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Amigos SP

14 de abril de 2021

PANDEMIA PERMANECE EM NÍVEIS PREOCUPANTES, ALERTA FIOCRUZ

 

A pandemia deve permanecer em níveis preocupantes ao longo do mês de abril, segundo dados do Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado quarta-feira (14/4).

 

Na Semana Epidemiológica 14 - período compreendido entre de 4 a 10 de abril - a tendência de alta de transmissão da covid-19 se manteve no país, segundo o boletim, com valores recordes no número de óbitos, atingindo uma média de 3.020 mortos por dia, e aumento de novos casos, cerca de 70.200 casos diários. A análise aponta também que a sobrecarga dos hospitais continuou em níveis críticos.

 

A alta proporção de testes com resultados positivos revela que, durante esse período, o vírus permanece em circulação intensa em todo o país. Segundo os pesquisadores do observatório, o quadro epidemiológico pode representar a desaceleração da pandemia, com a formação de um novo patamar, como o ocorrido em meados de 2020, porém com números muito mais elevados de casos graves e óbitos.

 

Outro indicador estratégico, a taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) se manteve predominantemente estável e muito elevada. Destacam-se a saída do Maranhão (78%) da zona de alerta crítico para a zona de alerta intermediário e quedas significativas do indicador no Pará (87% para 82%), Amapá (de 91% para 84%), Tocantins (de 95% para 90%), Paraíba (de 77% para 70%) e São Paulo (de 91% para 86%).

 

O Boletim traz ainda um painel sobre a vacinação no Brasil. Do total das pessoas vacinadas (27.567.230) até o dia 10 de abril, 30,2% completaram o esquema vacinal com duas doses e 69,8% receberam apenas a primeira dose do imunizante.

 

Para controlar a disseminação da pandemia e preservar vidas, os pesquisadores reforçam que é fundamental que os municípios brasileiros, em especial dentro das regiões metropolitanas, adotem medidas convergentes e sinérgicas.

 

“As medidas de restrição de mobilidade e de algumas atividades econômicas, adotadas nas últimas semanas por diversas prefeituras e estados, estão produzindo êxitos localizados e podem resultar na redução dos casos graves da doença nas próximas semanas. No entanto, ainda não tiveram impacto sobre o número de óbitos e no alívio das demandas hospitalares. A flexibilização de medidas restritivas pode ter como consequência a aceleração do ritmo de transmissão e, portanto, de casos graves de Covid-19 nas próximas semanas”, alertaram os pesquisadores da Fiocruz.

 

Nesta semana, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo para que pessoas imunizadas com a primeira dose respeitem as orientações e tomem a segunda dose no prazo estabelecido pelas autoridades de saúde. (ABr)

Quarta-feira,14 de abril, 2021 ás 18:38


 

13 de abril de 2021

MINISTÉRIO DIVULGA LISTA, POR ESTADO, DOS QUE NÃO TOMARAM SEGUNDA DOSE

 

O Ministério da Saúde divulgou terça-feira (13/4) a lista dos estados com pessoas que estão em atraso para tomar a segunda dose de vacinas contra a covid-19. Hoje, o titular da pasta, Marcelo Queiroga, disse que há 1,5 milhão de brasileiros nessa situação, e alertou que essas pessoas precisam buscar os postos de vacinação.

 

O estado com mais pessoas em atraso é São Paulo (343.925), seguido da Bahia (148.877), Rio de Janeiro (143.015), Rio Grande do Sul (123.514), Minas Gerais (89.122) e Paraná (71.857).

 

Os estados com menos doses em atraso são Amapá (5.741), Tocantins (6.033), Acre (6.191), Alagoas (7.625) e Roraima (8.555).

 

Segundo o ministro, mesmo quem perdeu o prazo previsto no cronograma de vacinação deve procurar uma unidade de saúde para regularizar a situação.

 

A grande maioria dos atrasos está em doses da vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

 


No total, 1.514.340 doses do imunizante estão em atraso, sendo 287 da Oxford/AstraZeneca, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). (ABr)

Terça-feira,13 de abril, 2021 ás 20:31

 

11 de abril de 2021

FORÇAS ARMADAS JÁ REGISTRARAM 51 MIL MILITARES DA ATIVA INFECTADOS POR COVID

Nas Forças Armadas, 51 mil militares da ativa já foram infectados pelo Covid-19 desde o início da pandemia. O índice de infecções pela doença em integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica representa 14,7% do total do efetivo na ativa nas três Forças.

 

Percentualmente, trata-se de mais que o dobro da média nacional, que tem 13.286.324 casos de coronavírus contabilizados e a taxa está em 6,3%. Os dados obtidos pelo O Globo são referentes ao último levantamento feito pelo Ministério da Defesa, nesta quarta-feira.

 

Segundo as informações oficiais, 50.927 militares contraíram Covid-19 até o momento. Destes, 44.410 (87,2%) se recuperaram , 6.426 (12,6%) estão em acompanhamento médico e 91 (0,17%) morreram em decorrência da doença. Segundo o Ministério da Defesa, o alto número de infectados pela doença nas Forças Armadas ocorre porque os militares estão “na linha de frente” no combate à pandemia.

 

“Esse número elevado, somado à grande quantidade de dependentes, militares da reserva, reformados e pensionistas, normalmente de idade bastante avançada, que são atendidos por lei, tem mantido o sistema de saúde das Forças, e hospitais militares, no limite de suas capacidades, como no restante do país, em uma situação que evolui diariamente”, disse o Ministério da Defesa em nota enviada à reportagem.

Balanço nos estados hoje


 

Em dezembro, a revista Época noticiou que 809 militares haviam morrido de Covid-19. Os números, no entanto, incluíam os militares da reserva. Do total, 770 eram militares reformados – superando o número de pracinhas mortos na Segunda Guerra Mundial.

*O Globo

Domingo,11 de abril, 2021 ás 20:20