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20 de julho de 2018

Brasil perde 661 vagas com carteira assinada em junho



Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados sexta-feira (20), mostram que foram fechadas 661 vagas de emprego formal em junho no país. No mês passado, foram registradas 1.167.531 admissões e 1.168.192 desligamentos.

No acumulado do ano, houve crescimento de 392.461 empregos, representando variação de +1,04%. Nos últimos 12 meses, foi registrado acréscimo de 280.093 postos de trabalho, correspondente à variação de +0,74% em relação a igual período anterior. Em junho do ano passado, foram criados 9.821 novos empregos.

Esta é a primeira queda na criação de empregos com carteira assinada este ano. Em maio, foram gerados 33.659 empregos formais e, em abril, foi registrada a criação de 115.898 vagas. Os dados de junho mostram a dificuldade da recuperação econômica no país.

Segundo o Caged, houve crescimento do emprego em junho em três dos oito setores da economia. Os dados registram expansão no nível de emprego nos setores de agropecuária, com mais 40.917 postos; serviços industriais de utilidade pública, com mais 1.151 postos, e serviços, com mais 589 postos.

Verificou-se queda no nível de emprego nos setores da indústria de transformação, com menos 20.470 postos; comércio, com menos 20.971 postos; administração pública, com menos 855 postos; construção civil, com menos 934 postos, e extrativa mineral, com menos 88 postos. (ABr)


Sexta-feira, 20 de julho, 2018 ás 18:00

Grupo de Cristovam lança Rogério Rosso ao GDF


Após meses de idas e vindas, o grupo de centro-direita coordenado pelo senador Cristovam Buarque (PPS), anunciou, nesta quinta-feira (19/07), a formação de parte da chapa que testará as urnas em outubro. O grupo lançou o nome do deputado federal Rogério Rosso (PSD) ao GDF e confirmou Cristovam como postulante à reeleição. A vaga remanescente do Senado e a vice-governadoria permanecem em aberto.

Para chegar à decisão, foram três dias seguidos de intensa negociação. O principal imbróglio girou em torno da escolha entre Rosso e o deputado federal Izalci Lucas (PSDB) para a cabeça de chapa. Apesar de a maioria do grupo político defender o nome do pessedista, por acreditar que ele tem mais chances de agregar alianças e crescer durante a campanha, o tucano insistiu em se manter na disputa.
Para tornar o processo mais democrático, as lideranças promoveram uma votação oral. Todos os partidos presentes escolheram Rosso como pré-candidato, à exceção do PSDB. Izalci deixou o encontro contrariado e ameaçou concorrer sozinho ao Palácio do Buriti. “Ainda assim, mantivemos o espaço de vice desocupado. Acreditamos que, após conversas com os dirigentes nacionais do partido, ele decida permanecer conosco”, ponderou Cristovam.

O tucano havia sido lançado em maio ao GDF pelo grupo formado por PSDB, PSD, PPS, PRB e PSC. Entretanto, o desgaste dele junto a correligionários esvaziou o suporte da coalizão. Além disso, PSDB e PSD fecharam acordo nacional que previa a garantia da vaga do GDF a Rosso.

Caso Izalci Lucas, de fato, abra mão de ser o número dois da chapa, a vaga deve ficar com o pastor da Assembleia de Deus Egmar Tavares, irmão e correligionário do presidente regional do PRB, Wanderley Tavares.

Antes da definição desta quinta-feira, a frente de Cristovam chegou a colocar a vaga do Executivo local à disposição do ex-secretário de Saúde Jofran Frejat (PR). O médico retirou a pré-candidatura ao GDF na última terça-feira, devido a intransigências em seu grupo político, formado por MDB, DEM, PP, PHS e Avante. O ex-deputado federal, entretanto, negou o convite. Com carta branca do PR, ele avalia retornar à corrida eleitoral na mesma chapa.

