"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"

Se ainda não é, seja nosso novo seguidor

Amigos SP

22 de junho de 2025

COMO FOI AS ELEIÇÕES DE 2024?

Foto da Internet

As eleições de 2024 no Brasil foram as eleições municipais, realizadas em 6 de outubro (primeiro turno) e 27 de outubro (segundo turno). Nelas, os eleitores escolheram prefeitos e vereadores para os 5.569 municípios do país.


Principais Destaques e Resultados

  • Força do Centro e da Direita: As eleições de 2024 consolidaram o domínio de partidos de centro e centro-direita nas prefeituras brasileiras. O PSD de Gilberto Kassab foi o partido que elegeu o maior número de prefeitos, desbancando o MDB da primeira posição. O MDB e o PL (partido do ex-presidente Jair Bolsonaro) também tiveram um bom desempenho em termos de prefeituras e número de votos.
  • MDB Lidera em Vereadores e Eleitores Governados: Apesar de perder a liderança em número de prefeituras, o MDB manteve-se como o partido com maior número de vereadores eleitos pela quinta eleição municipal consecutiva e o maior número de eleitores governados.
  • Desempenho do PT e PSDB: O PT (partido do presidente Lula) teve um aumento no número de prefeitos eleitos em comparação com 2020, mas seu desempenho foi considerado mais discreto em relação à força esperada para um partido que ocupa a presidência. O PSDB, por outro lado, continuou em declínio, elegendo significativamente menos vereadores do que em pleitos anteriores.
  • Reeleições e Estabilidade: Houve uma alta taxa de reeleição de prefeitos (cerca de 82%), indicando uma preferência do eleitorado pela continuidade das gestões e uma busca por estabilidade e moderação no cenário político.
  • Avanço Tímido da Representatividade Feminina: Embora tenha havido um aumento no número de mulheres eleitas para prefeituras, elas ainda representam uma pequena parcela (cerca de 13%) dos gestores municipais, destacando que a representatividade feminina na política ainda enfrenta grandes desafios.

Mudanças na Legislação e Regras

Algumas mudanças na legislação eleitoral impactaram o pleito de 2024, como:

  • Federações Partidárias: As federações, que permitem que partidos atuem em conjunto como se fossem um só, influenciaram a formação de chapas.
  • Limite de Candidaturas e Sobras Eleitorais: Novas regras foram aplicadas para o limite de candidaturas e a distribuição das "sobras eleitorais" nas eleições proporcionais (para vereadores).
  • Consultas Populares: Foi permitida a realização de consultas populares sobre questões locais concomitantemente às eleições municipais.
  • Fidelidade Partidária: Houve uma flexibilização da fidelidade partidária para vereadores, permitindo a troca de partido com anuência da sigla sem a perda do mandato.

As eleições de 2024 foram um termômetro importante para o cenário político nacional, consolidando tendências e indicando os rumos que a política brasileira pode seguir nos próximos anos, com destaque para a força dos partidos de centro e uma busca por menor polarização por parte do eleitorado.

Com certeza! Vamos aos números das eleições municipais de 2024 no Brasil, que trazem um panorama interessante da política local:


Prefeitos Eleitos por Partido

O cenário de prefeituras eleitas foi dominado por partidos de centro e direita:

  • PSD (Partido Social Democrático): 891 prefeituras
  • MDB (Movimento Democrático Brasileiro): 864 prefeituras
  • PP (Partido Progressistas): 752 prefeituras
  • PL (Partido Liberal): 517 prefeituras
  • Republicanos: 440 prefeituras
  • União Brasil: 433 prefeituras
  • PSB (Partido Socialista Brasileiro): 312 prefeituras
  • PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira): 276 prefeituras
  • PT (Partido dos Trabalhadores): 252 prefeituras

O PSD de Gilberto Kassab desbancou o MDB da liderança em número de prefeituras, um feito que o MDB mantinha desde 1988.


