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Amigos SP

25 de novembro de 2021

BRASIL FICA 'MUITO VULNERÁVEL' SEM CONTROLE RÍGIDO DE VIAJANTES

 

Mesmo após a recomendação da Anvisa, a vacinação completa contra covid-19 continua não sendo obrigatória para desembarque no país. A chegada do verão, temporada em que o país mais recebe turistas, combinada com a nova onda de infecções na Europa e o surgimento de novas variantes na África, preocupa especialistas mesmo com a queda nos índices.

 

Atualmente, para entrada por terra ou aeroportos, são exigidos o teste RT-PCR feito até 72h antes do embarque, e a Declaração de Saúde do Viajante, documento que também deve ser preenchido dentro desse período. Ela contém dados pessoais e perguntas sobre possíveis sintomas recentes.

 

"Felizmente o Brasil está em tendência de queda de casos e óbitos, mas o vírus continua circulando. Isso mostra que existe a possibilidade de um retorno, talvez uma nova onda. Os outros países ja demonstraram que a imunização através da vacina não é duradoura, não é para sempre", alerta o pesquisador do Observatório da FioCruz, Christovam Barcellos.

 

Ele lembra que o Brasil ainda não cumpriu sua meta de 80% da população total ou 90% da população adulta vacinada contra covid-19, o que coloca em risco o momento de esperança de um fim breve pelo qual passamos. Segundo o site 'Our World in Data', da Universidade de Oxford, 60% dos brasileiros acima de 18 anos foi totalmente imunizado.

 

"Estamos nesse momento de queda no Brasil e de aumento no hemisfério norte - Estados Unidos, Europa e Ásia. Se algumas dessas pessoas infectadas resolverem vir para o Brasil, podemos ver a transmissão aumentar. Temos que lembrar que o nosso país atrai muita gente principalmente no verão. Se o Brasil não impor restrições nesses voos, estaremos em situação muito vulnerável", aponta.

Para Barcellos, as festas de fim de ano servirão de parâmetro para que os pesquisadores consigam mapear o estágio real da pandemia no Brasil, e quem sabe, vislumbrar se será possível pular carnaval ainda em 2022.

 

"Ao longo das últimas semanas vimos muitos eventos-teste, mas no fim do ano teremos eventos-teste informais. Uma grande amostra de como a sociedade vai funcionar, e nós só vamos conseguir avaliar o que aconteceu em janeiro. Gostaríamos que o fluxo de dados fosse mais acelerado para avaliar rapidamente o que aconteceu em virtude das aglomerações", diz.

 

"Algumas [aglomerações] vão acontecer sem máscaras, outras, expondo familiares idosos, com doenças crônicas. Em janeiro poderemos entender com mais calma e precisão o que pode acontecer no carnaval, com grandes aglomerações ou pequenas. Esse vai ser o grande teste. O comportamento geral do brasileiro, do governo e a efetividade da vacina serão testados e poderemos dizer se vai haver carnaval".

Ig

Quinta-feira, 25 de novembro 2021 às 17:09 

24 de novembro de 2021

MORO: FALA DE LULA SOBRE NICARÁGUA É 'PREOCUPANTE FLERTE COM AUTORITARISMO'

Sergio Moro (Podemos-19) 

O ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Sergio Moro (Podemos), disse ontem à CNN que é "preocupante" a fala de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a reeleição do ditador da Nicarágua, Daniel Ortega. Em declaração ao jornal espanhol El País esta semana, Lula minimizou a reeleição na Nicarágua e traçou uma comparação com o tempo de poder da chanceler alemã Angela Merkel, eleita democraticamente, com a do ditador. Na avaliação de especialistas em geopolítica e relações internacionais ouvidos pelo UOL a comparação feita por Lula é imprópria

*UOL, em São Paulo.

