos, 7,99%. A abstenção ficou em 18,94%.
Ibaneis Rocha Barros Junior tem 47 anos e foi presidente da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) entre 2013 e 2015. Atualmente, ele é membro do Conselho Federal da OAB-DF. O vice-governador será o empresário conhecido como Paco Britto (Avante).

Estreante em cargos eletivos, Ibaneis apresentou rápido crescimento nas pesquisas de intenção de voto no primeiro turno, subindo de quinto colocado, em meados de setembro, para a primeira posição de forma isolada. Ele afirma que entrou na política este ano para ajudar a resolver os problemas que os políticos tradicionais não conseguiram solucionar.

No segundo turno, o candidato recebeu o apoio do PR e de membros do partido como a ex-primeira dama do DF e deputada eleita, Flávia Arruda, e de Jofran Frejat, que cogitava concorrer ao cargo. O ex-deputado federal Tadeu Filippelli, também do MDB, foi um dos primeiros apoiadores de Ibaneis.

Nascido na capital federal, o advogado tem pós-graduação em Direito e Processo do Trabalho e Processo Civil. Desde a década de 1990, Ibaneis tem escritório de advocacia em Brasília e ficou conhecido por ações em defesa de entidades classistas e de órgãos públicos. Ele também é sócio da empresa Ibaneis Administradora De Bens Patrimoniais. Entre 2007 e 2010, foi secretário-geral da Comissão Nacional de Prerrogativas do Conselho Federal da OAB.

Programa de governo

O programa de governo do candidato eleito tem como diretriz o uso das tecnologias em áreas sensíveis como saúde, segurança e mobilidade, projeto que recebeu o nome de DF Inteligente. Ele diz que vai melhorar a gestão da educação e, com isso, alcançar resultados positivos na geração de empregos e ampliação da renda dos moradores.

Intensificar a regularização de imóveis urbanos e rurais na capital federal, além de restaurar obras e monumentos, também estão entre as ações prometidas por Ibaneis.

Candidato derrotado

Já Rodrigo Rollemberg, de 59 anos, é formado em História e iniciou sua carreira política ainda no movimento estudantil. Membro do PSB desde 1985, foi deputado distrital por dois mandatos, deputado federal entre 2007 e 2010, quando foi eleito senador. Em 2014, deixou o Senado para se candidatar ao governo do DF, vencendo no segundo turno. (ABr)


Domingo, 28 de outubro, 2018 ás 18:30

Ibope: Ibaneis tem 75% dos votos válidos e Rollemberg, 25%


Pesquisa realizada pelo Instituto Ibope, divulgada neste sábado (27/10), mostra que Ibaneis Rocha (MDB) lidera, com folga, a disputa pelo Palácio do Buriti. Conforme a amostra, o emedebista tem 75% dos votos válidos. Candidato à reeleição, Rodrigo Rollemberg (PSB) aparece com o apoio de 25% dos entrevistados. Encomendada pela TV Globo, a sondagem está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) sob o número DF-09080/2018. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. 

O levantamento mostra um cenário estável. Nas outras duas pesquisas realizadas pelo Instituto na campanha do segundo turno, Ibaneis e Rollemberg detinham os mesmos percentuais. Para calcular os votos válidos, a amostra exclui os brancos, nulos e os eleitores que se declaram indecisos. A Justiça Eleitoral adota o modelo para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer o pleito no primeiro turno, o candidato precisa de 50% dos votos, mais um. 

Quando considerados os votos totais, Ibaneis acumula o apoio de 67% dos entrevistados e Rollemberg, 23%. Brancos e nulos somam 7% e 2% dos eleitores estão indecisos. O Ibope ouviu 2.002 pessoas, entre ontem e hoje, para realizar a amostra. O nível de confiança do levantamento é de 95%. (CB)


Domingo, 28 de outubro, 2018 ás 00:05

26 de outubro de 2018

Ministro dá seguimento em ação que pede que Haddad seja declarado inelegível

O ministro Jorge Mussi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu dar prosseguimento na ação da coligação de Jair Bolsonaro (PSL), que pede para que Fernando Haddad (PT) seja declarado inelegível. Mussi também determinou que sejam ouvidas as duas defesas, para depois analisar a necessidade, ou não, de novas provas.

“O que se pode aferir é a defesa apaixonada do povo nordestino; a mera reprodução de manifestações de personalidades políticas; a exibição de matéria relacionada a declaração feita pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, amplamente divulgada pela mídia; nota da UEPB em repúdio a ações violentas e defesa da educação e de valores democráticos, sem agressões à honra ou à imagem de candidato ou explícita propaganda eleitoral; e, finalmente, publicidade de evento no qual se associa o nome do candidato representado à universidade, cuja organização se atribui à ‘Comunidade Acadêmica UEPB'”, declarou Mussi.

