"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"

Se ainda não é, seja nosso novo seguidor

Amigos SP

16 de outubro de 2020

TÚLIO MENTIU PARA A POPULAÇÃO DE ÁGUAS LINDAS! DIZ JUSTIÇA ELEITORAL.

 


Representados terão o prazo de 2 (dois) dias para apresentarem a defesa.

Chegamos a mais um capítulo das eleições em Águas Lindas de Goiás, há 29 dias para a votação, o candidato a prefeito Marco Tulio Pinto da Silva (DEM) da coligação Águas Lindas acima de tudo, Deus acima de todos, foi alvo de uma decisão judicial sobre fake news.

 

Em entrevista ao repórter Catireiro, locutor do programa de rádio Show do Catireiro, Túlio disse que as notícias sobre a sua impugnação noticiadas por vários veículos de comunicação do DF e Goiás eram fake news e ainda afirmou que a justiça eleitoral tinha confirmado o registro da sua candidatura no dia 05 de outubro e que estava preparado para concorrer as eleições.

 

    “…está rolando por aí uma fake news que a minha candidatura foi impugnada. ”; ainda “…O que não é verdade! A justiça Eleitoral confirmou na segunda feira dia cinco de outubro o registro da minha candidatura. Sendo assim, estamos preparados para concorrer às eleições de 2020. ” Disse Túlio

Decisão Judicial

 

Luís Flávio Cunha Navarro, juiz da 028° Zona Eleitoral de Águas Lindas de Goiás reconheceu que as publicações não falam a verdade sobre a real situação do registro de candidatura do democrata, sendo assim uma notícia inverídica.

 

”No que se refere à probabilidade do direito, “fumaça do bom direito”, há que se reconhecer que os fatos arguidos pelo requerente são plausíveis, pois as publicações não noticiam a real situação do registro de candidatura do representado, atestando que tratasse de notícia inverídica. ” Disse o juiz

 

O magistrado ainda dá ênfase do dano que a fake news propagada por Túlio no processo eleitoral.

 

” Quanto ao perigo de dano (ou periculun in mora), este reside no fato de que, a veiculação do conteúdo afeta o princípio da isonomia entre os candidatos, o que pode ser irreversível dada a amplitude e impacto social de divulgação de notícias falsas ao eleitorado. Ademais, para a efetiva consolidação da democracia, não se pode permitir que a veiculação de notícias errôneas confunda os eleitores. ” Completa o Juiz

 

A Justiça Eleitoral determinou em tutela de urgência a retirada do ar das postagens nos prazos de 24h sob pena diária de Mil reais, e também proibiu o compartilhamento das mesmas no WhatsApp sob pena diária de Mil Reais. Os representados terão dois dias para apresentarem a defesa.

Sexta-feira, 16 de outubro, 2020 ás 12:15  


  

15 de outubro de 2020

EVENTO DISCUTE COMO REVERTER QUEDA DE COBERTURAS VACINAIS NA PANDEMIA

 


O engajamento de profissionais de saúde atualizados e bem capacitados é uma das principais ferramentas que a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) destaca para reverter a queda nas coberturas vacinais durante a pandemia de covid-19. O tema foi discutido na tarde de quinta-feira (15/10) na abertura da Jornada Nacional de Imunizações, que ocorre neste ano em formato online por causa das medidas de prevenção ao novo coronavírus.

 

A presidente da comissão científica do evento e vice-presidente da SBIm, Isabela Balalai, afirmou que o mundo vive não apenas uma pandemia de covid-19, mas muitas "pandemias" relacionadas à desinformação que ameaçam a saúde coletiva.

 

"Vivemos uma pandemia da covid-19, uma pandemia de desinformação, uma pandemia da politização da ciência, uma pandemia de baixas coberturas vacinais. Não vivemos apenas uma pandemia, vivemos várias", afirmou. "Diante desse cenário de tantas pandemias, o empoderamento de nós, profissionais de saúde, se faz mais do que necessário. É isso que faz a população se vacinar, e é isso que faz a população acreditar na ciência."

