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26 de julho de 2020

GOVERNO BOLSONARO ME USOU COMO DESCULPA (DE QUE DEFENDIA AGENDA ANTICORRUPÇÃO), DIZ MORO

O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro disse em entrevista ao jornal britânico Financial Times que o governo de Jair Bolsonaro usou sua presença na equipe ministerial como desculpa para demonstrar que medidas anticorrupção estariam sendo tomadas. O ex-ministro afirmou que o governo não estava fazendo muito e que esta agenda tem sofrido reveses desde 2018, quando Bolsonaro se elegeu.

"Uma das razões para eu sair do governo foi que não estava se fazendo muito (pela agenda anticorrupção)", disse Moro à publicação. "Eles estavam usando minha presença como uma desculpa, então eu saí. A agenda anticorrupção tem sofrido reveses desde 2018".

A FT lembrou que a saída de Moro foi marcada pela acusação de que o presidente Bolsonaro teria interferido politicamente na Polícia Federal. Um inquérito no Supremo Tribunal Federal investiga as declarações do ex-ministro.

Moro comentou que não se combate corrupção sem respeitar a lei e as instituições. "Ele mudou o diretor da Polícia Federal sem pedir minha opinião e sem uma boa causa. Não acho que dá para combater corrupção sem respeitar a lei e a autonomia das instituições que investigam e denunciam crimes."

Moro também comentou a aproximação de Bolsonaro com o Centrão, o "controverso bloco de partidos conhecidos por oferecer apoio em troca de cargos políticos", de acordo com o jornal. "No começo, o governo parecia evitar esse tipo de prática, mas hoje em dia não tenho tanta certeza".

Na semana passada, o Estadão mostrou que um dos motivos que fizeram integrantes do Centrão se aliarem a Bolsonaro é justamente o medo de uma possível candidatura presidencial de Moro em 2022. Sem um candidato próprio na direita ou mesmo da centro-direita, o grupo teme que um eventual afastamento de Bolsonaro fortaleça a eleição do ex-ministro caso Bolsonaro tenha o mandato interrompido ou em 2022. Quando era juiz da Lava Jato, Moro foi algoz de vários dirigentes do Centrão.

O ex-ministro também comentou sobre os vazamentos de mensagens atribuídas a ele a procuradores da Operação Lava Jato da época em que ele atuava como juiz federal em Curitiba. As mensagens divulgadas pelo jornal The Intercept Brasil "machucaram a reputação da operação", de acordo com a publicação. "Não reconheço a autenticidade daquelas mensagens. Não havia nada lá que pudesse comprometer o caso", afirmou Moro.

*Estadão

Domingo, 26 de julho, 2020 ás 12:00

 

13 de junho de 2020

BRASIL JÁ SOMA MAIS DE 828 MIL CASOS, COM 41.828 MORTES POR CORONAVÍRUS



O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira (12/6) novos números sobre a pandemia do novo coronavírus (covid-19) no País. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 828.810 casos confirmados da doença, e 41.828 mortes foram registradas. Os casos recuperados somam 365.063.

Nas últimas 24 horas, o ministério registrou mais 25.982 casos da doença e 909 novas mortes, mas isso representa a soma dos casos ocorridos de fato nas últimas 24 horas àqueles cujos resultados de testes, confirmando o covid-19, foram notificados na mesma data.

O Brasil é agora o segundo país com o maior número de mortes pela doença no mundo, mas as comparações são duvidosas. O País ultrapassou o Reino Unido, que tem 41.566 óbitos, mas é um país quase 4 vezes menor que o Brasil em número de habitantes. Os EUA têm 114 mil mortes.

Entre unidades da federação com o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, o estado de São Paulo registra 167,9 mil casos confirmados e 10.368 óbitos. Rio de Janeiro aparece na segunda posição com 77.784 e 7.417 mortes. Em seguida estão Ceará (75.705 casos e 4.788 mortes) e Pará (66.328 casos e 4.132 mortes).

De acordo com o Ministério da Saúde, 412.919 casos estão em acompanhamento e 4.033 óbitos em investigação. (DP)

Sábado, 13 de junho, 2020 ás 10:30  


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