O pedido da coligação de Bolsonaro é para que o TSE apure se houve apoio irregular do governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) ao petista. “Com todo seu staff e toda a estrutura política e administrativa”.

De acordo com a coligação, o reitor e o vice-reitor da Universidade Estadual da Paraíba usaram a estrutura acadêmica para “fomentar” a candidatura de Fernando Haddad. O reitor Flávio Romero nega que a universidade tenha fomentado qualquer tipo de campanha política, e ressalta que não existe comprovação de nada dessa natureza. Destacou que o ambiente acadêmico da universidade tem mais de 20 mil alunos e que uma das prioridades é respeitar as diferenças e singularidades.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa de Haddad afirmou que “A campanha de Fernando Haddad é feita dentro da lei, defende a democracia, não espalha mentiras nem incita a violência e o preconceito”. (DP)


Sabado, 27 de outubro, 2018 ás 00:01

Datafolha: Ibaneis tem 74% e Rollemberg 26% dos votos totais


A três dias do segundo turno, o advogado Ibaneis (MDB) consolidou a liderança isolada das intenções de voto na disputa pelo governo do Distrito Federal.

Pesquisa Datafolha aponta que o candidato do MDB oscilou de 75% dos votos válidos em levantamento divulgado há uma semana para 74%. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que tenta reeleição, foi de 25% para 26%.

O cálculo de votos válidos exclui brancos, nulos e indecisos. A Justiça Eleitoral considera apenas os votos válidos na apuração das eleições, e é dessa forma que o resultado oficial é divulgado.

Considerando o total de votos, Ibaneis oscilou de 65% para 64% e Rollemberg foi de 22% para 23%. Brancos e nulos correspondiam a 8% há uma semana e agora representam 9%. Do total, 5% não souberam responder, contra 6% da pesquisa anterior.

Entre os eleitores entrevistados, 84% disseram estar com o voto totalmente decidido. Outros 16% afirmaram que o voto pode mudar.

O Datafolha ainda mediu a rejeição dos dois candidatos. A proporção de entrevistados que disseram não votar em Rollemberg de jeito nenhum é de 63%. O índice de Ibaneis ficou em 24%.


O levantamento (DF-04163/2018), feito entre quarta (24) e esta quinta-feira (25), foi contratado pela Folha de S. Paulo e a TV Globo e ouviu 1.512 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. 

(FolhaPress)

23 de outubro de 2018

Ibaneis Rocha (MDB) mantém a liderança isolada com 75% dos votos válidos


A pesquisa Ibope divulgada terça-feira (23/10) mostra que o candidato Ibaneis Rocha mantém a liderança isolada na disputa pelo governo do Distrito Federal. Nos votos válidos Ibaneis Rocha (MDB) tem 75% e o atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB), candidato à reeleição, ficou nos 25%

Nos votos totais, ou seja, onde se contabiliza os brancos, nulos e indecisos, Ibaneis continua na liderança

Ibaneis Rocha (MDB) 66%

Rodrigo Rollemberg (PSB) 22%

Voto branco ou nulo 9%

Eleitores indecisos 3%

Rejeição

O governador Rodrigo Rollemberg aparece à frente no quesito rejeição. O Ibope perguntou: “Para cada um dos candidatos a governador do Distrito Federal que eu citar, gostaria que o(a) sr(a) dissesse qual destas frases melhor descreve a sua opinião sobre ele”?

Rodrigo Rollemberg

Com certeza votaria nele para governador – 14%

Poderia votar nele para governador – 15%

Não votaria nele de jeito nenhum – 59%
Não o conhece o suficiente para opinar – 10%

Não sabem ou preferem não opinar – 2%

Ibaneis Rocha

Com certeza votaria nele para governador – 49%

Poderia votar nele para governador – 18%

Não votaria nele de jeito nenhum – 16%

Não o conhece o suficiente para opinar – 17%

Não sabem ou preferem não opinar – 1%

Pesquisa Ibope

O Ibope ouviu 1.204 eleitores no Distrito Federal, entre os dias 20 e 22 de outubro.

O nível de confiança da pesquisa é de 95%, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Registro do TSE: BR-00628/2018

Registro no TRE: DF-00628/2018

Terça-feira, 23 de outubro, 2018 ás 20:00

22 de outubro de 2018

DF: Ibaneis tem 77% dos votos válidos; Rollemberg, apenas 23%


Pesquisa do Instituto Exata de Opinião Pública (Exata OP) divulgada nesta segunda-feira, 22, mostra Ibaneis Rocha (MDB) com 77% de votos válidos na corrida ao governo do Distrito Federal. O concorrente e postulante à reeleição Rodrigo Rollemberg (PSB) tem 23%.

