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Amigos SP

13 de maio de 2016

PTB E PMB SE UNEM EM PLANALTINA DE GOIÁS E LANÇAM UMA CHAPA CONSISTENTE PARA PREFEITO




O PROS tem um candidato consistente para prefeito de Planaltina, Davi Lima, mas a surpresa eleitoral pode ser Cristiomário Delegado Medeiros (PTB). Formado em Direito e História, o delegado de polícia tem um discurso afiado, notadamente sobre segurança pública, e é apontado como arrojado. Sua vice será a presidente do Partido da Mulher Brasileira em Goiás, a professora Rosi Guimarães. A chapa é apontada como consistente. O prefeito Eles Reis (PTC), desgastado, corre por fora.

(Jornal Opção) 

Sexta-feira, 13 de maio, 2016

6 de maio de 2016

HOMENAGEM AS MÃES

Mensagem de Socorro Pires a todas as Mês (08 de maio, 2016)

 Postado pela Galera
Sexta-feira, 06 de maio, 2016


COMISSÃO DO IMPEACHMENT APROVA POR 15 A 5 PARECER E ABRE CAMINHO PARA AFASTAMENTO DE DILMA



Por quinze votos a cinco, a comissão especial do impeachment no Senado aprovou nesta sexta-feira parecer do senador tucano Antonio Anastasia (PSDB-MG) favorável ao prosseguimento do processo que deve levar a presidente Dilma Rousseff a deixar o governo antecipadamente. O veredicto do colegiado é a etapa final antes de o plenário da Casa, em sessão agendada para o dia 11, colocar em votação o afastamento por até 180 dias da petista.

No parecer, o parlamentar afastou a tese petista de golpe, disse que o impeachment demonstra que as instituições estão funcionando plenamente e considerou que existem elementos para que a presidente responda por crime de responsabilidade. "Presidencialismo sem possibilidade de impeachment é monarquia absoluta, é ditadura", resumiu ele. Hoje, classificou como "mau caratismo" os ataques que sofreu ao longo de todo o processo.

Mesmo com a aprovação do relatório, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que recorrerá à justiça com pedido para que todo o processo de impeachment seja anulado. O argumento se baseia na decisão desta quinta-feira do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o mandato do presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por usar o cargo público a fim de barrar investigações contra ele. "As decisões tomadas por ele no exercício das funções são nulas. Então é nulo o processo", afirmou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que também tentou na sessão derrubar mais uma vez o processo de impeachment contra Dilma. "Vamos pedir a nulidade desse processo. Está viciado desde a origem", declarou Lindbergh.

Ao longo das discussões sobre o impeachment, a própria autora do pedido, a advogada Janaína Paschoal defendeu que os senadores se debruçassem por pontos como os sucessivos escândalos de corrupção, os desmandos revelados na Operação Lava Jato e a atuação do ex-presidente Lula em favor de empreiteiras. Antonio Anastasia, no entanto, circunscreveu seu relatório às duas acusações originais que embasam a denúncia contra Dilma - a liberação de crédito suplementar sem aval do Congresso por meio de decretos não numerados e atrasos no pagamento de subsídios do Plano Safra considerados pedaladas fiscais.

Aos senadores, o tucano contestou a interpretação de que o processo de impeachment contra Dilma, se consolidado, representaria uma "ruptura institucional" e disse que a maquiagem fiscal promovida pelo governo afetou a lisura do processo eleitoral de 2014 e foi repetido em 2015, primeiro ano do segundo governo Dilma. Embora anos anteriores a 2015 possam ser utilizados para contextualizar o que o procurador junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Júlio Marcelo de Oliveira chamou de "contabilidade destrutiva", são as irregularidades no atual mandato que estão em análise no pedido de impeachment.

"A denúncia aponta para a irresponsabilidade do Chefe de Governo e de Estado na forma como executou a política fiscal", disse Anastasia no relatório aprovado hoje. Para ele, houve o "uso irresponsável de instrumentos orçamentário-financeiros". A denúncia contra Dilma Rousseff por crime de responsabilidade leva em consideração o fato de a petista ter maquiado as contas públicas ao assinar decretos de liberação de crédito extraordinário, sem aval do Congresso, para garantir recursos e burlar a real situação de penúria dos cofres do governo, e de ter atrasado deliberadamente repasses para o Banco do Brasil enquanto a instituição financeira era obrigada a pagar incentivos agrícolas do Plano Safra 2015. Neste último caso, o governo postergou o repasse de 3,5 bilhões de reais ao BB para pagamento de subsídios aos agricultores, forçando a instituição a utilizar recursos próprios para depois ser ressarcida pelo Tesouro. Essa operação de crédito, já que o governo acabou por tomar um empréstimo de um banco estatal, como o BB, é proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. No caso dos decretos, o advogado-geral da União José Eduardo Cardozo afirma que, embora tenham sido liberados créditos de 95,9 bilhões de reais, a maior parte - 93,4 bilhões de reais - seria apenas remanejamento de recursos, e não criação de novas despesas.

