O
ministro Jorge Mussi, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu dar
prosseguimento na ação da coligação de Jair Bolsonaro (PSL), que pede para que
Fernando Haddad (PT) seja declarado inelegível. Mussi também determinou que
sejam ouvidas as duas defesas, para depois analisar a necessidade, ou não, de
novas provas.
“O
que se pode aferir é a defesa apaixonada do povo nordestino; a mera reprodução
de manifestações de personalidades políticas; a exibição de matéria relacionada
a declaração feita pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, amplamente
divulgada pela mídia; nota da UEPB em repúdio a ações violentas e defesa da
educação e de valores democráticos, sem agressões à honra ou à imagem de
candidato ou explícita propaganda eleitoral; e, finalmente, publicidade de
evento no qual se associa o nome do candidato representado à universidade, cuja
organização se atribui à ‘Comunidade Acadêmica UEPB'”, declarou Mussi.
O
pedido da coligação de Bolsonaro é para que o TSE apure se houve apoio
irregular do governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) ao petista. “Com todo
seu staff e toda a estrutura política e administrativa”.
De
acordo com a coligação, o reitor e o vice-reitor da Universidade Estadual da
Paraíba usaram a estrutura acadêmica para “fomentar” a candidatura de Fernando
Haddad. O reitor Flávio Romero nega que a universidade tenha fomentado qualquer
tipo de campanha política, e ressalta que não existe comprovação de nada dessa
natureza. Destacou que o ambiente acadêmico da universidade tem mais de 20 mil
alunos e que uma das prioridades é respeitar as diferenças e singularidades.
Por
meio de nota, a assessoria de imprensa de Haddad afirmou que “A campanha de
Fernando Haddad é feita dentro da lei, defende a democracia, não espalha
mentiras nem incita a violência e o preconceito”. (DP)
Sabado,
27 de outubro, 2018 ás 00:01
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