Reflexão

Apesar da decisão da coligação, Rosso não confirmou que será candidato ao Executivo local. Em nota publicada logo após a reunião, o deputado federal alegou que ainda precisa refletir. “Vou utilizar as próximas horas para consultar minha família, meus apoiadores, meus amigos e o presidente nacional do meu Partido, ministro Gilberto Kassab, para decidir sobre meu posicionamento final”, ponderou.

O pessedista acrescentou que tentou, ao máximo, manter a união entre as siglas envolvidas na negociação. “Tenho procurado manter a unidade do nosso grupo e dialogado à exaustão para que sempre prevaleça o entendimento e a harmonia entre os partidos de nossa aliança, mantendo inclusive o diálogo com outras coligações no campo da oposição ao atual governo de Brasília”, completou. (Correio Brasiliense)


Sexta-feira, 20 de julho, 2018 ás 11:00

19 de julho de 2018

Gripe: número de mortes mais que dobra neste ano em relação a 2017

O número de mortes por influenza aumentou 146% em 2018 em comparação com todo o período de sazonalidade da doença do ano passado , que vai de 01 de janeiro a 12 de agosto de 2017.  De acordo com o Ministério da Saúde, este ano, até o dia 16 de julho, foram confirmados 839 óbitos pela doença no país. Em 2017, até 12 de agosto, foram 341. O número de casos da doença também cresceu no país: até 16 de julho foram registradas 4.680 infecções em todo o país contra 4.064 (esse dado inclui os casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave ou SRAG) na sazonalidade do ano passado.

Existe a possibilidade da baixa adesão à Campanha Nacional de Vacinação ter contribuído para o aumento no número de casos e mortes da doença. Foram necessários mais de três meses para atingir a meta de 90% do público-alvo. Apesar disso, alguns grupos de risco ainda estão com cobertura abaixo da média: apenas 77,8%  das gestantes estão vacinadas e 76,5% das crianças.

Vírus em circulação

Também houve uma alteração no vírus em maior circulação no país este ano, em comparação com o ano passado. Em 2018, a maioria dos casos de gripe (60%) foi causado pelo subtipo H1N1, tendo provocado a morte de 567 pessoas (67,5%). No ano passado, o vírus de maior circulação foi o H3N2, que representou 64,8% dos óbitos.

Este ano, o Ministério da Saúde ainda registrou 991 casos e 140 óbitos por H3N2, 335 registros de influenza B, com 46 óbitos e os outros 541 de influenza A não subtipado, com 86 óbitos. Entre os estados, os com maior número de casos são São Paulo (1.702), Ceará (376), Paraná (432) e Goiás (378).

Baixas temperaturas

É importante ressaltar que o vírus da gripe está presente o ano todo, mas o número de casos da doença aumenta no outono/inverno porque as temperaturas mais baixas favorecem sua propagação, já que as pessoas ficam mais tempo aglomeradas em ambientes fechados.
Ampliação da vacina

Desde o último dia 25 de junho, o governo ampliou o público-alvo da vacina depois que a meta não foi alcançada, estendendo para crianças de 5 a 9 anos e idosos de 50 a 59 anos. Nestas faixas etárias, já foram aplicadas 1.233.120 doses, sendo 499.707 em crianças e 676.311 em idosos. Segundo a pasta, a vacinação deve continuar até quando as cidades tiverem estoques de vacina disponíveis.

A vacinação contra o vírus da gripe é essencial. Segundo um relatório da OMS, cerca de 650.000 mortes por ano estão associadas a doenças respiratórias causadas pela doença. O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) afirma que a maioria dessas mortes ocorreram entre pessoas com mais de 75 anos e nas regiões mais pobres do mundo.

