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18 de agosto de 2021

PF DEFLAGRA OPERAÇÃO CONTRA DESVIOS NA SAÚDE E CUMPRE MANDADOS EM GOIÁS E MAIS SETE ESTADOS


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 18, a segunda fase da Operação SOS, contra desvios na saúde por meio da contratação de organizações sociais para gestão de hospitais públicos. Ação cumpre 95 mandados de busca e apreensão, 54 de prisão temporária e seis de prisão preventiva em Goiás e mais sete estados.

 

Segundo as investigações, os contratos investigados ultrapassam R$ 1,2 bilhão e envolvem quatro Organizações Sociais que gerem instituições de saúde, cinco hospitais regionais e quatro hospitais de campanha montados para o combate a Covid-19.

 

Integram a operação, cerca de 400 policiais federais, além de servidores da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal, nos estados do Pará, São Paulo, Goiás, Ceará, Amazonas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso.

 

De acordo com as investigações, o governo estadual efetuava repasses de verba às Organizações Sociais contratadas e estas subcontratavam outras empresas para prestarem serviços nas unidades de saúde geridas pelo grupo criminoso, prática conhecida como “quarteirização”.

 

Depois disso, os serviços subcontratados eram superfaturados ou nem sequer eram prestados, permitindo que a verba que deveria ser destinada à aquisição de bens ou serviços retornasse para os integrantes da organização criminosa por meio de um complexo esquema de lavagem de dinheiro.

 

Além dos mandados de busca e apreensão e prisão, foi determinada a suspensão das atividades de duas empresas utilizadas para lavagem de capitais, o sequestro de bens móveis e imóveis pertencentes ao principal operador financeiro do esquema, avaliados em mais de R$ 150 milhões, bem como o bloqueio de valores presentes nas contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas investigadas que, somados podem alcançar mais de R$ 800 milhões.

*jornal Opção

Quarta-feira, 18 de agosto, 2021 ás 17:56


 

 

 

16 de agosto de 2021

CAPITAIS VACINAM PESSOAS A PARTIR DOS 18 ANOS CONTRA COVID-19


Na terça-feira (17/8) o Distrito Federal começa a vacinar pessoas com idades a partir de 18 anos. Será mais uma capital a avançar para a vacinação dos jovens, prevista no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para além de Brasília, outras capitais também avançaram para a faixa dos 18 anos e até menos.

 

Boa Vista (RR) começou a vacinar adolescentes de 12 a 17 anos. Nesta segunda-feira (16/8) foi liberada a aplicação para jovens com 17 anos, que seguirá até amanhã (17/8). Também foram convidadas para a imunização gestantes e puérperas.

 

A prefeitura de Macapá (AP) aplicará nesta terça-feira (17) a primeira dose em adolescentes com idades entre 12 e 15 anos com comorbidades, transtorno de espectro autista e síndrome de down, e segunda dose para o público das faixas de 18 anos ou mais.

 

Em São Paulo, o público com 18 anos ou mais começou a ser vacinado no que foi chamado pela prefeitura de uma Virada da Vacina no fim-de-semana, que durou da noite de sábado até a tarde de domingo. Nesta segunda-feira continuou a aplicação da repescagem de quem tem 18 anos e das demais idades acima, além da segunda dose.

 

Em Campo Grande (MS), ontem (15) houve plantão para imunização de pessoas com 17 anos ou mais, bem como para a segunda dose de quem recebeu os imunizantes da Pfizer ou da CoronaVac. Foi exigido cadastro prévio para obter a aplicação.

 

Em Manaus a campanha de imunização chegou aos adolescentes. Na semana passada foi feito um mutirão para a vacinação de adolescentes começando na última sexta-feira (13). Nesta segunda-feira (16) está sendo aplicada somente a segunda dose. A partir de amanhã (17) será retomada a primeira dose para adolescentes e faixas etárias acima de 18 anos.

 

O cenário é semelhante em São Luís (MA). A capital maranhense anunciou o início da vacinação de adolescentes, de 12 a 17 anos, no início da semana passada. A cidade recebeu doses extras em razão do esforço de proteção contra a disseminação do variante delta.

 

Belém liberou a vacinação de pessoas com idades a partir de 18 anos no dia 7 de agosto. Na quinta (12) e sexta (13) da semana passada e hoje a campanha está disponibilizando apenas a segunda dose da Pfizer e da AstraZeneca.

 

 

Na semana passada, a prefeitura do Recife iniciou o agendamento para pessoas a partir de 18 anos. Segundo cálculos da administração municipal, 100 mil recifenses estão no público entre 18 e 22 anos, que foi liberado para marcar a imunização.O agendamento é feito pelo site conectarecife.recife.pe.gov.br.

