A
2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do DF aceitou recurso do Ministério
Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para que quatro denunciados
na Operação Patrick respondam também por lavagem de dinheiro. Ao todo, a 1ª
Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) ajuizou três denúncias
contra os envolvidos de participação no esquema que explorava a moeda virtual
fictícia Kriptacoin para enganar investidores.
A
primeira condenação saiu em abril de 2018, referente à denúncia ajuizada em
setembro de 2017. Os réus foram condenados por crime contra a economia popular,
ocultação de bens, falsidade ideológica e organização criminosa. As penas
variaram de 3 a 11 anos de prisão. Duas outras denúncias foram ajuizadas em
2018. Uma delas foi aceita parcialmente pela 8ª Vara Criminal de Brasília, que
não considerou o crime de lavagem de dinheiro.
Na
segunda denúncia, novas pessoas foram incluídas no grupo criminoso, como a
esposa de um dos réus e moradores de outras unidades da Federação. Na terceira
ação, 11 envolvidos no esquema foram denunciados por pirâmide financeira.
Leilão
Os
carros de luxo apreendidos na Operação Patrick vão a leilão para ressarcir as
vítimas do grupo criminoso. São 16 veículos de marcas como Ferrari, BMW,
Porsche, Mercedes-Benz Audi e Land Rover. O lance mínimo varia de R$ 35 mil a
R$ 750 mil. O leiloeiro judicial do Tribunal do Distrito Federal e dos
Territórios (TJDFT) anunciou os carros em um site especializado. Os leilões
estão marcados para 28 de março e 2 de abril.
Uma
aeronave e um helicóptero também foram apreendidos na Operação Patrick, mas não
vão a leilão porque um acordo do Ministério Público com os proprietários
permitiu a recuperação de R$ 1,5 milhão, referente ao pagamento parcial desses
bens pelos réus. Todo o dinheiro arrecadado, tanto na venda dos bens como nos
leilões, será utilizado para ressarcir as vítimas do grupo criminoso. (DP)
Sábado,
09 de março, 2019 ás 00:05
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