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27 de julho de 2018

Ibaneis articula Fraga e Fernando Marques candidatos ao Senado, em Brasília


O pré-candidato do MDB ao governo do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, articula as candidaturas ao Senado, em sua chapa, de Alberto Fraga (DEM) e do Fernando Marques, dono da empresa União Química, que é filiado ao partido Solidariedade (SD), cujo presidente em Brasília é o deputado Augusto Carvalho.

Ibaneis tem destacado, nas reuniões do seu grupo, a atuação de Fraga na Câmara dos Deputados, sobretudo em projetos na área de segurança. Para o Solidariedade, “a candidatura ao Senado é para valer”, segundo Augusto Carvalho. “Não estamos lançando para negociar outros cargos”, avisou ele.

Fernando Marques foi filiado ao PCdoB e sempre teve trânsito entre políticos do DF, como o ex-governador Agnelo Queiroz, de quem é amigo, e Rodrigo Rollemberg (PSB). (DP)


Sexta-feira, 27 de julho, 2018 ás 18:00

Servidores presos na Operação Monopólio serão exonerados

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) decidiu exonerar os três servidores investigados na Operação Monopólio, deflagrada na manhã de quinta-feira (26/07), que apura fraudes em licitações de administrações regionais.

Perderão os cargos na Administração regional do Gama, o coordenador de Licenciamento, Obras e Manutenção, Alexandre Sá Albuquerque, e o diretor da Diretoria de Aprovação e Licenciamento da Coordenação de Licenciamento, Obras e Manutenção, Felipe Muniz Alvares. Na Administração regional de Águas Claras, sai a diretora da Diretoria de Aprovação e Licenciamento da Coordenação de Licenciamento, Obras e Manutenção, Raquel Cavalcanti Machado.

Os três servidores tiveram a prisão temporária decretada e foram alvo de busca e apreensão em suas residências e no local de trabalho nas administrações regionais.

Eles são suspeitos de favorecer a contratação de empresas do grupo que teria sido montado pelo empresário Márcio Guimarães, para driblar o caráter competitivo das licitações. Ex-administrador de Taguatinga e ex-presidente da Associação Comercial da cidade, ele também foi preso nesta manhã.

A investigação é conduzida pela equipe da Divisão de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dicap), da Coordenação de Combate ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e contra a Ordem Tributária (CECOR), da Polícia Civil do DF. (Correio Brasiliense)


Sexta-feira, 27 de julho, 2018 ás 12:00

26 de julho de 2018

Brasil tem 822 casos confirmados de sarampo; 3.831 são investigados

Dados atualizados pelo Ministério da Saúde apontam que o Brasil registra 822 casos confirmados de sarampo, sendo 519 no Amazonas e 272 em Roraima. Ambos os estados têm ainda 3.831 casos em investigação. Casos considerados isolados foram confirmados em São Paulo (1), no Rio de Janeiro (14), no Rio Grande do Sul (13), em Rondônia (1) e no Pará (2).

De acordo com o ministério, os dois surtos identificados no Norte e os demais casos no Sul e Sudeste estão relacionados à importação, já que foi comprovado que o vírus que circula no Brasil é o mesmo da Venezuela. “Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados”, destacou o Ministério da Saúde, por meio de nota.

Eliminação

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo e, atualmente, segundo o governo, empreende esforços para interromper a transmissão dos surtos. Para ser considerada transmissão sustentada da doença, um mesmo surto deve se manter por mais de 12 meses.

Entre 2013 e 2015, o Brasil registrou surtos decorrentes de pacientes vindos de outros países, quando foram registrados 1.310 casos de sarampo – a maioria, em Pernambuco e no Ceará.

Esquema vacinal

A dose contra o sarampo é ofertada gratuitamente por meio da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e da tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). Ambas fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis ao longo de todo o ano nos postos de saúdes.

Neste momento, o ministério está intensificando a vacinação entre crianças, público mais suscetível à doença. A indicação é que elas recebam uma dose da tríplice viral aos 12 meses e uma da tetra viral aos 15 meses. Crianças entre 5 e 9 anos que não foram vacinadas anteriormente devem receber duas doses da tríplice viral, com intervalo de 30 dias entre elas.

Adultos não vacinados devem receber a vacina prioritariamente em locais onde há surto da doença, como Roraima e Manaus. Pessoas que já completaram o esquema vacinal não precisam se vacinar novamente.

