As
investigações do Ministério Público e da Polícia Federal começam agora a se
voltar mais detidamente para os imponentes esquemas de corrupção montados no
âmbito de refinarias e, ao que tudo sugere, também na operação de venda do
gigantesco patrimônio da Petrobras na África.
Na
manhã de quarta-feira(25), mais um petista foi preso pela polícia. Desta vez, o
líder do governo no Senado, senador Delcídio Amaral, o qual, segundo delação
premiada, teria recebido entre um milhão e um milhão e meio de reais de
“prêmio” pela operação lesiva aos cofres da Petrobras, da compra da refinaria
de Pasadena, nos Estados Unidos.
Mais,
o senador Delcídio terá praticado o que em Direito se chama de “crime
continuado”, por ter ameaçado familiares do ex-diretor internacional da
Petrobras, Nestor Cerveró, e de ter a ele oferecido ajuda para fugir do Brasil,
para não fazer revelações à Justiça sobre o esquema de corrupção na empresa.
Essaq
“ajuda” a Cerveró, que teria sido oferecida pelo líder do governo no Senado,
seria uma mesadinha de 50 mil reais, para que o ex-diretor pudesse se manter no
exterior.
O
envolvimento de mais um político graúdo do Partido dos Trabalhadores, como é o
caso de Delcídio Amaral, vai reduzindo a lista de nomes de expressão da
agremiação não envolvidos em esquemas criminosos.
Por
isso, nas ruas, o povo cantarola o samba de Bezerra da Silva: “Se gritar
pega-ladrão, não fica um, meu irmão”...
(O
poder)
Quarta-feira,
25 de novembro, 2015
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