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26 de novembro de 2018

Audiência pública na Câmara Legislativa do DF acaba em confusão


A Câmara Legislativa do Distrito Federal foi palco de uma briga entre participantes da audiência pública sobre a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos).

Durante o debate, a deputada distrital pediu a retirada de um professor que a chamou de ladra e bandida durante a discussão. “Professor o senhor tem que dar licença agora. Eu não aceito isso de jeito nenhum”, disse a parlamentar.

Depois de alguns minutos, o professor segue em direção à saída do plenário, mas no trajeto, um homem joga um papel contra outro homem, dando início a uma confusão generalizada.

Em nota, Rufino, preside a Comissão de Assuntos Fundiários (CAF), lamentou o episódio. (DP)


Segunda-feira 26 de novembro, 2018 ás 19:40

23 de novembro de 2018

Governador eleito anuncia programa de cidade inteligente no Distrito Federal

O governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) quer disponibilizar internet gratuita para toda a população do Distrito Federal. A proposta vai ao encontro de uma promessa de campanha. “O mundo todo tem trabalhado com o conceito de cidade inteligente, o que traz mais conforto e praticidade aos cidadãos na prestação de serviços públicos”.

Conforme anunciou sexta-feira (23/11), Ibaneis almeja utilizar a tecnologia em prol dos brasilienses, permitindo que os serviços públicos possam estar ao alcance de qualquer celular. “Isso já funciona em muitas cidades, inclusive no Brasil. Vamos buscar o que há de mais moderno para administrar o DF! ”.

O objetivo de Ibaneis é que a concretização desse projeto crie empregos e gere renda para a população, fortalecendo assim a economia local, com a instalação de startups e empresas de informática.

Ibaneis também vislumbra criar um grande cerco inteligente em todos os pontos do DF, com a instalação de mais câmeras de vigilância e até a interligação de redes particulares, fortalecendo assim a segurança pública.

Novo setor

O futuro governador planeja criar um novo setor para o audiovisual, com a instalação de emissoras de televisão e produtoras de vídeo, em uma área próxima ao Centro Cultural Banco do Brasil. Nesta quinta (22/11) o presidente da Terracap, Júlio César Reis, já iniciou os estudos para a criação do novo setor. (DP)


Sexta-feira, 23 de novembro, 2018 ás 19:30

Ibaneis consegue R$25 milhões da Caixa para recuperar o Teatro Nacional


Ainda a mais de um mês de tomar posse, o governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, já solucionou o problema do Teatro Nacional de Brasília, fechado há mais de quatro anos.
Ibaneis já obteve o compromisso de a Caixa Econômica Federal liberar R$25 milhões para recuperar o teatro, referência da cultura brasileira e conhecido por sua fachada de relevo com blocos, criada pelo artista plástico Athos Bulcão.

O governador eleito confirmou a obtenção dos recursos. Segundo ele, R$13 milhões serão liberados a título de investimento da Caixa e os demais R$12 milhões serão liberados com base na Lei Rouanet, de incentivo à cultura. (DP)


Sexta-feira, 23 de novembro, 2018 ás 08:00

22 de novembro de 2018

Wellington Luiz será o presidente do Metrô-DF no governo de Ibaneis

O governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) escolheu o deputado distrital Wellington Luiz (MDB), 51 anos, para presidir a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), o anúncio ocorreu quinta-feira (22/22).

Atualmente Wellington é o vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).  Ele é policial civil aposentado e foi presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol).

O distrital afirmou a jornalistas que pretende trabalhar em prol da sociedade, e garante que vai deixar as portas de seu gabinete abertas para escutar a todos.  “Vamos ouvir todos os setores para realizarmos um planejamento. Sempre estive ao lado dos servidores do Metrô e, em sintonia, vamos encontrar a melhor forma de atender o povo de Brasília”.
Réu

Em novembro de 2014, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) aceitou, por unanimidade, a denúncia contra o distrital pelos crimes de peculato e fraude em licitações.

Segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Wellington usou uma parte da emenda parlamentar de R$ 105 mil, que deveria ser para um evento esportivo no Varjão, para patrocinar uma viagem para a Europa, em maio de 2012.

Sobre isso, o distrital afirmou que é inocente. “Sobre a ação que respondo, tenho a tranquilidade da inocência e a certeza da absolvição. Ainda não fui absolvido porque estou em uma instância diferente”. (DP)


Quinta-feira, 22 de novembro, 2018 ás 18:00

21 de novembro de 2018

Michelle Bolsonaro chega a Brasília para primeira visita após eleição

A futura primeira-dama Michelle Bolsonaro chega quarta-feira (21/11) a Brasília para a primeira viagem à cidade onde nasceu, depois da eleição do marido – Jair Bolsonaro. A agenda dela inclui visitas ao Palácio do Alvorada e à Granja do Torto e encontro com a primeira-dama Marcela Temer.

Logo que chegou, Michelle seguiu direto para o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o governo de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Michelle e Marcela devem visitar juntas as duas residências oficiais, além do Palácio do Alvorada. A futura primeira-dama pretende verificar como são os locais e o funcionamento. A Granja do Torto, desde que o presidente Michel Temer assumiu, é pouco utilizada e fica afastada do centro.

Amanhã (22) a futura primeira-dama deve se reunir com os organizadores da solenidade de posse, em 1º de janeiro de 2019, para saber dos detalhes e fazer suas observações.

De acordo com assessores, Michelle Bolsonaro deverá ficar em Brasília até sexta-feira (23) pela manhã. Ela e o marido foram convidados para o casamento do ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, na quinta-feira (22) à noite, em Brasília. (ABr)


Quarta-feira, 21 de novembro, 2018 ás 10:00

20 de novembro de 2018

Delegado da PF defende mudanças na lei sobre terrorismo

Representando o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, o chefe substituto da divisão antiterrorismo da Polícia Federal (PF), delegado Juner Barbosa, defendeu terça-feira (20/11) a aprovação do PLS 272/2016, que amplia as condutas consideradas atos de terrorismo. Ele participou de audiência pública sobre a proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Apesar de admitir que há uma “lacuna” na legislação, mas que não atrapalha o trabalho da Polícia Federal, o delegado disse que considera fundamental a aprovação de uma das maiores polêmicas do texto, que é a emenda do relator do projeto, senador Magno Malta (PR-ES). A emenda conceitua o terrorismo ao estabelecer a caracterização da prática também por “motivação política, ideológica ou social”.

“É central a questão da motivação política. Esse é o ponto que vai direcionar todas as ações”, defendeu Juner Barbosa. “Nossa preocupação é se em um caso concreto, como aconteceu pelo mundo afora, nós tivermos um ataque a instituição pública, uma explosão de um prédio que vai causar inúmeros mortos, feridos, como ocorre pelo mundo afora, esse crime não seria tipificado como terrorismo e, às vezes, a intenção de provocar o terror, gerar o pânico generalizado [ por motivações políticas, ideológicas] é o ponto que move a questão central do terrorismo.”

Também favorável ao texto, Jailton Nascimento, do Movimento Vem pra Rua, posicionou-se favorável à ampliação das condutas consideradas terroristas por acreditar que a atual lei dá um indulto para danificação do patrimônio público.

Divergência

Os contrários à proposta afirmam que, se aprovada a mudança, pode viabilizar a criminalização dos movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) ou de movimentos estudantis que ocupem uma reitoria, por exemplo.

Segundo a coordenadora do Centro de Referência Legal em Liberdade de Expressão e Acesso à Informação da ARTIGO 19, Camila Marques, a organização, junto com a Rede de Justiça Criminal contabilizou mais de 60 projetos de lei, tanto na Câmara como no Senado que visam restringir de alguma forma o direito de manifestação de associação, seja criando novos tipos penais, aumentando penas ou criando burocracias para o exercício do ativismo.

Segundo a advogada, apenas sobre terrorismo há 10 propostas tramitando na Câmara e o Senado. De acordo com ela, o cenário político atual faz com que o radar de quem condena a proposta esteja aceso para evitar que o texto avance.

