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16 de setembro de 2018

Mais de 800 mil motoristas estão circulando no DF sem o Certificado de Licenciamento


Cerca de 870 mil proprietários de veículos estão circulando no Distrito Federal sem o Certificado de Registro e Licenciamento, o CRLV 2018 porque ainda não pagaram o IPVA deste ano.

Esse número corresponde a quase metade da frota do DF, de um milhão, setecentos e cinquenta e cinco mil veículos. O débito acumulado junto ao GDF ultrapassa duzentos e setenta milhões de reais.

Desde o início do mês, o CRLV 2018 está sendo exigido pelos órgãos de fiscalização. O diretor de Controle de Condutores e Veículos, Uelson Prazeres, explica que o automóvel pode ser recolhido ao depósito do Detran, caso o motorista não regularize a situação.

Para emitir a segunda via do boleto, basta acessar o site da Secretaria de Fazenda ou pegar o documento em um dos postos do Na Hora; nas lojas do BRB Conveniência ou nas agências da Receita do DF.

Quem fez o pagamento e não recebeu o documento deverá ligar para o número 154 ou entrar no site do órgão e solicitar o protocolo de autorização, que tem um prazo de validade de sessenta dias. Nesse período, o Detran enviará o CRLV ao contribuinte.

Nesta semana, a Secretaria de Fazenda está entrando em contato com os devedores por meio de chamadas telefônicas gravadas ou por atendentes da Central 156. Inicialmente, serão acionados cerca de 69 mil inadimplentes com veículos de placas final 1 e 2.


Domingo, 16 de setembro, 2018 ás 15:00

15 de setembro de 2018

Delegados da Polícia Federal tentam eleger 18 deputados, sendo 14 federais


Para ocupar espaço político no País, 14 delegados da Polícia Federal disputam vagas na Câmara dos Deputados e outros quatro estão em campanha para deputado estadual em seus estados. A ideia da Associação de Delegados da Polícia Federal (ADPF) é fortalecer temas de interesse geral e lutas específicas como autonomia orçamentária, mandato do diretor-geral e zerar o déficit de 4.500 policiais federais. Se 18 forem eleitos, os delegados federais terão a 10ª maior bancada.

Delegados que são candidatos por uma dezena de partidos, de todas as cores. Só não tem partido com investigados pela PF.

A bancada dos delegados será suprapartidária, sob o compromisso de fechar questão com a pauta histórica de reivindicações na PF.

O vice-presidente da ADPF, delegado Luciano Leiro (PPS), candidato a deputado federal no DF, defende a ocupação dos espaços políticos. (DP)


Sábado, 15 de setembro, 2018 ás 00:05

14 de setembro de 2018

A verdade sobre o atentado a Bolsonaro


Um desempregado dono de cartão de crédito internacional

Quem tenta assassinar um candidato a presidente da República, da forma como o fez o ex-pedreiro Adélio Bispo de Oliveira em Juiz de Fora, é um louco, mentalmente desequilibrado a julgar pelas mensagens confusas que costumava postar em sua página no Facebook, à procura de fama instantânea.

Mas pode também não ser só isso. O agressor do deputado Jair Bolsonaro (PSL) pode ter estado a serviço de quem desejava tirar Bolsonaro do páreo presidencial ou simplesmente implodir o processo eleitoral brasileiro, sabe-se lá por que e com qual objetivo. É o que precisa e deve ser investigado também.

A princípio, dava-se como certo que Bispo agira por sua própria conta e risco, sem ajuda de ninguém. O ministro Raul Jungmann, da Segurança Pública, até falou em ação de “um lobo solitário”. Mas surgiram evidências para reforçar a suspeita de que Bispo obedeceu a ordens de um desconhecido, ou de mais de um.

Bispo treinou tiro ao alvo em um clube paulista, frequentado por filhos de Bolsonaro. Bispo pagou adiantada sua hospedagem por 15 dias em uma pensão de Juiz de Fora. Bispo tinha um laptop novo. Bispo usou computadores de uma lan house por mais de uma semana antes de dar a facada em Bolsonaro.

E aqui vem a parte mais interessante da história: o sujeito que passara por 12 empregos em sete anos e estava desempregado, possuía um cartão de crédito internacional do Itaú, dois cartões da Caixa Econômica Federal (um de conta corrente e outro de conta poupança), além de extratos dos dois bancos em nome dele.

