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22 de outubro de 2018

DF: Ibaneis tem 77% dos votos válidos; Rollemberg, apenas 23%


Pesquisa do Instituto Exata de Opinião Pública (Exata OP) divulgada nesta segunda-feira, 22, mostra Ibaneis Rocha (MDB) com 77% de votos válidos na corrida ao governo do Distrito Federal. O concorrente e postulante à reeleição Rodrigo Rollemberg (PSB) tem 23%.

No mapeamento do voto estimulado, Ibaneis tem 67% das intenções de voto. Rollemberg soma 20%. Eleitores na dúvida entre o voto branco ou nulo representam 8%. Indecisos são 5% do total.

O emedebista lidera a disputa nos votos de homens e mulheres, bem como no apoio de católicos e evangélicos. Com relação ao grau de escolaridade, o candidato do MDB ganha em todos graus de instrução. O candidato estreante no jogo político também desponta na liderança com o apoio expressivo da população mais pobre.

Ibaneis lidera inclusive em regiões abraçadas pelo governo com obras. Por exemplo, no Pôr do Sol e no Sol Nascente, em Ceilândia, o emedebista tem, respectivamente, 42,9% e 78,6% da intenção de voto. Enquanto, o atual governador aparece com 22,9% e 7,1%. Em Vicente Pires, o emedebista tem a intenção de apoio nas urnas de 70% e o governador soma 20%. No bairro do Porto Rico, em Santa Maria, Ibaneis aparece com 81,3%, enquanto Rollemberg conta com 12,5%.

Segundo a pesquisa, 94,2% dos potenciais eleitores do emedebista estão com os votos definidos. No caso de Rollemberg, 86% estão convictos.

A margem de erro do estudo é de 3 pontos percentuais, para mais ou menos. A pesquisa Exata OP partiu dos depoimentos de 1.300 pessoas, em todas as regiões do DF, entre 18 e 21 de outubro. O intervalo de confiança é de 95%. Ou seja, a chance de os números refletirem a realidade do momento é de 95%. O estudo está registrado no Tribunal Regional Eleitoral do DF com o número 08688/2018.


Segunda-feira, 22 de outubro, 2018 ás 12:00

21 de outubro de 2018

Em Brasília, milhares saem às ruas para apoiar Bolsonaro contra o PT


Dezenas de cidades se vestiram de verde e amarelo para sair às ruas, neste domingo, em apoio à candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República. Em Brasília, o protesto teve inicio por volta das 9h, em frente ao Museu Nacional, e se estendeu até o Congresso Nacional. Os organizadores estimaram a presença de 100 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. A Polícia Militar não fez estimativa.

Os manifestantes fizeram a defesa do voto em cédula e se declarando “os marqueteiros de Bolsonaro”, ironizando a acusação de um jornal de suposto “impulsionamento ilegal” de mensagens de Whatsapp contra o PT. Eles levaram caixas de papelão ao protesto, com a inscrição “Caixa 2”.

Agitando bandeiras e usando camisetas do Brasil, os eleitores atacaram PT e PSDB. “Nós estamos aqui votando pela mudança. Não somos militantes de estimação. Se o governo for ruim, voltamos pra rua e tiramos ele”, disse Sara Santana, 36, representante comercial.
Ao longo do percurso de uma carreata, um carro de som comandado por deputados recém-eleitos e lideranças de movimentos que, pelas redes sociais, ajudaram na convocação de eleitores de Bolsonaro, fizeram discursos contra a corrupção, ideologia de gênero e a favor da “família tradicional”. Os manifestantes também cantaram o Hino Nacional, rezaram o Pai Nosso, entoaram palavras de ordem e simularam o gesto de arma em punho, símbolo muito utilizado pelo presidenciável.

O auge do ato em Brasília foi por volta das 11h, mas nem a Polícia Militar nem os organizadores ouvidos pela Agência Brasil estimaram público. “Nosso objetivo hoje é mostrar que o brasileiro está cansado de 13 anos de governo do PT a gente quer realmente uma mudança. A gente cansou desse discurso de divisão no país e a gente acredita que o único nome capaz de unir o Brasil seja Jair Bolsosnaro”, disse Fábio Constantino, coordenador do movimento Nas Ruas e um dos organizadores da carreata de hoje. (DP)


Domingo, 21 de outubro, 2018 ás 15:00

20 de outubro de 2018

TSE suspende propaganda do Haddad que liga Bolsonaro à tortura da ditadura


O ministro Luís Felipe Salomão, do Tribunal Superior Eleitoral, determinou a suspensão de uma propaganda do candidato à presidência Fernando Haddad (PT) que ligava o também concorrente ao cargo Jair Bolsonaro à tortura da ditadura militar.

