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16 de agosto de 2021

CAPITAIS VACINAM PESSOAS A PARTIR DOS 18 ANOS CONTRA COVID-19


Na terça-feira (17/8) o Distrito Federal começa a vacinar pessoas com idades a partir de 18 anos. Será mais uma capital a avançar para a vacinação dos jovens, prevista no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para além de Brasília, outras capitais também avançaram para a faixa dos 18 anos e até menos.

 

Boa Vista (RR) começou a vacinar adolescentes de 12 a 17 anos. Nesta segunda-feira (16/8) foi liberada a aplicação para jovens com 17 anos, que seguirá até amanhã (17/8). Também foram convidadas para a imunização gestantes e puérperas.

 

A prefeitura de Macapá (AP) aplicará nesta terça-feira (17) a primeira dose em adolescentes com idades entre 12 e 15 anos com comorbidades, transtorno de espectro autista e síndrome de down, e segunda dose para o público das faixas de 18 anos ou mais.

 

Em São Paulo, o público com 18 anos ou mais começou a ser vacinado no que foi chamado pela prefeitura de uma Virada da Vacina no fim-de-semana, que durou da noite de sábado até a tarde de domingo. Nesta segunda-feira continuou a aplicação da repescagem de quem tem 18 anos e das demais idades acima, além da segunda dose.

 

Em Campo Grande (MS), ontem (15) houve plantão para imunização de pessoas com 17 anos ou mais, bem como para a segunda dose de quem recebeu os imunizantes da Pfizer ou da CoronaVac. Foi exigido cadastro prévio para obter a aplicação.

 

Em Manaus a campanha de imunização chegou aos adolescentes. Na semana passada foi feito um mutirão para a vacinação de adolescentes começando na última sexta-feira (13). Nesta segunda-feira (16) está sendo aplicada somente a segunda dose. A partir de amanhã (17) será retomada a primeira dose para adolescentes e faixas etárias acima de 18 anos.

 

O cenário é semelhante em São Luís (MA). A capital maranhense anunciou o início da vacinação de adolescentes, de 12 a 17 anos, no início da semana passada. A cidade recebeu doses extras em razão do esforço de proteção contra a disseminação do variante delta.

 

Belém liberou a vacinação de pessoas com idades a partir de 18 anos no dia 7 de agosto. Na quinta (12) e sexta (13) da semana passada e hoje a campanha está disponibilizando apenas a segunda dose da Pfizer e da AstraZeneca.

 

 

Na semana passada, a prefeitura do Recife iniciou o agendamento para pessoas a partir de 18 anos. Segundo cálculos da administração municipal, 100 mil recifenses estão no público entre 18 e 22 anos, que foi liberado para marcar a imunização.O agendamento é feito pelo site conectarecife.recife.pe.gov.br.

 

A prefeitura da capital pernambucana abriu cadastro para crianças a partir de 2 anos. No anúncio, feito na última sexta (13), não houve informação sobre quais faixas serão imunizadas, mas a medida foi colocada como forma da prefeitura planejar o avanço da campanha de imunização com a abertura de novas faixas etárias. O cadastro é realizado pelo mesmo site.

Segunda-feira, 16 de agosto, 2021 ás 20:28


 Proteja quem você ama.

11 de agosto de 2021

NOVO BOLSA FAMÍLIA É INJUSTO E DEIXA QUEM PRECISA DE FORA, DIZEM ESPECIALISTAS

O Auxílio Brasil, novo programa social que pretende substituir o Bolsa Família, tem o objetivo de aumentar o valor dos pagamentos, assim como a base de beneficiários. No entanto, nenhum desses números foi definido ainda. O que se sabe até agora é que a reformulação inclui três modalidades para crédito, além de bônus adicionais de acordo, por exemplo, com desempenhos acadêmico e esportivo. Especialistas alertam que a nova estrutura tira o foco do essencial e poderá pagar mais dinheiro a quem precisa menos, deixando os mais vulneráveis à míngua.