No mapeamento do voto estimulado, Ibaneis tem 67% das intenções de voto. Rollemberg soma 20%. Eleitores na dúvida entre o voto branco ou nulo representam 8%. Indecisos são 5% do total.

O emedebista lidera a disputa nos votos de homens e mulheres, bem como no apoio de católicos e evangélicos. Com relação ao grau de escolaridade, o candidato do MDB ganha em todos graus de instrução. O candidato estreante no jogo político também desponta na liderança com o apoio expressivo da população mais pobre.

Ibaneis lidera inclusive em regiões abraçadas pelo governo com obras. Por exemplo, no Pôr do Sol e no Sol Nascente, em Ceilândia, o emedebista tem, respectivamente, 42,9% e 78,6% da intenção de voto. Enquanto, o atual governador aparece com 22,9% e 7,1%. Em Vicente Pires, o emedebista tem a intenção de apoio nas urnas de 70% e o governador soma 20%. No bairro do Porto Rico, em Santa Maria, Ibaneis aparece com 81,3%, enquanto Rollemberg conta com 12,5%.

Segundo a pesquisa, 94,2% dos potenciais eleitores do emedebista estão com os votos definidos. No caso de Rollemberg, 86% estão convictos.

A margem de erro do estudo é de 3 pontos percentuais, para mais ou menos. A pesquisa Exata OP partiu dos depoimentos de 1.300 pessoas, em todas as regiões do DF, entre 18 e 21 de outubro. O intervalo de confiança é de 95%. Ou seja, a chance de os números refletirem a realidade do momento é de 95%. O estudo está registrado no Tribunal Regional Eleitoral do DF com o número 08688/2018.


Segunda-feira, 22 de outubro, 2018 ás 12:00

21 de outubro de 2018

Em Brasília, milhares saem às ruas para apoiar Bolsonaro contra o PT


Dezenas de cidades se vestiram de verde e amarelo para sair às ruas, neste domingo, em apoio à candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República. Em Brasília, o protesto teve inicio por volta das 9h, em frente ao Museu Nacional, e se estendeu até o Congresso Nacional. Os organizadores estimaram a presença de 100 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. A Polícia Militar não fez estimativa.

Os manifestantes fizeram a defesa do voto em cédula e se declarando “os marqueteiros de Bolsonaro”, ironizando a acusação de um jornal de suposto “impulsionamento ilegal” de mensagens de Whatsapp contra o PT. Eles levaram caixas de papelão ao protesto, com a inscrição “Caixa 2”.

Agitando bandeiras e usando camisetas do Brasil, os eleitores atacaram PT e PSDB. “Nós estamos aqui votando pela mudança. Não somos militantes de estimação. Se o governo for ruim, voltamos pra rua e tiramos ele”, disse Sara Santana, 36, representante comercial.
Ao longo do percurso de uma carreata, um carro de som comandado por deputados recém-eleitos e lideranças de movimentos que, pelas redes sociais, ajudaram na convocação de eleitores de Bolsonaro, fizeram discursos contra a corrupção, ideologia de gênero e a favor da “família tradicional”. Os manifestantes também cantaram o Hino Nacional, rezaram o Pai Nosso, entoaram palavras de ordem e simularam o gesto de arma em punho, símbolo muito utilizado pelo presidenciável.

O auge do ato em Brasília foi por volta das 11h, mas nem a Polícia Militar nem os organizadores ouvidos pela Agência Brasil estimaram público. “Nosso objetivo hoje é mostrar que o brasileiro está cansado de 13 anos de governo do PT a gente quer realmente uma mudança. A gente cansou desse discurso de divisão no país e a gente acredita que o único nome capaz de unir o Brasil seja Jair Bolsosnaro”, disse Fábio Constantino, coordenador do movimento Nas Ruas e um dos organizadores da carreata de hoje. (DP)


Domingo, 21 de outubro, 2018 ás 15:00

20 de outubro de 2018

TSE suspende propaganda do Haddad que liga Bolsonaro à tortura da ditadura


O ministro Luís Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral, determinou a suspensão de uma propaganda do candidato à presidência Fernando Haddad (PT) que ligava o também concorrente ao cargo Jair Bolsonaro à tortura da ditadura militar.

Na peça publicitária apareciam algumas falas do próprio Bolsonaro como "Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre" e "eu sou a favorável à tortura",  além de sua homenagem ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, intercaladas com depoimentos de mulheres que foram torturadas após o golpe militar de 1964. Ao fundo, cenas do filme brasileiro Batismo de Sangue.

