O
presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT)
manteve na noite de segunda-feira (18/05) a decisão de primeira instância que
impediu o pagamento do auxílio emergencial às empresas de ônibus com o objetivo
de manter o equilíbrio e o valor das tarifas.
Fontes
ligadas ao setor advertem que o sistema deve entrar em colapso nos próximos
dias. Uma das consequências imediatas será a redução da frota, o que deve
provocar problemas de aglomeração em tempos de pandemia, com a superlotação de
ônibus e a proliferação do transporte pirata.
A
decisão do TJDFT deve inclusive atrapalhar a flexibilização do comércio.
Desde
que a pandemia começou, as empresas perderam 80% dos passageiros, em média, mas
continuaram operando com quase 100% da frota.
As
empresas também não realizaram demissões e todos com os salários têm sido
mantidos em dia. Além disso, os maiores de 60 anos estão afastados do trabalho.
Os
ônibus agora passam pelo processo de desinfecção entre as viagens pelo menos
duas vezes ao dia e mais uma, quando voltam às garagens. Todos os funcionários
receberam máscaras e equipamentos com álcool em gel foram instalados nas
garagens e terminais. (DP)
Terça-feira,
19 de maio, 2020 ás 17:00