 

No Bolsa Família, existe um pagamento básico para famílias na extrema pobreza, ou seja, que têm renda de até R$ 89 por pessoa. Elas recebem o crédito também de R$ 89. É possível somar a isso os benefícios variados: de R$ 41 por cada criança, adolescente de até 15 anos, gestantes ou nutrizes, com limite máximo de cinco beneficiários por casa; ou de R$ 48 para jovens de 16 e 17 anos, com limite de dois pagamentos por família. Caso, mesmo recebendo esses pagamentos, a família não atinja a renda de R$ 89 por pessoa, tem direito a um complemento para sair da faixa da extrema pobreza. Já os grupos familiares considerados pobres, que têm renda entre R$ 89 e R$ 178 por membro, recebem apenas os benefícios variados, sem o pagamento básico.

 

A reformulação do programa, segundo a medida provisória publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (dia 10), estabelece três modalidades para o benefício. Uma para primeira infância, destinada às famílias que possuam em sua composição crianças de até três anos incompletos, pago por integrante que se enquadre em tal situação; outra destinada a famílias com jovens de até 21 anos de idade; e a última para famílias da extrema pobreza, ainda que não tenham filhos.

 

Para a ex-secretária nacional adjunta de Renda de Cidadania do governo federal, a socióloga Letícia Bartholo, a mudança pode parecer que oferece uma simplificação do sistema, mas tem problemas. Um deles é não estabelecer critério para o que vai ser considerado como pobreza e extrema pobreza, e outro é não definir os valores que serão pagos pelo benefício. Assim, o que antes era fixado por lei, poderá ser decidido por decreto.

 

"A MP não toca nas fragilidades, de modo que a gente fica quase sem materialidade para avaliar o impacto na pobreza", critica.

 

Apesar do presidente Bolsonaro ter anunciado a intenção de pagar R$ 400, há uma queda de braço entre a ala política e a econômica do governo. O presidente da Câmara, Arthur Lira afastou a ideia na semana passada. Ele disse que "o Bolsa Família virá dentro do teto de gastos, com um valor médio planejado em torno de R$ 300”. Também há expectativa de que 2 milhões de novos beneficiários sejam incluídos, mesmo sem nada ter sido definido ainda.

 

Sandro Maskio, coordenador de estudos do Observatório Econômico da Universidade Metodista da São Paulo (Umesp), avalia que, no atual cenário brasileiro, com crescimento do desemprego e aumento dos custos de vida, como alimentos e energia, nem o valor, nem o tamanho do programa seriam suficientes para combater a desigualdade. Embora o crescimento econômico e a geração de oportunidades de trabalho é que possam trazer um horizonte mais animador, ratifica que ações de auxílio são sempre importantes, com efeitos imediatos, de curto e médio prazo.

Bônus desviam o objetivo

Além do pagamento básico, o novo programa social terá seis tipos de bônus, que poderão ser acumulados, como a bolsa iniciação científica júnior, paga em 12 parcelas a estudantes com bom desempenho em competições acadêmicas e científicas; o auxílio esporte escolar, para estudantes de 12 a 17 anos que se destaquem em jogos escolares brasileiros; e o auxílio criança cidadã, no caso de criança até dois anos incompletos que não encontre vaga em creches públicas ou privadas da rede conveniada; o auxílio inclusão produtiva rural, pago por 36 meses a agricultores familiares inscritos no Cadastro Único; o auxílio inclusão produtiva urbana, para quem estiver na folha de pagamento do Auxílio Brasil e comprovar vínculo de emprego formal; e o benefício compensatório de transição, para famílias cadastradas no Bolsa Família que perderem parte da remuneração após a transição para o novo formato.

*Agência Globo

Quarta-feira, 11 de agosto, 2021 ás14:00


 Mesmo após tomar a segunda dose, é preciso continuar se protegendo!

10 de agosto de 2021

AUXÍLIO BRASIL REUNIRÁ SEIS BENEFÍCIOS SOCIAIS

Chamado de Auxílio Brasil, o novo programa social que pretende substituir o Bolsa Família tem três modalidades de benefício básico: para primeira infância, para famílias com jovens de até 21 anos de idade e para a complementação para famílias que não conseguirem sair da extrema pobreza mesmo após receber os benefícios anteriores. Os valores só serão definidos no fim de setembro.

 

Além do benefício básico, o programa social terá seis benefícios acessórios, que poderão se somar ao valor recebido. Eles funcionarão como bônus para quem se cumprir determinados requisitos adicionais.