Campanha

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo será de 6 a 31 de agosto, com o chamado Dia D de Mobilização Nacional agendado para 18 de agosto. Todas as crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos devem ser levadas aos postos de saúde – mesmo que já tenham sido imunizadas anteriormente.

Américas

A região das Américas foi a primeira em todo o mundo a ser declarada, em 2016, como livre do sarampo. A doença pode causar graves problemas de saúde, como pneumonia, cegueira, inflamação do cérebro e até mesmo a morte. A Opas alertou que, até que o vírus seja erradicado em todo o mundo, há sempre o risco de um país ou continente registrar casos importados. (ABr)


Quinta-feira, 26 de julho, 2018 ás 18:00

Enrolados, Arruda e Rosso disputam comando da campanha de Alckmin em Brasília


O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, enfrenta pressão para definir o comando de sua campanha em Brasília, disputado pelo ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (PR) e o deputado federal Rogério Rosso (PSD), com a interveniência do senador Cristovam Buarque (PPS).

Arruda decidiu apoiar Izalci Lucas (PSDB) ao governo do DF, o que pode viabilizar a pré-candidatura do tucano, que tem fraco desempenho nas pesquisas, mas esse apoio o credencia a comandar a campanha, considerando que se trata de um dos políticos mais populares de Brasília, apesar de ter sido destituído do governo após a Operação Caixa de Pandora, em novembro de 2009.

Para tentar ser ele o comandante da campanha tucana em Brasília, Rosso se ligou a Cristovam Buarque, amigo e apoiador de Alckmin. Cristovam apadrinhou Rosso e o levou a um encontro com o ex-governador de São Paulo em Brasília, na tarde desta quarta-feira (25).

O detalhe é que tanto Arruda quanto Rosso são enrolados em escândalos de corrupção. Além de investigado na Caixa de Pandora, Arruda voltaria à prisão em maio de 2017 na Operação Panatenaico, que investiga corrupção na obra do Estádio Nacional Mané Garricha. Governador-tampão por nove meses, em 2010, após a queda de Arruda, Rosso é também um dos investigados na mesma operação. O contrato para a obra do estádio foi assinado em seu governo. O processo tramita em segredo de Justiça, no Supremo Tribunal Federal (STF), em razão de foro privilegiado. (DP)


Quinta-feira, 26 de julho, 2018 ás 00:05

25 de julho de 2018

Rede confirma apoio à candidatura à reeleição de Rodrigo Rollemberg


A Executiva Nacional da Rede Sustentabilidade confirmou quarta-feira (25/7) apoio à candidatura de reeleição do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB). Além da Rede, o atual chefe do Executivo do DF já conta com o apoio do Partido Verde.

“Compreendemos que o governador Rodrigo Rollemberg, apesar das dificuldades, tem gerido Brasília de forma ética, republicana e com responsabilidade fiscal, o que o credencia a candidatar-se ao Governo do Distrito Federal”, declarou a Rede no comunicado em que anuncia a aliança.

Ainda de acordo com o documento, a sigla afirma que a gestão do GDF precisa avançar em pontos que devem ser incorporados ao programa de governo de Rollemberg. Entre eles estão a implementação do desenvolvimento sustentável no DF; a ampliação de programas e ações de responsabilidade territorial, hídrica e ambiental; e a adoção de critérios de meritocracia para indicação de cargos de direção no governo.

A Rede reforçou os nomes do deputado Chico Leite para o Senado e de Marina Silva para a Presidência da República. O anúncio oficial de apoio à campanha de Rollemberg acontecerá no dia 2 de agosto, quando o partido se reúne em sua convenção partidária.

Rollemberg agradeceu o apoio e explicou o motivo da aliança entre o PSB e a Rede. “Quando assumimos o governo, com a Rede nos apoiando, nos propusemos a combater a corrupção e fazer investimentos que melhorassem a vida da nossa gente. E fizemos. ”

O governador lembrou ainda de uniões passadas. “Me orgulho e tenho muita alegria de lembrar que fui o elo de ligação entre a Rede e o PSB, quando defendemos e vencemos o direito da Rede de se organizar como partido. Fico feliz de ter esse elo novamente com a minha figura, a do Chico Leite (Rede) e a da Leany Lemos (PSB), pré-candidatos ao Senado. O que estamos fazendo aqui hoje é um elo de muita coerência com a nossa trajetória política. ”

