O
desembargador federal Rogério Favreto, autor da decisão que mandou soltar o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no domingo, 8, mas que acabou barrada
pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), contribuiu
financeiramente com campanhas petistas nas eleições de 2002 e 2006, época em
que ainda não vestia toga e era filiado ao PT — ele foi petista de carteirinha
entre 1991 e 2010. Nos dois pleitos, Favreto desembolsou, no total, 2.360 reais
a candidatos do PT do Rio Grande do Sul, seu estado de origem.
O
candidato que mais se beneficiou da generosidade de Rogério Favreto é,
curiosamente, um dos autores do pedido de liberdade de Lula, aceito pelo
desembargador: o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS). Nas duas eleições,
Pimenta recebeu, ao todo, 1.060 reais de Favreto.
Em
2002, quando foi eleito pela primeira vez à Câmara, o petista foi agraciado com
1.000 reais vindos do bolso de Rogério Favreto, que naquele ano também
desembolsou 350 reais à campanha de Juarez Pinheiro, outro candidato do PT
gaúcho a deputado federal.
No
período em que foi filiado ao PT, Rogério Favreto ocupou cargos nos governos
dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. Ele se afastou do partido em 2010 e,
em 2011, foi nomeado por Dilma desembargador do TRF4. (VEJA online)
Segunda-feira,
09 de julho, 2018 ás 15:17
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