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30 de setembro de 2018

Eleições mudam o início do horário de verão


As eleições vão causar mudanças até no cronograma do horário de verão. Tradicionalmente, o início é a partir da meia-noite do terceiro domingo de outubro, mas neste ano foi adiado para dia 4 de novembro, primeiro domingo após o segundo turno. Com 15 dias a menos, o novo horário durará cerca de três meses, até o dia 6 de fevereiro de 2019.

No entanto, é possível que essa data ainda sofra modificações. O Ministério da Educação (MEC) solicitou ao presidente Michel Temer o adiamento do início do horário de verão em razão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A avaliação do MEC é que a alteração no horário poderia gerar confusão, fazendo com que candidatos possam perder o exame devido à alteração no horário.

Alterações

A decisão de adiar o início do horário de verão ocorreu no final de 2017, quando Temer atendeu a um pedido do ministro Gilmar Mendes, então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e assinou um decreto para reduzir o período com o objetivo de evitar conflitos com as eleições.

A expectativa é que a medida dê mais agilidade à apuração dos votos, pois a diferença máxima de fuso horário em relação a Brasília, também durante o segundo turno das eleições, continuará sendo de duas horas e não de três horas, como ocorre a partir da entrada em vigor do horário de verão.
Outro reflexo da medida deve ser percebido na divulgação dos resultados parciais da votação para presidente da República, que só pode começar após a conclusão da votação em todo país.

Estados

Neste ano, municípios do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, Espírito Santo, de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e do Distrito Federal adiantam em uma hora o relógio.

O leste do Amazonas, Roraima e Rondônia deixam o relógio atrasado em duas horas em relação a Brasília, enquanto Acre e parte oeste do Amazonas atrasam o relógio em três horas em relação ao horário oficial do país.

Provas

As datas das provas do Enem foram marcadas para os dias 4 e 11 de novembro. No dia 4, serão aplicadas as questões de linguagem, ciências humanas e redação, com duração prevista de 5 horas e 30 minutos. No dia 11, será a vez das questões envolvendo ciências da natureza e matemática, com duração de 5 horas. A abertura dos portões será às 12h e o fechamento, às 13h.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não discute a possibilidade de alterar as datas das provas. Caso o pedido não seja acatado, o horário de verão começará à 0h do dia 4 de novembro e terminará em 16 de fevereiro de 2019. (ABr)


Domingo, 30 de setembro, 2018 ás 00:05

29 de setembro de 2018

Votos nulos e brancos atingem menor índice no Datafolha desde o início da eleição


O percentual de eleitores que vão votar nulo, em branco ou em nenhum candidato chegou ao menor índice nesta eleição para presidente, 10%, ante uma taxa de 22% registrada na pesquisa Datafolha de 20 e 21 de agosto. É o que mostra o levantamento divulgado sexta-feira (28/9).

O número de eleitores nessa categoria vem caindo paulatinamente. A queda no percentual coincidiu com a definição de Fernando Haddad como o candidato do PT. Ele foi oficializado como o postulante da sigla em 11 de setembro.

No levantamento da semana passada, o índice de nulo/em branco/nenhum era de 12%.

Na primeira pesquisa feita neste ano, sem os candidatos totalmente definidos, a intenção de votos nulos ou em branco chegava a 32% em cenários sem o ex-presidente Lula (PT), àquela altura já condenado em segunda instância pela Justiça, mas ainda solto.

Na comparação com outras eleições, a quantidade registrada agora, a uma semana do primeiro turno, é o dobro da verificada na mesma época de 2014. Naquele ano, 5% dos eleitores votariam em branco ou anulariam o voto nessa fase da campanha.

Análises feitas ao longo dos últimos meses associavam a rejeição aos políticos e o desgaste de autoridades na Operação Lava Jato à alta dos votos nulos. A crise de representação é apontada como um dos fatores responsáveis pelo fenômeno.