A quem interessava matar ou apenas ferir Bolsonaro – e por quê? O que esperava ganhar com isso? A mesma pergunta espera há seis meses uma resposta que esclareça de uma vez por todas o assassinato no centro do Rio da vereadora Marielle Franco (PSOL).  (VEJA)


Sexta-feira, 14 de setembro, 2018 ás 18:00

Renda das mulheres é 42,7% menor que a dos homens, segundo o Pnud


Apesar de as mulheres apresentarem melhor desempenho na educação e terem maior expectativa de vida no Brasil, a renda delas é 42,7% menor que a dos homens (10,073 para mulheres contra 17,566 para homens), segundo dados divulgados nesta sexta (14) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A média de renda per capita do país é de 13,755.

Ao apresentar o novo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país e do mundo, o órgão destacou a desigualdade de gênero na taxa que considera o acesso da população à educação, saúde e perspectivas econômicas.

De acordo com o levantamento, no Brasil, enquanto o IDH dos homens é de 0,761, na escala que varia de 0 a 1 ponto, o das mulheres é de 0,755 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. A expectativa de vida das brasileiras é de 79,3 anos contra 72,1 anos dos homens. No quesito educação, a projeção de uma menina que entra no ensino em idade regular é permanecer estudando por 15,9 anos e ter uma média de estudo de 8 anos, contra, respectivamente, 14,9 e 7,7 para os meninos.

Países como Uruguai, Venezuela e Argentina mantêm padrões muito mais equitativos entre homens e mulheres, ainda que todos eles sustentem a disparidade econômica por gênero de quase 50% entre a renda de um e outro.

Parte da justificativa pode estar no menor tempo que a mulher dispõe para o mercado de trabalho formal. Um dos dados divulgados pelo Pnud aponta que o Brasil é o país da região onde há menor divisão das tarefas domésticas entre homens e mulheres. De acordo com o levantamento, elas gastam 13,3% mais do tempo em atividades não remuneradas dentro de casa, trabalhando 4,3 vezes mais nestas funções do que os brasileiros. O número ainda pode ser maior, considerando a subnotificação, neste levantamento, do tempo disposto para cuidar de filhos, idosos e familiares doentes.

Com relação à participação política, as mulheres ocupam 11,3% das cadeiras do Congresso Nacional. O número representa o pior resultado da América do Sul e o terceiro pior da América Latina, atrás somente de Belize (11,1%) e das Ilhas Marshall (9,1%). O país com menor IDH do mundo, Níger, tem mais mulheres com assento no Parlamento (17%) do que o Brasil. (ABr)


Sexta-feira, 13 de setembro, 2018 ás 11:00

13 de setembro de 2018

Zé Dirceu articula aliança PT-MDB para apoiar Haddad no segundo turno

PT e MDB negociam secretamente uma aliança com vistas ao segundo turno da disputa presidencial. Pelo PT, a iniciativa foi José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil de Lula, logo após ser solto por ordem da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal. As conversas iniciais foram com políticos nordestinos do MDB. Oficialmente, eles alegam a necessidade de “garantir a governabilidade” de um eventual governo Haddad (PT). Mas a razão primordial é outra: enfrentar a Lava Jato e reverter prisões.

Não está claro como o eventual governo do PT sufocaria a Lava Jato ou neutralizaria sentenças. Mas os interlocutores só pensam nisso.

Viabiliza o entendimento o desejo de soltar Lula e outros petistas e, do lado do MDB, evitar que Temer e outros figurões acabem presos.

As conversas de Zé Dirceu com o Planalto e o MDB eram mantidas sob o mais absoluto sigilo, enquanto “costurassem” o apoio interno.

Articuladores políticos do Planalto afirmam que há ambiente propício no MDB, onde é perceptível o apoio a Haddad no segundo turno. (DP)


Quinta-feira, 13 de setembro, 2018 ás 00:05

12 de setembro de 2018

Bolsonaro lidera com 26,6% contra 11,9% de Ciro Gomes, diz pesquisa

O candidato do PSL a presidente, Jair Bolsonaro, aparece na liderança da disputa com 26,6% das intenções de voto no levantamento mais recente do Paraná Pesquisas. Em segundo, aparece Ciro Gomes (PDT) com 11,9%, seguido por Marina Silva (Rede-10,6%), Geraldo Alckmin (PSDB-8,7%) e Fernando Haddad (PT-8,3%).

O senador Alvaro Dias (Podemos) aparece em sexto com 3,7%, seguido por João Amoêdo (Novo-3,3%), Henrique Meirelles (MDB-2,4%), Guilherme Boulos (Psol-0,8%), Vera (PSTU-0,7%), Cabo Daciolo (Patriota-0,6%), João Goulart Filho (PPL-0,4%) e Eymael (DC-0,2%). Para 16%, nenhum dos candidatos merece o voto e 5,8% não souberam responder.


