Os
opositores do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) condenaram o ataque
contra o deputado federal ocorrido durante um ato de campanha realizado em
Minas Gerais. Bolsonaro foi esfaqueado no abdômen.
O
presidente Temer (MDB) se pronunciou afirmando que o país não pode admitir
gestos de intolerância política e disse que o ataque é “lamentável para a
democracia”.
“É
lamentável para a nossa democracia. Que sirva de exemplo. Se Deus quiser, o
candidato Jair Bolsonaro passará bem e não ocorrerá algo mais grave”, afirmou o
presidente.
Outros
candidatos também se pronunciaram. O presidenciável Ciro Gomes (PDT) repudiou o
ataque e pediu que os responsáveis sejam punidos “exijo que as autoridades
identifiquem e punam os responsáveis”.
A
candidata pela, REDE, Marina Silva, afirmou nas redes sociais que o ataque
contra Bolsonaro é “inadmissível ” e que ações como estas se tratam de um
“duplo atentando: contra sua integridade física e contra a democracia”. Em uma
outra postagem Marina destacou: “A sociedade deve refutar energicamente
qualquer uso da violência como manifestação política”.
No
Twitter o candidato a presidência, Geraldo Alckmin (PSDB), também afirmou
“Política se faz com diálogo e convencimento, jamais com ódio. Qualquer ato de
violência é deplorável”. E complementou:” Esperamos que o candidato se recupere
rapidamente”.
Fernando
Haddad, candidato a vice na chapa do PT, também divulgou em sua conta do
Twitter que repudia totalmente qualquer ato de violência e deseja o “pronto
restabelecimento a Jair Bolsonaro. ”
Álvaro
Dias, candidato pelo Podemos, afirmou que repudia todo e qualquer ato de
violência e completou: “Por isso a violência nunca deve ser estimulada. Eu não
estimulo”.
O
candidato pelo partido Novo, João Amoedo, declarou ser inaceitável o ataque e
afirmou “Independentemente de divergências políticas, não é possível aceitar
nenhum ato de violência.
Guilherme
Boulos, candidato pelo PSOL, disse em sua conta do Twitter que “A violência não
se justifica, não pode tomar o lugar do debate político. ”
O
candidato Henrique Meirelles (MDB), publicou uma nota afirmando que lamenta
“todo e qualquer tipo de violência”.
“O
Brasil precisa encontrar o equilíbrio e o caminho da paz. Tempos que ter
serenidade para apaziguar a divisão entre os brasileiros”, afirmou Meirelles.
Outras manifestações
Os
presidentes do TSE e do STF também repudiaram o atentado.
A
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ministra Rosa Weber, divulgou
uma nota à imprensa repudiando o atentado.
“O
Tribunal Superior Eleitoral repudia toda e qualquer manifestação de violência,
seja contra eleitores, seja candidatos ou em virtude do pleito. As eleições são
uma manifestação de cidadania por meio da qual o povo expressa sua vontade.
Inaceitável que atitudes extremadas maculem conquista tão importante quanto é a
democracia”, afirmou a ministra.
A
ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, também divulgou um
comunicado por meio de sua assessoria, e demonstrou preocupação com atos de
violência durante a campanha eleitoral e pediu rapidez nas investigações.
“Com
a garantia das liberdades dos candidatos e dos eleitores, qualquer que seja a
posição ou ideologia adotada por quem quer que seja e ainda que sejam
contrárias, como expressão de um processo eleitoral democrático, devendo ser
renegada qualquer forma de violência ou de desrespeito aos direitos”, diz o
texto divulgado.
O
autor do ataque Adélio Bispo de Oliveira, 40 anos, foi detido por populares e
seguranças e em seguida foi conduzido por policiais federais para a Delegacia
da Policia Federal em Juiz de Fora (MG).
Adélio
Bispo de Oliveira, 40 anos, foi filiado ao PSOL entre os anos de 2007 a 2014.
Quarta-feira,
05 de setembro, 2018 ás 20:00
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