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Amigos SP

18 de fevereiro de 2022

SERGIO MORO VISITA EX-PRESIDENTE MICHEL TEMER

 

Sergio Moro e Michel Temer

Pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, o ex-juiz Sergio Moro foi recebido pelo ex-presidente Michel Temer, em São Paulo. De acordo com relatos de participantes do encontro, Moro quis ouvir a avaliação de Temer sobre a pauta de reformas no país. O ex-presidente ressaltou ao ex-juiz o discurso de pacificação. Temer disse que, neste momento, a agenda mais importante é de se “radicalizar na democracia”.

 

Temer também disse a Moro que a chamada terceira via na disputa pelo Palácio do Planalto neste ano é “uma homenagem ao eleitor”. “Não é contra Bolsonaro ou contra Lula. É, na verdade, uma homenagem ao eleitor”, disse o ex-presidente, segundo os relatos.

 

O encontro, foi intermediada pelo advogado Gustavo Guedes, que assumiu a coordenação jurídica da pré-campanha do ex-juiz da Lava Jato.

 

Guedes atuou na defesa de Temer nas ações junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pediam a cassação da chapa Dilma-Temer.

 

Também participaram do encontro o também advogado Luís Felipe Cunha, coordenador da pré-campanha de Moro, e Elsinho Mouco, amigo e marqueteiro de Temer.

 

Ainda de acordo com participantes do encontro, o tema Lava Jato não entrou na conversa entre Temer e Moro. Em março de 2019, o ex-presidente foi preso em um desdobramento da operação. A prisão de Temer foi determinada pelo juiz Marcelo Bretas, chefe da Lava Jato no Rio de Janeiro.

 

A CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por plataformas digitais.

Com a CNN Brasil

Sexta-feira, 18 de fevereiro 2022 às 21:34

Veja o gingle : 


 

17 de fevereiro de 2022

ANVISA APROVA PRIMEIRA MARCA DE AUTOTESTE DO BRASIL

 


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na quinta-feira (17/2) a primeira marca de testes aplicados por leigos, os chamados “autotestes”, do Brasil. O produto foi nomeado de “Novel Coronavírus Autoteste Antígeno”, fabricado pela empresa CPMH Comércio e Indústria de Produtos Médico-hospitalares e Odontológicos.

 

O exame funcionará com coleta por meio de bastão (swab) a ser inserido no nariz. O resultado deve sair em 15 minutos. A aprovação pela Anvisa foi feita com um conjunto de recomendações, disponíveis para acesso no site do órgão.

 

O teste deve ser realizado entre o 1º e 7º dia do início do sintoma, ou 5 dias depois de contato com uma pessoa infectada com o novo coronavírus. O exame não é válido como diagnóstico, como documento para viagens ou para licença do trabalho.

 

A cartilha de orientações da Anvisa também traz informações ilustradas sobre como aplicar o teste e como interpretar seus resultados. Como exigido pela agência, a CPMH disponibilizou um canal de atendimento ao cliente para dúvidas e esclarecimentos (por meio do telefone 0800 940 8883).

 

Segundo a Anvisa, os autotestes são um procedimento “orientativo”. Eles indicam que alguém pode estar infectado com o novo coronavírus. Contudo, o diagnóstico efetivo só pode ser realizado por um profissional de saúde.

 

A Anvisa explica que o autoteste de covid-19 deve ser usado como triagem, para permitir o auto isolamento precoce e, assim, quebrar a cadeia de transmissão do vírus o mais rápido possível, "mas o diagnóstico depende de confirmação em um serviço de saúde”, alerta a publicação da agência sobre o tema.

*ABr

Quinta-feira, 17 de fevereiro 2022 às 20:20


 

16 de fevereiro de 2022

APÓS PRESIDENTE CRITICAR URNAS, TSE DIVULGA REPOSTAS PRESTADAS ÀS FORÇAS ARMADAS

 


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou quarta-feira (16/2), a lista de perguntas elaboradas pelas Forças Armadas e que passaram a ser usadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para voltar a disseminar informações falsas sobre fragilidade das urnas.

 

Entre as mais de 70 indagações, os militares questionaram o TSE sobre o que aconteceria se o volume de falhas nas urnas fosse suficiente para impedir a contagem de votos numa disputa acirrada. Na resposta, o TSE reafirmou a segurança do processo de apuração e disse que essa hipótese era remota. Mas, se acontecesse, novas eleições teriam que ser realizadas.

