"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"

Se ainda não é, seja nosso novo seguidor

Amigos SP

31 de julho de 2018

Arruda fragmenta grupo de Frejat, que agora tem 3 candidatos ao governo do DF


A desistência de Jofran Frejat (PR), que liderava as pesquisas, e as interferências do ex-governador José Roberto Arruda, fragmentaram o grupo político, que agora tem três candidaturas para o governo de Brasília: Ibaneis Rocha (MDB), Rogério Rosso (PSD) e Alberto Fraga (DEM), além de Eliana Pedroa (Pros), que pertence ao mesmo campo político.

Era tudo o que desejava o atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que apesar da rejeição recorde de quase 70%, aferida pelo instituto Paraná Pesquisas, ganhou a chance de reeleição. Alguém desavisado poderia até concluir que Arruda, a quem Frejat chama de “Diabo Verde”, estaria a serviço de Rollemberg.
A candidatura de Fraga foi definida na madrugada desta terça-feira (31), após uma longa reunião em que Ibaneis Rocha se recusou a cumprir o mais recente script definido por Arruda.

Depois de tentar controlar a campanha de Frejat, impondo-lhe um vice da sua escolha, e de concretizar as candidaturas de Rosso e de Izalci Lucas (PSDB), Arruda quis virar a mesa do MDB fazendo de Fraga o candidato ao governo, com Ibaneis de vice. Arruda alegou, na reunião, que Fraga é quem melhor defende o seu “legado”. A vice será a mulher dele, Flávia Arruda (PR), que sempre foi o objetivo do ex-governador destituído do cargo pela Operação Caixa de Pandora, em 2009, acusado de corrupção.

O ex-presidente da OAB/DF não aceitou as exigências do ex-governador, até porque conta com o apoio de três partidos, somando mais de 4 minutos e com 50 inserções diárias na TV. (DP)


Terça-feira, 31 de julho, 2018 ás 18:00

Sem acordo, grupo de Frejat segue rachado para as eleições


Depois de uma longa reunião que entrou pela madrugada, não houve acordo para que o ex-presidente da OAB/DF Ibaneis Rocha (MDB) e o deputado Alberto Fraga (DEM/DF) saiam candidatos juntos. Integrantes do grupo que apoiava Jofran Frejat (PR), eles devem encabeçar chapas adversárias no primeiro turno como candidatos a governador.

Ibaneis tem o MDB, PP e o Avante, uma frente com estrutura, recursos e o maior tempo de televisão da campanha. Fraga deve ser candidato com o apoio do PR. É possível que concorra com Flávia Arruda (PR) como vice. Ele deve buscar uma aliança com o PSDB, que tem o deputado Izalci Lucas como pré-candidato.

O ex-presidente da OAB/DF vai montar a chapa dentro de seu grupo político. “Agora, vamos mostrar que somos a novidade da eleição. Vamos para a rua”, disse Ibaneis aos aliados. Por ter sido o deputado federal mais votado em 2014, Fraga acredita que tem condições de vitória.

A análise de políticos do grupo é de que Fraga arranca melhor, por ser mais conhecido, mas Ibaneis pode surpreender na chegada às urnas, na reta final, por não ter rejeição.

Com esse racha, tudo pode acontecer nesta eleição.Quem alcançar entre 15% a 18% dos votos estará no segundo turno.

Na disputa à reeleição, Rodrigo Rollemberg (PSB) deve enfrentar Ibaneis Rocha (MDB), Alberto Fraga (DEM), Eliana Pedrosa (Pros), Rogério Rosso (PSD), Izalci Lucas (PSDB), Júlio Miragaya (PT), Fátima Sousa (PSol), General Paulo Chagas (PRP), Alexandre Guerra (Novo) e Major Paulo Barreto (PRTB).

Há chance ainda de algumas candidaturas se fundirem, mas a tendência é de que haja muitos concorrentes. O prazo para o fim das convenções é domingo (05/08), mas até 15 de agosto, último dia para registros das candidaturas na Justiça Eleitoral, há possibilidades de mudanças. (Correio Brasiliense)


Terça-feira, 31 de julho, 2018 ás 11:00

30 de julho de 2018

Mais de R$ 48 bilhões foram desviados em corrupção entre 2014 a 2017


Mais de R$ 48 bilhões foram desviados em corrupção entre 2014 a 2017, segundo dados da Diretoria de Investigação de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal. Foram 230 ações da PF, inclusive a Operação Lava Jato, no período contra supostos desvios de dinheiro público que correspondem a uma média de R$ 33 milhões desviados por dia.
Segundo o levantamento, as quantias apuradas aumentaram ano a ano. Em 2014, foram apontados 198 milhões. Em 2015, R$ 2,5 bilhões. Em 2016, R$ 18,7 bilhões e, em 2017, R$ 29,4 bilhões.

Os desvios aconteceram em setores de transporte, saúde, educação, saneamento básico e fundos de aposentadoria. (DP)


Segunda-feira, 30 de julho, 2018 ás 19:00

PMB/DF decide apoiar Eliana Pedrosa na disputa pelo Palácio do Buriti

Após analisar o cenário político brasiliense com vários pré-candidatos ao Governo do Distrito Federal (GDF), o Partido da Mulher Brasileira local (PMB/DF) se decidiu: vai apoiar a ex-deputada distrital Eliana Pedrosa. Assim, a legenda se soma a PMN, PTC e Patriota, aliados de Eliana e do vice na chapa, Alírio Neto (PTB).

“Depois de avaliar, chegamos à conclusão de que Eliana é o nome mais preparado para governar o DF”, detalhou a presidente regional da sigla, Léia Santos. O apoio será oficializado na convenção local do PMB marcada para 4 de agosto, no Setor de Diversões Sul (Conic).