Na peça publicitária apareciam algumas falas do próprio Bolsonaro como "Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre" e "eu sou a favorável à tortura",  além de sua homenagem ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, intercaladas com depoimentos de mulheres que foram torturadas após o golpe militar de 1964. Ao fundo, cenas do filme brasileiro Batismo de Sangue.

A representação ajuizada pela coligação do candidato do PSL pediu a proibição da veiculação da propaganda sob argumento de violação do artigo 242 do Código Eleitoral, "uma vez que incute medo na população ao sugerir que se o candidato Jair Bolsonaro for eleito vai perseguir e torturar eventuais opositores políticos".

Ao analisar o pedido, o ministro afirmou que a postura do TSE em casos semelhantes tem sido no sentido de que a previsão do artigo 242 sustentada pela defesa de Bolsonaro não pode "embaraçar a crítica de natureza política - ainda que forte e ácida -, ínsita e necessária ao debate eleitoral e substrato do processo democrático representativo”, conforme decisão de 2014 de relatoria do ministro Tarcisio Vieira De Carvalho Neto.

Mas Salomão considerou que o caso "ultrapassou os limites da razoabilidade e infringiu a legislação eleitoral", uma vez que "a distopia simulada na propaganda, considerando o cenário conflituoso de polarização e extremismos observado no momento político atual, pode criar, na opinião pública, estados passionais com potencial para incitar comportamentos violentos".

Além disso, o ministro ressaltou que a propaganda em questão apresenta trechos do filme Batismo de Sangue, com cenas de tortura. "Segundo a classificação indicativa realizada pelo Ministério da Justiça, o conteúdo da mídia, diante das cenas de violência, destina-se à faixa etária acima dos 14 anos, e só poderia ser veiculada, na televisão, após às 21h", afirmou ao completar que se torna inviável a transmissão da peça porque o bloco noturno do horário da propaganda eleitoral começa às 20h30. (Conju)

Clique aqui para ler a decisão.
Representação 0601776-50.2018.6.00.0000

Sábado, 20 de outubro, 2018 ás 17:40


18 de outubro de 2018

Disputa pelo governo do DF, Ibaneis tem 75% e Rollemberg 25% dos votos válidos


A primeira pesquisa Datafolha deste segundo turno, mostra Ibaneis Rocha (MDB) como líder na disputa pelo Governo do Distrito Federal (GDF).

Nos votos válidos, Ibaneis tem 75% e Rodrigo Rollemberg (PSB) 25%. Nesse quesito são excluídos os votos brancos, nulos e eleitores indecisos.

Ibaneis mantém a liderança nos votos totais.

Ibaneis Rocha (MDB) 65%

Rodrigo Rollemberg (PSB) 22%

Votos brancos e nulos: 8%
Indecisos 5%


Sobre a pesquisa

O Datafolha ouviu 1.512 eleitores com mais de 16 anos no Distrito Federal, entre os dias 17 e 18 de outubro.

O nível de confiança é de 95% a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Registro no TSE: DF04798/2018


Quinta-feira, 18 de outubro, 2018 ás 20:00

17 de outubro de 2018

PF indicia Michel Temer e mais dez pelo “Decreto dos portos”


A Polícia Federal (PF) concluiu, na terça-feira (16/10), o inquérito e indiciou o presidente da República, Michel Temer, por favorecimento de empresas na edição de decretos para o setor portuário, caso conhecido como “Decreto dos Portos”. O relatório foi entregue ao ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), que deve encaminhar o documento para manifestação da Procuradoria Geral da República (PGR).

Além de Temer, foram indiciados sua filha Maristela Temer, o ex-assessor e ‘homem da mala’ Rodrigo Rocha Loures, o ex-diretor da Rodrimar Antônio Celso Grecco e outras seis pessoas.

O delegado da PF Cleyber Malta Lopes apontou a ocorrência dos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa dividida em quatro núcleos: político, administrativo, empresarial e operacional.

Lopes pediu a prisão de quatro investigados, entre eles o coronel João Baptista Lima Filho, amigo do presidente. A PF pediu também o bloqueio de bens de todos os indiciados, inclusive de Temer.

A Polícia Federal investigou durante 11 meses a edição do decreto e as pessoas ligadas a Temer. A suspeita é de que a empresa de arquitetura Argeplan , do amigo de Temer, Coronel João Baptista Lima Filho, tenha sido utilizada para receber propina do setor portuário, em nome de Michel Temer.

Também houve investigação sobre a reforma feita na casa de Maristela, filha de Temer, entre 2013 e 2015, o apartamento passou por obras, sendo que a suspeita é que pelo menos R$ 1 milhão tenha vindo do setor portuário.

O inquérito do “Decreto dos Portos” foi aberto a pedido do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot com base nas delações de executivos do Grupo J&F. O ministro Barroso prorrogou a conclusão do inquérito por quatro vezes.

