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2 de julho de 2019

Jorge Kajuru deixa o PSB após 'briga' por defender decreto das armas


Senador por Goiás era o líder do partido no Senado, mas entrou em divergências com o presidente Carlos Siqueira após defender a posse de armas pelos brasileiros

O senador Jorge Kajuru entregou a sua carta de desfiliação do PSB na terça-feira (2/07). O parlamentar decidiu ficar sem partido por tempo indeterminado depois de o próprio presidente da sigla, Carlos Siqueira, pedir a sua saída. O motivo das divergências veio após o político por Goiás defender a posse e o porte de armas pelos brasileiros.

Jornalista, Jorge Kajuru costuma usar suas redes sociais para decidir votos. Através de enquetes, ele pergunta a opinião de seus eleitores sobre o que deve defender no plenário do Senado e, assim, passou a defender o decreto de armas, ainda que com mudanças em relação ao que foi enviado por Bolsonaro ao Congresso.

No dia 21 de junho, o senador por Goiás enviou um projeto para substituir o decreto das armas e, na defesa do próprio parlamentar, seria bastante semelhante, apenas trazendo uma correção a respeito da letalidade das armas.

"O meu projeto é o mesmo projeto do presidente, apenas alterando a perigos idade, ou seja, a letalidade da potência das armas. O decreto autorizou a venda para civis de armas que, até então, só podiam ser usadas por forças de segurança, as chamadas armas de uso restrito, como os fuzis. O meu projeto de lei corrige, então, uma situação real de que a população tenha segurança, mas esteja autorizada a ter armas compatíveis com o uso civil", explicou o senador.

No dia 21 de junho, o senador por Goiás enviou um projeto para substituir o decreto das armas e, na defesa do próprio parlamentar, seria bastante semelhante, apenas trazendo uma correção a respeito da letalidade das  armas .

"O meu projeto é o mesmo projeto do presidente, apenas alterando a perigosidade, ou seja, a letalidade da potência das armas. O decreto autorizou a venda para civis de armas que, até então, só podiam ser usadas por forças de segurança, as chamadas armas de uso restrito, como os fuzis. O meu projeto de lei corrige, então, uma situação real de que a população tenha segurança, mas esteja autorizada a ter armas compatíveis com o uso civil", explicou o senador.


Na última quarta-feira (26), Carlos Siqueira enviou uma carta aberta pedindo para que Kajuru deixasse o PSB e lembrou o parlamentar que a sigla leva como símbolo a pomba, animal que simboliza a paz e, portanto, jamais defenderia as armas no Brasil.

Com a desfiliação do senador, o PSB ainda não definiu quem será o líder do partido no Senado. Restam dois parlamentares da sigla: Leila Barros (atual vice-líder), do Distrito Federal, e Veneziano Vital do Rêgo, da Paraíba.

Jorge Kajuru não será o único senador sem partido no Senado. Reguffe, do Distrito Federal, segue sem sigla desde que se disfiliou do PDT em 2016. (IG)

Terça-feira, 02 de julho, 2019 ás 16:00



 


1 de julho de 2019

Bandeira amarela: luz fica mais cara a partir desta segunda-feira



A conta de luz está mais cara a partir de segunda-feira (1º/07), por causa da bandeira tarifária utilizada como referência nas contas deste mês ser a amarela. Com a medida, as cobranças terão um acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em comunicado divulgado na última sexta-feira (28).

O adicional retorna às contas após a autoridade reguladora ter definido bandeira verde em junho, situação em que não é cobrado acréscimo nas contas. No comunicado, a Aneel justificou a bandeira amarela pelo fato de julho ser um mês “típico da seca nas principais bacias hidrográficas do país”.

“A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios. Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da Bandeira Amarela”, justificou a agência.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. O funcionamento das bandeiras tarifárias tem três cores, a verde, a amarela e a vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico e o preço da energia. Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca. (ABr)

Segunda-feira, 1º de julho, 2019 ás 18:00