Os ex-distritais lançaram a candidatura ao GDF no último sábado (21/7), em evento realizado na sede do PTB na Estrutural. Em discurso, Eliana garantiu que fará um governo colaborativo, caso seja eleita.

Declarou ainda ter o objetivo de comandar o Buriti “a quatro mãos”, com a ajuda de um conselho que seria formado, segundo ela, por todos os presidentes de partidos integrantes de sua coligação. (Fonte: Metrópoles)


Segunda-feira, 30 de julho, 2018 ás 11:00

29 de julho de 2018

Partidos pagaram R$ 5,1 milhões a seus dirigentes por “serviços técnico-profissionais”


Pagamentos à titulo de “serviços técnico-profissionais” pelas siglas aos seus dirigentes nacionais chama atenção desde que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou pela primeira a prestação de contas dos partidos em dados abertos. A soma desses pagamentos por 13 siglas soma R$ 5,1 milhões.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) apontou ao TSE que essa prática contém irregularidades, mas a maioria dos ministros do Tribual decidiu dar aval ao recebimento dessas quantias.

Em abril desse ano, o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, apontou o erro no pagamento de R$ 302,2 mil ao presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, por não haver comprovação de serviço prestado.

A corte chegou a analisar as contas do partido, mas as aprovou. Somente os ministros Edson Fachin e Rosa Weber divergiram do relator, Admar Gonzaga, que entendeu que pagamentos de dirigentes sob a rubrica de serviços são regulares.

No entanto, para os técnicos da Justiça Eleitoral, esses pagamentos podem ser uma saída de dinheiro do fundo partidário. Os técnicos apontam que a rubrica tem problemas, porque os partidos não costumam explicar quem executou e qual foi o serviço prestado.
O partido que mais pagou a sua cúpula por “serviços técnico-profissionais” foi o PT, com uma despesa de R$ 2,8 milhões no ano passado. O vice-presidente petista Alberto Cantalice, por exemplo, recebeu R$ 244,9 mil.

Já o tesoureiro da sigla, Emídio de Souza, que assumiu a função no meio do ano, foi remunerado com R$ 117,3 mil. Souza recebeu ainda R$ 209,5 mil em 2017, mas como salário declarado pelo diretório paulista do PT.

Já o candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, ganhou de seu partido R$ 253,3 mil sob a justificativa de ter prestados os tais “serviços técnico-profissionais”. E o ex-ministro Carlos Lupi, presidente da agremiação, recebeu R$ 155,8 mil nas mesmas circunstâncias.

Presidente do nanico PMN, Antonio Carlos Massarollo foi individualmente o dirigente partidário que mais ganhou por esse tipo de serviço, conforme os dados disponibilizados pelo TSE: R$ 408,4 mil. A legenda, no entanto, contestou o valor divulgado e afirmou que há erro no sistema do tribunal.

Dos R$ 696 milhões gastos em 2017 pelos 35 partidos que recebem dinheiro do fundo partidário, R$ 48,1 milhões foram com “serviços técnico-profissionais” –19,8% do total, o quarto maior tipo de despesa declarada.

 (Com informações da FolhaPress)

Domingo, 29 de julho, 2018 ás 11:00


28 de julho de 2018

PSB confirma candidatura de Rollemberg à reeleição no governo do DF


O PSB oficializou  sábado (28/7) o nome do atual governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, como candidato à reeleição ao Buriti, durante a convenção do diretório regional do partido. No entanto, o nome do vice-governador na chapa de Rollemberg ainda não foi anunciado pela sigla.

Durante a convenção deste sábado, foi anunciada ainda a candidatura da ex-secretária de Planejamento Leany Lemos como candidata ao Senado pelo PSB, além de 35 deputados distritais e 7 deputados federais.
Alianças

Na última quarta (25/7), a Executiva Nacional da Rede Sustentabilidade confirmou apoio à candidatura de Rollemberg à reeleição. “Compreendemos que o governador Rodrigo Rollemberg, apesar das dificuldades, tem gerido Brasília de forma ética, republicana e com responsabilidade fiscal, o que o credencia a candidatar-se ao Governo do Distrito Federal”, declarou a Rede no comunicado em que anuncia a aliança.

Em junho, o Partido Verde já havia anunciado o apoio à candidatura de Rollemberg. Na ocasião, o presidente da legenda no Distrito Federal, Eduardo Brandão, afirmou que o nome de Rollemberg é o melhor para o contexto político local. Este é o caminho que reúne os principais partidos de centro-esquerda, mantendo assim a coerência com o campo ideológico do PV, e apresenta como cabeça de chapa um nome limpo, requisito fundamental principalmente momento atual do país. ” (DP)


Sábado, 28 de julho, 2018 ás 18:00

Articulação ao governo do DF enfraquece Arruda, que fica de fora

O ex-governador José Roberto Arruda, cuja mulher Flávia é candidata a deputada pelo PR, tem sido derrotado nas tentativas de definir o substituto de Jofran Frejat como candidato ao governo de Brasília. Inelegível, em razão da Operação Caixa de Pandora, ele é popular no DF e por isso tentou escolher o vice de Frejat, assumindo inclusive compromissos em nome candidato. Frejat chutou o balde e largou a candidatura líder nas pesquisas chamando Arruda de “Diabo Verde”.

Arruda tentou Izalci Lucas (PSDB) em lugar de Frejat, o que o deixaria como comandante da campanha do seu antigo partido. Não deu certo.

Geraldo Alckmin neutralizou o movimento de Arruda, vetando qualquer acordo com o PR no DF. Só para não permitir sua aproximação.