“Nossa preocupação central, em relação à atuação dos movimentos sociais, tem a ver com garantias previstas na Constituição Federal, como liberdade de pensamento, de reunião e o pluralismo político. Essas definições de motivação político-ideológica que vão servir de base para que a autoridade policial ou judicial aplique essa legislação vão dar subjetividade a quem está apoiando a lei e não critérios objetivos que estão na Constituição, observou outro debatedor, Darci Frigo, coordenador-geral da Terra de Direitos.

Histórico

De autoria do senador Lasier Martins (PSD-RS), o projeto pretende recuperar pontos vetados pela então presidente Dilma Rousseff na Lei Antiterrorismo (13.260, de 2016), com origem no PLC 101/2015. Na ocasião, os vetos foram justificados pela intenção de afastar qualquer possibilidade de criminalização de manifestações promovidas por movimentos sociais. Colocados em votação em maio de 2016, os vetos foram mantidos com apoio de mais de 300 deputados - com esse resultado, não houve necessidade de votação no Senado.

Lasier, no entanto, acredita que a ex-presidente mutilou a legislação, tornando-a inócua. O relator, senador Magno Malta (PR-ES), concorda com o colega e recomenda a aprovação do projeto. Na avaliação dele, o PLS 272/2016 “corrige distorções decorrentes do veto presidencial”. A preocupação expressada pelo Poder Executivo ao vetar esses dispositivos não era, no seu ponto de vista, procedente.

O PLS 272/2016 pretende considerar como atos de terrorismo as seguintes condutas que haviam sido vetadas: incendiar, depredar, saquear, destruir ou explodir meios de transporte ou qualquer bem público ou privado, além dos atos de interferir, sabotar ou danificar sistemas de informática ou bancos de dados. A pena estipulada para todas essas condutas será de 12 a 30 anos de reclusão, bem como sanções correspondentes à prática de ameaça ou violência.

Proposta

Para tentar acabar com a polêmica em torno do ponto mais criticado da proposta, a senadora Ana Amélia (PP-RS) disse que vai defender que o texto seja aprovado tal qual foi apresentado originalmente, sem a emenda do relator, que tipifica motivações político- ideológicas relacionadas a atos considerados terroristas.

A proposta tramita em caráter terminativo na CCJ do Senado, isso quer dizer que se aprovada na comissão, pode ir direto para análise dos deputados, sem ter que passar pelo plenário do Senado. Esse caminho só pode ser atrasado se algum senador apresentar recurso para que o assunto seja discutido no plenário da Casa.

Ainda na CCJ, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou voto em separado pela rejeição do PLS 272/2016. Dois argumentos sustentam sua posição: vício de iniciativa e inconstitucionalidade material. Para o senador, é evidente no espírito do projeto, que “se opõe aos valores republicanos e democráticos imprescindíveis para o bom funcionamento do Estado”. O voto em separado só lido caso o parecer do relator seja reprovado pela maioria. (ABr)


Terça-feira, 20 de novembro, 2018 ás 18:00

Ibaneis anuncia Fernando Leite como futuro presidente da Caesb

O governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, escolheu o engenheiro Fernando Leite para comandar a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) a partir de 1º de janeiro.

Leite já foi presidente da Caesb durante o último mandato do ex-governador Joaquim Roriz e comandou a Companhia Energética de Brasília (CEB) durante o governo de José Roberto Arruda.

Ainda em 2006, quando estava à frente da Caesb, Leite defendeu a captação de água do Lago de Corumbá IV para evitar a sobrecarga nas represas do Descoberto e de Santa Maria. As obras foram retomadas durante a crise hídrica, ano passado.

Os planos para a nova gestão da Caesb devem ser anunciados a partir de amanhã, quando Fernando Leite concede entrevista no Centro Internacional de Convenções de Brasília (CICB), onde está instalado o governo de transição. (DP)


Terça-feira, 20 de novembro, 2018 ás 00:05