Quarta-feira, 24 de novembro 2021 às 10:13 

22 de novembro de 2021

MORO SE REÚNE COM ELIANA CALMON EM BRASÍLIA

Sergio Moro e Eliana Calmon se reuniram em Brasília, na quinta-feira (18/11). A magistrada expôs algumas de suas ideias para o Judiciário e o País.

 

“A ministra é uma referência na luta pela integridade dentro do Judiciário”, elogia Moro. Eliana foi a primeira mulher a compor o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e seu trabalho teve grande destaque ao assumir a Corregedoria-Geral no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

Por: Imprensa Podemos

Segunda-feira, 22 de novembro 2021 às 19:55


 

 

21 de novembro de 2021

FARINHA DO MESMO SACO NO EXTERIOR

 

Lula e Bolsonaro passaram a semana passeando pelo mundo. O petista pela Europa e o ex-capitão nas Arábias. Os dois viajaram com dinheiro público. Sim. Lula ainda recebe como ex-presidente e tem despesas de viagem e assessores pagos pela União. Bolsonaro não só se esbalda no exterior com dinheiro do governo, como ainda leva os filhos (Flávio e Eduardo) para se divertiram em Dubai. Este foi o segundo passeio do 03 pelos Emirados Árabes. Da outra vez, há 15 dias, aproveitou para levar a mulher e a filhinha a tiracolo par se esparramarem nas quentes areias árabes.

 

O que isso significa? Para os brasileiros que passam fome e que fazem sopa de ossos é um escárnio. Para os brasileiros que pagam os impostos mais altos do mundo para não receberam serviços públicos satisfatórios, é uma indecência. Uma imoralidade.

 

Se pelo menos Lula e Bolsonaro fossem ao exterior para obter investimentos no Brasil que promovessem aqui a abertura de novos negócios, menos mal. Mas, o que eles fazem lá fora é apenas proselitismo, propaganda de seus feitos, ou malfeitos, pois os dois são os mais rejeitados pelos eleitores aqui dentro e classificados como corruptos e dilapidadores do patrimônio público brasileiro.

 

Se o Brasil regrediu e teve sua imagem abalada internacionalmente, ora por ser um país corrupto (Lula comandou a maior ação de corrupção na história quando foi presidente), ora por seus uma nação que desrespeita direitos humanos e devasta o meio ambiente (Bolsonaro está destruindo a Amazônia), deve a esses dois presidenciáveis que, não satisfeitos com o que já legaram ao País, desejam agora ter mais um mandato na presidência para poderem continuar nos impedindo de ter um futuro melhor, sem corrupção e sem retrocessos políticos e econômicos.

 

Lula e Bolsonaro são farinha do mesmo saco, só que um é extremista da esquerda e o outro extremista da direita. Duas filosofias danosas. Enquanto o petista ameaça acabar com o teto de gastos, rever as privatizações e inviabilizar as reformas, representando um grande retrocesso econômico, Bolsonaro já acabou com o teto de gastos, desrespeitou a responsabilidade fiscal e desestabilizou a economia, permitindo a volta da inflação, dos juros estratosféricos e o retorno à recessão.

 

Os dois, portanto, são nocivos ao desenvolvimento econômico com justiça social. De nada adianta taparem o sol com a peneira como fazem, através da concessão de bolsas famílias ou auxílios brasis, porque isso não passa de esmola. O que o povo quer mesmo é crescimento econômico, investimentos para a geração de empregos e renda para todos sem medidas eleitoreiras, como os dois sempre fizeram para se eleger ou reeleger. O Brasil tem que mudar esse círculo vicioso e ter um presidente que, quando vai ao exterior, não seja apenas para enaltecer seus currículos, desfilar suas mazelas e resgatar suas fichas corridas, que, por aqui, estão sujas, e que, lá fora, estão marcadas pela corrupção institucionalizada e pelo autoritarismo desprezível. O Brasil não quer nem Lula e nem Bolsonaro.

*IstoÉ

Domingo, 21 de novembro 2021 às 17:45