À revelia de Arruda, o MDB definiu a candidatura de Ibaneis Rocha ao governo, com a vice Anna Cristina Kubitschek Pereira, neta de JK. (DP)

Sábado, 28 de julho, 2018 ás 07:00


27 de julho de 2018

Ibaneis articula Fraga e Fernando Marques candidatos ao Senado, em Brasília


O pré-candidato do MDB ao governo do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, articula as candidaturas ao Senado, em sua chapa, de Alberto Fraga (DEM) e do Fernando Marques, dono da empresa União Química, que é filiado ao partido Solidariedade (SD), cujo presidente em Brasília é o deputado Augusto Carvalho.

Ibaneis tem destacado, nas reuniões do seu grupo, a atuação de Fraga na Câmara dos Deputados, sobretudo em projetos na área de segurança. Para o Solidariedade, “a candidatura ao Senado é para valer”, segundo Augusto Carvalho. “Não estamos lançando para negociar outros cargos”, avisou ele.

Fernando Marques foi filiado ao PCdoB e sempre teve trânsito entre políticos do DF, como o ex-governador Agnelo Queiroz, de quem é amigo, e Rodrigo Rollemberg (PSB). (DP)


Sexta-feira, 27 de julho, 2018 ás 18:00

Servidores presos na Operação Monopólio serão exonerados

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) decidiu exonerar os três servidores investigados na Operação Monopólio, deflagrada na manhã de quinta-feira (26/07), que apura fraudes em licitações de administrações regionais.

Perderão os cargos na Administração regional do Gama, o coordenador de Licenciamento, Obras e Manutenção, Alexandre Sá Albuquerque, e o diretor da Diretoria de Aprovação e Licenciamento da Coordenação de Licenciamento, Obras e Manutenção, Felipe Muniz Alvares. Na Administração regional de Águas Claras, sai a diretora da Diretoria de Aprovação e Licenciamento da Coordenação de Licenciamento, Obras e Manutenção, Raquel Cavalcanti Machado.

Os três servidores tiveram a prisão temporária decretada e foram alvo de busca e apreensão em suas residências e no local de trabalho nas administrações regionais.

Eles são suspeitos de favorecer a contratação de empresas do grupo que teria sido montado pelo empresário Márcio Guimarães, para driblar o caráter competitivo das licitações. Ex-administrador de Taguatinga e ex-presidente da Associação Comercial da cidade, ele também foi preso nesta manhã.

A investigação é conduzida pela equipe da Divisão de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dicap), da Coordenação de Combate ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e contra a Ordem Tributária (CECOR), da Polícia Civil do DF. (Correio Brasiliense)


Sexta-feira, 27 de julho, 2018 ás 12:00

26 de julho de 2018

Brasil tem 822 casos confirmados de sarampo; 3.831 são investigados

Dados atualizados pelo Ministério da Saúde apontam que o Brasil registra 822 casos confirmados de sarampo, sendo 519 no Amazonas e 272 em Roraima. Ambos os estados têm ainda 3.831 casos em investigação. Casos considerados isolados foram confirmados em São Paulo (1), no Rio de Janeiro (14), no Rio Grande do Sul (13), em Rondônia (1) e no Pará (2).

De acordo com o ministério, os dois surtos identificados no Norte e os demais casos no Sul e Sudeste estão relacionados à importação, já que foi comprovado que o vírus que circula no Brasil é o mesmo da Venezuela. “Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados”, destacou o Ministério da Saúde, por meio de nota.

Eliminação

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo e, atualmente, segundo o governo, empreende esforços para interromper a transmissão dos surtos. Para ser considerada transmissão sustentada da doença, um mesmo surto deve se manter por mais de 12 meses.

Entre 2013 e 2015, o Brasil registrou surtos decorrentes de pacientes vindos de outros países, quando foram registrados 1.310 casos de sarampo – a maioria, em Pernambuco e no Ceará.

Esquema vacinal

A dose contra o sarampo é ofertada gratuitamente por meio da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e da tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). Ambas fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis ao longo de todo o ano nos postos de saúdes.

Neste momento, o ministério está intensificando a vacinação entre crianças, público mais suscetível à doença. A indicação é que elas recebam uma dose da tríplice viral aos 12 meses e uma da tetra viral aos 15 meses. Crianças entre 5 e 9 anos que não foram vacinadas anteriormente devem receber duas doses da tríplice viral, com intervalo de 30 dias entre elas.

Adultos não vacinados devem receber a vacina prioritariamente em locais onde há surto da doença, como Roraima e Manaus. Pessoas que já completaram o esquema vacinal não precisam se vacinar novamente.

Campanha

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo será de 6 a 31 de agosto, com o chamado Dia D de Mobilização Nacional agendado para 18 de agosto. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem ser levadas aos postos de saúde – mesmo que já tenham sido imunizadas anteriormente.

Américas

A região das Américas foi a primeira em todo o mundo a ser declarada, em 2016, como livre do sarampo. A doença pode causar graves problemas de saúde, como pneumonia, cegueira, inflamação do cérebro e até mesmo a morte. A Opas alertou que, até que o vírus seja erradicado em todo o mundo, há sempre o risco de um país ou continente registrar casos importados. (ABr)


Quinta-feira, 26 de julho, 2018 ás 18:00

Enrolados, Arruda e Rosso disputam comando da campanha de Alckmin em Brasília


O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, enfrenta pressão para definir o comando de sua campanha em Brasília, disputado pelo ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR) e o deputado federal Rogério Rosso (PSD), com a interveniência do senador Cristovam Buarque (PPS).

