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7 de junho de 2023

CHEIRO DE PIZZA: $TF MARCA JULGAMENTO DE GLEISI HOFFMANN POR “QUATRILHÃO DO PT”

E o $TF marcou o julgamento da presidente do PT, deputada federal Gleisi conhecida por narizinho, e de Paulo, ex-ministro do PT. O julgamento será realizado em plenário virtual de 16 a 23 de junho.

 

O relator da ação contra os petistas é Fachin, o mesmo que descondenou o atual presidente. O caso trata do “quatrilhão do PT”, em que também haviam sido denunciados os ex-presidenta Rousseff, ex-ministros Palocci, Guido Mantega, Edinho e Vaccari.

 

Apenas Gleisi e Bernardo, no entanto, tiveram a denúncia mantida no âmbito do STF, em razão do foro privilegiado da presidente do PT.

 

As acusações contra os demais foram enviadas à primeira instância da Justiça Federal do DF, que os absolveu em dezembro de 2019.

 

De acordo com a acusação apresentada pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot, em 2017, o atual presidente conhecido como Janjo e outros integrantes do partido teriam participado de um esquema de propinas que proporcionou R$ 1,48 bilhão à cúpula do PT de 2002 a 2016.

 

*Gazeta Brasil

(!!!) sabendo como está a situação, o caso será arquivado objetivando passar o pano mais uma vez.

Quarta-feira, 07 de junho 2023 às 16:04   

 

 

25 de junho de 2022

ESCÂNDALO DO MEC COMPROVA QUE BOLSONARO INTERFERE NAS INVESTIGAÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL

 

Esse escândalo do Ministério da Educação mostra a que ponto chega a desfaçatez dessas autoridades no “novo normal” brasileiro. Mesmo depois da confusão armada em abril de 2020, quando o então ministro da Justiça, Sérgio Moro, pediu demissão e denunciou a interferência do presidente da República em investigações da Polícia Federal, nem mesmo assim Jair Bolsonaro resolveu mudar de atitude.

 

Após negar infantilmente que as reuniões do Ministério fossem gravadas, o chefe do governo foi obrigado a divulgar o video em que, aos palavrões, afirmava ser inaceitável haver investigações “para foder a família e os amigos”. Foi uma vergonha para o governo e o país, mas Bolsonaro não liga para essas formalidades, seu único objetivo é continuar no poder.

 

Seria de se esperar que o presidente da República mudasse de atitude, mas aconteceu exatamente o contrário. Além de continuar interferindo na Polícia Federal, ampliou esse comportamento ilegal para usar – em benefício próprio, da família e dos amigos – também a Receita Federal, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o Gabinete de Segurança Institucional e a Agência Brasileira de Inteligência, inclusive com reuniões deliberativas realizadas acintosamente no Planalto.

 

Portanto, tudo o que está escrito neste artigo é rigorosamente verdadeiro e inquestionável. Essa atividade ilegal do presidente e do governo está inteiramente documentada, foram atos praticados em agenda oficial e se tornaram públicos e notórios, sujando a imagem do chefe do governo e da alta burocracia civil e militar.

 

Em qualquer país civilizado, haveria impeachment, processos e prisões. Mas no Brasil? Quem realmente se interessa, nesses três apodrecidos Poderes? É como se nada tivesse acontecido.

 

Agora, mais um capítulo da novela sobre interferência do presidente na Polícia Federal e em outros órgãos de investigação e controle. Um grampo telefônico do Ministério Público Federal, instalado para desvendar o escândalo das propinas dos pastores no MEC, acabou por apontar mais provas da interferência do presidente Jair Bolsonaro nas investigações federais, conforme o então ministro Sérgio Moro denunciara em 2020,

 

A gravação mostra o ex-ministro Milton Ribeiro contando a uma filha que o presidente Bolsonaro lhe alertara sobre a possibilidade de uma operação de busca e apreensão.

 

“Hoje o presidente me ligou. Ele está com um pressentimento, novamente, de que podem querer atingi-lo através de mim”, disse Ribeiro a uma filha, no último dia 9 de junho. “Ele acha que podem querer fazer uma busca e apreensão em casa. É muito triste”, declarou o ex-ministro.

*Tribuna da internet

Sábado, 25 de junho 2022 às 11:12

26 de julho de 2020

GOVERNO BOLSONARO ME USOU COMO DESCULPA (DE QUE DEFENDIA AGENDA ANTICORRUPÇÃO), DIZ MORO

O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro disse em entrevista ao jornal britânico Financial Times que o governo de Jair Bolsonaro usou sua presença na equipe ministerial como desculpa para demonstrar que medidas anticorrupção estariam sendo tomadas. O ex-ministro afirmou que o governo não estava fazendo muito e que esta agenda tem sofrido reveses desde 2018, quando Bolsonaro se elegeu.

"Uma das razões para eu sair do governo foi que não estava se fazendo muito (pela agenda anticorrupção)", disse Moro à publicação. "Eles estavam usando minha presença como uma desculpa, então eu saí. A agenda anticorrupção tem sofrido reveses desde 2018".

A FT lembrou que a saída de Moro foi marcada pela acusação de que o presidente Bolsonaro teria interferido politicamente na Polícia Federal. Um inquérito no Supremo Tribunal Federal investiga as declarações do ex-ministro.

Moro comentou que não se combate corrupção sem respeitar a lei e as instituições. "Ele mudou o diretor da Polícia Federal sem pedir minha opinião e sem uma boa causa. Não acho que dá para combater corrupção sem respeitar a lei e a autonomia das instituições que investigam e denunciam crimes."

Moro também comentou a aproximação de Bolsonaro com o Centrão, o "controverso bloco de partidos conhecidos por oferecer apoio em troca de cargos políticos", de acordo com o jornal. "No começo, o governo parecia evitar esse tipo de prática, mas hoje em dia não tenho tanta certeza".

Na semana passada, o Estadão mostrou que um dos motivos que fizeram integrantes do Centrão se aliarem a Bolsonaro é justamente o medo de uma possível candidatura presidencial de Moro em 2022. Sem um candidato próprio na direita ou mesmo da centro-direita, o grupo teme que um eventual afastamento de Bolsonaro fortaleça a eleição do ex-ministro caso Bolsonaro tenha o mandato interrompido ou em 2022. Quando era juiz da Lava Jato, Moro foi algoz de vários dirigentes do Centrão.

O ex-ministro também comentou sobre os vazamentos de mensagens atribuídas a ele a procuradores da Operação Lava Jato da época em que ele atuava como juiz federal em Curitiba. As mensagens divulgadas pelo jornal The Intercept Brasil "machucaram a reputação da operação", de acordo com a publicação. "Não reconheço a autenticidade daquelas mensagens. Não havia nada lá que pudesse comprometer o caso", afirmou Moro.

*Estadão

Domingo, 26 de julho, 2020 ás 12:00