Alianças

Em junho, o Partido Verde já havia anunciado o apoio à candidatura de Rollemberg. Na ocasião, o presidente da legenda no Distrito Federal, Eduardo Brandão, afirmou que o nome de Rollemberg é o melhor para o contexto político local. Este é o caminho que reúne os principais partidos de centro-esquerda, mantendo assim a coerência com o campo ideológico do PV, e apresenta como cabeça de chapa um nome limpo, requisito fundamental principalmente momento atual do país. ” (DP)


Quarta-feira, 25 de julho, 2018 ás 18:00

Sem líderes notáveis, oposição bate cabeça na busca por candidatos ao GDF

Nunca houve uma eleição no Distrito Federal como a que se avizinha. Quando as chapas forem formalizadas na Justiça eleitoral, aqueles que hoje discutem alianças estarão em lados opostos. Sem as lideranças clássicas da capital, como José Roberto Arruda, Joaquim Roriz, Agnelo Queiroz e Tadeu Filippelli, com possibilidade de concorrer contra o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), o cenário político ficou complicado depois que o único nome com projeção eleitoral da campanha — Jofran Frejat (PR) — desistiu. Outros políticos com expressão, como os senadores Cristovam Buarque (PPS/DF) e José Antônio Reguffe (Sem partido/DF), não são candidatos ao GDF. Assim, existe um vácuo no comando.

A saída do então líder nas pesquisas de intenção de votos deu a largada a uma corrida por nomes com fôlego para crescer na campanha. Um dos potenciais concorrentes, o deputado Rogério Rosso (PSD/DF), que governou o DF, também anunciou ontem que está fora do páreo. Os nomes que restaram na oposição ao atual governo estão longe de atingir a popularidade de Frejat, considerado o favorito.

Além disso, a desistência do médico abriu uma guerra nos bastidores. Aliados dos ex-governadores Arruda e Roriz, vários políticos travam um embate, até com baixarias, nos bastidores. Desestimulam candidaturas na base da pressão e da ameaça. Como disse Frejat, há muitos diabos na atual campanha. Embora os nomes sejam preservados, os grupos sabem quem são os adversários reais. Esse contexto atrapalha as alianças e dificulta uniões.

A campanha está paralisada desde que o ex-secretário de Saúde disse, há quase duas semanas, que poderia desistir. Na manhã de ontem, assim que ele bateu o martelo em conversa com o dirigente nacional do PR, Valdemar Costa Neto, começaram as reuniões dos diversos grupos para o Plano B. Eles vinham se encontrando, mas ainda havia um fio de esperança de que, com a autonomia oferecida por Valdemar para a montagem da chapa, Frejat voltasse atrás.

Ele não será candidato justamente por causa do jogo sujo dos bastidores. Não revela detalhes, mas todos acreditam que seja pelas dificuldades que teria para comandar a própria campanha e o governo, caso se elegesse, sem influências nefastas. “Frejat sabia que não poderia governar com o grupo que o apoiava sem manchar a biografia”, acredita Rollemberg. Os dois chegaram a conversar sobre esse assunto.

Tentativa de união

O grupo de Frejat e de Rosso, também integrado pelo senador Cristovam Buarque, passou o dia ontem em reuniões para buscar uma união. Rosso alegou motivos pessoais e familiares, como a idade avançada dos pais, para justificar a decisão de não concorrer ao Buriti. “Estou trabalhando para a convergência do nosso grupo e para aglutinar outros partidos. Esse sempre foi o meu pensamento”, disse ao Correio.

Cristovam, que havia lançado Rosso para a corrida ao GDF, pensa em voltar atrás e trabalhar pela candidatura de Izalci Lucas (PSDB). A chapa seria encabeçada pelo tucano, tendo o ex-governador e o parlamentar do PPS como candidatos ao Senado e o vice, uma indicação do PRB. Os nomes cotados são o do presidente regional, Wanderley Tavares, e o do irmão dele, o pastor Egmar Tavares. “Sempre mantive a minha disposição de concorrer ao governo. As coisas estão caminhando para isso”, confirmou Izalci.

Em outra chapa de centro-direita, a ex-distrital Eliana Pedrosa (Pros) é candidata, tendo o ex-deputado Alírio Neto (PTB) como vice e o apoio da família Roriz. A dupla foi sacramentada na convenção do partido no fim de semana. Falta, no entanto, escolher os concorrentes ao Senado. Eliana nunca disputou cargos majoritários, assim como Alírio. Em 2014, concorreram a mandatos de deputados federais, mas não se elegeram. Têm agora o desafio de se apresentar como uma alternativa viável para atrair siglas que integravam o grupo de Frejat. Um dos possíveis nomes para compor essa aliança é o do deputado Alberto Fraga (DEM/DF), pré-candidato ao Senado.