Arruda decidiu apoiar Izalci Lucas (PSDB) ao governo do DF, o que pode viabilizar a pré-candidatura do tucano, que tem fraco desempenho nas pesquisas, mas esse apoio o credencia a comandar a campanha, considerando que se trata de um dos políticos mais populares de Brasília, apesar de ter sido destituído do governo após a Operação Caixa de Pandora, em novembro de 2009.

Para tentar ser ele o comandante da campanha tucana em Brasília, Rosso se ligou a Cristovam Buarque, amigo e apoiador de Alckmin. Cristovam apadrinhou Rosso e o levou a um encontro com o ex-governador de São Paulo em Brasília, na tarde desta quarta-feira (25).

O detalhe é que tanto Arruda quanto Rosso são enrolados em escândalos de corrupção. Além de investigado na Caixa de Pandora, Arruda voltaria à prisão em maio de 2017 na Operação Panatenaico, que investiga corrupção na obra do Estádio Nacional Mané Garricha. Governador-tampão por nove meses, em 2010, após a queda de Arruda, Rosso é também um dos investigados na mesma operação. O contrato para a obra do estádio foi assinado em seu governo. O processo tramita em segredo de Justiça, no Supremo Tribunal Federal (STF), em razão de foro privilegiado. (DP)


Quinta-feira, 26 de julho, 2018 ás 00:05

25 de julho de 2018

Rede confirma apoio à candidatura à reeleição de Rodrigo Rollemberg


A Executiva Nacional da Rede Sustentabilidade confirmou quarta-feira (25/7) apoio à candidatura de reeleição do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB). Além da Rede, o atual chefe do Executivo do DF já conta com o apoio do Partido Verde.

“Compreendemos que o governador Rodrigo Rollemberg, apesar das dificuldades, tem gerido Brasília de forma ética, republicana e com responsabilidade fiscal, o que o credencia a candidatar-se ao Governo do Distrito Federal”, declarou a Rede no comunicado em que anuncia a aliança.

Ainda de acordo com o documento, a sigla afirma que a gestão do GDF precisa avançar em pontos que devem ser incorporados ao programa de governo de Rollemberg. Entre eles estão a implementação do desenvolvimento sustentável no DF; a ampliação de programas e ações de responsabilidade territorial, hídrica e ambiental; e a adoção de critérios de meritocracia para indicação de cargos de direção no governo.

A Rede reforçou os nomes do deputado Chico Leite para o Senado e de Marina Silva para a Presidência da República. O anúncio oficial de apoio à campanha de Rollemberg acontecerá no dia 2 de agosto, quando o partido se reúne em sua convenção partidária.

Rollemberg agradeceu o apoio e explicou o motivo da aliança entre o PSB e a Rede. “Quando assumimos o governo, com a Rede nos apoiando, nos propusemos a combater a corrupção e fazer investimentos que melhorassem a vida da nossa gente. E fizemos. ”

O governador lembrou ainda de uniões passadas. “Me orgulho e tenho muita alegria de lembrar que fui o elo de ligação entre a Rede e o PSB, quando defendemos e vencemos o direito da Rede de se organizar como partido. Fico feliz de ter esse elo novamente com a minha figura, a do Chico Leite (Rede) e a da Leany Lemos (PSB), pré-candidatos ao Senado. O que estamos fazendo aqui hoje é um elo de muita coerência com a nossa trajetória política. ”

Alianças

Em junho, o Partido Verde já havia anunciado o apoio à candidatura de Rollemberg. Na ocasião, o presidente da legenda no Distrito Federal, Eduardo Brandão, afirmou que o nome de Rollemberg é o melhor para o contexto político local. Este é o caminho que reúne os principais partidos de centro-esquerda, mantendo assim a coerência com o campo ideológico do PV, e apresenta como cabeça de chapa um nome limpo, requisito fundamental principalmente momento atual do país. ” (DP)


Quarta-feira, 25 de julho, 2018 ás 18:00

Sem líderes notáveis, oposição bate cabeça na busca por candidatos ao GDF

Nunca houve uma eleição no Distrito Federal como a que se avizinha. Quando as chapas forem formalizadas na Justiça eleitoral, aqueles que hoje discutem alianças estarão em lados opostos. Sem as lideranças clássicas da capital, como José Roberto Arruda, Joaquim Roriz, Agnelo Queiroz e Tadeu Filippelli, com possibilidade de concorrer contra o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), o cenário político ficou complicado depois que o único nome com projeção eleitoral da campanha — Jofran Frejat (PR) — desistiu. Outros políticos com expressão, como os senadores Cristovam Buarque (PPS/DF) e José Antônio Reguffe (Sem partido/DF), não são candidatos ao GDF. Assim, existe um vácuo no comando.

A saída do então líder nas pesquisas de intenção de votos deu a largada a uma corrida por nomes com fôlego para crescer na campanha. Um dos potenciais concorrentes, o deputado Rogério Rosso (PSD/DF), que governou o DF, também anunciou ontem que está fora do páreo. Os nomes que restaram na oposição ao atual governo estão longe de atingir a popularidade de Frejat, considerado o favorito.

Além disso, a desistência do médico abriu uma guerra nos bastidores. Aliados dos ex-governadores Arruda e Roriz, vários políticos travam um embate, até com baixarias, nos bastidores. Desestimulam candidaturas na base da pressão e da ameaça. Como disse Frejat, há muitos diabos na atual campanha. Embora os nomes sejam preservados, os grupos sabem quem são os adversários reais. Esse contexto atrapalha as alianças e dificulta uniões.

