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1 de abril de 2016

CAMPANHA DO TSE INCENTIVA PARTICIPAÇÃO DE MULHERES NA POLÍTICA


Socorro Pires e Rose Guimarães _foto divulgação


A campanha Igualdade na Política, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), passa a ser veiculada a partir de hoje (1º) em rede nacional de rádio e de televisão. A meta é incentivar a participação feminina na política.

Em 2014, foi feita pela primeira vez uma campanha de incentivo à participação das mulheres e, desde o ano passado, com a minirreforma eleitoral de 2015, esse tipo de ação passou a ser obrigatória. De acordo com a Lei das Eleições, entre os dias 1º de abril e 30 de julho dos anos em que ocorre o pleito, o tribunal promoverá propagandas institucionais em rádio e televisão para incentivar a participação de mulheres na política.

Segundo a legislação, o TSE poderá usar até cinco minutos diários - contínuos ou não - requisitados às emissoras de rádio e tv para a veiculação do material. O tempo pode ser usado também para esclarecer regras e o funcionamento do sistema eleitoral.

Em entrevista à Agência Brasil, a ministra do TSE Luciana Lóssio, abordou a participação feminina no Congresso. “Nós temos apenas 10% aproximadamente de parlamentares mulheres, e quando nós comparamos esta taxa com outros países vizinhos e com as maiores democracias do mundo, nós estamos em um lugar realmente muito ruim porque é um ranking mundial da democracia. Entre 188 países, o Brasil ocupa a centésima quinquagésima oitava posição. Quando nós pensamos que o Brasil é a sétima economia mundial, não faz sentido essa colocação. Então, esse tipo de campanha por parte da Justiça Eleitoral é muito importante”, disse.

Mudanças

Para a ministra, uma maior quantidade de mulheres no Congresso Nacional pode representar mudanças no país porque é lá que as leis são feitas. Lembrou, ainda, que há um grande número de mulheres filiadas a partidos políticos. Segundo ela, as mulheres representam uma média de 44% dos filiados. “Então, essa desculpa de que não há mulheres filiadas, de que não há mulheres que queiram participar da vida política, ela não é verdadeira porque há mulheres filiadas a partidos. Elas só precisam que esses partidos tenham espaço para que concorram. Espaço e condições”.

A ministra Luciana Lóssio disse as mulheres ainda são sub-representadas na política. “Eu costumo dizer que contra fatos não há argumentos e o fato é que o Brasil sofre de uma sub-representação muito grande. Precisamos fazer algo, precisamos tomar algumas medidas e estamos fazendo”.

O lançamento da campanha foi ontem (31) em uma sessão solene no plenário do Senado Federal e reuniu integrantes do Congresso Nacional e da justiça eleitoral.

Por: Michelle Canes

Sexta=feira, 1º de abril, 2016

27 de março de 2016

O GESTO DE DILMA E A DIGITAL DO CONGRESSO



Sem emitir qualquer juízo político prévio condenatório, a realidade nacional mostra com clareza, que o “impeachment” da presidente Dilma Rousseff já pode ser considerado um “fato consumado”.

Se alguma reviravolta ocorrer, restaria, ainda, a ação em tramitação no TSE, que com a juntada das últimas e futuras delações, certamente afastaria a presidente e o seu vice do governo.

A cada dia esvazia-se a base de sustentação do governo no Congresso e se distanciam os 171 votos necessários para evitar a medida extrema.

No senado, os sinais são igualmente desfavoráveis.

Qualquer analista de bom senso da cena política nacional constata que a ilicitude e a “lei de Gerson” não atingiram apenas o PT e aliados.

As “bactérias nocivas” infiltraram-se em todos os partidos.

 Deterioraram, principalmente, o Congresso Nacional, que perdeu a legitimidade dos seus atuais detentores de mandatos.

O Congresso engavetou e desconhece as reformas inadiáveis e se nega a debatê-las e votá-las.

Enquanto isso, o país submerge na maior crise econômica, política e social da sua história.

Muitos que lideram os protestos, iluminados com lâmpadas coloridas (verde e amarelo) de led e ostentam nas ruas camisas com a inscrição “Eu sou Moro”, foram (ou ainda são, às escondidas) sócios do caos, coautores e beneficiários do tsunami ético que avassala o país.

Teve razão o prognóstico ouvido em rodas paulistas de que “O Titanic está afundando e os que estão dentro só se preocupam em atirar um no outro… abrindo novos buracos no casco”.

O PMDB com as práticas inerentes ao seu perfil histórico. outro objetivo não tem senão chegar o mais rapidamente possível ao poder e em nome da conciliação unir-se aos demais partidos contaminados pela mesma bactéria nociva.

A estratégia peemedebista, segundo observador atento, resume-se na afirmativa de que “Michel Temer está igual ao Romário. Ele está jogando parado. Espera na área para fazer o gol”.

São raras as vozes (ou praticamente não existem), que anunciem como “será o dia seguinte” ao impeachment aprovado, ou a ação judicial acolhida.

Os fatos narrados são públicos e notórios. Falam por si só.

Diante da perplexidade da conjuntura desenhada, surge a pergunta de sempre: “há alguma saída? Há perigo de melhorar no futuro?”