A representação ajuizada pela coligação do candidato do PSL pediu a proibição da veiculação da propaganda sob argumento de violação do artigo 242 do Código Eleitoral, "uma vez que incute medo na população ao sugerir que se o candidato Jair Bolsonaro for eleito vai perseguir e torturar eventuais opositores políticos".

Ao analisar o pedido, o ministro afirmou que a postura do TSE em casos semelhantes tem sido no sentido de que a previsão do artigo 242 sustentada pela defesa de Bolsonaro não pode "embaraçar a crítica de natureza política - ainda que forte e ácida -, ínsita e necessária ao debate eleitoral e substrato do processo democrático representativo”, conforme decisão de 2014 de relatoria do ministro Tarcisio Vieira De Carvalho Neto.

Mas Salomão considerou que o caso "ultrapassou os limites da razoabilidade e infringiu a legislação eleitoral", uma vez que "a distopia simulada na propaganda, considerando o cenário conflituoso de polarização e extremismos observado no momento político atual, pode criar, na opinião pública, estados passionais com potencial para incitar comportamentos violentos".

Além disso, o ministro ressaltou que a propaganda em questão apresenta trechos do filme Batismo de Sangue, com cenas de tortura. "Segundo a classificação indicativa realizada pelo Ministério da Justiça, o conteúdo da mídia, diante das cenas de violência, destina-se à faixa etária acima dos 14 anos, e só poderia ser veiculada, na televisão, após às 21h", afirmou ao completar que se torna inviável a transmissão da peça porque o bloco noturno do horário da propaganda eleitoral começa às 20h30. (Conju)

Clique aqui para ler a decisão.
Representação 0601776-50.2018.6.00.0000

Sábado, 20 de outubro, 2018 ás 17:40


18 de outubro de 2018

Disputa pelo governo do DF, Ibaneis tem 75% e Rollemberg 25% dos votos válidos


A primeira pesquisa Datafolha deste segundo turno, mostra Ibaneis Rocha (MDB) como líder na disputa pelo Governo do Distrito Federal (GDF).

Nos votos válidos, Ibaneis tem 75% e Rodrigo Rollemberg (PSB) 25%. Nesse quesito são excluídos os votos brancos, nulos e eleitores indecisos.

Ibaneis mantém a liderança nos votos totais.

Ibaneis Rocha (MDB) 65%

Rodrigo Rollemberg (PSB) 22%

Votos brancos e nulos: 8%
Indecisos 5%


Sobre a pesquisa

O Datafolha ouviu 1.512 eleitores com mais de 16 anos no Distrito Federal, entre os dias 17 e 18 de outubro.

O nível de confiança é de 95% a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Registro no TSE: DF04798/2018


Quinta-feira, 18 de outubro, 2018 ás 20:00

17 de outubro de 2018

PF indicia Michel Temer e mais dez pelo “Decreto dos portos”


A Polícia Federal (PF) concluiu, na terça-feira (16/10), o inquérito e indiciou o presidente da República, Michel Temer, por favorecimento de empresas na edição de decretos para o setor portuário, caso conhecido como “Decreto dos Portos”. O relatório foi entregue ao ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), que deve encaminhar o documento para manifestação da Procuradoria Geral da República (PGR).

Além de Temer, foram indiciados sua filha Maristela Temer, o ex-assessor e ‘homem da mala’ Rodrigo Rocha Loures, o ex-diretor da Rodrimar Antônio Celso Grecco e outras seis pessoas.

O delegado da PF Cleyber Malta Lopes apontou a ocorrência dos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa dividida em quatro núcleos: político, administrativo, empresarial e operacional.

Lopes pediu a prisão de quatro investigados, entre eles o coronel João Baptista Lima Filho, amigo do presidente. A PF pediu também o bloqueio de bens de todos os indiciados, inclusive de Temer.

A Polícia Federal investigou durante 11 meses a edição do decreto e as pessoas ligadas a Temer. A suspeita é de que a empresa de arquitetura Argeplan , do amigo de Temer, Coronel João Baptista Lima Filho, tenha sido utilizada para receber propina do setor portuário, em nome de Michel Temer.

Também houve investigação sobre a reforma feita na casa de Maristela, filha de Temer, entre 2013 e 2015, o apartamento passou por obras, sendo que a suspeita é que pelo menos R$ 1 milhão tenha vindo do setor portuário.

O inquérito do “Decreto dos Portos” foi aberto a pedido do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot com base nas delações de executivos do Grupo J&F. O ministro Barroso prorrogou a conclusão do inquérito por quatro vezes.