Votos para Prefeitos (1º Turno)

Em termos de votos totais para prefeitos no 1º turno, os números foram:

  • PL: 15,7 milhões de votos
  • PSD: 14,5 milhões de votos
  • MDB: 14,4 milhões de votos
  • União Brasil: 11,3 milhões de votos
  • PP: 9,9 milhões de votos
  • PT: 8,9 milhões de votos

O PL teve um crescimento expressivo de votos para prefeitos, saltando mais de 230% em comparação com 2020. Já o PSDB teve uma queda significativa de 56% nos votos para prefeito em relação a 2020.


Vereadores Eleitos por Partido

O MDB manteve a liderança em número de vereadores eleitos, mostrando sua capilaridade nos municípios:

*Da redação

Sábado, 22 de junho 2025 às 15:22


 

 

30 de abril de 2025

LANÇAMENTO DE FEDERAÇÃO UNIÃO PROGRESSISTA REÚNE VÁRIOS PARTIDOS


As cúpulas do União Brasil e do Progressistas (PP) oficializaram na terça-feira (29) o lançamento da Federação União Progressista. O evento de lançamento contou com nomes de destaque das duas legendas, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o ex-presidente da Câmara e deputado Arthur Lira (PP-AL) e o vice-presidente do União, ACM Neto, ex-prefeito de Salvador.

Também estiveram presentes os ministros Celso Sabino (Turismo), do União, e André Fufuca (Esportes), do PP, e os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e de Roraima, Antônio Denarium (PP).

Além disso, integrantes de outros partidos participaram do lançamento, como o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Carlos Portinho (PL-RJ).

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também esteve presente. Maior bancada na Câmara A bancada formada pela nova federação será a mais expressiva da Câmara, com 109 deputados, e a segunda maior no Senado, com 14 senadores. Além disso, o grupo reunirá 1.400 prefeitos e 12 mil vereadores em todo o Brasil.

Até o fim de 2026, a federação terá gestão compartilhada entre os presidentes do União, Antônio Rueda, e do Progressistas, senador Ciro Nogueira (PI). Em janeiro de 2026, uma nova diretoria será eleita. Gestão Segundo Rueda, a decisão por uma gestão compartilhada entre ele e Ciro Nogueira foi tomada porque os integrantes de ambos os partidos entenderam que a medida trará “mais harmonia” para a federação neste momento.

Apesar disso, outros nomes estavam cotados para assumir a presidência compartilhada do grupo, como o de Arthur Lira. Instituído pelo Congresso Nacional em 2021, o modelo de federações busca permitir que os partidos atuem de forma unificada em todo o país, funcionando como uma única agremiação por quatro anos. A aliança entre União Brasil e Progressistas deve impactar na disputa eleitoral de 2026.

Do lado do União, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, já anunciou sua pré-candidatura à presidência da República. Do lado do PP, uma das apostas é o nome da senadora Tereza Cristina (MS). “O desejo é que a gente possa ser protagonista construção de uma candidatura que seja alternativa ao que o Brasil vive hoje com o seu governo.

Esse é sentimento dominante dentro da federação. Tudo isso vai ser discutido na hora certa, que é 2026. Até lá, liberdade, apoio e suporte para cada um tocar o seu projeto e crescer”, afirmou ACM Neto em conversa com a imprensa na segunda-feira (28).

*Com informações da CNN Brasil

Quarta-feira, 30 de abril 2025 às 12:27


      

 

14 de fevereiro de 2025

JB RECEBE ENVIADO DA OEA E DENUNCIA PERSEGUIÇÃO

 


Ex-presidente disse que conversa durou cerca de 50 minutos

Ao portal Metrópoles, ex-presidente disse que a conversa durou cerca de 50 minutos.

 

– Conversamos por cerca de 50 minutos. [Vaca] se mostrou interessado no que eu falava e disse que vai fazer um relatório sincero sobre o que está acontecendo aqui no Brasil – contou o ex-chefe do Executivo.