A campanha está paralisada desde que o ex-secretário de Saúde disse, há quase duas semanas, que poderia desistir. Na manhã de ontem, assim que ele bateu o martelo em conversa com o dirigente nacional do PR, Valdemar Costa Neto, começaram as reuniões dos diversos grupos para o Plano B. Eles vinham se encontrando, mas ainda havia um fio de esperança de que, com a autonomia oferecida por Valdemar para a montagem da chapa, Frejat voltasse atrás.

Ele não será candidato justamente por causa do jogo sujo dos bastidores. Não revela detalhes, mas todos acreditam que seja pelas dificuldades que teria para comandar a própria campanha e o governo, caso se elegesse, sem influências nefastas. “Frejat sabia que não poderia governar com o grupo que o apoiava sem manchar a biografia”, acredita Rollemberg. Os dois chegaram a conversar sobre esse assunto.

Tentativa de união

O grupo de Frejat e de Rosso, também integrado pelo senador Cristovam Buarque, passou o dia ontem em reuniões para buscar uma união. Rosso alegou motivos pessoais e familiares, como a idade avançada dos pais, para justificar a decisão de não concorrer ao Buriti. “Estou trabalhando para a convergência do nosso grupo e para aglutinar outros partidos. Esse sempre foi o meu pensamento”, disse ao Correio.

Cristovam, que havia lançado Rosso para a corrida ao GDF, pensa em voltar atrás e trabalhar pela candidatura de Izalci Lucas (PSDB). A chapa seria encabeçada pelo tucano, tendo o ex-governador e o parlamentar do PPS como candidatos ao Senado e o vice, uma indicação do PRB. Os nomes cotados são o do presidente regional, Wanderley Tavares, e o do irmão dele, o pastor Egmar Tavares. “Sempre mantive a minha disposição de concorrer ao governo. As coisas estão caminhando para isso”, confirmou Izalci.

Em outra chapa de centro-direita, a ex-distrital Eliana Pedrosa (Pros) é candidata, tendo o ex-deputado Alírio Neto (PTB) como vice e o apoio da família Roriz. A dupla foi sacramentada na convenção do partido no fim de semana. Falta, no entanto, escolher os concorrentes ao Senado. Eliana nunca disputou cargos majoritários, assim como Alírio. Em 2014, concorreram a mandatos de deputados federais, mas não se elegeram. Têm agora o desafio de se apresentar como uma alternativa viável para atrair siglas que integravam o grupo de Frejat. Um dos possíveis nomes para compor essa aliança é o do deputado Alberto Fraga (DEM/DF), pré-candidato ao Senado.

Exigências de lideranças

Entre os herdeiros do espólio de Frejat, também vai surgir uma chapa. Integrado por partidos com tempo de televisão e recursos públicos de campanha, como o MDB e o PP, o grupo analisa possibilidades, como apoiar Fraga ou Izalci. Também há uma via que defende lançar o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB/DF) Ibaneis Rocha como candidato ao governo.

A indefinição afugenta alguns aliados. Com a saída de Frejat, o PHS reabriu a roda de negociações com outras frentes. “Não dá para fechar acordo com o grupo de forma imediata sem a certeza do nome que testará as urnas. Voltaremos a conversar com todos e levaremos as opções aos nossos filiados”, pontuou o presidente regional da sigla, Cristian Viana.

As contas para eleger deputados federais também complicam o quadro. Os representantes de partidos analisam os potenciais de votos dos candidatos à Câmara dos Deputados em relação ao coeficiente eleitoral. Concorrentes com muitos eleitores assustam os possíveis aliados, porque têm mais chances de chegar na frente. De olho na condição, Solidariedade e Podemos aguardam o alinhamento das coalizões de centro-direita para decidir em que lado ficarão. “Temos duas exigências: um palanque eleitoral para o presidenciável Álvaro Dias e condições igualitárias entre os partidos para a eleição das proporcionais”, frisou o comandante regional do Podemos, Marcos Pacco, que negocia com o governador e a coligação de Rosso. (Correio Brasiliense)


Quarta-feira, 25 de julho, 2018 ás 00:05

24 de julho de 2018

Ibaneis deve ser o substituto de Frejat na candidatura ao governo de Brasília


A desistência do Jofran Frejat (PR) na disputa pelo governo de Brasília, apesar de sua liderança folgada nas pesquisas, levou seu grupo político a articular uma chapa majoritária completamente diferente daquela imaginada inicialmente. Agora, o advogado Ibaneis Rocha (MDB), ex-presidente da OAB-DF, deverá ocupar a vaga de candidato a governador, deixando a vaga de vice em aberto para composições.

Isolado no grupo, que pretende vetar sua candidatura ao Senado, o deputado Alberto Fraga (DEM) já revelou a amigos que vai disputar com Ibaneis Rocha a indicação de candidato a governador, nessa chapa. Se der certo, pode custar o apoio do senador Cristovam Buarque (PPS), que impôs a Frejat, como condição para apoiá-lo, a garantia de que não apareceria ao lado de Fraga na campanha eleitoral.

Ibaneis estava de férias em Portugal e antecipou seu retorno a pedido do presidente regional do MDB, Tadeu Fillippeli, retomando as articulações para viabilizar a própria candidatura ao governo, um projeto que havia abandonado com a consolidação de Frejat.

Frejat desistiu da candidatura reclamando das interferências do ex-governador José Roberto Arruda, a quem se refere como “Diabo Verde”, que insistia em escolher seu vice e ainda tentava administrar os recursos da campanha. Mas pesou muito, na decisão de Frejat, a pressão da família para que ele evitasse entrar novamente na roda viva da política aos 81 anos de idade. A família até admitia a idéia de Frejat disputando o Senado, mas ele próprio não quis. “Eu não aguentaria”, disse a apoiantes.