 

A prefeitura da capital pernambucana abriu cadastro para crianças a partir de 2 anos. No anúncio, feito na última sexta (13), não houve informação sobre quais faixas serão imunizadas, mas a medida foi colocada como forma da prefeitura planejar o avanço da campanha de imunização com a abertura de novas faixas etárias. O cadastro é realizado pelo mesmo site.

Segunda-feira, 16 de agosto, 2021 ás 20:28


 Proteja quem você ama.

11 de agosto de 2021

NOVO BOLSA FAMÍLIA É INJUSTO E DEIXA QUEM PRECISA DE FORA, DIZEM ESPECIALISTAS

O Auxílio Brasil, novo programa social que pretende substituir o Bolsa Família, tem o objetivo de aumentar o valor dos pagamentos, assim como a base de beneficiários. No entanto, nenhum desses números foi definido ainda. O que se sabe até agora é que a reformulação inclui três modalidades para crédito, além de bônus adicionais de acordo, por exemplo, com desempenhos acadêmico e esportivo. Especialistas alertam que a nova estrutura tira o foco do essencial e poderá pagar mais dinheiro a quem precisa menos, deixando os mais vulneráveis à míngua.

 

No Bolsa Família, existe um pagamento básico para famílias na extrema pobreza, ou seja, que têm renda de até R$ 89 por pessoa. Elas recebem o crédito também de R$ 89. É possível somar a isso os benefícios variados: de R$ 41 por cada criança, adolescente de até 15 anos, gestantes ou nutrizes, com limite máximo de cinco beneficiários por casa; ou de R$ 48 para jovens de 16 e 17 anos, com limite de dois pagamentos por família. Caso, mesmo recebendo esses pagamentos, a família não atinja a renda de R$ 89 por pessoa, tem direito a um complemento para sair da faixa da extrema pobreza. Já os grupos familiares considerados pobres, que têm renda entre R$ 89 e R$ 178 por membro, recebem apenas os benefícios variados, sem o pagamento básico.

 

A reformulação do programa, segundo a medida provisória publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (dia 10), estabelece três modalidades para o benefício. Uma para primeira infância, destinada às famílias que possuam em sua composição crianças de até três anos incompletos, pago por integrante que se enquadre em tal situação; outra destinada a famílias com jovens de até 21 anos de idade; e a última para famílias da extrema pobreza, ainda que não tenham filhos.

 

Para a ex-secretária nacional adjunta de Renda de Cidadania do governo federal, a socióloga Letícia Bartholo, a mudança pode parecer que oferece uma simplificação do sistema, mas tem problemas. Um deles é não estabelecer critério para o que vai ser considerado como pobreza e extrema pobreza, e outro é não definir os valores que serão pagos pelo benefício. Assim, o que antes era fixado por lei, poderá ser decidido por decreto.

 

"A MP não toca nas fragilidades, de modo que a gente fica quase sem materialidade para avaliar o impacto na pobreza", critica.

 

Apesar do presidente Bolsonaro ter anunciado a intenção de pagar R$ 400, há uma queda de braço entre a ala política e a econômica do governo. O presidente da Câmara, Arthur Lira afastou a ideia na semana passada. Ele disse que "o Bolsa Família virá dentro do teto de gastos, com um valor médio planejado em torno de R$ 300”. Também há expectativa de que 2 milhões de novos beneficiários sejam incluídos, mesmo sem nada ter sido definido ainda.

 

Sandro Maskio, coordenador de estudos do Observatório Econômico da Universidade Metodista da São Paulo (Umesp), avalia que, no atual cenário brasileiro, com crescimento do desemprego e aumento dos custos de vida, como alimentos e energia, nem o valor, nem o tamanho do programa seriam suficientes para combater a desigualdade. Embora o crescimento econômico e a geração de oportunidades de trabalho é que possam trazer um horizonte mais animador, ratifica que ações de auxílio são sempre importantes, com efeitos imediatos, de curto e médio prazo.

Bônus desviam o objetivo

Além do pagamento básico, o novo programa social terá seis tipos de bônus, que poderão ser acumulados, como a bolsa iniciação científica júnior, paga em 12 parcelas a estudantes com bom desempenho em competições acadêmicas e científicas; o auxílio esporte escolar, para estudantes de 12 a 17 anos que se destaquem em jogos escolares brasileiros; e o auxílio criança cidadã, no caso de criança até dois anos incompletos que não encontre vaga em creches públicas ou privadas da rede conveniada; o auxílio inclusão produtiva rural, pago por 36 meses a agricultores familiares inscritos no Cadastro Único; o auxílio inclusão produtiva urbana, para quem estiver na folha de pagamento do Auxílio Brasil e comprovar vínculo de emprego formal; e o benefício compensatório de transição, para famílias cadastradas no Bolsa Família que perderem parte da remuneração após a transição para o novo formato.

*Agência Globo

Quarta-feira, 11 de agosto, 2021 ás14:00


 Mesmo após tomar a segunda dose, é preciso continuar se protegendo!