O
deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) reduziu de 92% para 74,5% seu percentual
de presença ao trabalho, em sessões no plenário da Câmara dos Deputados, desde
2015. O parlamentar é um dos três deputados petistas autores do habeas corpus
que quase libertou o ex-presidente Lula, no plantão de domingo (8) do Tribunal
Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Não
bastasse a queda de 17,5 pontos percentuais na presença anual ao trabalho, a
assiduidade do parlamentar petista caiu para 64%, nas sessões plenárias, depois
que o ex-presidente Lula foi preso por corrupção e lavagem de dinheiro no caso
do triplex, no âmbito da Operação Lava Jato.
Imune
à ameaça de demissão que certamente atingiria qualquer trabalhador brasileiro
com o seu perfil, Paulo Pimenta teve 39 presenças e 14 faltas às sessões
(ordinárias e extraordinárias) em plenário, entre a prisão de Lula, em 7 de
abril, até a conclusão das articulações do habeas corpus que resultaram na
decisão do desembargador do TRF-4, o petista Rogério Favreto, no último domingo
(8). E, dessas 14 faltas nas sessões em plenário, oito foram decorrentes de
“missões autorizadas”.
Já
nas comissões de que faz parte, Paulo Pimenta não compareceu a nenhuma das
cinco audiências e reuniões que ocorreram em 2018. Mas “justificou” duas das
faltas.
‘Justificativas’
A
Câmara considera como dia de presença do deputado, se este estiver presente em
uma das sessões em plenário naquele dia. Sob este aspecto, em todo o ano de
2018, oficialmente foram considerados 38 dias de presença de Pimenta em
plenário, e 13 dias de faltas.
Desde
2015, foram 13 dias de faltas com a justificativas de “licença para tratamento
de saúde”, 22 “missões autorizadas”, cinco por “decisão da Mesa” e quatro
ausências sem justificativas.
Veja
o desempenho decadente de Paulo Pimenta, em sessões plenárias:
Em
2015: 92% de presença
Em
2016: 92,6% de presença
Em
2017: 88,2% de presença
Em
2018: 74,5% de presença
(Fonte:
Câmara dos Deputados)
Terça-feira,
10 de julho, 2018 ás 00:05
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