 Logo após o fim de seu mandato como presidente, Michel poderá fazer companhia a lula lá em Curitiba. (DP)


Quarta-feira, 17 de outubro, 2018 ás 09:30

16 de outubro de 2018

Inaugurada em Brasília 5ª penitenciária federal de segurança máxima


O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) inaugurou na terça-feira (16/10) em Brasília a quinta penitenciária federal de segurança máxima do Brasil. Inicialmente, apenas um dos quatro blocos de 52 celas funcionará, uma vez que os 120 agentes penitenciários já contratados não são suficientes para garantir a segurança de outras alas.

“A construção está finalizada, mas a operação vai ser gradativa. Hoje, o efetivo atende plenamente a um [dos blocos]”, declarou o diretor-geral do Depen, Tácio Muzzi, ao conversar com jornalistas durante a cerimônia de inauguração da unidade prisional. Também participaram do evento o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann; a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e outras autoridades da área de segurança.

Segundo Muzzi, a demora na contratação de agentes penitenciários foi causada por questões administrativas. “Já há pessoas aprovadas em concurso que fizeram a academia [o curso de formação], mas que, por conta de questões administrativas, sobretudo da Lei de Responsabilidade Fiscal, não pudemos nomear [contratar]”, explicou o diretor-geral do Depen. De acordo com Muzzi, os recursos para novas contratações serão destinados “gradativamente”, já no início do próximo ano.

“É até bom que se faça isso gradualmente. A equipe está bem treinada, em número suficiente para atender este funcionamento. Depois, a gente vai [ampliando o número de agentes”, acrescentou Muzzi.

Com 12.300 metros quadrados (m²) de área construída, a Penitenciária Federal de Brasília conta com 208 celas individuais distribuídas pelos quatro blocos. Cada bloco é subdividido em quatro alas, com 13 celas cada. O projeto original prevê que todos os espaços sejam controlados por agentes penitenciários e por um circuito de câmeras, 24 horas por dia.
A construção e o aparelhamento da unidade exigiram investimento de cerca de R$ 45 milhões e consumiram quatro anos. Além disso, questões burocráticas e administrativas atrasaram a previsão inicial, que era de inaugurá-la em 2014. Cada cela individual mede 6 m² e conta com dormitório, sanitário, pia, chuveiro, mesa e assento. As paredes são feitas de concreto armado para evitar explosões e tentativas de fuga.

A unidade de segurança máxima abrigará presos condenados e provisórios sujeitos ao Regime Disciplinar Diferenciado, líderes de organizações criminosas e réus colaboradores presos ou delatores premiados que corram risco de vida no sistema estadual.

Para o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, o sistema penitenciário federal atende aos padrões internacionais de excelência, seja no respeito à integridade dos presos, seja em relação à necessidade de segregar “aqueles que ameaçam a sociedade”. “Precisamos fazer com que este modelo seja o de todo o Brasil”, disse o ministro, referindo-se às unidades prisionais sob responsabilidade dos governos estaduais. “Temos [no sistema federal] zero fuga, zero rebelião, nada de entrada de celulares, mas, sobretudo, temos integral respeito às normas e regras.”

A unidade de Brasília soma-se às quatro unidades federais de segurança máxima em funcionamento no país: Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, Catanduvas, no Paraná, Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Porto Velho (RO). Outras duas penitenciárias federais de segurança máxima estão sendo construídas em Charqueadas, no Rio Grande do Sul, e Itaquitinga, em Pernambuco.

Por motivos de segurança, os presídios federais costumam funcionar com apenas 60% de sua capacidade total. (ABr)


Terça-feira, 16 de outubro, 2018 ás 19:00

15 de outubro de 2018

Campeões de voto mostram a inutilidade do bilionário ‘fundão’ eleitoral


Além de desmoralizarem as pesquisas de intenção de votos, grandes derrotadas do dia 7, as campanhas vitoriosas no primeiro turno, como a de Jair Bolsonaro (PSL) ou de Romeu Zema (Novo) em Minas Gerais e ainda de Wilson Witzel (PSC), no Rio de Janeiro, têm em comum o reduzidíssimo tempo de propaganda no horário gratuito no rádio e na TV. Eles tampouco usaram dinheiro do indecoroso Fundo Eleitoral. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Os campeões de votos não se valeram de produções milionárias para rádio e na TV. Preferiram produções até primárias, nas redes sociais.

Eleito senador com 9,3 milhões de votos, Major Olímpio (PSL-SP) vai propor a extinção Fundo Eleitoral, que chama de “fundo da vergonha”.