Gripe x Resfriado

Os sintomas da influenza, tanto a sazonal quanto à pandêmica, não são muito diferentes: em geral, os primeiros sintomas são calafrios (ou sensação de frio) e febre em alguns casos, com temperaturas corpóreas variando entre 38 a 39 °C. Os principais sintomas da gripe são:

Dores pelo corpo, especialmente nas articulações e garganta
Febre e frio excessivo
Fadiga
Cefaléia
Olhos irritados e lacrimejantes
Vermelhidão dos olhos, pele (particularmente face), boca, garganta e nariz
Em crianças, sintomas gastrintestinais, principalmente diarreia e dores abdominais.

Já os resfriados são mais brandos e geralmente não trazem complicações graves como pneumonia. (VEJA)


Quarta-feira, 18 de julho, 2018 ás 17:30

Crise na campanha ao governo do DF envolve até um certo ‘Diabo Verde’

Líder nas pesquisas para governador em Brasília, Jofran Frejat desistiu da candidatura, mas ontem admitiu recuar “desde que o Diabo Verde não interfira”. É como ele se refere ao ex-governador Arruda, que tentou escolher seu vice e até assumiu compromissos em seu nome. “Não vou vender a alma ao diabo, nem admitir partilha de cargos”, insistiu Frejat, que prometeu dar resposta definitiva na quinta-feira (19/7).

Frejat soube que, sem ele saber, Arruda obteve do PR, seu partido, R$5 milhões para a campanha da mulher Flávia a deputada.

Frejat ficou revoltado porque as tratativas entre PR e Arruda foram à sua revelia, enquanto sua própria campanha está na maior pindaíba.

A crise entre adversários favorece a reeleição do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), mas sua rejeição continua muito elevada. (DP)


Quarta-feira, 18 de julho, 2018 ás 00:05

18 de julho de 2018

Brasil tem 677 casos de sarampo confirmados, diz Ministério da Saúde


Balanço divulgado na tarde de quarta-feira (18/7) pelo Ministério da Saúde mostra que o Brasil tem 677 casos confirmados de sarampo. Segundo a pasta, atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo – em Roraima e no Amazonas. Até terça-feira (17), foram confirmados 444 casos de sarampo no Amazonas, e 2.529 permanecem em investigação. Roraima confirmou 216 casos da doença e 160 continuam em investigação.

O ministério informou que, desde fevereiro, quando começaram a surgir os casos de sarampo, foram registradas três mortes: duas em Roraima e uma no Amazonas. Em Roraima, um caso suspeito de morte pela doença ainda está em investigação.

De acordo com o balanço, os surtos estão relacionados à imigração. “Isso ficou comprovado pelo genótipo do vírus (D8) que foi identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela”, diz a nota.

Ainda segundo a pasta, alguns casos isolados e relacionados à imigração foram identificados nos estados de São Paulo (um), Rio Grande do Sul (oito); e Rondônia (um). Até o momento, o Rio de Janeiro informou ao Ministério da Saúde, oficialmente, sete casos confirmados.

“Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados”, diz o ministério.

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. Segundo o ministério, o Brasil está empreendendo esforços para interromper a transmissão dos surtos e impedir que se estabeleça a transmissão sustentada. “Para ser considerada transmissão sustentada, seria preciso a ocorrência do mesmo surto por mais de 12 meses”, diz a pasta.
Vacina

Oferecidas gratuitamente pelo Ministério da Saúde para todos os estados, as vacinas tríplices virais (sarampo, rubéola e caxumba) e tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela) fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis ao longo de todo o ano nos postos de saúde em todo o país.

“É importante ressaltar que não há necessidade de corrida aos postos de saúde, já que as ações para controle do surto da doença, como bloqueio vacinal, nas localidades acometidas por casos de sarampo estão sendo realizadas com rigor”, diz nota divulgada pela pasta.

Neste momento, o Ministério da Saúde está intensificando a vacinação das crianças, público mais suscetível à doença. “Entretanto, adultos não vacinados devem receber a vacina prioritariamente em locais onde há surto da doença, como em Roraima e Manaus (AM). Pessoas que já completaram o esquema, conforme preconizado para sua faixa etária, não precisam novamente receber a vacina”, acrescenta o ministério.

Crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade têm que receber uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses de idade (tetra viral). Crianças entre 5 anos e 9 anos de idade que não foram vacinadas anteriormente devem receber duas doses da vacina tríplice com intervalo de 30 dias entre as doses.

A campanha nacional de vacinação será realizada entre 6 e 31 de agosto, sendo o dia D no sábado (18). O público-alvo dessa estratégia são crianças de 1 ano a menores de 5 anos.

Segundo o ministério, a meta de vacinação contra o sarampo é de 95%. Dados preliminares referentes ao ano passado indicam que a cobertura no Brasil foi de 85,21% na primeira dose (tríplice viral) e de 69,95% na segunda dose (tetra viral). (ABr)


Quarta-feira, 18 de julho, 2018 ás 18:00

Pesquisa exata: Caiado 35,4%; Eliton 14,6% e Daniel 8,7%


O jornal Tribunal do Planalto divulgou neste domingo mais uma rodada da pesquisa Exata Opinião Pública. O cenário é praticamente o mesmo do levantamento realizado em junho.

Agora, na disputa para o governo de Goiás, o senador Ronaldo Caiado (DEM) obteve 35,47%; o governador José Eliton (PSDB) tem 14,69% e o deputado Daniel Vilela (MDB) aparece com 8,75%. O pré-candidato do Psol, Weslei Garcia, tem 3,28%, e Katia Maria, do PT, 2,19%. Os dois últimos não estavam no levantamento anterior.

Na espontânea, o resultado mostra cenário parecido com o estimulado: o democrata tem 11%, o tucano alcança 3,1% e o emedebista registra 2,2%. É grande o número de indecisos e de eleitores dispostos a anular o voto. Chega a 77,76% dos ouvidos pelo levantamento.

Os números dessa nova rodada são basicamente os mesmos apurados na rodada anterior da pesquisa Exata, publicados no início de junho pela Tribuna. Nela, Caiado tinha 35,5%, Eliton 14,1% e Daniel 7,7%. Isso na estimulada. Diferença, entre o primeiro e o segundo colocado, de cerca de 20 pontos percentuais.

A segunda rodada da pesquisa de avaliação política realizada pelo Instituto Exata Opinião Pública e publicada pela Tribuna do Planalto foi realizada de 7 a 12 de julho de 2018. Foram entrevistados 1.920 eleitores em todo o Estado. A pesquisa está registrada sob o número GO-00931/2018 e tem margem de erro de 3 pontos porcentuais.


Quarta-feira, 18 de julho, 2018 ás 00:05

17 de julho de 2018

E agora sem Frejat?


Depois da renúncia de Jofran Frejat (PR) à candidatura ao Palácio do Buriti, seu grupo político se reuniu em almoço para trabalhar o plano B.

Estavam presentes os presidentes do MDB, Tadeu Filippelli, do DEM, Alberto Fraga, do PP, Roney Nemer, do Avante, Paco Brito, e do PHS, Christian Viana. (Na foto).

Por enquanto, ainda não surgiu um novo nome para liderar o grupo nas eleições, mas eles selaram um pacto de união. Faltou, no entanto, um representante do PR, partido de Frejat e do ex-governador José Roberto Arruda.

Uma outra frente está reunida na casa do deputado Izalci Lucas (PSDB/DF), com a presença do deputado Rogério Rosso (PSD/DF), do senador Cristovam Buarque (PPS/DF) e do empresário Wanderley Tavares, presidente do PRB/DF.

Rosso se colocou, na segunda-feira (16/7), como candidato ao GDF, caso Frejat resolvesse realmente desistir de concorrer. Até o momento, no entanto, ele não tomou uma decisão. (Correio Brasiliense)


Terça-feira, 17 de julho, 2018 ás 18:00