Alheia
à crise do País, que deixa a economia devagar quase parando, somente em 2019 a
Petrobras já decretou até agora 21 aumentos na gasolina, fora outros
combustíveis, totalizando alta de 35,5% em um País de inflação anual prevista
de 5%. Não há negócio melhor: a Petrobras tem liberdade para fixar seus preços,
fingindo que é uma empresa privada no céu, ou seja, sem concorrentes, e com a
garantia do monopólio.
Dos
26 reajustes, este ano, apenas cinco foram para redução irrisória do preço. Mas
seu lucro líquido explodiu no período: R$ 4 bilhões.
Implantada
em julho de 2017, a política criminosa provocou 207 reajustes até maio de 2018,
quando os caminhoneiros pararam o País.
No
dia em que os caminhoneiros entraram em greve, há um ano, a Petrobras já havia
aumentado o diesel em despudorados 69,78%.
Alheia
à crise e ao esforço para gerar mais negócios e empregos, a Petrobras aumentou
a gasolina em 56,12%, desde o ano passado. (DP)
Segunda-feira,
20 de maio, 2019 ás 00:05
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