Os candidatos ao Senado, nessa chapa, seriam o senador Cristovam Buarque (PPS) e o presidente da Câmara Legislativa, deputado Joe Valle (PDT). O deputado Rogério Rosso (PSD), que desde o início da crise “atira” em diversas direções, tentando ocupar a vaga de Frejat ou ser candidato ao Senado, deve se contentar com a candidatura para renovar seu mandato.

Aliados de Arruda espalham nos bastidores que o ex-governador, inelegível por várias condenações na Justiça e outros colegiados como o Tribunal de Contas do DF, estaria “articulando na Justiça” sua liberação para disputar as eleições deste ano, e por essa razão seu nome vem sendo considerado pelo grupo como eventual opção, em lugar de Ibaneis. (DP)


Terça-feira, 24 de julho, 2018 ás 18:00

MDB fica longe do PSDB ao menos até o 2º turno

O MDB do presidente Michel Temer tem compromisso firme com o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles de apoiar integralmente sua candidatura a presidente, e esse tem sido o principal pretexto apontado pelo partido para recusar entendimentos para “adensar” a candidatura de Geraldo Alckmin, somando-se o “centrão”, que, após a recusa inicial, agora apoia o tucano. Mas há outras razões para o MDB ficar distante do ex-governador tucano, ao menos até o segundo turno.

O presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), não mede palavras para demonstrar desinteresse por uma aliança com Alckmin.

Apesar da forte presença tucana à frente de cinco ministérios e mais de 1.200 cargos, Alckmin recusou apoio a Temer em momentos críticos.

No impeachment, Alckmin se omitiu ou “se acovardou”, como dizem no Planalto: 20 dos 21 deputados sob sua influência ficaram contra Temer. O governo também avalia que foi demasiado o “sacrifício” de abrir mão de Meirelles como ministro, para agora abandoná-lo na campanha (DP)


Terça-feira, 24 de julho, 2018 ás 00:05

23 de julho de 2018

Janaina põe Bolsonaro no bolso

Quem brilhou na convenção do PSL que lançou Jair Bosonaro para a presidência da República não foi o candidato, chamado de “O Mito” por seus fanáticos seguidores, mas a advogada e professora de Direito do Largo de São Francisco Janaína Paschoal.

Convidada para compor a chapa de Bolsonaro na condição de vice, ela nem disse sim, nem não. Os que esperavam que ela exaltasse o candidato e suas propostas absurdas e radicais ouviram de Janaina o discurso de direita mais bem elaborado por estas bandas até aqui.

Como fez questão de observar logo de início, Janaína não estava ali atrás de cargos nem de aplausos. Pediu para que a escutassem em silêncio. Em seguida, sem concessões ao desvario, apresentou seu ideário para a conquista e manutenção do poder.

Acusou o PT de ser um partido totalitário, avesso às divergências, interessado em dominar pelas mentiras. Para logo advertir que ele não poderia ser combatido por outro que compartilhasse desses mesmos valores. Ensinou:

– Se construirmos um quadradinho e quisermos que todos estejam dentro dele, estaremos limitando a possibilidade de vitória e a possibilidade de governar. Não é hora de olhar com lupa e selecionar: ‘quem concorda com a gente, venha. Quem não concorda, saia.’ Isso não existe numa República e numa democracia.

Bateu duro na corrupção. Disse que a impunidade é o maior estímulo ao crime. Mas na contramão do que prega Bolsonaro, advertiu que “a prisão” deve ser “a última arma a ser usada pelo Estado. Vez por outra perguntava ao público numa tentativa de se aproximar dele: “Estão me entendendo? ”

Diante de uma plateia marcada pela intolerância, ensinou a ser tolerante. “Não podemos cair na armadilha de cisão”, disse. “Porque as pessoas podem discordar da gente e serem honestas, e serem corretas e desejarem trabalhar”. E mais: “Não somos donos da verdade. Não julguem seus irmãos”.

Como ela mesma afirmou para que não restassem dúvidas, dirigia-se “à Nação”, não aos que a ouviam tão de perto. E por ser assim, o que a seduzia não era “um projeto de poder, mas um projeto de país”. Fortemente aplaudida antes de falar, foi moderadamente aplaudida quando se despediu.

Se os partidos contassem com caçadores de talentos como acontece no mundo do futebol, a essa altura Janaina estaria sendo assediada por muitos deles. Se não para disputar as eleições de outubro, mas seguramente as próximas. (VEJA)


Segunda-feira, 23 de julho, 2018 ás 11:00

22 de julho de 2018

Temer viaja para o México e Cármen Lúcia assume a Presidência da República

O presidente Michel Temer viaja segunda-feira (23/7) para o México, onde vai participar de encontro com outros chefes de Estado do Mercosul e da Aliança do Pacífico. Assim como ocorreu outras vezes durante o período pré-eleitoral, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, assumirá a Presidência.

Temer vai participar da 1ª Reunião de Presidentes do Mercosul e da Aliança do Pacífico, na cidade de Puerto Vallarta. O Mercosul e a Colômbia devem assinar um acordo de serviços. Já o país anfitrião e o Brasil devem assinar um tratado sobre Cooperação em Assistência Administrativa Mútua.

Segunda-feira (23), o presidente brasileiro terá um encontro reservado com o mandatário mexicano, Enrique Peña Nieto. Depois, participará de jantar oferecido aos chefes de Estado. Com a possibilidade de ser assinado no futuro um acordo entre a Aliança do Pacífico e o Mercosul, o Brasil é um dos principais interessados na parceria, já que ainda não possui acordo de livre comércio com o México.

Temer retorna para Brasília na terça-feira (24).

