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Amigos SP

2 de fevereiro de 2018

Pensando na reeleição, distritais querem acabar com verba indenizatória



Em ano eleitoral, com muitos deputados distritais querendo a reeleição, parlamentares resolveram atender pedidos da população, acabando com a verba indenizatória.

O objetivo da medida 'eleitoreira' é reduzir gastos com aluguel de imóveis e veículos, compra de combustível e assessoria jurídica – despesas para o que a verba é destinada. A economia para os cofres públicos, segundo os parlamentares, seria de R$ 7,3 milhões anual.

"A Câmara Legislativa, mais uma vez, sai na frente atendendo aos anseios da sociedade que, neste momento, exige respeito", afirmou o presidente da Casa, deputado Joe Valle (PDT), ao apresentar a proposta "de extinção definitiva da verba indenizatória".

O possível candidato a cadeira no Buriti ressaltou ainda que a verba não se justifica para o Distrito Federal, já que o “território pode ser percorrido de um lado ao outro em uma hora e meia". Valle apontou ainda que alguns dos distritais já abriram mão do recurso: o próprio presidente da Casa, Agaciel Maia (PR), Chico Leite (PPS), Reginaldo Veras (PDT), Celina Leão (PPS), deputada ré por negociar o destino de uma sobra parlamentar no valor de R$ 30 milhões com outros quatro distritais.

A previsão de Joe Valle é que a matéria seja votada em Plenário na primeira semana de março, após análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF).  "Ao mesmo tempo um grupo de trabalho discutirá formas de atender as reais necessidades para que os parlamentares cumpram as funções de legislar, fiscalizar e representar".

Apesar de a maioria concordar com o fim da verba indenizatória, os distritais não querem sair perdendo. Alguns deles querem algo em troca, como um cartão corporativo e auxílio-combustível. Foi proposta até a reabertura da gráfica da Câmara Legislativa ou sua terceirização.

Verba de gabinete continua

Porém, a verba indenizatória não é a única fonte de recursos dos deputados. Os parlamentares recebem ainda a verba de gabinete, usada para a contratação de pessoal. Cada um deles recebe aproximadamente R$ 274 mil por mês para contratar até 23 funcionários. No fim do ano, o custo para os cofres públicos é de mais de R$ 71 milhões.

Essa é a maior verba paga para um parlamentar em todo o Brasil. Nem os deputados federais, que recebem cerca de R$ 101 mil por mês, dispõem de um recurso como o dos parlamentares do DF. O presidente da Casa, no entanto, afirma que esse recurso é o próximo alvo. "A próxima etapa será alterar a verba de gabinete".

Câmara + Barata

Um projeto de lei popular, apresentado na última semana, propõe uma Câmara Legislativa mais transparente, eficiente e econômica. A proposta de uma nova câmara quer o fim das verbas indenizatórias e de gabinete, além dos recursos para publicidade.

Segundo o projeto, foram previstos cerca R$ 52 milhões para despesas de publicidade e propaganda da Casa nos últimos dois anos. Para divulgar a Câmara Legislativa, o contribuinte do DF gastou cerca de R$ 18 nesse período.

Essa é outra verba que os distritais saem ganhando de deputados federais e senadores, que nem recebem recursos para essa finalidade.

Sexta-feira, 02 de janeiro, 2018 ás 00hs05

1 de fevereiro de 2018

Taxa de desemprego no DF teve queda em dezembro do ano passado




A taxa de desemprego do Distrito Federal apresentou uma leve redução em dezembro de 2017, passando dos 18,4% registrados em novembro para 17,9%. O número total de desempregados no último mês do ano é estimado em 292 mil, oito mil a menos que no mês anterior.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada nesta quarta (31), aponta um maior nível de acréscimo no nível ocupacional no setor de serviços, de 8% ou oito mil pessoas. Já na construção civil, foram mais dois mil postos de trabalho, cerca de 3%. Na contramão, houve redução de 11,8% na indústria de transformação e estabilidade no comércio.

O levantamento mostra ainda que no setor privado houve queda de 1,4% de empregados com carteira de trabalho assinada e aumento de 5,7% dos sem carteira. O número de autônomos também cresceu: cerca de 2%. Já a quantidade de empregados domésticos caiu 4,4%.

Mercado de trabalho

Uma pesquisa sobre o mercado de trabalho na capital em 2017 também foi apresentada nesta quarta, durante coletiva na Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). O nível de ocupação no DF aumentou 2,8% em relação a 2016.

No entanto, a criação de 36 mil postos de trabalho não foi suficiente para acompanhar o crescimento da população economicamente ativa na capital, resultando em um acréscimo no número de desempregados de 38 mil pessoas. De 2016 para o ano passado, a taxa de desemprego aumentou de 17,8% para 19,3%.

Quinta-feira, 01 de janeiro, 2018 ás 00hs05

31 de janeiro de 2018

Diretor-geral da PF vai aos EUA para tratar sobre combate às fake news



O diretor-geral da Polícia Federal Fernando Segovia embarca na noite desta terça-feira, 30, para os Estados Unidos. O delegado irá se reunir com autoridades americanas para, entre outras coisas, aprofundar o intercâmbio de informações sobre o combate à Fake News.

Segovia fica até o domingo, 4, e deve realizar encontros em Miami, Washington e cidades com sedes de agências americanas.

O diretor-geral da PF ainda diz pretender ‘aprofundar a troca de informações com as Agências norte-americanas, verificando onde a relação entre a PF e as autoridades das forças de segurança norte-americanas pode ser expandida e aperfeiçoada’.

“Uma estratégia eficaz e ágil de combate a organizações criminosas transnacionais exige a implementação de novas estratégias e canais diretos de cooperação internacional entre as polícias de todo o mundo”, explica o Delegado Fernando Segovia, diretor-geral da Polícia Federal.

Segovia pretender voltar ao Brasil com informações sobre como as autoridades americanas atuaram no combate às fake news nas eleições de 2016. As informações compartilhadas servirão para a criação da estratégia e da metodologia brasileira de combate à disseminação de notícias falsas.

Os EUA foram os primeiros a investigar as influências, supostamente da Rússia, na disputa presidencial de 2016. No Brasil, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) e próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), criou um grupo de trabalho para debater o tema.

Como a PF participa desse grupo, a ideia da cúpula da corporação é compartilhar as informações com os outros integrantes para debater como será o modelo brasileiro de combate a esse tipo de crime.

Além de fake news, Segovia deve se reunir com as agências americanas especializadas para debater tráfico de drogas, armas e pornografia infantil. Com a DEA – que atua no combate ao tráfico de drogas -, a PF pretende expandir a cooperação que contribuiu para que em 2017 fossem batidos todos os recordes de apreensão de drogas. Foram 353 toneladas de maconha e 47 de cocaína.

Com a agência de imigração e crimes transfronteiriços, a ICE, a PF quer estabelecer novas parcerias para o combate à pornografia infantil. Em 2017, a PF realizou 245 operações contra esse tipo de crime.(AE)

Quarta-feira, 31 de janeiro, 2018 ás 11hs00