O
pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, enfrenta
pressão para definir o comando de sua campanha em Brasília, disputado pelo
ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR) e o deputado federal
Rogério Rosso (PSD), com a interveniência do senador Cristovam Buarque (PPS).
Arruda
decidiu apoiar Izalci Lucas (PSDB) ao governo do DF, o que pode viabilizar a
pré-candidatura do tucano, que tem fraco desempenho nas pesquisas, mas esse
apoio o credencia a comandar a campanha, considerando que se trata de um dos
políticos mais populares de Brasília, apesar de ter sido destituído do governo
após a Operação Caixa de Pandora, em novembro de 2009.
Para
tentar ser ele o comandante da campanha tucana em Brasília, Rosso se ligou a
Cristovam Buarque, amigo e apoiador de Alckmin. Cristovam apadrinhou Rosso e o
levou a um encontro com o ex-governador de São Paulo em Brasília, na tarde
desta quarta-feira (25).
O
detalhe é que tanto Arruda quanto Rosso são enrolados em escândalos de corrupção.
Além de investigado na Caixa de Pandora, Arruda voltaria à prisão em maio de
2017 na Operação Panatenaico, que investiga corrupção na obra do Estádio
Nacional Mané Garricha. Governador-tampão por nove meses, em 2010, após a queda
de Arruda, Rosso é também um dos investigados na mesma operação. O contrato
para a obra do estádio foi assinado em seu governo. O processo tramita em
segredo de Justiça, no Supremo Tribunal Federal (STF), em razão de foro
privilegiado. (DP)
Quinta-feira,
26 de julho, 2018 ás 00:05
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