O Paraná Pesquisas ouviu 2.010 eleitores em 167 municípios de 26 estados e do Distrito Federal entre os dias 7 e 11 de setembro. O grau de confiança do levantamento é de 95% com margem de erro de 2% para mais ou menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitora sob o código BR-02410/2018. (DP)


Quarta-feira, 12 de setembro, 2018 ás 19:00

11 de setembro de 2018

Primeira Turma do STF rejeita denúncia de racismo contra Jair Bolsonaro

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu terça-feira (11/9), por 3 votos a 2, rejeitar denúncia de racismo e discriminação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, devido a um discurso proferido por ele no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro, em abril do ano passado.

Na ocasião, o deputado disse, entre outras frases destacadas pela PGR, que ao visitar um quilombo constatou que “o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador eles servem mais”.

O julgamento, iniciado em 28 de agosto, foi retomado hoje com o voto do ministro Alexandre de Moraes, último a votar no caso. Ele afirmou que “por mais grosseiras, por mais vulgares, por mais desrespeitosas, as declarações foram dadas no contexto de crítica política a políticas governamentais”. Por esse motivo, Bolsonaro estaria coberto pela liberdade de expressão e pela imunidade parlamentar.

Ele entendeu que as falas de Bolsonaro “não caracterizaram, por pior que tenham sido, a incitação à violência física e psicológica, ou apoio a violência física e psicológica a negros, a quilombolas, a estrangeiros”.

Alexandre de Moraes seguiu o voto do relator, ministro Marco Aurélio Mello. Do mesmo modo, o ministro Luiz Fux considerou que as falas de Bolsonaro se inseriram no contexto da liberdade de expressão, rejeitando a denúncia.

Em agosto, os ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber votaram pelo recebimento de parte da denúncia. Eles consideraram que Bolsonaro deveria se tornar réu e responder a ação penal pelos crimes de discriminação e incitação ao crime, devido a falas em relação aos quilombolas e aos gays.

Denúncia

A denúncia foi oferecida ao STF pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em 13 de abril, em decorrência de uma palestra proferida no ano passado por Bolsonaro no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro.
Ela acusou o deputado de racismo e manifestações discriminatórias contra quilombolas, índios, refugiados, mulheres e lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs). Para a PGR, o discurso proferido pelo deputado transcendeu a ofensa a determinados grupos e atacou toda a sociedade, por incitar a discriminação a grupos vulneráveis, o que é vedado por lei.

Na ocasião, o deputado disse, entre outras frases destacadas pela PGR, que ao visitar um quilombo constatou que “o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador eles servem mais”.

Em outros trechos de seu discurso, Bolsonaro disse, por exemplo, que “nós não podemos abrir as portas do Brasil para todo mundo”, o que na visão da PGR discrimina estrangeiros. As frases “Eu tenho cinco filhos. Foram quatro homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher” e “Nós, o povo, a sociedade brasileira, não gostamos de homossexual”, incitaram ódio contra mulheres e homossexuais, sustentou Raquel Dodge.

“Em sua fala, estão presentes todos os elementos do discurso de ódio racial, sendo prática que exterioriza preconceito e induz a discriminação”, afirmou o vice-procurador-geral da República Luciano Mariz Maia em sustentação oral no primeiro dia de julgamento.

Defesa

Também em sustentação oral na Primeira Turma, o advogado Antônio Pitombo, que defende Bolsonaro, afirmou que a denúncia apresentada pela PGR contra o deputado é inepta e contrária à liberdade de expressão, garantida pela Constituição.

“Não é que o discurso é bonito, não é que todos nós devemos aderir positivamente ao discurso, não é este o ponto, o que não se pode eliminar é o direito de expressão de opinião, goste-se ou não”, afirmou o advogado.

O defensor argumentou ainda que o discurso de Bolsonaro foi feito no contexto de sua atividade parlamentar, e que, “ainda que o vocabulário seja horrível, ainda que os adjetivos não sejam pertinentes, toda a crítica do discurso é voltada a políticas públicas, àquilo que ele vê como errado no Estado brasileiro”.

Mesmo com a rejeição da denúncia, Bolsonaro é réu em duas ações penais no STF, nas quais é acusado de injúria e de incitação ao estupro, devido a declarações feitas em relação à deputada Maria do Rosário (PT-RS). (DP)


Terça-feira, 11 de setembro, 2018 ás 18:00