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28 de abril de 2021

BRASIL REGISTRA 14,5 MILHÕES DE CASOS E 398 MIL ÓBITOS POR COVID-19

 

De acordo com a última atualização de dados sobre a pandemia, o número de pessoas infectadas desde a chegada do coronavírus ao Brasil soma 14.521.289. Em 24 horas, foram acrescidas às estatísticas 79.726 confirmações de diagnósticos positivos de covid-19. Ontem (27/4), o painel do Ministério da Saúde marcou 14.441.563 casos acumulados.

 

A soma de óbitos chegou a 398.185. Entre ontem e hoje (28/4), foram registrados 3.163 novos óbitos. Ontem, o balanço diário marcava 395.022 pessoas que não resistiram à pandemia.

 

O número de pessoas recuperadas ultrapassou a marca das 13 milhões, totalizando 13.091.714. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.031.090.

 

Ainda há 3.663 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

 

As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quarta-feira. O balanço é elaborado a partir dos dados sobre casos e mortes levantados por autoridades locais de saúde.

 

Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras pela menor quantidade de trabalhadores para fazer os novos registros de casos e mortes. Já às terças-feiras, as estatísticas tendem a ser maiores, já que neste dia o balanço recebe o acúmulo das informações não processadas no fim de semana.

Estados

 


O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (94.656), Rio de Janeiro (43.618), Minas Gerais (32.985), Rio Grande do Sul (24.605) e Paraná (22.013). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (1.494), Acre (1.517), Amapá (1.529), Tocantins (2.509) e Alagoas (4.180).

Vacinação

 

Até o início da noite de hoje, haviam sido distribuídas 57,9 milhões de doses de vacinas. Deste total, foram aplicadas 40 milhões de doses, sendo 28 milhões da 1ª dose e 12,4 milhões da 2ª dose. (ABr)

Quarta-feira,28 de abril, 2021 ás 19:38

VACINA CONTRA GRIPE TEM IMPORTÂNCIA REDOBRADA DURANTE A PANDEMIA

 

A vacinação contra a gripe está em andamento no país e tem especial importância em meio à pandemia da covid-19. Algumas cidades, porém, ainda apresentam baixos índices de adesão.

 

 É importante lembrar que a gripe também pode levar a casos graves, e a imunização em massa contribui para desafogar o sistema de saúde. Embora essencial para os grupos de risco, qualquer pessoa pode tomar a vacina, protegendo você e sua família.

 “O vírus influenza causa uma doença respiratória que pode ter diferentes graus, desde casos simples até uma pneumonia que pode evoluir para a síndrome respiratória aguda grave e levar a óbito”, conta a infectologista e especialista em vacinas do Atalaia Medicina Diagnóstica/Dasa Maria Isabel de Moraes Pinto.

 

 “As pessoas com maior risco são as crianças de até cinco anos de idade, pessoas a partir dos 55 anos, gestantes e quem possui outras comorbidades, como diabetes e hipertensão”, continua.

 

O vírus da gripe (influenza) sofre constante mutação e, por isso, é importante vacinar a população todos os anos, protegendo contra as cepas mais recentes e em maior circulação no país. Nos laboratórios da Dasa, entre eles o do Atalaia Medicina Diagnóstica, o imunizante é a vacina influenza tetravalente e abrange duas variantes da influenza A e duas da influenza B, enquanto na rede pública a vacina administrada é trivalente.

 

“A vacina tem boa eficácia e é muito segura. Embora seja essencial para os grupos de risco, pode ser aplicada em todas as pessoas a partir de seis meses de idade no serviço privado. Isso é algo muito importante, ainda mais quando temos uma pandemia de outro vírus respiratório”, diz Maria Isabel. “É preciso lembrar que a gripe também pode levar a casos graves, embora em menor número que a covid-19.

 

 Na situação que estamos vivendo de estrangulamento do sistema de saúde, precisar internar um paciente em UTI e não ter leito disponível é uma possibilidade que já estamos vivendo”, continua.

 

A infectologista lembra que ambas as vacinas contra a gripe e contra a covid-19 são necessárias e uma não substitui a outra. O único cuidado é que as pessoas que serão imunizadas contra a covid-19 não tomem nenhuma vacina – incluindo para o vírus influenza – 15 dias antes ou depois de cada dose, já que não há dados conclusivos sobre possíveis interações.

 

 “Em uma situação de pandemia com um vírus respiratório, não queremos correr o risco de outras infecções. Por isso é essencial que toda a população tome a vacina para se proteger e proteger a sua família, em especial as crianças. Embora o número de casos graves da covid-19 seja baixo entre elas, a gripe pode ser muito perigosa para a faixa etária abaixo dos cinco anos de idade”, finaliza.

