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19 de março de 2013

NA VARANDA: RORIZ E FILIPPELLI JUNTOS, UMA RECONCILIAÇÃO DE OLHO NAS ELEIÇÕES DE 2014?




 Que Joaquim Domingos Roriz continua sendo uma grande liderança política no Distrito Federal é fato incontestável, mas que o encontro dele com Nelson Tadeu Filipelli ocorrido na manhã de sábado na catedral de Brasília não teve nada de casual isso é indiscutível, embora nenhum dos grupos assuma publicamente, já vinha sendo costurado por diversos aliados e assessores de ambos desde meados de novembro de 2012.

O reencontro nada mais é que uma declaração pública do ex-governador de que na política o inimigo de ontem poderá se tornar no aliado de amanhã. Tudo acertado, deu-se o que poderia ter sido uma simples coincidência, o encontro de Filippelli acompanhado do deputado Rôney Nemer que é seu afilhado político, e Roriz com sua filha Liliane, também deputada distrital, todos na mesma fila de cadeiras. 
Publicamente o ex-governador e o atual vice-governador demonstram com os abraços e sorrisos terem seguido o que prega Francisco, apagado suas mágoas do passado. "Deus jamais se cansa de nos perdoar. Nós é que nos cansamos de pedir perdão".

O ex-governador acredita que agora convencerá o Judiciário de que é ficha limpa, e nessa linha começou a se movimentar, não interessa de quem foi a iniciativa mas o encontro de sábado foi salutar para ambos.

Confiando no seu feeling Roriz escalou os emissários e já mandou avisar a todos os pré-candidatos que está de volta e avisa: é novamente candidato ao GDF em 2014. Roriz lastreia suas esperanças em teses desenvolvidas por alguns advogados que o assessoram e o incentivam a seguir seu projeto pessoal, como animal político que é, o ex-governador irá até onde lhe for conveniente.

Os afagos públicos de ambos diante dos vários olhares curiosos, inclusive dos enciumados senadores Jorge Afonso Argelo e Rodrigo Rollemberg é um gesto que só  deverá  ser decifrado a partir de setembro, mas que foi um bom inicio isso foi. Roriz voltou por onde terminou, voltou percorrendo o caminho desfeito a partir do ano de 2009 quando a cúpula do PMDB com o apoio do atual vice governador quase o expulsaram do partido. Alcançado mais tarde pela lei da ficha limpa ele foi obrigado a desistir de sua candidatura.

Roriz com seu gesto pessoal lança-se candidato e impõe naturalmente aos seus adversários uma dor de cabeça a mais, o trabalho de destrinchar o que se passa em sua cabeça, além de  neutralizá-los momentaneamente.
Fonte: Edson Sombra
Terça-feira, 19 de março

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