Sucessão

Terceira na linha sucessória da Presidência da República, Cármen Lúcia assumirá a cadeira pela quarta vez este ano. Como o cargo de vice-presidente está vago, a primeira pessoa da linha sucessória é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o segundo, o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Uma vez que a legislação eleitoral impede a candidatura de ocupantes de cargos no Executivo nos seis meses que antecedem as eleições, os presidentes da Câmara e do Senado também precisarão se ausentar do país. Diferentemente de outras ocasiões, quando participaram de compromissos oficiais, dessa vez eles farão viagens particulares.

Eunício vai para Miami, nos Estados Unidos. Rodrigo Maia também fará uma viagem pessoal, mas o destino ainda não foi informado por sua assessoria de imprensa. (ABr)


Domingo, 22 de julho, 2018 ás 18:00

Partidos políticos oficializam candidaturas para a disputa pelo GDF


Durante toda a semana, partidos políticos oficializaram as suas candidaturas de seus escolhidos para o Governo do Distrito Federal (GDF), são elas a de Alexandre Guerra pelo partido Novo e da ex-distrital Eliana Pedrosa (Pros), além da candidatura do deputado federal Izalci Lucas (PSDB) e de Rogério Rosso (PSD).

O Partido Novo confirmou nesta sexta (20) o nome de Alexandre Guerra como seu candidato ao Palácio do Buriti, e o médico Erickson Blun, membro da legenda, como candidato a vice-governador.

Neste sábado, a coligação formada pelos partidos Pros, PMN, PTB, Patriota e PTC lançou a candidatura da ex-deputada distrital Eliana Pedrosa (Pros) na disputa pelo GDF. O candidato a vice-governador é distrital Alírio Neto (PTB).

“Nem que eu saia sozinho”, essa é afirmação do deputado federal Izalci Lucas (PSDB) sobre sua candidatura ao GDF. O tucano garantiu que continua candidato, mesmo depois da escolha do também deputado federal Rogério Rosso (PSD), como candidato da coligação para a disputa ao Buriti. “Meu compromisso é com a cidade. Não abro mão disso. Até abriria se conhecesse um projeto melhor que o meu”.

O posicionamento de Izalci foi confirmado por meio de nota do secretário-geral do PSDB-DF, Luciano Lima que ressaltou que o deputado é candidatíssimo ao GDF. “IZALCI LUCAS incomoda e vai continuar incomodando. IZALCI LUCAS é candidato ao Governo do Distrito Federal porque trabalhou e trabalha incansavelmente pela nossa capital. É o melhor parlamentar do Distrito Federal no Congresso Nacional. E, reconhecidamente, o mais preparado”.

Na quinta (19) o nome de Rogério Rosso (PSD) foi anunciado como o candidato oficial da coligação dos partidos PSDB, DC, PRB, PSD, PPS e PSC, o nome do vice ainda não foi definido.

Calendário eleitoral

Os partidos políticos têm até o dia 15 de agosto para fazer o registro de seus candidatos para a eleição de outubro. (DP)


Domingo, 22 de julho, 2018 ás 00:05

21 de julho de 2018

Novidade nas eleições deste ano, financiamento coletivo já está valendo


Uma das novidades das eleições deste ano, o financiamento coletivo de campanhas eleitorais está valendo desde o dia 15 de maio e vai até 15 de agosto, um dia antes do início das campanhas.

Também conhecido como “vaquinha” e “crowdfunding”, esse tipo de financiamento foi autorizado pela minirreforma eleitoral (Lei 13.488/17) aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado e depois regulamentada pelo Tribunal Superior Eleitoral (Resolução 23.553/18).

O texto autoriza empresas a oferecer serviços de financiamento coletivo por meio da internet e de aplicativos eletrônicos. Todas devem se cadastrar previamente no TSE e comprovar autorização de funcionamento por parte de Banco Central, Receita Federal e Comissão de Valores Mobiliários.

Mais de 40 empresas já estão cadastradas na Justiça Eleitoral. Coordenador de uma delas, Reginaldo Bacci explica como o financiamento coletivo de campanhas funciona na prática.

“O pré-candidato faz o cadastro na nossa plataforma, cria uma página dele e consegue compartilhar com todas as suas mídias sociais, divulgando o seu pedido de doação. É uma página dinâmica, em que o candidato coloca a fotografia, um vídeo e suas principais propostas de trabalho. Ele não pode pedir voto, só a doação. Para que a gente possa fazer a prestação de conta ao Tribunal Superior Eleitoral e entregar essa prestação de contas ao candidato, é preciso que ele abra uma conta de campanha e imediatamente a nossa plataforma transfere todos os recursos arrrecados”.

Por exigência do TSE, todos os doadores e valores disponibilizados são listados na plataforma. Bacci explica que também há filtros, sobretudo por meio da verificação de CPF, para evitar doações legalmente proibidas, como a de pessoas jurídicas, de origem estrangeira e de pessoas físicas que exerçam atividade comercial por meio de permissão pública.

Coordenador de uma campanha eleitoral no Distrito Federal, Marcelo Chilvarquer afirma que, para muitos pré-candidatos, o financiamento coletivo representa a viabilidade efetiva da campanha.

“A gente iniciou a vaquinha eleitoral no dia 17 de maio. Em menos de 20 dias, somos o maior crowndfunding eleitoral do Brasil, com arrecadação de quase R$ 120 mil. Isso representa basicamente duas coisas. Uma mais objetiva, que é a possibilidade de botar o bloco na rua, com material gráfico. As resoluções do TSE tornam a campanha extremamente burocrática: é preciso ter um contador, um advogado. E, de outro lado, tem a mobilização: uma opção muito clara, hoje, é doar, curtir, compartilhar o conteúdo, ampliar uma rede e construir uma militância real a partir da internet”.