Para obter mais de 2 milhões de votos, a deputada Janaína Paschoal (PSL) gastou menos de R$60 mil e se valeu das redes sociais. (DP)


Segunda-feira 15 de outubro, 2018 ás 00:05

13 de outubro de 2018

Bolsonaro promete banir impunidade, corrupção e crime da identidade cultural brasileira


O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, disse sábado (13/10) nas redes sociais que, se for eleito, vai promover uma grande transformação cultural no país, “onde a impunidade, a corrupção e o crime não serão mais associados à nossa identidade nacional”.

“A lei e a constituição serão nossos instrumentos. A Justiça será independente e deverá acelerar as punições aos culpados! Esse é o Brasil que juntos poderemos construir. Um país que respeita seus cidadãos e que é respeitado por eles e pelo mundo todo”, disse o candidato.

Na noite de sexta-feira (12/10), o candidato fez uma transmissão ao vivo ao lado de Luiz Phillipe de Orleans e Bragança, deputado federal eleito por São Paulo. Bolsonaro disse que aconteceu um “fenômeno” no primeiro turno das eleições, quando o PSL fez 52 deputados federais.

O candidato comentou ainda a questão da urna eletrônica. “Se eu for presidente, podem ter certeza, nós vamos ter já na eleição de 2020 uma forma segura de se votar, onde se possa fazer uma auditoria. A pessoa que for votar terá a certeza de que votou realmente naquela pessoa”.

Bolsonaro conclamou ainda os eleitores para se mantenham mobilizadas no segundo turno. “Se houver um problema urna de votação que peça ao mesário que troque a urna ou passe para o voto de papel, apesar de nós termos uma diferença de 17 milhões de votos a mais em relação ao Haddad [adversário do PT],a gente não pode bobear”, avaliou o candidato.

Ainda neste sábado, Bolsonaro escreveu que a esquerda financiou ditaduras via BNDES; anulou o legislativo comprando votos de deputados; tem tesoureiros, marqueteiros [sic] e ex-presidente na cadeia por corrupção; quer acabar com investigações de desvio de dinheiro público, além de controlar a mídia e internet. “Se alguém ameaça a democracia, esse alguém é a esquerda que está há quase 30 anos no poder!”, disse Bolsonaro. (ABr)


Sábado, 13 de outubro, 2018 ás 18:00

11 de outubro de 2018

Pesquisa para o governo do DF indica Ibaneis com 73,6%; Rollemberg tem 26,4%


Levantamento do instituto Paraná Pesquisas encomendado pelo site Diário do Poder mostra situação bem confortável para Ibaneis Rocha (MDB) na disputa de 2º turno pelo governo do DF. Considerando os votos válidos, ele tem 73,6% das intenções de voto, contra 26,4% do governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Considerando os votos brancos e nulos, Ibaneis soma 64,6% e Rollemberg 23,1% Não sabem 5,3% e “nenhum” somam 6,9%. Pesquisa registrada no TSE: DF-04143/18. 

Rodrigo Rollemberg (PSB) atinge seu melhor resultado entre os eleitores de nível superior de escolaridade: 29%.

Entre os eleitores de Bolsonaro, 70,8% dizem que vão votar no candidato do MDB ao governo do DF, Ibaneis Rocha.

No DF, 55,7% dos eleitores do petista Fernando Haddad também dizem que votarão em Ibaneis Rocha, que presidiu a OAB-DF.


Quinta-feira, 11 de outubro, 2018 ás 00:05

10 de outubro de 2018

PSDB-DF e PSD decidem apoiar Ibaneis e Bolsonaro no segundo turno

A executiva do PSDB no Distrito Federal decidiu apoiar a candidatura de Ibaneis Rocha (MDB) para governador e Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência da República. Mais cedo, ele havia recebido o apoio de outro partido o PSD, por meio do ex-candidato Rogério Rosso.

Ibaneis Rocha, que teve 42% dos votos, vai disputar o segundo turno contra o atual governador Rodrigo Rolemberg (PSB), que teve 14%.

O PSDB-DF teve expressivo desempenho nas eleições deste ano, elegendo Izalci Lucas senador da República com 400.000 votos, por isso o apoio vem sendo muito valorizado pela equipe de Ibaneis Rocha.

Bolsonaro teve 58% dos votos para presidente, nas eleições de primeiro turno no Distrito Federal, totalizando 936 mil votos.

O vínculo ao candidato do PSL rendeu mandado a uma candidata, cujo slogan era “a deputada federal de Belsonaro”, e fez o candidato a governador, general Paulo Chagas (PRP), conquistar o 4º lugar, com mais de 110 mil votos, e o candidato a senador Fadi Faraj (PRP) também conquistar o 4º lugar, com 268 mil votos. (DP)


Terça-feira, 09 de outubro, 2018 ás 00:05

7 de outubro de 2018

Com segurança reforçada, Bolsonaro vota no Rio


O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) votou às 9h de hoje (7/10) no Rio de Janeiro. Ele chegou à seção eleitoral na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, acompanhado do filho Flávio Bolsonaro, que é candidato ao Senado. Agentes da Polícia Federal e militares do Exército fizeram a segurança do candidato.