Grande parte dos que disseram ter feito uma das três opções se mostrou convicta da decisão: 68% falam que estão totalmente decididos sobre a escolha e 32% dizem que ainda podem mudar o voto.

Dividindo por faixa de renda os que agora anulariam, votariam em branco ou se ausentariam, o percentual é maior entre os que ganham até dois salários mínimos (11%) e vai caindo até chegar a 3% no grupo que tem renda superior a dez salários.

Em relação ao gênero, as mulheres são a maior parte nessa categoria (12%). O percentual entre os homens é mais baixo (7%).

Ainda de acordo com o levantamento, 5% das pessoas não sabem o que fazer na urna eletrônica para anular seu voto.
Num segundo turno entre os dois primeiros colocados hoje –Haddad e Jair Bolsonaro (PSL)–, a taxa de nulo/branco/nenhum é de 13%. O ex-prefeito petista teria 45% e o capitão reformado, 39%.

A taxa de pessoas que responderam não saber em quem votar no primeiro turno ficou estável. Os indecisos representavam 6% em agosto e agora são 5%.

A pesquisa Datafolha com 9.000 eleitores em 343 municípios brasileiros, foi realizada nos dias 26, 27 e 28 de setembro de 2018. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Levantamento registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-08687/2018. Contratantes da pesquisa: Folha de S. Paulo e TV Globo.

(Folhapress)


Sábado, 29 de setembro, 2018 ás 18:00

28 de setembro de 2018

Ibaneis ultrapassa Eliana Pedrosa na disputa pelo governo do DF


A pesquisa Datafolha publicada nesta sexta (28) mostra o candidato do MDB ao governo do Distrito Federal, Ibaneis, assumindo a liderança das intenções de voto com 24%. Eliana Pedrosa (Pros) perdeu quatro pontos percentuais e aparece em segundo com 16%.
Ibaneis saltou de 4% para 24% em menos de um mês. Foto: Reprodução Gnews
Ibaneis (MDB): 24%
Eliana Pedrosa (Pros.): 16%
Rodrigo Rollemberg (PSB): 12%
Alberto Fraga (DEM): 10%
Rogério Rosso (PSD): 8%
General  Paulo Chagas (PRP): 4%
Alexandre Guerra (Novo): 3%
Miragaya (PT): 3%
Fátima Sousa (PSOL): 2%
Renan Rosa (PCO): 0%
Guillen (PSTU): 0%
Brancos/nulos: 13%
Não sabe: 5%
Eliana Pedrosa e Rodrigo Rollemberg estão tecnicamente empatados. Rosso, Fraga e Rollemberg seguem também tecnicamente empatados. Fraga e Eliana igualam na margem de erro.


Na pesquisa anterior, entre os dias 18 e 19 de setembro, os indicativos de intenções de voto eram:
Eliana Pedrosa: 20 %
Alberto Fraga: 14%
 Ibaneis: 13%
 Rodrigo Rollemberg: 12%
 Rogério Rosso: 11%
General Paulo Chagas: 5%
Miragaya: 3%
Alexandre Guerra: 2%
Fátima Sousa: 2%
Renan Rosa: 0%
Guillen: 0%
Brancos/nulos: 14%
Não sabe: 4%
A pesquisa foi feita entre os dias 26 e 28 de setembro. No total 1.050 eleitores foram ouvidos, a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A probabilidade dos resultados retratarem o atual momento eleitoral é de 95%, considerando a margem de erro. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE): DF-03047/2018.

Rejeição

As taxas de rejeições também foram medidas pelo Datafolha.