Não prego o pessimismo. Nem tudo está perdido!

Mas exigem-se ações rápidas.

Uma delas partiria da presidente Dilma Rousseff.

Olhando-se crises recentes no mundo, todas elas se resolveram com assepsia ampla, total e irrestrita nos quadros políticos dominantes.

Foi assim na Grécia, Portugal Itália (anuncia-se nova eleição para esse ano), Irlanda, Espanha e tantos outros países.

 O filosofo e escritor Nietzsche já afirmou que ““ ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida. Ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa”.

Nenhum demérito existiria, nem tão pouco seria considerada renuncia, a presidente Dilma Rousseff confessar a Nação a gravidade da crise, em todos os seus aspectos, que compromete a sua governabilidade pelas exigências no “mercado persa” das alianças partidárias e a evidente ilegitimidade dos detentores de mandatos no Congresso Nacional (deputados e senadores), sobretudo pela marca de investigações penais reiteradas, contra os dirigentes das duas Casas, além de dezenas de congressistas.

Soma-se ao contexto, a areia movediça que permeia o sistema jurídico nacional, colocando em risco até direitos e garantias individuais e a cada minuto, impondo a judicialização da atividade política.

Para atravessar esse rio caudaloso e marcado por incertezas, a Presidente transferiria ao Congresso Nacional, através de uma Mensagem, a convocação imediata de Eleição Geral e uma Assembleia Constituinte originária, que envolveria o seu próprio afastamento, após a posse do eleito e igualmente de todos os congressistas atuais.

Dessa forma, verificar-se-ia limpeza geral na política brasileira, permitindo a unificação das eleições e acabando com a “farra” dos pleitos, em dois e dois anos, pela possibilidade de eleição unificada.

Na hipótese de mandatos serem de cinco anos (mais economia para os cofres públicos), para executivo e legislativo, poder-se-ia instituir na Constituição o “recall”, que é o instituto da revogação popular de mandatos eletivos no legislativo.

Tratando-se de uma Federação, a eleição de governadores e deputados estaduais dependeria de fatores políticos, no âmbito dos estados.

Quem sabe, a ampliação da autonomia estadual no texto constitucional, outorgando competência às Assembleias para deliberarem sobre as eleições estaduais, como ocorre nos Estados Unidos.

Com esse “gesto” a Presidente Dilma faria a sua parte e reservaria posição na história.

Quanto à reação do Congresso é problema da instituição e dos seus membros.

.A história nacional tem exemplos!

No dia 25 de abril de 1984, a proposta de “Diretas já” não passou no Congresso.

Porém, as sementes ficaram e na eleição, mesmo indireta, Tancredo Neves foi vitorioso.

É a lição que poderá repetir-se em 201, com o movimento “Eleições já”, desde que a presidente Dilma desencadeie esse processo.

Como o Congresso Nacional reagirá após receber a mensagem presidencial é problema dele.

A opinião pública irá manifestar-se sobre o gesto de Dilma.

 Caso haja “recusa”, a “digital” do Congresso será plenamente reconhecida, para aplicação das sanções populares, no momento certo.

*****Ney Lopes – jornalista, advogado, ex-deputado federal; ex-presidente do Parlamento Latino-Americano, professor de Direito Constitucional.

Domingo, 27 de março, 2016 


26 de março de 2016

REVISTA REVELA PLANO DE LULA PARA FUGIR E PEDIR ASILO NA ITÁLIA




Nem os mais otimistas adversários do PT poderiam imaginar um desfecho tão espalhafatoso para as investigações de crimes de corrupção atribuídos ao ex-presidente Lula. A revista Veja que circula neste fim de semana revela, em reportagem de capa, um plano mirabolante de Lula de fugir para a Itália, onde pediria "asilo político", para evitar sua prisão.

A informação espanta pelo fato de haver fracassado uma iniciativa semelhante, do petista Henrique Pizzolato, ladrão transitado em julgado que, preso na Itália, acabou sendo extraditado para o Brasil e atualmente cumpre pena no presídio da Papuda, em Brasília.
A opção pela Itália decorre do fato de que sua mulher, Marisa, e filhos obtiveram cidadania italiana.

Outro fato que torna impressionante o plano, é a solicitação de "asilo político" exatamente ao País que ele desrespeitou, ao conceder "asilo político" ao terrorista Cesare Battisti, no apagar das luzes do seu governo. Battisti foi condenado duas vezes à prisão perpétua, na Itália, por assassinar a sangue frio quatro inocentes em nome de uma organização terrorista conhecida como "Proletários pelo Comunismo".

Veja apurou o fio da meada que leva a um plano secreto destinado a tirar Lula do Brasil, caso sua prisão seja decretada. O plano prevê que Lula pediria asilo a uma embaixada, de preferência a da Itália, depois de negociar uma espécie de salvo-conduto no Congresso, que lhe daria permissão para deslocar-se da embaixada até o aeroporto sem ser detido - e, do aeroporto, voaria para o país do asilo. A cronologia do plano, de acordo com os detalhes que Veja conseguiu levantar, é narrada em reportagem de capa desta semana.

VEJA

Sábado, 26 de março, 2016