A
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, assumirá
interinamente a presidente da República durante a viagem do presidente Michel
Temer para 12ª Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos
Países de Língua Portuguesa (CPLP), na Ilha do Sal, em Cabo Verde, que vai até
quarta-feira (18/7).
A
partir de terça-feira (17/7), com a ida temporária de Cármen Lúcia para o
Palácio do Planalto, o STF será comandado pelo ministro Celso de Mello,
integrante mais antigo em atividade, que deverá decidir questões urgentes
durante o recesso de julho na Corte. O cargo deveria ser ocupado pelo
vice-presidente, Dias Toffoli, mas o ministro está em férias, e, nesse caso,
assume o ministro decano.
Cármen
Lúcia, terceira na linha sucessória, assumirá interinamente a Presidência da
República em função da legislação eleitoral. Como o cargo de vice-presidente
está vago, a primeira pessoa da linha sucessória no país é o presidente da
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o segundo, o do Senado, Eunício
Oliveira (PMDB-CE).
No
entanto, a legislação eleitoral impede a candidatura de ocupantes de cargos no
Executivo nos seis meses que antecedem as eleições. Dessa forma, se Maia ou
Eunício assumirem a presidência, ficariam inelegíveis e não poderiam disputar
as eleições de outubro.
Esta
é a terceira vez que Cármen Lúcia assume a presidência nesse período
pré-eleitoral. Em abril, ela ocupou o posto durante viagem de Michel Temer ao
Peru, para a 8ª Cúpula das Américas. Em junho, o presidente foi ao Paraguai,
onde participou do encontro dos Chefes de Estado do Mercosul.
(Agência
Brasil)
Terça-feira,
17 de julho, 2018 ás 00:05
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