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18 de maio de 2019

Apoiadores de Bolsonaro convocam atos pró-governo no dia 26


Perfis de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro iniciaram, na quarta-feira, 16, um movimento nas redes sociais para promover atos a favor do governo no dia 26. No Twitter, ao menos 12 contas ligadas à rede bolsonarista usaram a hashtag #dia26nasruas para convocar simpatizantes do presidente à manifestação.

O texto disparado por Bolsonaro no WhatsApp sexta-feira, 17, é visto por esses apoiadores como sinal de motivação para a realização dos atos. Partidos integrantes do Centrão e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), classificados pelos organizadores como “inimigos do Brasil”, estão na mira dos manifestantes. Eles também defendem o ministro da Justiça, Sérgio Moro, a Medida Provisória 870 (da reforma administrativa) e a reforma da Previdência.

“Bolsonaro sangrou por este País, mas seus inimigos acham pouco. Querem enterrá-lo. No dia 26, vamos às ruas em protesto contra o Centrão, o STF, e todos os inimigos do Brasil e deste governo, que se faz tão necessário”, diz uma mensagem do Movimento Brasil Conservador (MBC) no Twitter.

A iniciativa é uma resposta às manifestações contra o governo na última quarta-feira, 15. O movimento, porém, não tem a adesão dos principais grupos que lideraram os atos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff: Vem Pra Rua, NasRuas e MBL. Memes anônimos com o logotipo dessas organizações circularam pelas redes sociais convocando para uma marcha em defesa do governo em Brasília dia 26.

“Apoiamos a nova Previdência, a reforma tributária e o pacote anticrime. Como a grande maioria dos brasileiros queremos que o País dê certo e se desenvolva. Não estamos aderindo a esta manifestação pois achamos as pautas confusas e dispersas. Somos apartidários”, disse Tomé Abduch, porta-voz do movimento NasRuas.
A ativista Adelaide Olivira, porta-voz do Vem Pra Rua, conta que o grupo defende a reforma da Previdência e o pacote anticrime elaborado por Moro, mas não apoia o presidente Jair Bolsonaro. “O Vem Pra Rua não defende a política do governo e o partido dele, mas ideias e iniciativas como a reforma da Previdência”, afirmou.

Um dos principais temas no Twitter é a oposição do MBL, que afirmou por meio de sua conta no Twitter não estar na organização do ato. Apoiadores de Bolsonaro como Pedro Medeiros, aluno de Olavo de Carvalho e seguido por 11 mil pessoas, criticaram a postura do movimento. Já o economista Leandro Ruschel, com 240 mil seguidores, também citou o movimento. “O MBL é oposição ao governo, só não entendo por que não declararem abertamente”, disse.  (Estadão conteúdo) 

Sábado, 18 de maio, 2019 ás 00:05


16 de maio de 2019

Moro diz que queda de homicídios e mudanças nos governos não são “coincidência”



Em entrevista à GloboNews concedida na madrugada de quarta para quinta-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou que o fato de as estatísticas de homicídios terem caído no País nos primeiros meses deste ano pode estar associado a medidas tomadas pelo governo Jair Bolsonaro e pelas novas administrações estaduais, além do endurecimento do discurso na área de segurança.

Embora reconheça a dificuldade de se identificar os motivos exatos por trás do comportamento desse tipo de índice, o ex-juiz da Lava Jato disse acreditar que a queda expressiva dos homicídios e as mudanças nos governos federal e estaduais neste ano não são “coincidência”.

Para exemplificar sua opinião, Moro cita o “discurso diferenciado, tanto da segurança pública, quanto da Justiça”, sobre a importância de se “retirar o criminoso perigoso de circulação”. O ministro apontou ainda a valorização da classe policial pelo governo federal e o isolamento das principais lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC), em um esforço conjunto com o governo do Estado de São Paulo.

Já ao comentar sobre a letalidade policial no Rio, Moro afirmou que a situação na região é “peculiar” e impede o enfrentamento da criminalidade de maneiras convencionais. O ministro concorda que o aumento das mortes por policiais do Estado não é algo a se comemorar, mas disse que não se sentiria confortável em estabelecer uma correlação entre a piora da estatística e a política de segurança empregada pelo governador Wilson Witzel (PSC). (Estadão Conteúdo)

Quinta-feira, 16 de maio, 2019 ás 12:00