Rodrigo Rollemberg  (PSB): 52%
Alberto Fraga (DEM): 35%
Eliana Pedrosa (Pros): 34%
Miragaya (PT): 26%
Rogério Rosso (PSD): 26%
Fátima Sousa (PSOL): 24%
General Paulo Chagas (PRP): 20%
Renan Rosa (PCO): 19%
Alexandre Guerra (Novo): 18%
Guillen (PSTU): 18%
Ibaneis (MDB): 15%
Votaria em qualquer um / não rejeita nenhum: 2%
Rejeita todos / não votaria em nenhum: 6%
Não sabe: 5%

Possibilidades de segundo turno

O Datafolha também fez pesquisas das intenções de voto em um provável segundo turno. Foram simulados cenários entre Eliana Pedrosa- líder unânime na pesquisa anterior – e os quatro candidatos que vinham posteriormente, tecnicamente empatados.

Eliana 44% x 27% Rollemberg (branco/nulo: 27%; não sabe: 3%)
Eliana 42% x 29% Fraga (branco/nulo: 26%; não sabe: 3%)
Eliana 39% x 34% Rosso (branco/nulo: 24%; não sabe: 3%)
Eliana 32% x 47% Ibaneis (branco/nulo: 18%; não sabe: 3%)


Sexta-feira, 28 de setembro, 2018 ás 20:30

Brasília se Despede do ex-governador do DF Joaquim Roriz


Milhares de pessoas participaram da despedida do ex-governador Joaquim Roriz, segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) mais de 2 mil pessoas estiveram no Memorial JK para se despedir do ex-governador Joaquim Roriz.

O velório do político teve início na quinta-feira (27/9) e seguiu até está manhã, quando o corpo foi levado em carro aberto do Corpo de Bombeiros, passando pela Esplanada dos Ministérios e tendo como destino final o cemitério Campo da Esperança.

Após sofrer um infarto agudo do miocárdio e duas paradas cardíacas e respiratórias na quarta (26/9), Roriz começou a respirar com ajuda de aparelhos. Na manhã de quinta (27/9) sofreu um choque séptico e não resistiu.

O ex-governador estava internado desde 24 de agosto para tratar de uma pneumonia, neste mês tinha sido submetido a uma traqueostomia.

O estado de saúde de Roriz vinha se agravando no decorrer dos anos, em agosto do ano passado, o ex-governador teve complicações devido ao diabetes, e para evitar necrose, foi submetido a cirurgias, primeiro para amputar dois dedos do pé, e devido ao agravamento da doença, a perna direita também teve que ser amputada, na altura do joelho.

A saúde mental de Joaquim Roriz, também está debilitada, decorrente do Alzheimer, a doença foi confirmada em fevereiro, após exame que apontou um quadro de demência vascular.

Trajetória Política

Sua trajetória começou nos anos 1970 como vereador de Luziânia (GO), onde nasceu. Em 1978 foi o deputado federal mais votado do MDB de Goiás, e em 1980 fundaria o Partido dos Trabalhadores em Luziânia. Depois foi eleito deputado federal em 1982, mas pelo PMDB.

Joaquim Roriz começou sua saga política no Distrito Federal em 1988, quando governou até 1990. Depois disso, Roriz volta ao GDF nos anos de 1991, 1999 e 2003, quando permaneceu no comando do DF até 2006.

Eleito senador em 2006, Roriz renunciou ao cargo cinco meses para escapar de um processo de cassação relacionado ao caso da ‘Bezerra de ouro’. Joaquim Roriz foi apontado como beneficiário de cheques do fundador da GOL, Nenê Constantino, no valor de R$ 2,2 milhões, descontados no BRB.

A sua despedida da vida pública ocorreu em 2010, depois que candidatura ao GDF foi impugnada com base na lei Ficha Limpa. (DP)


Sexta-feira, 28 de setembro, 2018 ás 16:00

Ibope e Exata confirmam crescimento de Ibaneis e seu empate com Eliana Pedrosa

A nova pesquisa do Ibope no Distrito Federal, realizada entre 24 e 26 de setembro, confirma outros levantamentos e aponta crescimento espantoso do candidato do MDB ao governo, Ibaneis Rocha, um advogado bem sucedido que representa a novidade na disputa, agora tecnicamente empatando com Eliana Pedrosa (Pros). Ela tem 21% e ele 20% das intenções de voto. Na pesquisa anterior, realizada entre os dias 14 e 16 deste mês, Ibaneis tinha 9% e estava em 5º lugar, enquanto Eliana já estava em 1º com 22%.

