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Caixa pode se transformar no ‘novo BNDES’ do governo Michel Temer com a injeção
de recursos do FGTS, avaliam os críticos da operação de capitalização de R$ 15
bilhões do banco com recursos do fundo dos trabalhadores. A comparação é uma
alusão aos aportes bilionários feitos pelo Tesouro no BNDES a partir de 2009,
que “incharam” a capacidade do banco e que passaram a ser cobrados pelo governo
no ano passado.
Contrário
à operação, que terá ainda que ser aprovada pelo Conselho Curador do FGTS, o
procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU),
Julio Marcelo, alertou que o socorro poderá representar uma reedição do caso do
BNDES durante os governos Lula e Dilma Rouseff, que começou com o Tesouro
emprestando R$ 12 bilhões e, no final de seis anos, já tinha emprestado R$ 500
bilhões. Esses empréstimos foram usados para turbinar o crédito de empresas e
setores durante os governos do PT. (AE)
Terça-feira,
09 de janeiro, 2018 ás 00hs05
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