 

A Corte não previa tornar públicas as informações para atender à solicitação de sigilo apresentada pelo general Heber Portela, responsável pelo envio das perguntas e integrante da Comissão de Transparência das Eleições, mas alegou ser necessário “diante do vazamento da existência de perguntas que foram formuladas, bem como do próprio teor das perguntas”.

 

A decisão foi tomada em conjunto pelo atual presidente Luís Roberto Barroso e seus sucessores no cargo, Edson Fachin e Alexandre de Moraes. Em nota, o TSE justifica a divulgação das perguntas e respostas “levando em conta que as informações prestadas às Forças Armadas a respeito do processo eletrônico de votação são de interesse público e não impactam a segurança cibernética da Justiça Eleitoral”. Ao todo, o documento possui 69 páginas em que são descritas o funcionamento de cada etapa preparatória das eleições.

 

Barroso, no entanto, destacou que não iria encaminhar “detalhes que possam viabilizar ataques aos sistemas da Justiça Eleitoral”, pois “há maus precedentes nessa matéria”. O ministro-presidente cita, por exemplo, o vazamento de informações sigilosas do TSE por Bolsonaro, que divulgou nas redes sociais e em transmissão ao vivo dados obtidos a partir de inquérito da Polícia Federal (PF) sobre suposto ataque aos sistemas da Corte.

 

Segundo Barroso, “esclarecimentos complementares podem ser prestados em reuniões agendadas entre os técnicos da área de Defesa Cibernética do Ministério da Defesa e a equipe da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE”. Ainda com o objetivo de preservar informações sensíveis do tribunal de ataques, a área técnica da Corte informou em uma das respostas que dados sobre a infraestrutura de mensagens entre os sistemas eleitorais não seriam divulgados no documento por causa da “alta sensibilidade”, mas poderiam ser analisados pelos militares em visita ao tribunal, mediante agendamento.

 

A divulgação das respostas do TSE surge num momento em que o presidente da República voltou a colocar em xeque a lisura do processo de preparação das eleições. Em transmissão ao vivo na semana passada, Bolsonaro declarou que os militares identificaram “diversas vulnerabilidades” nas urnas eletrônicas. As declarações do chefe do Executivo, no entanto, foram prontamente desmentidas pela Corte Eleitoral, que disse não corresponderem aos fatos e não fazerem “qualquer sentido”, uma vez que a interação com as Forças Armadas tratou da dinâmica pergunta-resposta.

 

No documento divulgado hoje, a área técnica do TSE, responsável por formular as respostas aos militares, afirma que as perguntas apresentadas pelas Forças Armadas são de “grande relevância” e fazem parte das “reflexões, aquisições e programações futuras” da Corte. Dentre os questionamentos, constam pedidos sobre a estrutura básica de funcionamento do tribunal na área cibernética e de segurança da informação, assim como os critérios utilizados para definir o nível de confiança do Teste Público de Integridade das Urnas Eletrônicas (TPI). Os oficiais também questionaram os procedimentos adotados em eleições anteriores.

 

Uma das principais perguntas das Forças Armadas trata da possibilidade de as urnas apresentarem defeito, os votos serem anulados por falha na mídia eletrônica e o resultado da eleição ser decidido por margem estreita de votos. Na resposta, o TSE explica que, “na remota hipótese de impossibilidade de recuperação dos votos” e “num cenário em que os votos perdidos (anulados) façam diferença para a determinação do resultado”, um novo pleito pode ser convocado para corrigir os problemas.

 

Em um dos itens, os militares questionam qual foi o cálculo realizado pelo TSE para chegar ao número de 234 urnas a serem submetidas ao teste de integridade. Na resposta, a Corte explica que um estudo estatístico atestou que a quantidade de urnas testadas por unidade da federação é representativa.

 

Outro questionamento das Força Armadas foi sobre o motivo de incluir no novo modelo da urna uma porta USB adicional. Os oficiais indagaram se isso poderia fragilizar a segurança do aparelho. Em resposta, o TSE informou que a urna só reconhece aparelhos previamente conectados e identificados. “Caso seja identificado um dispositivo não conhecido em qualquer porta, o sistema operacional da urna desliga a alimentação da porta USB”, diz o tribunal.

*Estadão Conteúdo

Quarta-feira, 16 de fevereiro 2022 às 21:27