Outra pesquisa no DF, realizada pela Exata OP entre os dias 24 e 27, confirma o crescimento de Ibaneis, que aparece em 1º lugar, somando 19% das intenções de voto na modalidade estimulada, mas aponta a subida também de Alberto Fraga (DEM), que está em 2º empatado com Eliana Pedrosa (Pros) em 16%. Ibaneis subiu de 13%, em pesquisa feita há uma semana, para os atuais 19%. Na modalidade espontânea, segundo a Exata OP, Ibaneis lidera com 9,9%, seguido de Fraga (6,8%) e Eliana (6,1%). Esta pesquisa ouviu 1.350 eleitores e foi registrada no TRE sob nº DF-01019/2018.

Segundo o Ibope, Eliana Pedrosa e Ibaneis Rocha se distanciaram dos demais adversários, abrindo ao menos dez pontos percentuais de diferença: Alberto Fraga, Rodrigo Rollemberg (PSB) e Rogério Rosso (PSD) têm 11% das intenções de voto cada.

Veja os números da pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados ao entrevistado:

Eliana Pedrosa (Pros): 21%
Ibaneis (MDB): 20%
Alberto Fraga (DEM): 11%
Rodrigo Rollemberg (PSB): 11%
Rogério Rosso (PSD): 11%
General Paulo Chagas (PRP): 3%
Miragaya (PT): 3%
Alexandre Guerra (Novo): 2%
Fátima Sousa (PSOL): 1%
Renan Rosa (PCO): 1%
Guillen (PSTU): 0%
Brancos/nulos: 11%
Não sabe: 4%

Outras notícias

Ibope/CNI: Bolsonaro tem 27%; Haddad, 21%; Ciro, 12%; Alckmin, 8%; Marina, 6%
Ibaneis sobe como um foguete e empata com Eliana Pedrosa em primeiro no DF
São Paulo: Skaf tem 24% e Doria, 22%, segundo pesquisa Ibope
Margem de erro:

Foram ouvidos na pesquisa do Ibope 1512 eleitores de todas as regiões do DF, com 16 anos ou mais, entre 24 e 26 de setembro, e tem margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no TRE sob nº DF-04914/2018 e no TSE (BR-00814/2018).

Empate matemático

Na modalidade espontânea da pesquisa Ibope (em que o pesquisador somente pergunta ao eleitor em quem ele pretende votar, sem apresentar a relação de candidatos), Eliana Pedrosa e Ibaneis Rocha têm empate matemático, cada um deles com 13% das intenções de voto. Veja o resultado:

Eliana Pedrosa (Pros): 13%
Ibaneis (MDB): 13%
Alberto Fraga (DEM): 8%
Rodrigo Rollemberg (PSB): 7%
Rogério Rosso (PSD): 6%
Alexandre Guerra (Novo): 2%
Miragaya (PT): 2%
General Paulo Chagas (PRP): 1%
Fátima Sousa (PSOL): 1%
Outros: 1%
Brancos/nulos: 16%
Não sabe: 31%


Sexta-feira, 28 de setembro, 2018 ás 11:00

27 de setembro de 2018

Raquel Dodge critica Supremo por arquivar inquéritos sem pedido do MP

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, voltou quinta-feira (27/9) a criticar decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) de arquivar, sem solicitação do Ministério Público, investigações sobre corrupção envolvendo políticos com foro privilegiado.

Para a PGR, tais arquivamentos favorecem a impunidade, por remeter a um sistema já extinto no Brasil, em que se confunde os papéis de acusador e julgador, algo que remonta a um sistema inquisitório obsoleto, que acabou a partir da Constituição de 1988, segundo destacou.