Chilvarquer acrescenta que a fiscalização é rigorosa no financiamento coletivo.

“O Tribunal Superior Eleitoral é extremamente rígido em relação às regras de execução de recursos: as resoluções são superespecíficas e a fiscalização é enorme por parte dos órgãos de controle. O que para nós é bom, porque a gente quer uma campanha limpa”.

O limite para doação diária na modalidade de financiamento coletivo é de até R$ 1.064. A empresa arrecadadora é obrigada a emitir recibo. Se o pré-candidato não efetivar a candidatura, os valores arrecadados são devolvidos ao doador. Como empresas estão proibidas de financiar, as doações de pessoas físicas e os recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha são os principais instrumentos para bancar as campanhas eleitorais, a partir deste ano. (Agência Câmara)


Sábado, 21 de julho, 2018 ás 12:00

20 de julho de 2018

Brasil perde 661 vagas com carteira assinada em junho



Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados sexta-feira (20), mostram que foram fechadas 661 vagas de emprego formal em junho no país. No mês passado, foram registradas 1.167.531 admissões e 1.168.192 desligamentos.

No acumulado do ano, houve crescimento de 392.461 empregos, representando variação de +1,04%. Nos últimos 12 meses, foi registrado acréscimo de 280.093 postos de trabalho, correspondente à variação de +0,74% em relação a igual período anterior. Em junho do ano passado, foram criados 9.821 novos empregos.

Esta é a primeira queda na criação de empregos com carteira assinada este ano. Em maio, foram gerados 33.659 empregos formais e, em abril, foi registrada a criação de 115.898 vagas. Os dados de junho mostram a dificuldade da recuperação econômica no país.

Segundo o Caged, houve crescimento do emprego em junho em três dos oito setores da economia. Os dados registram expansão no nível de emprego nos setores de agropecuária, com mais 40.917 postos; serviços industriais de utilidade pública, com mais 1.151 postos, e serviços, com mais 589 postos.

Verificou-se queda no nível de emprego nos setores da indústria de transformação, com menos 20.470 postos; comércio, com menos 20.971 postos; administração pública, com menos 855 postos; construção civil, com menos 934 postos, e extrativa mineral, com menos 88 postos. (ABr)


Sexta-feira, 20 de julho, 2018 ás 18:00

Grupo de Cristovam lança Rogério Rosso ao GDF


Após meses de idas e vindas, o grupo de centro-direita coordenado pelo senador Cristovam Buarque (PPS), anunciou, nesta quinta-feira (19/07), a formação de parte da chapa que testará as urnas em outubro. O grupo lançou o nome do deputado federal Rogério Rosso (PSD) ao GDF e confirmou Cristovam como postulante à reeleição. A vaga remanescente do Senado e a vice-governadoria permanecem em aberto.

Para chegar à decisão, foram três dias seguidos de intensa negociação. O principal imbróglio girou em torno da escolha entre Rosso e o deputado federal Izalci Lucas (PSDB) para a cabeça de chapa. Apesar de a maioria do grupo político defender o nome do pessedista, por acreditar que ele tem mais chances de agregar alianças e crescer durante a campanha, o tucano insistiu em se manter na disputa.
Para tornar o processo mais democrático, as lideranças promoveram uma votação oral. Todos os partidos presentes escolheram Rosso como pré-candidato, à exceção do PSDB. Izalci deixou o encontro contrariado e ameaçou concorrer sozinho ao Palácio do Buriti. “Ainda assim, mantivemos o espaço de vice desocupado. Acreditamos que, após conversas com os dirigentes nacionais do partido, ele decida permanecer conosco”, ponderou Cristovam.

O tucano havia sido lançado em maio ao GDF pelo grupo formado por PSDB, PSD, PPS, PRB e PSC. Entretanto, o desgaste dele junto a correligionários esvaziou o suporte da coalizão. Além disso, PSDB e PSD fecharam acordo nacional que previa a garantia da vaga do GDF a Rosso.

Caso Izalci Lucas, de fato, abra mão de ser o número dois da chapa, a vaga deve ficar com o pastor da Assembleia de Deus Egmar Tavares, irmão e correligionário do presidente regional do PRB, Wanderley Tavares.

Antes da definição desta quinta-feira, a frente de Cristovam chegou a colocar a vaga do Executivo local à disposição do ex-secretário de Saúde Jofran Frejat (PR). O médico retirou a pré-candidatura ao GDF na última terça-feira, devido a intransigências em seu grupo político, formado por MDB, DEM, PP, PHS e Avante. O ex-deputado federal, entretanto, negou o convite. Com carta branca do PR, ele avalia retornar à corrida eleitoral na mesma chapa.

Reflexão

Apesar da decisão da coligação, Rosso não confirmou que será candidato ao Executivo local. Em nota publicada logo após a reunião, o deputado federal alegou que ainda precisa refletir. “Vou utilizar as próximas horas para consultar minha família, meus apoiadores, meus amigos e o presidente nacional do meu Partido, ministro Gilberto Kassab, para decidir sobre meu posicionamento final”, ponderou.

O pessedista acrescentou que tentou, ao máximo, manter a união entre as siglas envolvidas na negociação. “Tenho procurado manter a unidade do nosso grupo e dialogado à exaustão para que sempre prevaleça o entendimento e a harmonia entre os partidos de nossa aliança, mantendo inclusive o diálogo com outras coligações no campo da oposição ao atual governo de Brasília”, completou. (Correio Brasiliense)


Sexta-feira, 20 de julho, 2018 ás 11:00