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Líder comunitária. Socorro Pires |
A
mulher tem se destacado nos últimos anos, mostrando que competência no trabalho
é um grande marco feminino e na política também. Anteriormente tachada como
sexo frágil, a mulher tem se mostrado forte o bastante para encarar os
desafios, as metas e objetivos.
A
mulher tem grande colaboração nas influências humanas que se tenta propagar na
atualidade. Necessitamos de transformações rápidas e desastrosas que precisam
de mudanças imediatas. Queremos sempre o melhor. Machistas de plantão, estamos
em plena ação.
O
avanço feminino frente à política e à economia ainda mostra a força da mulher
em perceber e apontar os problemas tendo sempre boas formas de resolvê-los. O
avanço e a inovação são fatores preponderantes da mulher, à frente, ela lidera,
ela coordena, ela inova, ela faz.
Mesmo
enfrentando diversas discriminações, vista como a cuidadora da casa e da
família, a mulher conseguiu superar suas dificuldades e ainda administrar seu
tempo a favor de suas atividades, para que as questões familiares não entrem em
conflito com questões profissionais e sociais.
Dinâmica,
audaciosa, a mulher é alvo de grande discriminação por aqueles que ainda
acreditam que “lugar de mulher é no
fogão” e por isso enfrenta o grande desafio de mostrar que, apesar de ser
considerada sexo frágil, é muito forte, em relação às adversidades da vida e
seus enfrentamentos.
Politicamente,
a mulher vem enfrentando grandes guerras e desafios com maestria e sabedoria. A
arte de fazer, realizar e acontecer. Segundo dados estatísticos, o eleitor
goiano é, em sua maioria, do sexo feminino, tem entre 25 anos e 59 anos de
idade, possui ensino fundamental incompleto e mora na Capital. Conforme dados
do TSE.
De
acordo com o levantamento, a maior parte do eleitorado goiano, 51,63%, é
formada por mulheres. Segundo o TSE, no Estado, há 2.178.807 de mulheres aptas
a votar. Os homens respondem por 48,35% e totalizam 2.040.364 de votantes. O
número global de eleitores é de 4.219.655 pessoas.
Nos
dois casos, o maior número de eleitores tem entre 25 anos e 59 anos de idade
para ambos os sexos. São 1.492.859 mulheres e 1.379.760 homens. O maior grupo
de mulheres está na faixa de 45 a 59 anos, 502.457. Enquanto a maior quantidade
de homens foi observada na faixa de 25 a 34 anos, com 492.128 representantes.
Importante
frisar que, em 1997, a Lei das Eleições passou a prever a reserva de vagas para
a participação feminina nos cargos proporcionais – deputado federal, estadual e
distrital e vereador.
Em
2009, com a sanção da Lei n° 12.034, a primeira minirreforma eleitoral, essa
participação passou a ser obrigatória. O novo texto, consta, estipula que sejam
preenchidas e não apenas reservadas as candidaturas com o “mínimo de 30% e o
máximo de 70% de cada sexo”.
Embora
os desafios encontrados pelas mulheres tanto na política quanto na sociedade,
podemos dizer que nós mulheres estamos conquistando nosso espaço. É preciso
considerar que, por conta das chamadas cotas, fruto de políticas afirmativas
para ampliar a participação feminina, os partidos são obrigados a reservar uma
participação de, no mínimo, 30% para cada sexo, grande inovação e conquista da
mulher.
Daí
a Cesar o que é de Cesar, este foi resultado de uma luta pela maior
participação feminina, o que pode ser considerado um estrondoso avanço.
Ressaltamos que leis e normas por si só possuem um poder relativo, embora sejam
importantes instrumentos na luta contra o preconceito, seja ele de qualquer
natureza.
O
papel social da mulher e sua posição na sociedade brasileira ainda são
permeados de contradições. Em termos quantitativos, basta analisarmos alguns
dados apresentados pelo governo, observando que a participação das mulheres na
Câmara dos Deputados é de 9% e, no Senado, de 10% do total. Além disso, o
número de governadoras de Estado também ainda é muito pequeno. Viva todas nós,
mulheres. Viva as mulheres de Goiás. Viva a nova política das mulheres de
Goiás.
Lorena
Ayres é advogada e articulista
Sexta-feira,
19 de junho, 2015
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