“Funcionou por muitos anos no Brasil um sistema inquisitorial, que confundia essas funções. Confundia essas funções não em benefício da sociedade brasileira, muitas vezes para assegurar exatamente aquilo que não era desejável, que era a impunidade de poderosos”, afirmou Raquel Dodge.

Em seu mais recente balanço, a PGR destacou ao menos nove dessas decisões, monocráticas (individuais) ou colegiadas, em que o STF arquivou inquéritos contra parlamentares, todas tomadas nos últimos quatro meses. Algumas dessas investigações haviam sido abertas em decorrência da delação premiada de ex-executivos da empresa Odebrecht. Raquel Dodge recorreu de todos esses arquivamentos.

A PGR classificou tais arquivamentos como um dos principais “desafios judiciais” enfrentados atualmente pelo Ministério Público.

“Arquivamento de investigações criminais ao argumento de que havia uma demora na conclusão da investigação, de ofício, por ministro da Suprema Corte, essa atitude judicial, não tenho dúvida, desafia e diminui a plenitude da vigência do sistema acusatório no Brasil”, afirmou Raquel Dodge.

As declarações da PGR foram dadas durante um evento sobre a atuação do Ministério Público na área criminal desde a Constituição de 1988, na sede da PGR, em Brasília. (ABr)


Quinta-feira, 27 de setembro, 2018 ás 17:00

Ex-governador Joaquim Roriz morre aos 82 anos em Brasília


O ex-governador Joaquim Roriz faleceu no Hospital Brasília aos 82 anos, às 7h50 desta quinta (27/9), após um choque céptico decorrente das complicações da infecção pulmonar. Roriz já se encontrava sob tratamento de uma pneumonia desde 24 de agosto.

Os rumores do agravamento do estado de saúde do ex-governador voltaram a circular, mas assessores de sua família negaram o fato. No começo da noite de quarta-feira (26/9), veio a confirmação de que o estado Roriz se agravara. O ex-governador sofreu um infarto à tarde e duas paradas cardíacas e respiratórias no fim da noite.

Em agosto do ano passado, ele teve complicações devido ao diabetes, e para evitar necrose, foi submetido a cirurgias, primeiro para amputar dois dedos do pé e depois a perna direita, na altura do joelho.

A saúde mental de Joaquim Roriz, também foi debilitada em decorrência do Alzheimer, confirmado em fevereiro após exame que apontou um quadro de demência vascular.

O político mais popular do DF

Político de grande capacidade de comunicação com as pessoas mais humildes, cuja aproximação fazia as pessoas se emocionarem às lágrimas, Joaquim Roriz foi o mais popular político da história do Distrito Federal.

Sua trajetória começou nos anos 1970 como vereador de Luziânia (GO), onde nasceu. Em 1978 foi o deputado federal mais votado do MDB de Goiás, e em 1980 fundaria o Partido dos Trabalhadores em Luziânia. Depois foi eleito deputado federal em 1982, mas pelo PMDB.

Roriz governou o DF entre 1988 e 1990. Depois, ocupou o mesmo cargo em 1991, 1999 e entre 2003 e 2006, em gestões marcadas por grandes obras previstas no plano original de Brasília, como o Museu da República e a Biblioteca Nacional, projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Ele também construiu a Ponte JK, sobre o Lago Paranoá, projeto vencedor de vários prêmios internacionais, e cidades inteiras como Samambaia e Paranoá, garantindo teto para milhares de famílias pobres.

Eleito senador, Roriz renunciaria cinco meses para escapar de um processo de cassação relacionado ao caso da “Bezerra de ouro”, ao ser apontado como beneficiário de cheques do fundador da GOL, Nenê Constantino, no valor de R$2,2 milhões, descontados no BRB.

A sua despedida da vida pública ocorreu em 2010, depois que sua candidatura ao governo do DF foi impugnada com base na lei Ficha Limpa. (DP)


Quinta-feira, 27 de setembro, 2018 ás 08:27