O câncer de pulmão é uma das principais causas de morte relacionadas ao câncer em todo o mundo, principalmente no Brasil. Conhecido por sua relação direta com o tabagismo, esse tipo de câncer muitas vezes é associado a sintomas claros, como tosse persistente e falta de ar.
No entanto, o que poucos sabem é que o câncer de pulmão também pode se manifestar de forma silenciosa, dificultando o diagnóstico precoce e, consequentemente, reduzindo as chances de tratamento bem-sucedido.
O “inimigo silencioso”, como é às vezes chamado, é um termo que se refere aos sintomas menos óbvios do câncer de pulmão. Esses sinais muitas vezes são ignorados ou atribuídos a outras condições, o que atrasa a identificação da doença em estágios mais iniciais, quando as opções de tratamento são mais eficazes.
Entre os sintomas silenciosos mais comuns do câncer de pulmão estão a fadiga persistente, perda de peso inexplicada, dores no peito, rouquidão e infecções respiratórias frequentes. Esses sinais podem ser confundidos com problemas de saúde menos graves, como infecções respiratórias recorrentes ou desgaste físico devido a um estilo de vida agitado.
O perigo reside na possibilidade de o câncer de pulmão já estar avançado quando sintomas mais evidentes, como tosse com sangue, finalmente aparecem. Nesse estágio, o tratamento se torna mais desafiador e as chances de recuperação diminuem significativamente.
De acordo com a publicação “Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil” lançada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), é previsto um total de 704 mil novos casos de câncer no Brasil anualmente durante o triênio de 2023 a 2025. É importante destacar que a região Sul e Sudeste do país concentra aproximadamente 70% dessa incidência.
O tratamento para o câncer de pulmão é uma abordagem multidisciplinar que varia de acordo com o estágio da doença e a saúde geral do paciente.
Em geral, as opções incluem cirurgia para remoção do tumor, radioterapia para destruir células cancerígenas, quimioterapia para combater o câncer em todo o corpo e terapias-alvo direcionadas para bloquear o crescimento das células malignas.
Além disso, a imunoterapia tem se destacado como uma abordagem promissora, fortalecendo o sistema imunológico do paciente na luta contra o câncer. O tratamento ideal é determinado após uma avaliação detalhada pelo oncologista, visando alcançar os melhores resultados e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
*Catraca Livre
Terça-feira, 26 de setembro
2023 às 11:33