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31 de janeiro de 2018

Diretor-geral da PF vai aos EUA para tratar sobre combate às fake news



O diretor-geral da Polícia Federal Fernando Segovia embarca na noite desta terça-feira, 30, para os Estados Unidos. O delegado irá se reunir com autoridades americanas para, entre outras coisas, aprofundar o intercâmbio de informações sobre o combate à Fake News.

Segovia fica até o domingo, 4, e deve realizar encontros em Miami, Washington e cidades com sedes de agências americanas.

O diretor-geral da PF ainda diz pretender ‘aprofundar a troca de informações com as Agências norte-americanas, verificando onde a relação entre a PF e as autoridades das forças de segurança norte-americanas pode ser expandida e aperfeiçoada’.

“Uma estratégia eficaz e ágil de combate a organizações criminosas transnacionais exige a implementação de novas estratégias e canais diretos de cooperação internacional entre as polícias de todo o mundo”, explica o Delegado Fernando Segovia, diretor-geral da Polícia Federal.

Segovia pretender voltar ao Brasil com informações sobre como as autoridades americanas atuaram no combate às fake news nas eleições de 2016. As informações compartilhadas servirão para a criação da estratégia e da metodologia brasileira de combate à disseminação de notícias falsas.

Os EUA foram os primeiros a investigar as influências, supostamente da Rússia, na disputa presidencial de 2016. No Brasil, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) e próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), criou um grupo de trabalho para debater o tema.

Como a PF participa desse grupo, a ideia da cúpula da corporação é compartilhar as informações com os outros integrantes para debater como será o modelo brasileiro de combate a esse tipo de crime.

Além de fake news, Segovia deve se reunir com as agências americanas especializadas para debater tráfico de drogas, armas e pornografia infantil. Com a DEA – que atua no combate ao tráfico de drogas -, a PF pretende expandir a cooperação que contribuiu para que em 2017 fossem batidos todos os recordes de apreensão de drogas. Foram 353 toneladas de maconha e 47 de cocaína.

Com a agência de imigração e crimes transfronteiriços, a ICE, a PF quer estabelecer novas parcerias para o combate à pornografia infantil. Em 2017, a PF realizou 245 operações contra esse tipo de crime.(AE)

Quarta-feira, 31 de janeiro, 2018 ás 11hs00

30 de janeiro de 2018

Lixão da Estrutural começa a receber entulhos da construção civil


A área do antigo lixão da Estrutural começou a receber nesta segunda (29/01) entulhos da construção civil. No primeiro dia de operação, 1,4 mil toneladas foram descartadas no espaço por 57 empresas cadastradas.

Com o fechamento do lixão no dia 20 de janeiro, o local fica restrito para restos de construção, até que sejam concluídas as licitações para áreas de triagem. A empresa interessada em despejar entulhos no antigo lixão precisa se cadastrar no Serviço de Limpeza Urbana (SLU).

Nesse primeiro período, funcionários do SLU ficarão no local para fazer o cadastramento de transportadores que ainda não tiverem a situação regularizada. O atendimento acontece de 7 às 18h.

Fechamento do lixão da Estrutural

As atividades no lixão da Estrutural foram encerradas após 60 anos de seu começo. O depósito a céu aberto fica em uma área de 201 hectares, equivalente a cerca de 280 campos de futebol, e é o segundo maior do mundo, com cerca de 40 milhões de toneladas de lixo.

Com o fechamento, os resíduos passam a ser depositados, após triagem, no Aterro Sanitário de Brasília. Uma parte dos catadores, que tiravam seu sustento do lixão, fica sem trabalho. Outros conseguiram se cadastrar para trabalhar nos galpões de triagem da coleta seletiva, que receberão uma compensação financeira temporária de R$ 360,75, paga pelo GDF.

Terça-feira, 30 de janeiro, 2018 ás 00hs05

29 de janeiro de 2018

Fundo público eleitoral dá mais dinheiro a 21 partidos médios e pequenos


A criação de um fundo eleitoral bilionário com dinheiro público para bancar campanhas vai possibilitar que as direções partidárias de 21 das 32 legendas que participaram da eleição de 2014 tenham mais dinheiro no caixa de seus diretórios este ano na comparação com o que tiveram na época, quando a doação de empresas ainda era permitida. A lista é composta por partidos médios e pequenos. Entre eles, o PRB receberá a maior diferença: R$ 56,8 milhões a mais em 2018, seguido por PDT (R$ 53,9 milhões a mais) e PR (R$ 36,2 milhões).

Já os partidos maiores, como PT, MDB e PSDB, mesmo ficando com a mais significativa fatia do bolo do fundo eleitoral, levarão desvantagem em relação ao que receberam em 2014 – a eleição mais cara da história, segundo dados da ONG Transparência Brasil (cerca de R$ 5 bilhões em valores da época).

Os números reforçam a análise de que a reforma política aprovada no ano passado favoreceu as cúpulas partidárias, que terão ainda mais poder sobre as candidaturas. Isso porque, pelas regras, num cenário geral de menos recursos para as campanhas, caberá à comissão executiva de cada partido definir como será a divisão interna do fundo eleitoral entre seus candidatos.

O levantamento feito pelo Estado, com base nos registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), compara apenas as doações feitas em 2014 aos partidos com o fundo eleitoral, sem computar recursos enviados diretamente para os candidatos. Os valores foram corrigidos pela inflação do período. Quando somadas todas as doações eleitorais, inclusive as que foram diretamente aos candidatos, o número de partidos que terão mais recursos neste ano cai para cinco: PRB, Podemos (ex-PTN), PSOL, PCB e PCO.

Embora admita que as grandes legendas ainda continuam com uma vasta vantagem em relação às demais, o diretor executivo da Transparência Brasil, Manoel Galdino, diz que o financiamento público eleitoral deverá reduzir o “abismo” que sempre existiu em relação aos valores disponíveis para as campanhas.

“Proporcionalmente, esses partidos menores serão beneficiados, porque antes recebiam poucos recursos de empresas, era mais de outros partidos. Com a proibição de doação de empresas, eles não perderam, pois, além do que vão receber do fundo eleitoral, continuam podendo vender seu tempo de TV, sua aliança, em troca de mais dinheiro”, afirma o diretor da Transparência.


Restrições

Dos que vão receber mais do fundo do que o total arrecadado em 2014, PSOL, PCB e PCO tinham restrições a doações empresariais. O PSOL, que mais arrecadou entre os três, teve R$ 12,7 milhões ao todo e, neste ano, terá R$ 21 milhões para distribuir entre candidatos. PCB e PCO terão a fatia mínima do bolo do fundo: R$ 980,7 mil.
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Fundo Partidário

Além dos valores do fundo eleitoral, os partidos ainda esperam uma definição do TSE sobre se poderão utilizar recursos públicos do Fundo Partidário nas campanhas deste ano. Ao todo, R$ 888,7 milhões com dinheiro do Orçamento serão distribuídos às legendas. Caso o TSE libere, este valor poderá ser somado ao fundo eleitoral.

Uma consulta sobre o assunto está nas mãos da ministra da Corte Eleitoral Rosa Weber. Ela tem até 5 de março para dar uma resposta se, com a criação de um fundo com dinheiro público específico para financiar as campanhas, os partido poderão continuar a utilizar recursos do Fundo Partidário para o mesmo fim.

Em 2016, na primeira eleição após o fim do financiamento empresarial, o dinheiro destinado às siglas foi utilizado em grande escala pelos candidatos. (AE)

Segunda-feira, 29 de janeiro, 2018 ás 00hs05