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Amigos SP

19 de outubro de 2015

CALDEIRÃO DO PMDB ESTÁ FERVENDO



A disputa pelo comando do PMDB de Goiás está a pleno vapor. Até agora foram formada duas chapas que tentam ganhar terreno daqui até o dia 24 de outubro. De um lado o ex-prefeito de Bom Jardim de Goiás, Nailton Oliveira, e de outro uma chapa formada pelos deputados federal e estadual Daniel Vilela e José Nelto (PMDB).
Neste momento, o cenário é completamente diferente do desenhado ao longo do processo. Especulava-se que o deputado federal Daniel Vilela formaria uma chapa, Nailton Oliveira encabeçaria outra, além de José Nelto e o ex-deputado federal Sandro Mabel (PMDB) também com possibilidades.

O cenário mudou após reunião no início da noite de quinta-feira, dia 15, no diretório estadual do partido. Estavam na reunião o presidente estadual da legenda Samuel Belchior (PMDB), o presidente metropolitano do partido e deputado estadual Bruno Peixoto (PMDB), Sandro Mabel, o ex-prefeito de Trindade, Ricardo Fortunato, e o presidente da juventude do PMDB, Pablo Rezende.

Muitos foram pegos de surpresa com o fato de a chapa encabeçada por Nailton e Sandro Mabel já estar em configuração e praticamente formada. A reunião tinha o intuído de afunilar o consenso em torno do nome do deputado José Nelto, que tem apoio dos colegas da Assembleia Legislativa.

Sem consenso na reunião e com a surpresa da chapa de Nailton, os deputados Daniel Vilela e José Nelto, na manhã seguinte, articularam e decidiram por formar mais uma chapa, que ele denomina de “Chapa do PMDB”. As duas chapas foram homologadas na tarde da última sexta-feira, dia 16, na sede do diretório estadual. Entretanto, o consenso ainda será buscado.

Ideal

Dentro do partido há um sentimento de que o consenso seria o ideal, uma vez que uma disputa poderia gerar um racha no ninho peemedebista. Apesar das duas chapas terem sido homologadas, o que vislumbra uma iminente disputa, um entendimento ainda pode acontecer com prazo mínimo de 48 horas antes data da eleição.
Certo é que o próximo mandatário do PMDB terá pela frente o desafio de levantar a agremiação que tem sofrido com desgastes internos. O mais recente deles envolvendo o empresário Junior Friboi, que foi expulso do partido, além de prefeitos peemedebistas que apoiaram o maior adversário da legenda na última eleição para governo, Marconi Perillo (PSDB).

União

O discurso de união é encampado pela maioria dos pretendentes à vaga no comando da agremiação. O deputado José Nelto elogiou trabalho do atual presidente e declarou que vai trabalhar para que o partido aumente sua participação nos diversos segmentos do Estado. “Eu estou no projeto onde a juventude pode participar”, disse.

Para Nelto, o trabalho do novo presidente deve visar o crescimento do partido e recuperar o comando do Estado, que segundo ele, está nas mãos de um modelo esgotado. “Nós vamos buscar um projeto novo. Um modelo que venha mudar o modelo de gestão em Goiás”, finalizou.

O ex-prefeito Nailton Oliveira é bastante próximo a maior liderança da legenda, Iris Rezende (PMDB), assim como José Nelton, mas é tido por muitos como de temperamento mais moderado que a liderança peemedebista na Assembleia. Nailton declara que vai fazer o possível para que haja um consenso. “Estou para somar, não quero dividir o partido”, garante.

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, e  o ex-governador Iris Rezende estão apenas observando. O provável que aconteça nesta semana é que Maguito se mobilize e apoie a ala ligada a seu filho, caso não haja consenso.

Iris Rezende, segundo informações de pessoas ligadas ao partido, tem hoje a preferência por Nailton, com quem possui relações estreitas há bastante tempo. Dentro do partido, Iris e Maguito são alçados como as maiores lideranças da legenda e na disputa cabe a eles o papel de orientar.

Torcida

Na bancada estadual a maioria torce pelo consenso. O deputado estadual Adib Elias (PMDB) disse acreditar e torcer para que isso aconteça. Para ele, entretanto, caso não haja consenso, o comando do partido estará em boas mãos. “Todos são gente do bem. Todos terão condições de comandar. Acho que vai ter consenso”, pensa Adib.

Marcione Barreira 

Segunda-feira, 19 de outubro, 2015

17 de outubro de 2015

ÉTICAS NA POLÍTICA





A filosofia distingue entre a ética descritiva e a normativa. Enquanto a primeira se limita a arrolar as crenças morais das pessoas, a segunda tenta estabelecer se essas crenças se justificam à luz de princípios que permitam classificá-las em termos de certo e errado.

Como filósofos têm imaginação fértil, há desde sistemas baseados no cálculo da felicidade até os que se fundam na religião. Um dos favoritos é a chamada regra de ouro, segundo a qual não devemos fazer ao próximo aquilo que não desejaríamos que ele nos fizesse. Surgem assim normas morais invioláveis como não roubar, não mentir, pôr o interesse público acima dos particulares etc. O princípio é tão popular que já foi sequestrado por religiões tão diversas quanto cristianismo e budismo e por filósofos do calibre de Kant.

A aplicação da regra de ouro ao cenário político brasileiro recomendaria desistir do país. Ao que tudo indica, o governo acuado pela ruína econômica e por infindáveis denúncias de corrupção está em vias de fechar um acordo com o presidente da Câmara, ele próprio enredado em acusações de corrupção. Se os relatos de bastidores são precisos, parlamentares da base governista livrariam a cara do chefe dos deputados no Conselho de Ética em troca de ele segurar os trâmites que poderiam levar a um processo de impeachment contra a presidente da República. Como a oposição calcula que não pode dispensar as boas graças do ilustre parlamentar, também evita contrariá-lo.

Ninguém admite nada disso, pois fazê-lo equivaleria a confessar que um bom naco das normas morais supostamente invioláveis estão sendo violadas. Uma alternativa seria trocar a regra de ouro por éticas mais realistas, como o consequencialismo, segundo o qual ações devem ser julgadas pelos resultados que acarretam. Mas, neste caso, a emenda fica pior que o soneto, pois são as disputas entre políticos que estão magnificando a crise econômica.

 Hélio Scwartsman

Sábado, 17 de outubro, 2015

14 de outubro de 2015

ATENÇÃO, O HORÁRIO DE VERÃO COMEÇA NESTE DOMINGO




O horário de verão começa neste domingo (18) e vai até o dia 21 de fevereiro. Brasileiros dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, a partir da meia noite terão que adiantar seus relógios em uma hora.

De acordo com Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) a intenção da medida é aproveitar a intensidade da luz natural e assim a reduzir a demanda no período de ponta, entre às 18h e às 21h.

Dados do Ministério de Minas e Energia (MME) demostram que o horário de verão representa uma economia, em média, de 4% a 5% do consumo de energia. No período entre os meses de outubro a fevereiro os dias tem maior duração.

Francine Marquez

Quarta-feira, 14 de outubro, 2015