"Dia 28, vamos à praia", disse ele ao chegar à escola. "Não haverá negociação partidária. Temos 350 parlamentares", acrescentou Bolsonaro.

Após digitar os números na urna, Bolsonaro posou para fotos e fez o sinal de positivo.

Bolsonaro saiu da escola sem falar com a imprensa e foi para casa na Barra da Tijuca.

Promessa

Diferentemente do que ocorreu nos últimos dias do uso contínuo das redes sociais, Bolsonaro e os filhos Carlos e Flávio não postaram mensagens, vídeos nem imagens nas contas do Twitter e nos perfis do Facebook e Instagram, depois de terem votado.

Ontem (6/10), Bolsonaro e os filhos intensificaram a campanha nas redes sociais. Em um banner nas cores verde e amarelo, o candidato fez uma série de promessas que disse que irá cumprir, caso seja eleito.

“Se vencermos, já começaremos diferentes dos outros. Estamos livres para escolher nossa equipe pelo critério técnico e pela eficiência. Não devemos cargos nem favores que coloquem em xeque a autonomia do nosso governo nem a soberania do nosso país.”

Flávio Bolsonaro (PSL), candidato ao Senado, colocou um vídeo do lutador José Aldo, capeão mundial de UFC, em que ele declara apoio à família. Ele chama Bolsonaro de “nosso capitão”. (ABr)


Domingo, 07 de outubro, 2018 ás 09:30

6 de outubro de 2018

Presidente do TSE diz que eleitores podem confiar nas urnas eletrônicas


A presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber, disse sábado (6/10) que os eleitores podem confiar no sistema de votação do país. A declaração foi dada pós uma cerimônia para a verificação de assinaturas eletrônicas do software das urnas.

“O recado que eu passo aos brasileiros é que amanhã teremos eleições em clima de tranquilidade, com confiança em nosso sistema eletrônico de votação e de transmissão de dados. O evento de hoje é mais uma etapa na linha da absoluta transparência do sistema eleitoral vigorante no país. Com minha palavra de confiança: Confiança, esperança e o desejo de um excelente voto a todos”, disse Rosa.

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, também participaram do evento no TSE, além de ministros da corte.

Líder nas pesquisas de intenção de votos, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) tem contestado a legitimidade das urnas eletrônicas nos últimos meses.

O PSL está organizando um grupo de voluntários para fiscalizar o resultado da eleição neste domingo (7/10).

(Com informações da Folhapress)


Sábado, 06 de outubro, 2018 ás 18:00

Ataque inédito à urna eletrônica marca sua 12ª eleição no Brasil


Nesta eleição, além de registrar os candidatos escolhidos pelos eleitores, a urna eletrônica encara uma outra luta: ganhar votos, de confiança, para si própria.

Em seu 12º pleito no Brasil, a máquina de votar se vê envolvida num duelo entre os que defendem a segurança do equipamento e os que acreditam em fraude. No meio disso, está a discussão de volta para o voto impresso.

Nos últimos meses, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) garantiu reiteradamente que o sistema é devidamente protegido contra eventuais ataques e tentativas de corrupção do resultado da votação. Entre os argumentos, cita que, em 22 anos de urna eletrônica, nunca foi detectada fraude.

São ainda elencadas medidas de defesa adotadas. Entre as barreiras estão a biometria, uma votação paralela que testa urnas aleatórias, criptografia, os testes públicos de segurança da urna e a ausência de conexão com a internet -o que eliminaria as chances de uma ofensiva remota.

O código-fonte (conjunto de letras e símbolos que dizem ao sistema como ele deve funcionar) dos equipamentos fica disponível por seis meses, antes da eleição, para inspeção de partidos e de especialistas.

A gravação desse código em cartões e a instalação deles nas máquinas de votar são feitas em cerimônias públicas, que podem ser acompanhadas por qualquer cidadão.

No processo, as urnas são lacradas. Com isso, uma adulteração –seja acoplando um aparelho externo a ela ou modificando seus cartões de memória –não poderia ser feita sem a violação do lacre, o que revelaria a tentativa de fraude. Nesse caso, um juiz eleitoral analisa a situação e pode até anular os votos da seção.
Bolsonaro lançou dúvidas

A lista de medidas contra eventuais ataques, que tem outros itens, não impediu o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) de, em 16 de setembro, divulgar vídeo em que colocava em dúvida a lisura do processo eleitoral.

