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9 de novembro de 2016

CAIXA REDUZ JUROS E LIMITE MÍNIMO DE FINANCIAMENTO PARA CRÉDITO IMOBILIÁRIO




As pessoas físicas e jurídicas que comprarem imóveis financiados pela Caixa Econômica Federal vão pagar menos juros. O banco reduziu as taxas dos financiamentos imobiliários e diminuiu a cota mínima de financiamento dos imóveis comprados dentro do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Em nota, a Caixa informou que a redução dos juros é reflexo da diminuição da taxa Selic (juros básicos da economia), anunciada recentemente pelo Banco Central. De acordo com o banco, o objetivo é contribuir para impulsionar as vendas de imóveis novos de construtoras parceiras e atrair novos clientes para a instituição.

Todos os clientes pessoa física que financiarem imóveis novos ou usados, enquadrados no SBPE, terão redução linear de 0,25 ponto percentual na taxa, independente do relacionamento com o banco, que concentra dois terços do crédito imobiliário do país. Caso o cliente compre imóveis novos ou na planta, com construção financiada pela Caixa e escolham receber o salário pelo banco, a redução será maior, com juros iguais aos oferecidos aos servidores públicos.

Para as pessoas físicas nessa situação, os juros passarão de 11,22% para 9,75% ao ano para imóveis do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), de menor valor, e de 12,5% para 10,75% ao ano para imóveis do Sistema Financeiro Imobiliário, de valor mais alto.

Para os financiamentos imobiliários a empresas, a Caixa reduziu os juros em 1 ponto percentual para todas as faixas de relacionamento. As taxas cairão de 14% para 13% ao ano para micro e pequenas empresas e de 13,5% para 12,5% ao ano para médias e grandes empresas. O banco adotou ainda um sistema de classificação de risco que poderá beneficiar as empresas consideradas como boas pagadoras com redução de até 1,5 ponto percentual.

Além da redução dos juros, a Caixa diminuiu, de R$ 100 mil para R$ 80 mil, o limite mínimo de financiamento no SBPE para pessoas físicas. A medida vale tanto para imóveis novos e usados e independe do valor da unidade habitacional.

Operado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o SFH financia imóveis de até R$ 650 mil em todo o país, exceto para Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, onde o teto corresponde a R$ 750 mil. O SFI, que cobra juros mais altos, financia imóveis acima desse com recursos da poupança, sem o uso do FGTS.
Brasil tem de investir R$ 225 bi a mais para cumprir Plano Nacional de Educação
O Brasil precisa investir R$ 225 bilhões a mais para atingir a meta prevista no Plano Nacional de Educação (PNE) de destinar pelo menos o equivalente a 10% do Produto de Interno Bruto (PIB) à educação até 2024. O valor está em relatório divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) de monitoramento das metas do PNE.

O PNE é uma lei federal, sancionada em 2014, que prevê metas para melhorar a educação brasileira em dez anos. As metas vão desde a educação infantil à pós-graduação, passando pelo investimento, melhorias em infraestrutura e pela valorização do professor.

A meta 20 trata do financiamento e estabelece, além da meta final, uma meta intermediária de investir, até 2019, pelo menos 7% do PIB em educação. Para atingir esse patamar, o Inep aponta que será necessário o investimento de cerca de R$ 54 bilhões adicionais aos R$ 344 bilhões já aportados atualmente no setor. Os cálculos são baseados nos dados de investimento de 2014.

De acordo com os últimos dados disponíveis, de 2014, o Brasil investe no total o equivalente a 6% do PIB, ou aproximadamente 344 bilhões. O valor vem crescendo nominalmente desde 2004. Em 2013, o investimento total foi de R$ 337,7 bilhões. Em termos de pontos percentuais, o investimento público total em educação apresentou evolução de 1,5 ponto percentual desde 2004. Saiba mais aqui


Quarta-feira, 09 de novembro, 2016

8 de novembro de 2016

BRASIL PODE RECUPERAR GRAU DE INVESTIMENTO EM ATÉ SEIS MESES



O presidente da República, Michel Temer, afirmou que a retomada da confiança na economia já se reflete em alta significativa na Bovespa e afirmou que o Brasil pode recuperar em breve o grau de investimento. Temer destacou a recuperação do valor de mercado da Petrobrás e do Banco do Brasil, além de outras empresas privadas listadas na Bolsa de Valores. Temer também citou que há uma previsão de safra "extraordinária" para o agronegócio brasileiro em 2017. "Isso pode fazer o Brasil voltar a ter grau de investimento", projetou, citando a melhora a nota de risco do País nos últimos meses. "Eu estou falando de seis, de quatro meses", detalhou.

"Algumas ações subiram mais de 200%. Então esse clima de confiança vem repercutindo positivamente", afirmou, na abertura do seminário Infraestrutura e Desenvolvimento do Brasil, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo jornal Valor Econômico. Segundo ele, a BM&F Bovespa teve alta de 50% nos últimos meses e ainda não chegou ao seu patamar mais expressivo. "Está para sair 70 empresas que pretendem colocar ações no mercado, talvez 25 já no ano que vem", completou.

Para o presidente, grande problema do Brasil é questão da confiança, mas citou que está trabalhado para trazer a iniciativa privada para dentro do governo, por meio das concessões.

"A confiança é fundamental porque gera até um fenômeno psicológico, enquanto a instabilidade gera dúvida no investidor. Mas não importa o que aconteça, porque o País é uma instituição. Se nós todos trabalharmos pelo País, ele ganha mais musculatura e mais força e segue adiante", avaliou.

Temer disse que os temas do seu governo são diálogo e reformas e que é necessário "reformar para crescer". "Essa é a ideia." O presidente citou ainda o acordo de repactuação trabalhista e disse que o Supremo Tribunal Federal tem dado decisões favoráveis à tese de que o acordado pode ficar acima do legislado. "Quando há desarmonia entre poderes há uma inconstitucionalidade", disse.

Por mais de uma vez, o presidente disse que o governo precisa do apoio da iniciativa privada. "Com essa visão e essas ideias, e com o pleito de que devemos trabalhar juntos, é que venceremos os dramas verdadeiros", disse.

Ao lembrar que está há cinco meses no poder e que teve sua passagem como interino, Temer disse ainda que não é possível corrigir todos os problemas no curto prazo.  "As pessoas querem que o novo governo assuma que dois meses depois o céu esteja azul, mas a retomada é paulatina, lenta", afirmou.

Por fim, ao afirmar que tem a "esperança" de que no segundo semestre de 2017 o PIB não seja negativo e haja a retomada do emprego, Temer brincou com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e disse que se o resultado não for alcançado "podem cobrar do Meirelles".

Terça-feira, 08 de novembro, 2016