*Com o Anápolis

 Quarta-feira,28 de abril, 2021 ás 11:29


 

23 de abril de 2021

FIOCRUZ APONTA ALTA DE CASOS E ÓBITOS POR COVID-19 EM PACIENTES JOVENS

 

O Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19 referente às semanas epidemiológicas 14 e 15, período de 4 a 17 de abril, constata que a doença tem infectado cada vez mais pessoas jovens, processo chamado pela Fiocruz de rejuvenescimento da pandemia.

 

A análise divulgada sexta-feira (23/4) aponta que a faixa etária dos mais jovens, de 20 a 29 anos, foi a que registrou maior aumento no número de mortes por covid-19: 1.081,82%. Já nas idades de 40 a 49 anos, houve o maior crescimento do número de casos: 1.173,75%.

 

Nas semanas epidemiológicas 14 e 15, a quase totalidade dos estados apresentou estabilidade dos indicadores, com exceção de Roraima, onde foi verificada nova alta tanto no número de casos quanto de óbitos. No Amapá, houve pequena redução no número de casos.

 

Rio de Janeiro (8,3%), Paraná (6,2%), Distrito Federal (5,3%), Goiás (5,2%) e São Paulo (5,1%) apresentaram as maiores taxas de letalidade. De acordo com os pesquisadores, os valores elevados de letalidade revelam graves falhas no sistema de atenção e vigilância em saúde nesses estados, como a insuficiência de testes de diagnóstico, identificação de grupos vulneráveis e encaminhamento de doentes graves.

 

Taxas de mortalidade elevadas também foram verificadas nos estados de Rondônia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Esse padrão mantém essas regiões como críticas para as próximas semanas, o que pode ser agravado pela saturação do sistema de saúde nesses estados.

 

As maiores taxas de incidência de covid-19 foram observadas nos estados de Rondônia, Amapá, Tocantins, Ceará, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, e no Distrito Federal.

 

 

Segundo a Fiocruz, as taxas de ocupação de leitos de unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no SUS por pacientes adultos com covid-19 em diversos estados se mantêm, em geral, em níveis muito elevados. Dados de 19 de abril, em comparação aos do último dia 12, indicam a saída do Amapá de zona de alerta crítico para zona de alerta intermediário, na qual já se encontravam Amazonas, Maranhão e Paraíba. Exceto por Roraima, fora de zona de alerta, os demais estados e o Distrito Federal permaneceram em zona de alerta crítico.

 

Catorze estados e o Distrito Federal encontram-se com taxas de ocupação superiores a 90%: Rondônia (94%), Acre (94%), Tocantins (93%), Piauí (94%), Ceará (98%), Rio Grande do Norte (93%), Pernambuco (97%), Sergipe (97%), Espírito Santo (91%), Paraná (94%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (100%), Mato Grosso (96%), Goiás (90%) e Distrito Federal (98%).

 

 

A análise constata que as incidências de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG), outro indicador estratégico, se encontram em níveis de estabilidade em muitos estados ou em redução. No entanto, ainda estão em níveis muito altos. Cerca de 90% dos casos de SRAG são devido a infecções por Sars-CoV-2. De acordo com o estudo, os estados com níveis altos e estáveis de SRAG são principalmente das regiões Sul e Nordeste. (ABr)

Sexta-feira,23 de abril, 2021 ás 17:00


 

19 de abril de 2021

MINISTÉRIO DESTINA R$ 2 MI DA COVID A LABORATÓRIO SEM RELAÇÃO COM A DOENÇA

 


Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação incluiu em seu projeto de gastos das verbas extraordinárias para a Covid-19 a elaboração de um laboratório de biossegurança nível 4 no Brasil, sem relação com o combate à pandemia no país. As informações foram reveladas pela Folha de São Paulo, nesta segunda-feira (19).

 

De acordo como relatório, o projeto foi orçado em R$ 2 milhões, com previsão de término para dezembro de 2022, foi incluído no plano de ações da pasta na execução das medidas provisórias que liberaram créditos para medidas de enfrentamento do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

 

A matéria da Folha também mostrou que o TCU recomendou, no mês passado, que o órgão se abstenha de custear despesas relativas ao projeto do laboratório. De acordo com o tribunal, o redirecionamento dos recursos oriundos das MP 929 e 962/2020 para custeio de iniciativas não relacionadas ao combate à crise de Covid-19 caracteriza infringência à legislação.

 

"O projeto conceitual para implantação do laboratório NB4 não cumpre os requisitos para financiamento por meio do crédito extraordinário das MPs 929 e 962/2020, dado que a sua finalidade precípua não é atender a presente emergência decorrente do Coronavírus", diz trecho do relatório publicado pela Folha de SP.

*IG saúde

Segunda-feira,19 de abril, 2021 ás 14:45