Milhares
de pessoas participaram da despedida do ex-governador Joaquim Roriz, segundo a
Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) mais de 2 mil pessoas estiveram no
Memorial JK para se despedir do ex-governador Joaquim Roriz.
O
velório do político teve início na quinta-feira (27/9) e seguiu até está manhã,
quando o corpo foi levado em carro aberto do Corpo de Bombeiros, passando pela
Esplanada dos Ministérios e tendo como destino final o cemitério Campo da
Esperança.
Após
sofrer um infarto agudo do miocárdio e duas paradas cardíacas e respiratórias
na quarta (26/9), Roriz começou a respirar com ajuda de aparelhos. Na manhã de
quinta (27/9) sofreu um choque séptico e não resistiu.
O
ex-governador estava internado desde 24 de agosto para tratar de uma pneumonia,
neste mês tinha sido submetido a uma traqueostomia.
O
estado de saúde de Roriz vinha se agravando no decorrer dos anos, em agosto do
ano passado, o ex-governador teve complicações devido ao diabetes, e para
evitar necrose, foi submetido a cirurgias, primeiro para amputar dois dedos do
pé, e devido ao agravamento da doença, a perna direita também teve que ser
amputada, na altura do joelho.
A
saúde mental de Joaquim Roriz, também está debilitada, decorrente do Alzheimer,
a doença foi confirmada em fevereiro, após exame que apontou um quadro de
demência vascular.
Trajetória Política
Sua
trajetória começou nos anos 1970 como vereador de Luziânia (GO), onde nasceu.
Em 1978 foi o deputado federal mais votado do MDB de Goiás, e em 1980 fundaria
o Partido dos Trabalhadores em Luziânia. Depois foi eleito deputado federal em
1982, mas pelo PMDB.
Joaquim
Roriz começou sua saga política no Distrito Federal em 1988, quando governou
até 1990. Depois disso, Roriz volta ao GDF nos anos de 1991, 1999 e 2003,
quando permaneceu no comando do DF até 2006.
Eleito
senador em 2006, Roriz renunciou ao cargo cinco meses para escapar de um
processo de cassação relacionado ao caso da ‘Bezerra de ouro’. Joaquim Roriz
foi apontado como beneficiário de cheques do fundador da GOL, Nenê Constantino,
no valor de R$ 2,2 milhões, descontados no BRB.
A
sua despedida da vida pública ocorreu em 2010, depois que candidatura ao GDF
foi impugnada com base na lei Ficha Limpa. (DP)
Sexta-feira,
28 de setembro, 2018 ás 16:00
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