Exigências de lideranças

Entre os herdeiros do espólio de Frejat, também vai surgir uma chapa. Integrado por partidos com tempo de televisão e recursos públicos de campanha, como o MDB e o PP, o grupo analisa possibilidades, como apoiar Fraga ou Izalci. Também há uma via que defende lançar o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB/DF) Ibaneis Rocha como candidato ao governo.

A indefinição afugenta alguns aliados. Com a saída de Frejat, o PHS reabriu a roda de negociações com outras frentes. “Não dá para fechar acordo com o grupo de forma imediata sem a certeza do nome que testará as urnas. Voltaremos a conversar com todos e levaremos as opções aos nossos filiados”, pontuou o presidente regional da sigla, Cristian Viana.

As contas para eleger deputados federais também complicam o quadro. Os representantes de partidos analisam os potenciais de votos dos candidatos à Câmara dos Deputados em relação ao coeficiente eleitoral. Concorrentes com muitos eleitores assustam os possíveis aliados, porque têm mais chances de chegar na frente. De olho na condição, Solidariedade e Podemos aguardam o alinhamento das coalizões de centro-direita para decidir em que lado ficarão. “Temos duas exigências: um palanque eleitoral para o presidenciável Álvaro Dias e condições igualitárias entre os partidos para a eleição das proporcionais”, frisou o comandante regional do Podemos, Marcos Pacco, que negocia com o governador e a coligação de Rosso. (Correio Brasiliense)


Quarta-feira, 25 de julho, 2018 ás 00:05

24 de julho de 2018

Ibaneis deve ser o substituto de Frejat na candidatura ao governo de Brasília


A desistência do Jofran Frejat (PR) na disputa pelo governo de Brasília, apesar de sua liderança folgada nas pesquisas, levou seu grupo político a articular uma chapa majoritária completamente diferente daquela imaginada inicialmente. Agora, o advogado Ibaneis Rocha (MDB), ex-presidente da OAB-DF, deverá ocupar a vaga de candidato a governador, deixando a vaga de vice em aberto para composições.

Isolado no grupo, que pretende vetar sua candidatura ao Senado, o deputado Alberto Fraga (DEM) já revelou a amigos que vai disputar com Ibaneis Rocha a indicação de candidato a governador, nessa chapa. Se der certo, pode custar o apoio do senador Cristovam Buarque (PPS), que impôs a Frejat, como condição para apoiá-lo, a garantia de que não apareceria ao lado de Fraga na campanha eleitoral.

Ibaneis estava de férias em Portugal e antecipou seu retorno a pedido do presidente regional do MDB, Tadeu Fillippeli, retomando as articulações para viabilizar a própria candidatura ao governo, um projeto que havia abandonado com a consolidação de Frejat.

Frejat desistiu da candidatura reclamando das interferências do ex-governador José Roberto Arruda, a quem se refere como “Diabo Verde”, que insistia em escolher seu vice e ainda tentava administrar os recursos da campanha. Mas pesou muito, na decisão de Frejat, a pressão da família para que ele evitasse entrar novamente na roda viva da política aos 81 anos de idade. A família até admitia a idéia de Frejat disputando o Senado, mas ele próprio não quis. “Eu não aguentaria”, disse a apoiantes.

Os candidatos ao Senado, nessa chapa, seriam o senador Cristovam Buarque (PPS) e o presidente da Câmara Legislativa, deputado Joe Valle (PDT). O deputado Rogério Rosso (PSD), que desde o início da crise “atira” em diversas direções, tentando ocupar a vaga de Frejat ou ser candidato ao Senado, deve se contentar com a candidatura para renovar seu mandato.

Aliados de Arruda espalham nos bastidores que o ex-governador, inelegível por várias condenações na Justiça e outros colegiados como o Tribunal de Contas do DF, estaria “articulando na Justiça” sua liberação para disputar as eleições deste ano, e por essa razão seu nome vem sendo considerado pelo grupo como eventual opção, em lugar de Ibaneis. (DP)


Terça-feira, 24 de julho, 2018 ás 18:00