 

A intenção, segundo o governo, é de iniciar os pagamentos desse novo programa em novembro. Os novos valores ainda não foram anunciados e geram queda de braço entre a ala política e a ala econômica do governo. O presidente Jair Bolsonaro prometeu um aumento de, no mínimo, 50% no valor médio do Bolsa Família, que atualmente é de R$ 189, poderia ir para R$ 283,50.

 

Com força de lei, a medida provisória vale assim que for publicada no Diário Oficial da União. O texto precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado em até 120 dias para não perder a validade.

 

Modalidade básica

 

Segundo o Ministério da Cidadania, os três benefícios na modalidade básica são os seguintes:

 

Benefício Primeira Infância           contempla famílias com crianças com até 36 meses incompletos.

 

Benefício Composição Familiar    diferentemente do Bolsa Família, que limita o benefício aos jovens de até 17 anos, será destinado a jovens de 18 a 21 anos incompletos. O objetivo, segundo o governo, é incentivar esse grupo a concluir ao menos um nível de escolarização formal.

 

Benefício de Superação da Extrema Pobreza se após receber os benefícios anteriores a renda mensal per capita da família não superar a linha da extrema pobreza, ela terá direito a um apoio financeiro sem limitações relacionadas ao número de integrantes do núcleo familiar.

Benefícios complementares

 

Os seis benefícios acessórios, que funcionarão como espécie de bônus e unificarão diversas políticas sociais, são os seguintes.

Auxílio Esporte Escolar      destinado a estudantes com idades entre 12 e 17 anos incompletos, membros de famílias beneficiárias do Auxílio Brasil e que se destacarem nos Jogos Escolares Brasileiros.

 

Bolsa de Iniciação Científica Júnior        para estudantes com bom desempenho em competições acadêmicas e científicas e que sejam beneficiários do Auxílio Brasil. A transferência do valor será feita em 12 parcelas mensais. Não há número máximo de beneficiários por núcleo familiar.

Auxílio Criança Cidadã      destinado ao responsável por família com criança de até 48 meses incompletos que consiga fonte de renda, mas não encontre vaga em creches públicas ou privadas da rede conveniada. O valor será pago até a criança completar 48 meses de vida, e o limite por núcleo familiar ainda será regulamentado.

 

Auxílio Inclusão Produtiva Rural pago por até 36 meses aos agricultores familiares inscritos no Cadastro Único.

 

Auxílio Inclusão Produtiva Urbana          quem estiver na folha de pagamento do programa Auxílio Brasil e comprovar vínculo de emprego formal receberá o benefício.

 

Benefício Compensatório de Transição para famílias beneficiadas pelo Bolsa Família e perderem parte do valor recebido após o enquadramento no Auxílio Brasil. Será concedido no período de implementação do novo programa e mantido até que haja acréscimo no valor recebido pela família ou até que não se enquadre mais nos critérios de elegibilidade.

Medidas emancipatórias

 

O Auxílio Brasil terá um bônus para quem conseguir emprego e sair da faixa de enquadramento do programa. Os beneficiários que tiverem aumento da renda serão mantidos na folha de pagamento por mais dois anos (24 meses), no que está sendo chamado de medidas emancipatórias.

 

De acordo com o Ministério da Cidadania, a família que deixar de receber o Auxílio Brasil, por vontade própria ou após os 24 meses, poderá retornar ao programa com prioridade, sem enfrentar fila. Neste caso, basta atender aos requisitos de elegibilidade.

Programa Alimenta Brasil

 

A medida provisória também cria o Programa Alimenta Brasil, que substitui o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). A nova política, segundo o Ministério da Cidadania, consolida normas já existentes, garantindo transparência e visibilidade às compras públicas da agricultura familiar.

 

Neste programa, o governo comprará alimentos produzidos pela agricultura familiar, o que garantirá renda mínima aos produtores. Para os agricultores em situação de pobreza e de extrema pobreza, o governo federal pagará, ainda, o Auxílio Inclusão Produtiva Rural, um dos benefícios acessórios do Auxílio Brasil, por até 36 meses.

 

Os alimentos comprados pelo governo federal serão doados à rede de assistência social, permitindo que as famílias em situação de vulnerabilidade tenham acesso à alimentação de qualidade. (ABr)

Terça-feira, 10 de agosto, 2021 ás 10:53


 A pandemia ainda não acabou, mesmo que tenha tomado as duas doses, continue seguindo aos protocolos de segurança e boa sorte.