 

O presidente da SBIm, Juarez Cunha, também aproveitou o evento para destacar o protagonismo dos profissionais de saúde na missão de combater a queda das coberturas vacinais. "O brasileiro, historicamente, confia e acredita não só nas vacinas, mas em nós, profissionais de saúde. Podemos e devemos reverter esse quadro. Para isso, precisamos estar cada vez mais preparados, capacitados e atualizados".

 

Cunha manifestou preocupação com o crescimento da hesitação às vacinas, termo que se refere ao atraso ou recusa em se vacinar quando a imunização está disponível gratuitamente. "Se já tínhamos coberturas vacinais baixas antes da pandemia, por vários motivos, elas pioraram, e muito, em 2020. Como consequência, aumentaram os riscos que a nossa população desprotegida está correndo, principalmente as crianças", alertou.

 

No mês passado, a SBIm já havia lançado um alerta sobre a baixas taxas de vacinação no país, destacando que nenhuma das vacinas recomendadas para menores de 2 anos havia atingido 60% do público-alvo até agosto. Para enfrentar o problema, o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, com o objetivo de imunizar mais de 11,2 milhões de pessoas e conscientizar a população sobre a importância das vacinas para a proteção contra diversas doenças.

 

A campanha começou no dia 5 e vai até 30 de outubro, com o Dia D de vacinação marcado para o próximo sábado (17). A coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fontana, enviou uma mensagem de vídeo ao evento em que destacou a importância de aproveitar a campanha para atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes.

 

"Nós, profissionais de saúde, temos um papel fundamental na ampliação das coberturas vacinais das nossas crianças e adolescentes, para que estejam protegidos e que não haja o recrudescimento de doenças já eliminadas e sob controle", disse. "É muito importante que a gente se engaje e participe ativamente dessa campanha orientando a população que está na ponta."

 

As pesquisas em andamento para desenvolver uma vacina contra o coronavírus SARS-CoV-2 foram tema de uma apresentação do pediatra e infectologista Renato Kfouri, que é diretor da SBIm e presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Apesar de destacar os avanços, Kfouri ponderou que ainda "há mais perguntas do que respostas neste momento".

 

Segundo Kfouri, há 190 projetos de vacina em desenvolvimento, sendo 42 já em testes em seres humanos. Neste último grupo, 10 chegaram à Fase 3, em que a eficácia e a segurança são testadas em milhares de voluntários.

 

Entre as que estão na Fase 3, há vacinas de diferentes tipos, incluindo algumas estratégias consideradas por ele inovadoras. O infectologista citou duas pesquisas com vacinas de ácidos nucleicos, conduzidas pela farmacêutica Moderna e pela colaboração entre a Biontech, Pfizer e Fosun Pharma. Sua ação consiste na inserção do material genético do vírus no organismo para que as células humanas sejam estimuladas a produzir os antígenos de forma inofensiva. Esse processo faria as defesas do corpo reagirem, produzindo os anticorpos. "São vacinas absolutamente modernas", disse ele, destacando que os materiais genéticos utilizados podem ser mais facilmente produzidos em larga escala em laboratório.

 

Outra novidade destacada pelo infectologista está no projeto da vacina russa do Gamaleya Research Institute, que prevê duas doses com a utilização de dois tipos diferentes de adenovírus (vírus do resfriado) como vetores virais. Nesse tipo de vacina, um vírus diferente do coronavírus é usado para transportar genes do SARS-CoV-2 para o corpo da pessoa vacinada, desencadeando a produção de defesas.