Na votação, a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) defendeu o prosseguimento do processo de impeachment contra Dilma e cobrou que autoridades, assim como cidadãos comuns, sejam responsabilizadas por seus atos. "É uma crise econômica e moral sem precedentes. Esse processo, por doloroso que seja, consolida a democracia no nosso país e o funcionamento livre das instituições. A história no futuro nos indagará se tivemos coragem de respeitar a Constituição, de afirmar e reafirmar a democracia, de fazer desse país uma república sem privilégios, onde todos são iguais perante a lei, inclusive o presidente da República", afirmou.

Ex-ministro da Integração no governo Dilma, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) também disse ser favorável à continuidade do impeachment, fez um histórico dos ataques feitos pelo PT na campanha de 2014 e disse que o governo "não teve a humildade de reconhecer os erros". "Faltou diálogo político aos 16 meses de mandato. O governo se isolou, perdeu apoio político, a credibilidade e a própria autoridade", declarou. "O afastamento é inadiável. Não haverá perdão para crimes de responsabilidade", defendeu o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).

Discussão - Logo no início dos debates, a sessão teve de ser interrompida brevemente depois de o senador Lindbergh Farias ter acusado o PSDB de apoiar um eventual governo Temer para retirar direitos trabalhistas. Um post em redes sociais feito pela assessoria do petista inclui senadores tucanos entre os que apoiariam a redução de benefícios de valorização do salário mínimo e de salários a aposentados. "Sabemos o motivo desse golpe: retirar direitos trabalhistas", acusou Farias. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) protestou e anunciou que recorrerá ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra o petista por ele ter acusado os tucanos. "Vai responder no Conselho de Ética por essa infâmia", disse.
Por: Laryssa Borges
Sexta-feira, 06 de maio , 2016

3 de maio de 2016

WHATSAPP VOLTA A FUNCIONAR NO BRASIL, APÓS BLOQUEIO DA JUSTIÇA



 O WhatsApp voltou a funcionar para algumas pessoas, disseram usuários do aplicativo nesta tarde de terça-feira (3). Eles comentaram sobre o retorno em redes sociais como Facebook e Twitter.

Procuradas pelo G1, Oi e Vivo informaram terem sido notificadas e que já liberaram o acesso ao aplicativo. TIM e Claro não responderam. A Justiça de Sergipe derrubou o bloqueio que havia sido determinado pelo juiz Marcel Maia Montalvão, da Vara Criminal de Lagarto, em Sergipe.

Ele havia determinado que TIM, Oi, Claro, Vivo e Nextel suspendessem o acesso ao WhatsApp por 72 horas a partir das 14h de segunda-feira. O WhatsApp conseguiu obter uma decisão favorável da Justiça de Sergipe e derrubou o bloqueio.

O desembargador do Tribunal de Justiça de Sergipe Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima aceitou um pedido de reconsideração dos advogados do WhatsApp.

Com isso, o serviço deveria voltar a funcionar assim que as operadoras fossem notificadas e fizessem ajustes em sua rede de telefonia.

Os advogados do WhatsApp haviam entrado com um recurso contra a determinação, mas não obtiveram sucesso, pois o desembargador Cezário Siqueira Neto negou o pedido.

Investigação

O bloqueio do aplicativo foi pedido porque o Facebook, dono do WhatsApp, não cumpriu uma decisão judicial anterior de compartilhar informações que subsidiariam uma investigação criminal sobre tráfico de drogas no município de Lagarto, a 75 km de Aracaju.

A recusa já havia resultado na prisão do presidente do Facebook para América Latina em março deste ano, também determinada pelo juiz Marcel Montalvão, da Vara Criminal de Lagarto, responsável pela decisão que bloqueou o aplicativo.

O magistrado atendeu a um pedido de medida cautelar da Polícia Federal, que foi endossado por parecer do Ministério Público. A multa para as empresas em caso de descumprimento do bloqueio é de R$ 500 mil por dia.

Aplicativo diz não ter dados

Em comunicado, o WhatsApp lamentou a decisão e disse não ter a informação exigida pelo juiz. Nesta terça, Jan Koum, um dos criadores do WhatsApp, afirmou que o app não guarda histórico de mensagem de seus usuários e sugeriu que atender aos pedidos da Justiça brasileira colocaria em risco a segurança não só dos usuários brasileiros, mas de todos os usuários no mundo.

Após a repercussão da decisão, o site do TJSE apresentou instabilidade na tarde de segunda. O problema continua nas primeiras horas da manhã desta terça-feira.

O Anonymous Brasil assumiu a autoria do ataque e informou ter derrubado o site do TJSE em protesto pela decisão de bloquear o aplicativo. A assessoria de comunicação do TJSE não confirmou que o site foi hackeado. Depois que o órgão percebeu a possibilidade de um ataque, decidiu bloquear a internet para proteger a rede de dados.

Outros bloqueios

Não é a primeira vez que um tribunal decide pela suspensão do acesso ao serviço de bate-papo no Brasil.

O bloqueio anterior ocorreu em dezembro de 2015, quando a Justiça de São Paulo ordenou que as empresas impedissem a conexão por 48 horas em represália ao WhatsApp ter se recusado a colaborar com uma investigação criminal.

O aplicativo ficou inacessível por 12 horas e voltou a funcionar por decisão do Tribunal de Justiça de SP.

(G1)

Terça-feira, 03 de maio, 2016