 Logo após o fim de seu mandato como presidente, Michel poderá fazer companhia a lula lá em Curitiba. (DP)


Quarta-feira, 17 de outubro, 2018 ás 09:30

16 de outubro de 2018

Inaugurada em Brasília 5ª penitenciária federal de segurança máxima


O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) inaugurou na terça-feira (16/10) em Brasília a quinta penitenciária federal de segurança máxima do Brasil. Inicialmente, apenas um dos quatro blocos de 52 celas funcionará, uma vez que os 120 agentes penitenciários já contratados não são suficientes para garantir a segurança de outras alas.

“A construção está finalizada, mas a operação vai ser gradativa. Hoje, o efetivo atende plenamente a um [dos blocos]”, declarou o diretor-geral do Depen, Tácio Muzzi, ao conversar com jornalistas durante a cerimônia de inauguração da unidade prisional. Também participaram do evento o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann; a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e outras autoridades da área de segurança.

Segundo Muzzi, a demora na contratação de agentes penitenciários foi causada por questões administrativas. “Já há pessoas aprovadas em concurso que fizeram a academia [o curso de formação], mas que, por conta de questões administrativas, sobretudo da Lei de Responsabilidade Fiscal, não pudemos nomear [contratar]”, explicou o diretor-geral do Depen. De acordo com Muzzi, os recursos para novas contratações serão destinados “gradativamente”, já no início do próximo ano.

“É até bom que se faça isso gradualmente. A equipe está bem treinada, em número suficiente para atender este funcionamento. Depois, a gente vai [ampliando o número de agentes”, acrescentou Muzzi.

Com 12.300 metros quadrados (m²) de área construída, a Penitenciária Federal de Brasília conta com 208 celas individuais distribuídas pelos quatro blocos. Cada bloco é subdividido em quatro alas, com 13 celas cada. O projeto original prevê que todos os espaços sejam controlados por agentes penitenciários e por um circuito de câmeras, 24 horas por dia.
A construção e o aparelhamento da unidade exigiram investimento de cerca de R$ 45 milhões e consumiram quatro anos. Além disso, questões burocráticas e administrativas atrasaram a previsão inicial, que era de inaugurá-la em 2014. Cada cela individual mede 6 m² e conta com dormitório, sanitário, pia, chuveiro, mesa e assento. As paredes são feitas de concreto armado para evitar explosões e tentativas de fuga.

A unidade de segurança máxima abrigará presos condenados e provisórios sujeitos ao Regime Disciplinar Diferenciado, líderes de organizações criminosas e réus colaboradores presos ou delatores premiados que corram risco de vida no sistema estadual.

Para o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, o sistema penitenciário federal atende aos padrões internacionais de excelência, seja no respeito à integridade dos presos, seja em relação à necessidade de segregar “aqueles que ameaçam a sociedade”. “Precisamos fazer com que este modelo seja o de todo o Brasil”, disse o ministro, referindo-se às unidades prisionais sob responsabilidade dos governos estaduais. “Temos [no sistema federal] zero fuga, zero rebelião, nada de entrada de celulares, mas, sobretudo, temos integral respeito às normas e regras.”

A unidade de Brasília soma-se às quatro unidades federais de segurança máxima em funcionamento no país: Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, Catanduvas, no Paraná, Mossoró, no Rio Grande do Norte, e Porto Velho (RO). Outras duas penitenciárias federais de segurança máxima estão sendo construídas em Charqueadas, no Rio Grande do Sul, e Itaquitinga, em Pernambuco.

Por motivos de segurança, os presídios federais costumam funcionar com apenas 60% de sua capacidade total. (ABr)


Terça-feira, 16 de outubro, 2018 ás 19:00

15 de outubro de 2018

Campeões de voto mostram a inutilidade do bilionário ‘fundão’ eleitoral


Além de desmoralizarem as pesquisas de intenção de votos, grandes derrotadas do dia 7, as campanhas vitoriosas no primeiro turno, como a de Jair Bolsonaro (PSL) ou de Romeu Zema (Novo) em Minas Gerais e ainda de Wilson Witzel (PSC), no Rio de Janeiro, têm em comum o reduzidíssimo tempo de propaganda no horário gratuito no rádio e na TV. Eles tampouco usaram dinheiro do indecoroso Fundo Eleitoral. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Os campeões de votos não se valeram de produções milionárias para rádio e na TV. Preferiram produções até primárias, nas redes sociais.

Eleito senador com 9,3 milhões de votos, Major Olímpio (PSL-SP) vai propor a extinção Fundo Eleitoral, que chama de “fundo da vergonha”.

Para obter mais de 2 milhões de votos, a deputada Janaína Paschoal (PSL) gastou menos de R$60 mil e se valeu das redes sociais. (DP)


Segunda-feira 15 de outubro, 2018 ás 00:05