Assim, cresceu a discussão sobre a capacidade da urna de garantir um pleito íntegro.
Na reforma da legislação eleitoral de 2015, Bolsonaro propôs uma emenda que instituiu a impressão do voto na eleição. Em junho, a emenda foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal e não estará em vigor nas eleições, inclusive em 2018, pelo menos até ter o mérito julgado pela corte.
O candidato, seus apoiadores e especialistas em segurança digital defendem essa medida como forma de auditar os resultados e garantir mais transparência ao processo.

Funcionaria assim: além de registrar o voto no sistema, a urna imprimiria e exibiria para o eleitor checar, por trás de uma proteção, um papel com a informação coletada. Esse registro ficaria armazenado para posterior auditoria –a pessoa não o levaria para casa.

Se os votos guardados nos papéis batessem com os do registro digital, ou seja, os anotados pelo sistema da máquina, ótimo. Caso contrário, seria um indicativo de fraude.

Para o TSE, o processo atual é suficientemente seguro. A impressão, diz, acabaria por torná-lo mais vulnerável, por ser mais suscetível a fraudes. O tribunal cita ainda a possibilidade de complicações como problemas na impressora e o fato de o canhoto não ser acessível a deficientes visuais.

Auditoria garantiu lisura

As eleições podem ser auditadas a pedido do Ministério Público, da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ou dos partidos. Em 2014, o PSDB pediu uma auditoria nas urnas após o então candidato Aécio Neves ser derrotado no pleito presidencial. Não foram encontradas fraudes.

Entre os 556 mil equipamentos que serão usados na eleição, estão sete modelos diferentes da máquina, que tem vida útil de até 12 anos. Todos foram fabricados pela americana Diebold, seguindo especificações técnicas do TSE.

Para o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, a evolução constante a que a urna está submetida ajuda a garantir a segurança do pleito.

“Seria muito fácil [hoje] atacar a urna de 1996. Nosso desafio é estar sempre na frente.”
Para isso, desde 2009, o TSE promove os TPS (Testes Públicos de Segurança), eventos em que profissionais de segurança da informação tentam encontrar defeitos nas defesas da urna e depois as relatam.

Diego Aranha, professor da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, defende o voto impresso para dar transparência à eleição. Segundo ele, as vulnerabilidades da urna oferecem risco, mas isso não significa que necessariamente se tornem fraude na prática.

“Para isso acontecer, vale a lógica econômica do custo/benefício para o fraudador, que torço para ser mais benéfica na tradicional compra de votos e mesários para votar por eleitores faltosos. ”

(FolhaPress)


Sábado, 06 de outubro, 2018 ás 09:00

5 de outubro de 2018

Bolsonaro soma 51% dos votos válidos no DF, e Haddad apenas 14%


A maior vantagem do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em relação ao rival Fernando Haddad (PT) aparece no Distrito Federal, onde o capitão reformado está com 51% das intenções de votos válidos, 37 pontos à frente do petista, que ficou com 14%, segundo a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (4).

É também no Distrito Federal que Ciro Gomes (PDT) está em melhor situação em relação ao petista, com 14%, pontuação idêntica à de Haddad.

Alckmin chega em um distante terceiro lugar, com 6% dos votos válidos, que excluem brancos, nulos e indecisos. Marina Silva (Rede) tem 5% e João Amoêdo (Novo), 4% no Distrito Federal.

A segunda maior vantagem de Bolsonaro, de 33 pontos de distância, aparece no Rio de Janeiro, onde ele mora e fez sua carreira. Ele tem 49%, ante 16% de Haddad. Tecnicamente empatado, Ciro Gomes tem 14% no estado.

A margem de erro do levantamento Datafolha, contratado pela Folha e pela TV Globo, é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Em São Paulo, a vantagem de Bolsonaro cai para 25 pontos de distância. Ele lidera com 41% dos votos válidos dos paulistas. Alckmin e Haddad dividem o segundo lugar no estado, com 16% cada um. Ciro Gomes ficou com 12%.

Bolsonaro tem 23 pontos de vantagem em Minas Gerais, onde alcança 44% enquanto Haddad ficou com 21%. Em Minas, Ciro tem 12% e Alckmin, 8%.

O capitão reformado só não lidera em Pernambuco. É o petista Haddad quem está na frente com 45% entre os pernambucanos, ante 25% de Bolsonaro. A vantagem petista não reflete a realidade da capital, Recife, que os coloca empatados com 34% cada um.
Ciro tem 14% e Alckmin, 5% em Pernambuco, empatado com Marina (5%).

O Datafolha ouviu 10.930 eleitores em 389 cidades do país na quarta e nesta quinta (4/10). (DP)


Quinta-feira, 04 de outubro, 2018 ás 00:05