 

Para que as vacinas que forem comprovadas cheguem a todos, o infectologista defendeu a iniciativa da Organização Mundial da Saúde para abastecer os países mais pobres. Chamado de Covax Facility, o projeto consiste em um fundo que será apoiado por países com mais recursos, como o Brasil. "Muitos países não têm laboratórios para receber transferência de tecnologia e não têm condições econômicas para comprar a vacina. Só estaremos livres da pandemia quando controlarmos globalmente a circulação da covid-19." (ABr)

Quinta-feira, 15 de outubro, 2020 ás 20:30


 

13 de outubro de 2020

CAIXA PAGA ABONO SALARIAL PARA NASCIDOS EM OUTUBRO

 



A Caixa Econômica Federal inicia na quarta-feira (14/10) o pagamento do abono salarial para os trabalhadores nascidos em outubro que ainda não receberam por meio de crédito em conta. Espécie de 14º salário pago a trabalhadores formais que recebem até dois salários mínimos, o abono salarial varia de R$ 88 a R$ 1.045 conforme o número de meses trabalhados com carteira assinada no ano anterior.

 

Para trabalhadores da iniciativa privada, os valores podem ser sacados com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e nos correspondentes Caixa Aqui, além das agências. Segundo a Caixa, mais de 731 mil trabalhadores nascidos em outubro têm direito ao saque do benefício, totalizando R$ 565 milhões em recursos disponibilizados neste lote.

 

Já para os funcionários públicos ou de empresas estatais, vale o dígito final do número de inscrição do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A partir de amanhã, o benefício fica disponível para inscritos com final 3.

 

Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro recebem o abono salarial do PIS ainda neste ano. Os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2021.

 

Os servidores públicos com o final de inscrição do Pasep entre 0 e 4 também recebem neste ano. Já as inscrições com final entre 5 e 9, em 2021. O fechamento do calendário de pagamento do exercício 2020/2021 será em 30 de junho de 2021.

 

Tem direito ao abono salarial 2020/2021 o trabalhador inscrito no Programa de Integração Social (PIS) há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou eSocial, conforme categoria da empresa.

 

Recebem o benefício na Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. Em todo o calendário 2020/2021, a Caixa deve disponibilizar R$ 15,8 bilhões para 20,5 milhões trabalhadores.

 

Quem trabalha no setor público tem inscrição no Pasep e recebem o benefício no Banco do Brasil (BB). Nesse caso, o beneficiário pode optar por realizar transferência (TED) para conta de mesma titularidade em outras instituições financeiras nos terminais de autoatendimento do BB ou no portal www.bb.com.br/pasep, ou ainda efetuar o saque nos caixas das agências.

 

Para o exercício atual, o BB identificou abono salarial para 2,7 milhões de trabalhadores vinculados ao Pasep, totalizando R$ 2,57 bilhões. Desse montante, aproximadamente 1,2 milhão são correntistas ou poupadores do BB, e aqueles com final de inscrição de 0 a 4 receberam seus créditos em conta antecipadamente no dia 30 de junho, no total de R$ 580 milhões, segundo a instituição financeira.

 

Cerca de 2 milhões de trabalhadores que não sacaram o abono salarial do calendário anterior (2019/2020), finalizado em 29 de maio deste ano, ainda podem retirar os valores. O prazo vai até 30 de junho de 2021. O saque pode se feito nos canais de atendimento com cartão e senha Cidadão, ou nas agências da Caixa.

 

A consulta do direito ao benefício, bem como do valor disponibilizado, pode ser realizada por meio do aplicativo Caixa Trabalhador, pelo atendimento Caixa ao Cidadão (0800-726-0207) e em página da Caixa.

 

No caso do Pasep, cerca de 360 mil trabalhadores não sacaram o abono referente ao exercício 2019/2020, pago até 29 de maio deste ano. De acordo com resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), esses recursos ficam disponíveis para saque por cinco anos, contados do encerramento do exercício. Os abonos não sacados são disponibilizados automaticamente para o próximo exercício, sem necessidade de solicitação do trabalhador. (ABr)

Terça-feira, 13 de outubro, 2020 ás 19:00