 

Outros congressistas da oposição se encontraram com Vaca, na terça-feira (11/02) e reportaram “abuso de autoridade” por parte dos togados. Já congressistas da base do atual governo se reuniram com o enviado da OEA, na quarta-feira (12/02), e passaram o pano afirmando que, no Brasil, “há distorção do conceito de liberdade de expressão e o país vive uma normalidade democrática”.

*Com informações são do Poder360.

 Sexta-feira, 14 de fevereiro 2025 às 11:24


 

21 de janeiro de 2025

O MITO AGORA É, UM MÁRTIR POLÍTICO

 

Nos recentes acontecimentos relacionados à política brasileira, as decisões do ministro, do Supremo, negando o passaporte ao presidente JB, até para atender um convite oficial para a posse do presidente dos Estados Unidos, Trump, têm despertado debates fervorosos sobre suas implicações políticas. Aos olhos de muitos, tais ações podem não apenas limitar as atividades internacionais do mito, mas também contribuir significativamente para a construção de sua imagem como um mártir político.

 

O povo tem claramente uma percepção de perseguição política e pessoal

Para os apoiadores de JB, as sucessivas decisões judiciais contrárias têm sido vistas como uma forma de perseguição política e pessoal.

 

Quando uma figura pública enfrenta restrições que seus seguidores percebem como injustas ou excessivas, isso tende a reforçar sua base de apoio. No afã de vingança pessoal o “STF” torna o ex-presidente vítima de um sistema opressor e não entendeu que essa perseguição é poderosa o suficiente para transformar um político em símbolo de resistência, e é isso que o ex. mais amado do Brasil tem se tornado “Símbolo da Resistência”.

 

A negação do passaporte a ao ex-presidente, especialmente para eventos de grande visibilidade, como a posse de figuras políticas de outros países, no caso específico, a de Donald Trump, traz consigo implicações que transcendem as fronteiras nacionais. Tal restrição tem sido vista, no Brasil, e no mundo, como um obstáculo nas relações internacionais, complicando potenciais diálogos diplomáticos e afetando a percepção do Brasil no cenário global.

 

Quando líderes internacionais demonstram interesse em se encontrar, a impossibilidade de um deles participar, por vingança pessoal política de um togado está sendo interpretada como um embaraço diplomático, com possíveis repercussões futuras.

 

Historicamente, a figura do mártir não é nova na política global. Quando um líder popular é aparentemente subjugado por forças externas ou pelo próprio aparato estatal, como é o caso do Bolsonaro, ele frequentemente emerge ainda mais forte junto ao seu eleitorado. Esse processo ocorre independentemente das razões subjacentes para as ações estatais, alimentando a polarização e, às vezes, criando um “mito” em torno de sua figura.

 

A transformação do ex. presidente em um mártir tem impactos profundos na política brasileira. Por um lado, está aumentando a resistência contra instituições vistas como autoritárias, enquanto, por outro, reforça o apoio a seus projetos políticos. Isso também pode complicar ainda mais o cenário político já polarizado, dificultando o diálogo entre diferentes esferas ideológicas.

 

O caso de Bolsonaro não é isolado, mas parte de um fenômeno mais amplo no qual líderes populares, ao se depararem com restrições, podem ganhar força de maneiras imprevistas. Para aqueles que se opõem a ele, pode parecer uma questão de justiça; para seus apoiadores, é um chamado à defesa de uma liderança injustamente tratada.

 

Vejo com preocupação, para as relações internas e internacionais, a falta de diálogo construtivo por parte do STF e do governo brasileiro que evite a radicalização da política e busque soluções mais conciliatórias para as tensões vigentes; eles não querem resolver querem vingança, e quem perde é a verdadeira democracia, e o povo sabe disso e está acordando para esse novo fato.

*Marisa Lobo possui graduação em Psicologia, é pós-graduada em Filosofia de Direitos Humanos e em Saúde Mental e tem habilitação para Magistério Superior.   

Terça-feira, 21 de janeiro 2025 às 21:25